segunda-feira, 31 de maio de 2010

Tomaram: Uma porrada de Argento Reserva Chardonnay – Vintage 200?

Esses tomaram.
Foi Edu Nobre, provavelmente com a sua Senhora e outros notáveis bêbados que frequentam sua residência.
O ilustre etilista limitou-se ao seguinte comentário: "Esse é para a piscina...."
Devia estar muito bom mesmo, pois pela quantidade tomada...
Clamamos ao ilustre colega que seja mais específico em suas descrições. Portanto, aguardamos suas notas degustativas, de oportunidade e afins.

Tomaram: Algélica Zapata Malbec 2005

Esse tomaram.
Foi o Rafael Bruno, meu sócio e amigo de longa data.
Rafa, até algum tempo atrás, dizia que não precisava de nada melhor que um "Callia Alta", que passando disso era, para ele, "um desperdício de grana". Feliz ou infelizmente, hoje a opinião dele mudou muito. Anda dizendo: "não sei como conseguia tomar o Callia e achar que era um grande vinho" rs...
De fato, o "Callia" não é um grande vinho... mas também não é uma porcaria, é simplesmente um vinho argentino mediano e com objetivo meramente mercadológico.
Esse são outros quinhentos. O produtor dispensa comentários, é um dos maiores da Argentina e do Novo Mundo. Devo confessar que foi por meio dos vinhos do Catena que eu comecei a me apaixonar por vinhos.
Pra quem gosta de Malbec e vinhos do novo mundo, esse é um espécime exemplar. Pode-se dizer que é uma referência.
Ao tomá-lo, o Rafa assim anotou:
"Tomei esse vinho num jantar de sexta feira em família.
O vinho foi acompanhado de carne e apesar de o prato ter sido simples, achei que a potencia da uva ficou bem harmonizada com a carne pouco condimentada.
O vinho e muito bom, especialmente depois de 40 minutos de aberto. E um belo representante dos vinhos da bodega."
O Rafa estará conosco no Encontro Mistral dia 7 de junho.

Tomaram: Nederburg Winemaster's Reserve Cabernet Sauvignon 2008

Esse tomaram!
Colaboração do meu querido tio Solon, que sempre tem boas surpresas vindas da África do Sul.
Este vinho foi tomado semana passada e o Solon me disse que era um vinho muito equilibrado, macio, gostou muito dele.
Solon, se tiver algum detalhe a mais para acrescentar, fique à vontade para comentar aqui !!
Vale destacar que a Nederburg é uma das vinícolas mais tradicionais e importantes da África do Sul, tanto assim que são dela os vinhos oficiais da Copa do Mundo 2010 - vide foto:

Aliás, o Solon já me adiantou que ganhou uma garrafa desse vinho, o 'Twenty 10'.

Solon, quero tomar junto para comentar aqui !! Te espero em São Paulo para isso!

Tomado: Paula Malbec 2008

Esse eu tomei.
Foi o tinto servido no casamento do Fernando e da Anna (29/05/2010). Se os recém casados foram corajosos na escolha do espumante, quanto ao tinto foram extremante cautelosos. Optaram pelo bom e velho malbec argentino de uma vinícola consagrada.
Ou seja, sem comentários, um vinho que não surpreende, nem pra bem, nem pra mal. É exatamente o que se espera dele, parecido com 99,99% dos malbecs simples e bem feitos da Argentina. Gostosinho, abaunilhado, redondinho... o que o Robertinho Manobrista (que trocadilho idiota! não resisti... rs...) chamaria de um "best buy".
Poderiam ter ousado mais. Porém, certamente seriam criticados. Para agradar a todos só mesmo os "coca-cola wines".

Tomado: Fausto de Pizzato Brut

 
Esse eu tomei.
Foi o espumante servido no casamento da Anna com o meu queridíssimo amigo e grande advogado Fernando Agrela, neste sábado (29/05/2010).
Parabéns aos noivos pelo casório, pela festa e, em especial, pela escolha do espumante.
Geralmente os nubentes optam por espumantes estrangeiros, há ainda um certo receio de como os convidados receberiam uma bebida nacional. O Fernandinho teve coragem e escolheu o melhor na faixa de preço recomenda para uma balada de casamento. Dificilmente encontraria um espumante importado com a mesma qualidade nesta faixa de preço.
O Brasil tem demonstrado vocação para fazer bons espumantes, vale a pena prestigiar.
Esse, em especial, é um ótimo vinho. Persistente no sabor e na perlage, tem certa complexidade é leve e agradável. Bastante frutado, chega a ser um pouco doce no final, lembrando um prosecco.
Adorei, vou ter desses na minha adega pra tomar de montão.

Tomado: Moura Basto Douro 1999

Esse eu tomei.
Terça-feira passada (25/05/2010) em um agradável almoço com os meus amigos e conselheiros da Fundação Museu de Tecnologia de São Paulo (Dr. Paulo, Alberto, Mauro e Ricardo) na Churrascaria Ponteiro, na Av. Jaguaré, próxima à sede da Fundação.
Bom vinho, redondo, frutado sem aquela "agressividade" típica dos portugues mais simples. Perceba que é um vinho já com idade, e ainda está em ótima forma.
É um vinho simples e bem feito que acompanhou muito bem o churrasco.
Em consulta na internt, verifiquei que esse produtor também tem propriedades na Bairrada. Esse é da região do Douro.

Tomado: Espumante Norton Cosecha Especial Extra Brut

Esse eu tomei!

Foi o segundo espumante que abrimos no almoço de domingo.

Agradou muito, ganhando da Espumante Maria Gomes, na preferência dos presentes. E, destaque-se, são dois vinhos da mesma faixa de preço. Esse foi adquirido pelo Carlão no Empório Mercantil, por R$ 39,50.

O espumante: boa perlage, consistente e duradoura. Aromas mais para cítricos e minerais. No sabor tem um toque de fruta adocicada, mas sem perder a secura. Acidez média, fácil de bebericar.

Muito boa, gostei mesmo!

Tomado: Espumante Maria Gomes, Luis Pato

Esse eu tomei!

Foi o espumante de abertura do ótimo almoço que tivemos na casa do Carlão no domingo, na companhia da Taci, Gi, pais da Taci e pais do Carlão.

O espumante: perlage abundante, mas rápida, tomando aspecto de vinho branco. Aroma com toque floral, dá para perceber os 10% da uva baga - o que também ocorre no sabor, que é frutado, com um toque floral e algum amargor. Dá aquela sensação "frisada" da baga. Tem boa acidez. Bem seca.

Gostamos, mas esperávamos um pouco mais de equilíbrio na perlage e no amargor.

Acabou perdendo da outra espumante que tomamos (Norton), em termos de preferência dos presentes.

Custa uns R$ 40,00 na Mistral.

Arquivo do Vasco: Kracher Auslese Cuvée 2005

Eis mais um vinho, dos bons, que tomei "em um domingo qualquer" (parece nome de filme) na casa do Vasco e da Guiomar.
Esse vinho foi que o Carlão levou, quando nos acompanhou na refeição dominical.
Um excelente austríaco de sobremesa, muito bom, lembro que gostamos muito. Só não lembro com que sobremesa tomamos o vinho. Mas lembro que a garrafa evaporou...
Está constando como indisponível no site da Mistral, mas esse mesmo produtor tem outros vinhos doces, que devem ser muito bons, entre 60 e 120 reais. Vale experimentar...

Tomaram: Chalise (sem safra)

Calma pessoal, é brincadeira... Acho que esse ninguém tomou, nem o engraçadinho do Luiz Felipe, que me mandou essa foto.
Luiz, quero saber o que você fez com essa taça aí da foto, espero que tenha usado para temperar carne... Seria uma decepção se você tivesse tomado esta verdadeira "porcaria" da vinicultura brasileira.
Disse o Luiz que a foto acima foi só um teste da câmera do celular, para não falhar em Santiago, onde ele será o correspondente do Esse eu Tomei! no próximo feriado.
De qualquer forma, vale reproduzir as piadinhas do Luiz, que acompanharam a inusitada foto do Chalise, esse clássico dos 'vinhos de cozinha' nacionais:
"Vinho tomado: chalise.
Vinho muito frutado. Rs
Recomendado para tomar antes de show de rock, aniversário de sogra e festa junina. Ah, recomendado também para reuniões de condomínio.
Otimo custo benefício! rs
Obs: era só um teste da câmera do celular, para não falhar em santiago.
Abs,
Luiz Felipe"
Espero que os vinhos tomados em Santiago sejam substancialmente melhores do que esse!

sábado, 29 de maio de 2010

Tomado: Quinta de Pancas Cabernet Sauvignon 2003

Esse eu tomei!
Prosseguindo no jantar de ontem com o João, mantivemos o estilo cabernet sauvignon, desta vez com um inusitado português da região do Alenquer. Um vinho também já com certo grau de maturidade - 2003 - que demonstrou bastante potência e elegância, pois os taninos já estão amaciados. Muito boa acidez, acompanhou a comida perfeitamente, a garrafa acabou sem sequer percebermos.
Um ótimo cabernet, diferente, com um toque profundo de carvalho, porém com bastante sabor de frutas vermelhas e especiarias. Uma boa pedida.
Detalhe: No contra-rótulo há o adesivo da Mistral, mas não achei mais esse vinho no catálogo ou no site da Mistral...

Tomado: Château Beaumont 2002

Esse eu tomei!
Ontem à noite, na companhia do velho amigo João Francisco, de sua namorada Tati e da Taci, jantando no pequeno e agradável restaurante In Vino Amici, no Itaim, São Paulo.
O restaurante tem um cardápio pequeno mas muito gostoso. Mas o grande barato do restaurante é que a carta de vinhos é bastante variada e os preços são só um pouco maiores que nas importadores, o que permite que sejam tomados bons vinhos sem gastar os tubos.
Esse foi o primeiro vinho da noite, um Bordeaux Crus Bourgeois de ótima qualidade, feito com predomínio de cabernet sauvignon. Com coloração rubi, aromas agradáveis de especiarias com toque de carvalho e final lembrando eucaliptos (esse detalhe foi dito pelo maître antes de provarmos e foi confirmado). No sabor, bastante fruta e um toque de madeira. Um vinho ainda encorpado, apesar de 2002, mas com os taninos já bem macios, fácil de beber.
Gostei. É importado pela Mistral, mas no site não consta o preço, parece que não está disponível no momento.
Valeu João pelo reencontro !

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Arquivo do Vasco: Champagnes (V.Clicquot e Bollinger)

É claro que no Arquivo do Vasco não iriam faltar uns bons Champagnes... Tomamos outros, mas só guardamos as garrafas desses dois exemplares.

O primeiro, um Veuve Clicquot Brut, igual ao que postamos recentemente (link). Ótimo, como deve ser.

O segundo é um Bollinger Special Cuvée Brut, o 'vinho de entrada' da madame Lily Bollinger (já falei dela no post com frases sobre champagne).

Vale aqui duas observações:

A primeira, que esse para mim foi um dos melhores champagnes sem safra que eu já tomei, não é à toa que a Bollinger é uma das mais bem reputadas casas de champagne.

A segunda, que esse é o champagne preferido do 007. Já houve até uma edição especial, da safra 1999 (salvo engano), em que a caixa era uma homenagem ao James Bond. Confira a foto:

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Arquivo do Vasco: Floresta Merlot-Cabernet Sauvignon 1998, Santa Rita

Eis mais um vinho tomado com o Vascão, este um grande representante das Américas...
Comprei no Chile (em maio/2008, quando visitei Santiago e arredores com a Taci e meus pais), na linda vinícola Santa Rita:

Não só a vinícola é linda, como tem um ótimo restaurante, uma linda e grande lojinha de vinhos subterrânea e um incrível Museu de Arte Andina. Para mim foi o melhor passeio que fiz no Chile. Juntou tudo de bom: paisagem, arte, comida e bom vinho:

Museu Andino dentro da Fazenda


Trouxe 3 garrafas desse vinho (pena que acabaram), que é muito encorpado, mas muito macio e saboroso. Com bastante complexidade, um vinho de qualidade acima da média e que não é exportado. Tomamos esse em 2009, já com 11 anos de garrafa e o vinho ainda tinha ótimo corpo - aguentaria mais guarda - mas já mostrava todo seu leque de aromas e sabores.

Lá no Chile tem um preço muito bom, lembro que paguei o equivalente a 70 ou 80 reais cada garrafa.
Foi um dos melhores vinhos que tomei no Chile, acho que só perdendo para o Don Melchor e para o Almaviva... mas fazendo bonito!

Tomado: Angheben Teroldego 2005

Esse eu tomei!
Após o espumante da Angheben, eu e o Carlão resolvemos tomar mais um brasileiro, mais um da Angheben que eu comprei para provarmos.
Esse vinho me chamou a atenção no catálogo da Vinci porque é feito com uma uva de que eu nunca tinha ouvido falar, a Teroldego, cuja origem é o norte da Itália.
Um vinho muito diferente, mas muito bem feito, com personalidade e tipicidade.
Para se ter uma idéia, só 50% do vinho estagia em madeira, e por apenas 6 meses.
O resultado é um vinho de coloração bem escura, que sugere um corpo muito forte, tânico.
O aroma me lembrou um pouco de frutas negras e tabaco.
No entanto, o sabor é alegre, elegante, frutado e delicado. Muito fácil de beber, com média acidez e com taninos já bem fracos.
Gostei bastante, um vinho muito original. Combinou bem com o que queríamos (um vinho leve apenas para bebericar com um cachorro quente)
Minha única ressalva é que os vinhos brasileiros ainda deixam a desejar no quesito persistência... o sabor parece que some em poucos segundos, sem deixar algo marcante na boca...é preciso dar mais um gole para relembrar !
Custa R$ 59,90 na Vinci.

Tomado: Espumante Angheben Brut

Esse eu tomei!
Apesar do nome, este é um vinho brasileiro (Rio Grande do Sul), de um produtor que em São Paulo é distribuído pela Vinci.
Um espumante muito interessante, com aroma levemente frutado (me lembrou melão) e com um toque de noz. Na boca um sabor de frutas secas levemente adocicado, com acidez média e muito pouco amargor. Final de boca razoavelmente persistente. Já ia me esquecendo, a perlage inicial é abundante, mas não muito duradoura.
Achei muito agradável, fácil de tomar, sem enjoar.
Ótimo custo benefício - custa R$ 40,30 na Vinci - pretendo comprar novamente.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Arquivo do Vasco: Brunellos di Montalcino

Há muito tempo que eu e meu sogro, o Vasco, compartilhamos grandes vinhos nos almoços de domingo, normalmente acompanhados de uma das boas receitas da Guiomar, minha sogra. Aliás, esse post poderia muito bem se chamar Arquivo da Guiomar, pois graças a sua ótima comida é que tomamos esses vinhos. Abaixo, minha homenagem, uma foto dos fofos, curtindo raras férias em Floripa:

De alguns dos vinhos que tomamos nesses domingos, aqueles que mais nos marcaram, guardamos as garrafas vazias.
Isso tudo aconteceu muito antes desse blog existir, por isso resolvi agora postar os principais vinhos que tomamos nos últimos 3, 4 anos, até para que possamos jogar fora as garrafas, que já estavam se acumulando descontroladamente ...
Para iniciar, nada melhor do que falar de um clássico dos vinhos, que degustamos em pelo menos 4 oportunidades.
Trata-se do grande Brunello di Montalcino, um vinho tradicional, que dispensa maiores comentários:

Faço apenas algumas observações:
1) A primeira garrafa eu comprei em um Empório (Santa Joana), em Perdizes, era um Brunello barato, da Villa Fabrizia - safra 2001.
Certamente foi o pior dos 4 brunellos acima, um vinho bem mediano, genérico.
2) A segunda garrafa é de um excelente Brunello, feito pela Villa Poggio Salvi, que é um dos braços do Biondi-Santi. Também safra 2001, era encorpado, frutado, muito redondo. Bom mesmo.
3) A terceira garrafa acredito que tenha sido o melhor dos 4 brunellos. Trata-se de um safra 2001 do Andrea Constanti. Comprei na Mistral há um bom tempo e ele estava perfeito, muito complexo e saboroso, sem perder a potência típica da uva Sangiovese.
4) A 4ª garrafa é um outro ótimo Brunello, que ganhei de caixa do meu pai em um natal. Já era mais envelhecido, safra 1998. Uma verdadeira delícia, frutado, aveludado, capaz de acompanhar um macarrão com o molho sugo da Guiomar como nenhum outro vinho !
Obrigado pai pelo presente....e Muito Obrigado Vasco e Guiomar pelos sempre agradáveis e fartos almoços de domingo !

Tomado: Luis Pato Maria Gomes 2008

Esse eu tomei!
Ontem a Taciana resolveu mostrar seus dotes culinários e fez esse camarãozinho no alho (só 3 cabeças...), azeite, vinho branco e salsa. Como acompanhamento, um singelo arroz integral, que é só terça-feira e não dá para abusar.
Não tive escolha, não queria beber numa terça, mas também não dá para comer um camarão sem tomar um vinho branco.
Conjugando esses fatores, escolhi um branco muito leve, esse Maria Gomes 2008, que tem aromas leves de frutas (pêra) e florais, e sabor mais leve ainda. A acidez do vinho, no entanto, é excelente e o sabor se tornou um veludo quando em contato com a tempestade de alho que o camarão trazia...Só não conseguiu eliminar nosso bafo de alho - ontem não tinha perigo se um vampiro entrasse em casa, fugiria só de chegar perto de nós!
Eis um vinho de ótimo custo/benefício (R$ 41,00 na Mistral), bom para o dia-dia e gostosamente leve para tomar como aperitivo.
Show de bola. Valeu Taci!

terça-feira, 25 de maio de 2010

Justiça seja feita. "Re-tomado": Sandeman Tawny 10 anos


Esse eu tomei no almoço de Páscoa na casa do meu pai (04/04/2010) e, naquela ocasião, achei muito abaixo das minhas expectativas (vide post). Na semana passada (18/05/2010), voltei na casa do meu pai e garrafa ainda estava por lá. Resolvi tomá-lo mais uma vez.
E não é que me pareceu que o vinho melhorou! Não que tenha se tornado um ótimo 10 anos, mas estava melhor que da última vez. Continua uma decepção, mas pelo menos desapareceu aquele gosto de xarope que eu tinha anotado.
Sinceramente, não sei o que ocorreu. Nunca ouvi dizer que os portos "melhoram" depois de abertos, muito pelo contrário. É fato que os tawnys aguentam mais tempo depois da garrafa ser aberta, mas não muito, e mesmo assim nunca ouvi dizer que poderiam melhorar. Pois esse melhorou muito.
Vai saber, talvez eu que não estivesse num dia bom quando o provei pela primeira vez. Mas tenho quase certeza que foi o vinho que melhorou, depois de mais de um mês com a garrafa aberta ele ficou mais leve e mais delicado.
Vou pesquisar sobre o tema.
Importante é anotar que minha impressão sobre ele mudou. Continua um dos piores 10 anos que já tomei, mas não tão ruim como anotei no primeiro post. Ressalte-se que, os tawnys 10 anos, mesmo os piores, são ainda muito bons.
Se o Carlão pai ainda não tiver matado a garrafa, da próxima vez que for lá prová-lo-ei novamente e noticio a evolução do caso.
Vinho é uma coisa louca mesmo...
P.S.: Olha a Bunita atrás da garrafa, já com carinha de sono... Era uma terça-feira e eu e meu pai já tínhamos tomado duas garrafas.

Tomado: Morandé Reserva Carmenere 2007


Esse eu tomei!
Ontem lá em casa, meia garrafa dessa garrafa inteira. A outra metade me aguarda para hoje à noite.
A Giovana tomou uma tacinha, inclusive só abri a garrafa por causa dela.
A Gi está com muita dor no pescoço, até chamei o Yamada (acupuntirista e massagista) lá em casa pra ver se dava um jeito na dor dela. Aproveitei e fiz uma sessão também.
Como a dor dela não passava, sugeri tomarmos uma tacinha de vinho pra relaxar... rs... Foi a desculpa que encontrei pra não me sentir mal em beber em plena segunda-feira, ainda bem que a Gi aderiu. Depois da massagem, relaxado, nada melhor que uma boa taça de vinho.
O vinho: Embora seja um vinho bastante simples, sem muitas pretensões, surpreendeu-me muito bem. Esperava um vinhozinho "padrão Chile", amadeirado, quase docinho, mas esse é muito mais que isso. Tem personalidade, com um sabor herbácio bastante presente e algo de apimentado. É, sem dúvida, um vinho muito curioso, diferente, bastante agradável e gostoso. Persistente. O corpo é típico dos chilenos: intenso, e o aroma delicioso.
Tinha feito uma sopa de carne e legumes bem leve, que não harmonizou nada com o vinho. É um vinho muito potente pra isso, deve ir melhor como uma carne assada ou com uma massa ao sugo. Mas isso não é um problema do vinho.
A única crítica que faço é com relação ao álcool que está um pouco desbalanciado, fazendo-se demasiadamente presente.
Enfim, pra quem esperava um vinho apenas tomável, esse me surpreendeu muito bem.
O mais impressinante é que custou apenas R$ 35,00! Foi mais uma ótima dica de compra do pessoal da Empório Mercantil. Partindo dos mais simples para os mais elaborados essa é a segunda linha da Morandé. A linha de entrada é a dos vinhos "Pioneiro" que custam apenas R$ 23,50.
Pesquisando por aí, verifiquei que o propritário da vinícola, Sr. Pablo Morandé, é um dos grandes expoentes da vinicultura chilena. Com certerza vou experimentar outros vinhos mais sofisticados dessa vinícola, especialmente o House of Morandé e o Late Harvest.
Esse, o Morandé Reserva Carmenere, é pra ter de monte em casa. Com certeza vai para nossa seleção de barganhas. É uma prova de que é possível se fazer vinho bom e barato sem cair no lugar comum.

Tomado: Porto Niepoort Senior Tawny

Esse eu tomei! E ainda estou tomando...a garrafa ainda não acabou.

Um excelente Porto Tawny, de coloração já bem clara, com aromas e sabores já bastante amendoados, além de toques de noz e frutas secas.

Fiquei impressionado porque normalmente os portos reserva, de 8 anos de envelhecimento, são mais frutados, mas esse aqui, se tivesse provado às cegas, diria que é um 10 anos ou mais. Está muito macio, leve, uma delícia.

Muito bom mesmo. À venda na Mistral por R$ 86,00.

Recomendo muito.

Tomaram: Châteauneuf-du-Pape Clos Saint Michel 2005

Colaboração do Marcello Pedroso.
Este vinho nós dois dividimos uma caixa, adquirido no Club du Taste-vin. Um belo Châteauneuf, com um bom custo (R$ 151,00). Aliás, para mim o Taste-vin tem o melhor custo/benefício em termos de vinhos franceses, trabalhando com pequenos produtores, com preços bons e produtos de alto nível, como esse belo exemplar do Rhône.
Achei os comentários do Pedroso até mesmo modestos, pois este é realmente um vinho de primeiríssima:
"Um Châteauneuf-du-Pape honestíssimo. Excelente aroma floral e um sabor levemente frutado, com um toque especial de pimenta. Pode ser servido, preferencialmente, com carne de caça um pouco mais pesada (vai muito bem com um pato, por exemplo). Safra 2005 e um preço muito honesto."

Tomaram: Altano 2007

Mais uma boa colaboração do Marcello Pedroso. Um vinho que eu já tomei e é realmente muito honesto, feito pelos famosos produtores de vinho do porto, Graham's. E tem bom custo/benefício, custa R$ 45,00 na Mistral.
Comentários do Marcello Pedroso:
"Grata surpresa que provei ontem no Ráscal (Al. Santos), recomendado pelo sommelier Mário, por quem fui muito bem atendido. Mix de Touriga Nacional e Touriga Franca, esse vinho da região do Douro me surpreendeu muito pelas suas caraterísticas. Frutas vermelhas que permanecem na boca por um bom tempo e pouco barril (safra 2007), foi excelente para acompanhar um ravioli de massa verde, recheado com mussarela de búfala ao molho pommodoro. Custo baixo, pelo que proporciona."

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Tomado: Bourgogne Michel Bouzereau 2006


Esse eu tomei.
Neste sábado no casamento da Carolina com o Felipe Nobre.
Ótimo Borgonha, para um casamento então surpreendeu muito. Muito redondo.
Bastante leve, e com um sabor acentuado de madeira. Diferente para um Borgonha.
Se não fosse pela leveza peculiar da Pinot Noir francesa, a madeira caprichada poderia fazer confundi-lo com algum chileno.
Particularmete prefiro os Borgonhas mais frutados, com menos madeira, mas este estava muito bom. Acompanhou bem tanto os camarões quanto a vitela servidos no jantar.
Não encotrei na internet quem importa esse vinho para o Brasil.
Percebi que o produtor é da região de Meursault e especializado em brancos.

Tomado: Champagne Veuve Clicquot Brut

Esse eu tomei!
O Vasco, meu sogro, comprou esse champagne para esta quarta ou quinta refeição de comemoração do aniversário da minha sogra Guiomar, nunca vi tanta festa, desde sábado passado. Foi uma semana de aniversário da Guiomar... Mas tudo muito merecido, além de que, comemorar é sempre salutar !!
O champagne dispensa comentários, é uma Veuve básica e ótima, seca e muito delicada. A mulherada reclamou um pouco de um certo amargor, da próxima vez vamos comprar um champagne mais adocicado para elas, do tipo Moët Nectar Imperial...
O detalhe são as taças que usamos, fazia tempo que não bebia das tetas da Maria Antonieta!!
Show de bola, tomar champagne já é uma festa por si só.

Tomado: Paulo Laureano Premium 2007 (tinto)

Esse eu tomei!
No almoço de sábado, comendo uma belíssima fraldinha com polenta frita.
O vinho, que nesta meia-garrafa deve custar algo em torno de 30 ou 40 reais (Adega Alentejana), me surpreendeu pela ótima qualidade se comparada com o custo.
Aromas de frutas negras, mas no sabor lembra mais frutas vermelhas, um vinho muito macio e elegante. Gostei. Acompanhou muito bem a carne.
Abaixo a descrição da Adega Alentejana:

"Paulo Laureano Premium Tinto 2007 - 375ml / 750ml
Enólogo(a): Eng. Paulo Laureano Produtor: Paulo Laureano Vinus
Teor alcoólico: 13,5%Castas: 40% Aragonez, 60% Trincadeira
Cor: Granada intensa.
Aroma: Compotas de frutos negros onde se distinguem ameixas e amoras silvestres em compota, mesclados com notas de chocolate negro, tosta e fumados das barricas.
Prova: Estrutura marcante onde se sobressaem os taninos das castas e da madeira de estágio, de forma harmoniosa e complexa.
Observações: Estagiou 18 meses em barricas de carvalho francês. Disponível em garrafas de 375ml e 750ml."

Tomaram: Cono Sur Merlot 2006

Esse o Pedroso tomou!
O famoso vinho "bicicleta" da Cono Sur.
Comentários do Marcello Pedroso:
"Vinho muito simples. Madeira em demasia encobre as frutas vermelhas e flores que o produtor poderia demonstrar. Pelo teor alcólico, deve ser tomado na temperatura certa e sempre deve estar acompanhado de uma comida mais pesada (massa, molho vermelho ou uma carne).
Na mesma faixa de preço, existem melhores opções no mercado."
Já tomei vários tipos desse cono sur bicicletinha e o vinho costumava ser melhor. Hoje em dia é vinho de supermercado.... grande produção e qualidade medíocre.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Tomado: Porto Tawny 20 anos, Real Companhia Velha

Esse eu tomei!
Foi muito bem percebido pelo Carlão que esquecemos de postar um dos ótimos Portos que tomamos em janeiro, em Portugal.
Trata-se do Tawny 20 anos da Real Companhia Velha, que tomamos entre 26 e 28/01/2010, enquanto viajávamos entre o Douro e Salamanca, nas noites frias, após os jantares que tivemos.
No nosso álbum de viagem constou que gostamos muito deste porto e até a Taci tomou bons goles dele, com muito prazer. Foi um dos melhores 20 anos que tomamos (difícil classificar vinhos dessa categoria...).
Mas em uma coisa esse vinho ganha fácil dos concorrentes. Sua garrafa é belíssima:


quinta-feira, 20 de maio de 2010

Tomado: William Cole Sauvignon Blanc Mirador Selection 2009

Esse eu tomei!
Ontem invertemos a ordem, se é que pode haver ordem nisso. Tomamos primeiro os tintos e, já no segundo tempo do jogo da libertadores, tomamos um branco mais leve, para relaxar e finalizar a noite sem maiores contingências...
Um vinho que cumpriu bem essa proposta, muito aromático (cítrico, maçã) e com sabor extremamente frutado. Sem complexidade, mas muito saboroso. Algo do tipo coquetel de frutas, porém com álcool.
Em outras circunstâncias talvez teria muitas críticas a fazer sobre esse vinho, mas não é o caso.
Um vinho muito gostoso para se tomar despretensiosamente, até porque não tem álcool ou acidez agressiva. Deve ser ótimo no verão, na beira da piscina. O perigo é só você não controlar o volume tomado, pois é muito fácil de beber esse vinho...vai rápido demais.
Em resumo, um belo vinho-suco, na faixa de 40 reais.
Carlão, não se esqueça desse vinho para o próximo verão !

Tomado: Rosemount Diamond Shiraz Cabernet, 2005

Esse eu tomei!
Ontem, na casa do Carlão assistindo ao show tricolor na libertadores... Com o dono da casa e com o Murilo, mais um são-paulino enófilo.
Um vinho que ao ser decantado exalou muitos aromas de frutas, com exuberância. O sabor tinha madeira na medida e muita fruta, apesar do corpo médio e da pouca persistência. Agradável, especialmente pelo preço (R$ 43 na Vinci).
Após um tempo, no entanto, o vinho perdeu muito do aroma e passou a demonstrar um final com muita acidez e álcool. Um pouco desequilibrado.
Esse desequilíbrio ficou mais evidente quando abrimos outro vinho da mesma faixa de preço, o tinto da Filipa Pato, que se mostrou muito mais equilibrado e elegante, com bastante fruta mas sem exagero de álcool ou acidez.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Tomado: Evel 2004

Esse eu tomei.
Ontem com o meu pai comendo uma pizza.
É produzido pela Real Companhia Velha, uma das mais tradicionais vinículas do Douro.
Essa vinícula me chamou a atenção em Portugal pela beleza das garrafas dos seus Porto, especialmente o Tawny 20 anos (que tomamos em Portugal, mas ainda não postamos, as impressões estão anotadas no vinhálbum).
Esse é um vinho simples, porém muito autêntico. Um típico português, uma porrada de intensidade, embora de médio corpo. É o tipo de vinho preferido do meu pai, com sabor forte, vermelho escuro sem aquele toque docinho típico dos Malbecs argentinos e dos vinhos exagerados na madeira.
No site da Real Companhia Velha não encontrei a ficha do Evel 2004, mas nas safras de 2002 e 2003 sua composição incluiu as seguintes castas: Toriga Francesa, Tinta Roriz e Tinto Barroca.
Pra quem gosta do estilo dos vinhos da Terrinha, uma boa pedida para o dia-a-dia.

Tomado: Ramos Pinto Porto 10 anos Quinta de Ervamoira

Esse eu tomei.
Esse foi o vinho que o Edu pegou para tirar a prova sobre qual vinho, em tese, acompanha melhor um chocolate: um bom Porto, ou um bom Sauterne (vide post Sauternes Carmes de Rieussec 2006).
Esse excelente Tawny 10 anos da Adriano Ramos Pinto foi o escolhido para esse desafio. Um ótimo vinho, ainda muito frutado, potente, mais pras frutas vermelhas do que para as castanhas que caracterizam os Tawnys.
Assim como o Sauterne, que tomamos antes, esse também acompanhou bem o brigadeiro de chocolate belga, porém, comparado ao Sauterne faltou complexidade.
Embora não tenha sido sobreposto pelo chocolate, não consegui distinguir uma variedade de sabores em contraposição. Apenas "harmonizou", não se destacou como aconteceu com o Sauterne que a cada gole se percebia uma universalidade de sabores interagindo com o gosto do chocolate. Os maiores nuances desse porto foram "abafados" pelo chocolate intenso.
Talvez, para um chocolate tão forte, um Ruby seria mais adequado, mais doce e mais intenso que esse Tawny. Um Vintage deve ser a combinação exata.
Ressalte-se que esse vinho ainda era bastante doce e frutado para um Tawny, tenho a impressão que um Tawny 20 anos teria sumido diante do chocolate.
Ou seja, embora este vinho não tenha feito feio, não é a combinação mais adequada para brigadeiros de chocolate belga. O Sauterne caiu muito melhor. No entanto, dessa experiência não se pode extrair a regra que os Sauternes são mais adequados que os Portos para acompanhar chocolate. Apenas que, com relação a estes vinhos em especial, e a este chocolate, também em especial, o Sauterne se saiu muito melhor.
A regra que fica é que não tem regra.  Eu, por exemplo, nunca imagineiu que um Sauterne acompanharia bem um chocolate intenso como este, tive que arquivar mais um preconceito. Aliás há um lugar comum entre os "conhecedores" de vinhos que dizem: "chocolate é um inimigo do vinho". A meu ver, pelas experiências que temos feito, acho isso a maior bobagem, desde que bem escolhidos, o vinho e o chocolate, essa é uma combinação espetacular. É isso aí, por isso que só tomando mesmo.
Vou sugerir ao Rodrigo fazermos uma seleção dos melhores vinhos para acompanhar chocolates.
Aliás, fico imaginando como seria um ótimo champagne, bem encorpado, com um chocolate Lindt bem leve, ou com bombons de chocolate com gianduia da Guylian (meus preferidos)? Essa nós ainda não experimentamos.

Les Crayères - O Hotel e o Restaurante !!!

Nos últimos posts sobre o Champagne falei um pouco das crayères, as caves escavadas no calcário da região, que são imensas e hoje funcionam como local de produção e armazenamento dos vinhos da região.
Confesso, no entanto, que tive a idéia de escrever um pouco sobre este tema porque não sabia o significado da palavra crayère, o que só descobri durante a leitura do livro "Champanhe" de Don e Petie Kladstrup.
E digo isso porque essa palavra já me era familiar, apesar de eu não saber seu significado, já que em ambas as visitas que fiz à Champagne (95 e 99), fiquei hospedado e tive o privilégio de jantar no restaurante do Les Crayères, um fabuloso hotel ligado à rede Relais & Châteaux.
É um hotel incrível, localizado em Reims, no coração da Champagne.
O prédio principal é um verdadeiro palácio:


Eu e Taci em frente ao Hotel - 1999

Os quartos do prédio principal são refinadíssimos e pitorescos, além de contar com produtos de banheiro fornecidos pela Hermes - como diria Ataíde Patrese, um luxo:

Taci no quarto localizado no prédio principal - 1999

Há ainda quartos localizados na área externa do hotel, sendo verdadeiros mini-palácios espalhados pelo terreno. Este é o que ficamos em 1995:

Zé Olinto e Elsa em trajes de gala antes do jantar - 1995

Além do Hotel ser maravilhoso, com serviço impecável, mesmo que você esteja apenas visitando a região e esteja hospedado em Paris, por exemplo, vale agendar um jantar no restaurante Le Parc, onde a comida é incrível e o sommelier é especialista em Champagne, conhecendo as características dos champagnes listados nas centenas de páginas da carta de vinhos dedicada praticamente só aos espumantes.

O Hotel até mesmo desenvolveu sua própria taça de champagne, especial para degustação de grandes vintages:

Um lugar maravilhoso e mágico para quem gosta de Champagne, sendo pronto fraco apenas o preço... ouvi dizer que hoje em dia um jantar sai por cerca de 300 euros por pessoa... saudades do franco francês e do dólar 1 para 1 !

Tomado: Espumante Salton Reserva Ouro

Esse eu tomei!
Eis um espumante nacional que eu já havia tomado em várias ocasiões, mas ainda não tinha tido a oportunidade de comentar.

É um bom custo/benefício, por custar cerca de R$ 25,00, mas só porque o custo é baixo, pois o benefício também não é grande coisa.

Tem uma perlage longa, mas muito rápida, ficando em instantes sem gases no copo, parecendo vinho branco.

Os aromas e o sabor lembram frutas cítricas, sendo fresco, leve e com acidez acentuada.

Fácil de tomar como aperitivo, bom para servir quando tem muita gente para beber, mas não acrescenta nada de marcante na lembrança...
Há espumantes nacionais muito melhores que esse.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Tomado: Alion 2003

Esse eu tomei!

E gostei tanto que estou postando esse vinho pela segunda vez, mesmo sendo da mesma safra (post anterior - Alion 2003 tomado em 28/01/2010, em Salamanca).

Tinha comprado essa garafa há mais de um ano, tanto que a safra atual vendida na Mistral é a 2005 (a R$ 323). Quando postei a outra garrafa em fevereiro eles ainda vendiam a safra 2004.

Resolvi abrir porque recebi visitas ilustres para almoçar em casa (Guiomar - que faz aniversário nessa semana - Vasco, Carlos e Giovana).

E, ao contrário do serviço meia-boca que tive em Salamanca, agora pude tomar o vinho na temperatura certa e após decantá-lo por quase 2 horas.

Foi uma unanimidade na mesa, um vinho soberbo, muito concentrado, com aromas e sabor de frutas negras, ótimos taninos e acidez. Um show de nuances de frutas, com madeira no ponto certo.

Mais uma vez digo, um puta vinho!

Acompanhou muito bem as massas (ravioli de cordeiro com molho sugo especial/temperado, ravioli de queijo ao sugo e capeletti a romanesca). Aliás, as massas do Tatini merecem sempre bons vinhos... são excelentes.

Quem quiser me dar de presente umas garrafas dele, por favor, fique à vontade...

Tomado: Cava Cristalino Rose Brut

Esse eu tomei!
Aperitivando com castanhas, nozes, macadâmia, queijo brie e torta de calabreza, antes do almoço de domingo em casa, na companhia da quase aniversariante Guiomar, do sogrão Vasco e dos parceiros Carlos (parceiro de blog) e Giovana (parceira da Taci na tranca).

Foi bom que os acompanhamentos eram razoavelmente fortes, especiamente a torta de calabreza, pois esse espumante mostrou um corpo surpreendente.

É feito com as castas Pinot Noir e Trepat, na Espanha.

Muito frutado e muito seco, tem um leve amargor final e boa acidez. Se tomado sem aperitivos fica um pouco forte, mas com essas 'comidinhas' ficou muito bom.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Tomado: Sauternes Carmes de Rieussec 2006


Esse eu tomei.
Espetacular vinho de sobremesa.
Um dos melhores Sauternes que já tomei.
Acompanhou os brigadeiros de chocolate belga preparados pela Giovana, no sábado retrasado (08/05/2010) ainda na casa do Edu e da Laura.
Começamos a degustação da sobremesa com um Tokaji Late Harvest igual ao que postamos aqui no dia 20/04/2010.
Embora o Tokaji seja um vinho excepcional, foi sobreposto pelo brigadeiro. Esse brigadeiro é feito com um chocolate com alta concentração de cacau, e realmente não combinou muito bem com o Tokaji que é um vinho com notas cítricas e bastante leve. Não aguentou o brigadeiro. Suspendemos o brigadeiro e acabamos com o vinho.
Depois... terminado o Tokai, o Edu que já tinha sacado da cartola o Mouton 1993, resolveu abrir um vinho para acompanhar o brigadeiro, afinal, seria uma uma heresia comer uma sobremesa feita pela Giovana sem um vinho à altura. Daí surgiu esse Sauterne.
Em princípio julguei que o Edu tinha escolhido mal o vinho, disse que preferia um porto, que o Sauterne, assim como o Tokaji, não aguentaria a potência do chocolate. O Edu insistiu advertindo que eu não sabia nada de Sauterne, e que aquele seguraria bem o chocolate.
De fato, foi um Sauterne bem diferente dos que já tomei, muito encorpado, com uma coloração bem pro marrom, madeira e fruta na medida. Algo entre frutas carameladas e aquele gosto do açucar queimado que fica por cima do pudim de leite. Resultado: encaixou perfeitamente com o brigadeiro, era um brigadeiro e meia taça de vinho, e assim sucessivamente. O vinho acabou antes...
Para tirar a prova, sobre o duelo entre Sauterne X Porto para acompanhar um chocolate, o Edu ainda pegou uma garrafa de Porto Tawny 10 anos da Adriano Ramos, veja as conclusões nos próximos posts...

Tomado: Champagne G. H. Mumm Cordon Rouge

Esse eu tomei!
Tomei na sempre agradável companhia do casal Nobre (Edu e Laura), no sábado retrasado (08/05/2010) na casa deles. Foi a abrideira do jantar que em tomamos o Chateau Mouton Rothschild 1993.
Como diz meu companheiro de blog "Champagne é Champagne".
É exatamente isso, o rigor das classificações de origem na França, especialmente dos Champagnes, garante-nos a qualidade esperada em qualquer especime que tomamos. Eu nunca tomei um champagne ruim, ou muito diferente do padrão esperado. As variações entre um champagne e outro de um mesmo patamar, são tênues, o que garante uma identidade à denomiação de origem.
Este é mais um exemplo disso, um belíssimo exemplar, tipico. É o vinho de entrada do produtor, o champagne mais simples que produzem. Fico imaginando como devem ser ainda melhores os mais elaborados. À propósito, Rodrigão, você que é um especialista na matéria, poderia escrever um post sobre as classificações das espécies de Champagne.
Destacaria como característica deste ser um pouco mais seco que os demais, ótimo para aperitivar.
Há um espumante argentino que também leva o nome "Mumm", acho que produzido em parceria com a casa francesa, mas que, obviamente, não chega em aos pés do original.

Tomado: Sauterne Château Grillon 2004

Esse eu tomei!
Acompanhou nosso crème brulée (meu, da Taci, do Carlos e da Gi), no restaurante Philippe Bistrô.
Um ótimo Sauterne, que deve ir muito bem com um fois gras, pois não é daqueles muito doces. É um sauterne mais austero, cor bem alaranjada, com aromas de casca de laranja e sabor com leve amargor. Muito redondo e funcionou bem com a sobremesa, mas acho que o toque salgado do fois gras iria ressaltar melhor esse vinho.
Boa experiência, um sauterne do tipo que eu não tomava fazia tempo.

Tomado: Châteauneuf-du-pape Domaine Lafond Roc-Epine 2004

Esse eu tomei!
Foi o vinho que acompanhou a ótima refeição que tivemos no restaurante Philippe Bistrô, na Rua Normandia, Moema-SP.
Adorei o restaurante, muito acolhedor e com uma comida realmente bem temperada, muito bem servida. Comi um lombo de cordeiro espetacular. Veja foto do local:

O vinho: Esse é um grande chateauneuf. Muito frutado no aroma e no sabor, mas com muita complexidade, uma mistura de impressões constante (frutas diversas, toque de especiaria e leve madeira, no ponto). Corpo de médio para potente, mas muito macio na boca, desce fácil. Com a comida temperada ficou divino.

Adorei, foi um grande vinho. Unanimidade na mesa, entre os dois blogueiros e esposas.

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