terça-feira, 1 de junho de 2010

Tomado: Tokaji Aszú 3 Puttonyos 2004, St. Stephan's Crown

Esse eu tomei!

Para a sobremesa do domingo, dia 30/05, a Giovana preparou uns muffins de baunilha com pedacinhos de morango, que ficaram macios e deliciosos - vide foto.

Como acompanhamento, o Carlão abriu esta bela garrafa de Tokaji 3 puttonyos 2004, que ele tinha comprado no Empório Mercantil (não lembro o preço, mas acho que é algo perto de 150 reais).

Um vinho de sobremesa marcante e complexo, tem um gosto doce e ao mesmo tempo amargo, mas tudo no ponto, é impressionante como agrada na boca. Tem um bom corpo, aguentaria sobremesas ainda mais fortes.

Um grande vinho de sobremesa, os húngaros realmente são especialistas nisso !

Seu único defeito é ter gosto de pouco, deveria ser ilegal fazer um vinho desse em garrafa de apenas 500 ml.

Tomado: Chateau Puycarpin 2007

Esse eu tomei!
Há pouco, no restaurante Paris 6, com o amigo Marcello Pedroso. Dividimos essa meia garrafa.
Tenho dois comentários a fazer, um sobre o vinho e outro sobre o restaurante:
O vinho: Um bordeaux mediano, mas bastante agradável. Com aromas de frutas negras, cassis, couro, com toque vegetal e de madeira (acho que é isso que consegui identificar). O sabor é frutado com algum toque do cassis e da madeira.
Corpo de leve para médio, muito macio e aveludado, fácil de gostar, apesar de sua simplicidade. Combinou bem com o filet au poivre e com o magret de canard que comemos.
O restaurante: O Paris 6 é um bistrô que funciona 24 horas, tem uma boa carta de vinhos e muito boa comida. Porém, não é barato, de modo que o serviço - inclusive do vinho - deveria ser impecável.
Não é o que aconteceu hoje.
A meia garrafa veio na temperatura ambiente, se não tivesse frio teríamos tomado o vinho muito acima da temperatura aceitável. Estava no limite. Deveriam ter adega climatizada para todos os vinhos (estou supondo que há adega para as garrafas inteiras...supondo)
Os copos de vinho do restaurante são lastimáveis, de vidro grosso (com aquela borda grossa onde vai a boca) e pouco volume. Acho que já passou da hora de terem copos de cristal, ainda que mais simples (não precisa ser Riedel).
Finalmente, achei um absurdo o serviço de valet do restaurante, cobrando R$ 15,00.... Acho que um restaurante que cobra mais de 50 reais por um prato (sem falar em entrada e sobremesa), deveria subsidiar um pouco o estacionamento.
Enfim, gostei da comida, do ambiente, mas o serviço de vinho e o valet ficaram muito a desejar.

Tomado: Casa de Santa Vitória Reserva 2006

Esse eu tomei!

Após o E. Gascón Cabernet Sauvignon 2005, partimos para esse alentejano, que acompanhou a massa com ragú do Carlão com igual perfeição.

Um belo vinho português, feito com Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon e Syrah.

Foi interessante tomarmos esse depois de um 100% cabernet, pois deu para notar com facilidade a influência das outras castas, especialmente da Touriga Nacional, que deu um toque bem floral e de especiarias aos aromas e ao sabor do vinho.

Um vinho muito equilibrado e elegante, tudo no lugar. Toques de frutas vermelhas, madeira no ponto certo, taninos bem macios, com um final levemente floral - da Touriga.

Gostei muito, um vinho bem alegre, mas com um bom corpo que demanda um acompanhamento gastronômico.

Uma gratíssima surpresa.

Carlão, não me lembrei de onde foi comprado e qual a faixa de preço...

Tomado: Escorihuela Gascón Pequeñas Producciones Cabernet Sauvignon 2005

Esse eu tomei!
Foi o primeiro vinho que tomamos de acompanhamento à bela massa com ragú de acém (feita pelo Carlão).
A massa realmente ficou muito boa, pena que não tiramos uma foto do prato (falha minha). Parabéns Carlão, já pode casar.
O vinho: Decantamos ele por pouco mais de uma hora, o que tornou esse vinho muito macio e elegante, apesar de toda a sua potência e sabor de frutas e madeira. Um vinho com bons taninos e acidez, ficou redondíssimo com a massa e a carne do ragú.
Tem aquela tipicidade moderna dos argentinos- toque abaunilhado e fruta mais adocicada - mas acho que os 5 anos de garrafa e a decantada de 1:30 renderam mais complexidade e elegância. Demonstrou personalidade.
Gostei muito do vinho. Já tinha tomado outras duas garrafas (presente do Zé Olinto, no natal), mas essa me pareceu a melhor de todas, talvez pelo tempo de decantação que não tinha tido nas anteriores, e pelo bom acompanhamento gastronômico.

Arquivo do Vasco: Sassoalloro 2004 e 2005

E não foi só de Brunellos que "sobrevivemos" nesses duros almoços de domingo na casa do Vasco... Da Itália também provamos um grande vinho feito pelo renomado Biondi-Santi, com os mesmos clones da Sangiovese usados nos seus brunellos.
Trata-se do Sassoalloro, um vinho já conhecido por aqui e muito bem conceituado.
Tivemos a oportunidade de tomar duas safras distintas, a 2004 e a 2005.
Um vinho com bastante personalidade, encorpado, com sabor bem frutado, com toques de especiarias e carvalho.
As duas safras estavam ótimas. A 2005 ainda pode ser encontrada na Mistral, por cerca de R$ 140,00.
Perfeito para massas e muito bom com pizzas bem condimentadas.

Ranking Enoblogs - Esse eu Tomei! já em 5º lugar




Mais uma vez agradecemos a todos que nos visitam....

Rodrigo e Carlos

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