domingo, 27 de novembro de 2011

Tomado: Chateau Montelena Chardonnay 2008, #nãofoiatoaqueganhouojulgamentodeParis

Esse eu tomei!
Hoje, com um belo camarão ao catupiry! Um show.
Um Chardonnay muito aromático, com aquele toque melado e amadeirado, e uma acidez perfeita, final delicado, vinho fino. Não é à toa que foi confundido com um bom borgonha e ganhou o Julgamento de Paris, com a safra de 1973. Estilo de um chassagne montrachet. Um grande vinho do Napa Valley. Adorei. Parabéns Califórnia!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Tomado: Beaujolais Nouveau 2011, Joseph Drouhin

Esse eu tomei!
Fazia tempo que não tomava esse subindo de uva, um vinho mais leve, bem frutado, fresco, feito para durar não mais de seis meses. Uma brincadeirinha gostosa da Borgonha, produzida com a uva Gamay na sub-região de Beaujolais.
Muito gostoso para um almoço num dia de calor...
Porém, sinceramente, muito caro para o que representa, foi 90 reais e olha que o restaurante cobrou sem roubar, pois se não me engano vale uns 70 na Mistral.
Valeu pela nostalgia!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Tomado: Bressia Profundo 2005

Esse eu tomei!
Já falei da Bodega Bressia algumas vezes nesse blog, e sempre com elogios. E agora não vai ser diferente.
O Profundo é um dos vinhos tops da vinícola, uma obra artesanal. Apenas 8000 garrafas nessa safra de 2005.
Essa garrafa eu comprei na própria Bressia, em Mendoza, não é fácil encontrar esse vinho nem na Argentina.
Trata-se de um corte de 50% malbec, 30% cabernet sauvignon, 10% merlot e 10% syrah.
Um vinho que se mostrou já com bom envelhecimento, precisou de mais de uma hora para "abrir" , mesmo assim mantendo aromas bem balsâmicos. Na boca muito macio, complexo, com predominância de frutas negras. Muito bom, lembra um bom bordeaux, dos bons mesmo.
Uma grande experiência. Recomendo a quem for para a Argentina procurar e trazer umas garrafas. Lá acho que custa por volta de cem, cento e vinte reais. E vale!

domingo, 2 de outubro de 2011

Tomado: São Paulo F. C. Gran Reserva 2008 - C. Sauvignon e Tannat


Esse eu tomei, ou melhor, estou tomando!
Foi um presente de aniversário, dado pelo pelo meu irmão Daniel, que aqui agradeço mais uma vez.

Estava aguardando a hora para abrir, desde abril. E achei que hoje merecia um brinde tricolor antes de acompanhar a volta do Fabuloso!

Falando do vinho, é uma produção especial da boa vinícola brasileira Valontano, um vinho gostoso, vermelho rubi, bem frutado, com bons taninos e o costumeiro final de boca ligeiro, aspecto em que os vinhos brasileiros precisam melhorar.

Porém, esse é tricolor e por isso foi sentido de forma mais prazerosa, fazendo bonito na mesa, nesse aquece para o Morumbi...

E vamos São Paulo, vamos São Paulo, vamos ser campeão!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Tomado: Morada Vineyards Zinfandel 2008


Esse eu tomei e é uma ótima pedida para o dia a dia. E digo isso por duas razões em especial.
A primeira, por óbvio, é o preço, vinho na faixa dos quarenta reais (na SmartBuyWines).

A segunda é a boa qualidade aliada a originalidade. Um vinho que, quando tomei, achei que não envelhecia em carvalho, tal a frescura de fruta em seu sabor, que o torna leve, fácil de beber, mas muito diferente do padrão atual de mercado, que privilegia vinhos amadeirados, fortes. Acompanha as comidas do dia a dia muito bem e deve se sair bem com queijos e pizza.

Verifiquei no site da importadora, posteriormente, que metade da produção vai para barris e a outra metade vai para cubas de inox, que mantêm o sabor da fruta fresca, no caso, notas de ameixa principalmente.

Um vinho californiano que me agradou muito e me surpreendeu, já que a uva Zinfandel costuma gerar vinhos potentes. Nesse caso o 'varietal' ainda conta com a ajuda de 12% de petite sirah e 6% de merlot.

Em resumo: aprovado e recomendado.

domingo, 25 de setembro de 2011

Tomado: Informal 2010 - lançamento do Luis Pato

Esse eu tomei!
Trata-se de um espumante bem informal...Um ótimo Rosé feito com a casta tradicional da Bairrada, a Baga, plantada em sua famosa vinha Pan. Uma uva tânica que deixou o espumante saboroso, frutado, notas de morango e cereja, mas com boa estrutura e acidez.
Foi perfeita com uma feijoada e carne de sol acebolada, improviso acertado da minha sogra.
O Luis Pato está de parabéns, não só pelo vinho, mas pela boa tirada, ao chamar de informal um espumante para o dia a dia, engarrafado com tampa de cerveja.
Aprovado! E vale o que custa na Mistral, uns 89 reais.
Agora preciso provar a sua novidade top, a Formal, um brut que deve ser um show. Depois conto aqui, as garrafas já estão na adega, aguardando o momento...

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Petit Chablis: Acidez que pede um queijo

Esse eu tomei!
Trata-se de um Petit Chablis 2008, do Domaine des Malande, comprado no Taste-vin, por cerca de 60, 70 reais, não me lembro ao certo.
Faz jus à fama dessa região da Borgonha, um vinho bem mineral e fresco. Saboroso, mas esse especificamente estava um pouco ácido demais (desculpe a contradição da expressão), pede um queijo para neutralizar.
No meu caso caiu bem com arroz e frango com catupiry.
Resumo: bom, bacana, honesto.

domingo, 11 de setembro de 2011

Tomado: Bell Cabernet Sauvignon Clone 6 Unfiltered, 2006


Esse eu tomei!
Começa que acompanhou um fusili com almôndegas divino...
Esse vinho eu recebi da smartbuywines, e realmente é muito bom, como propagado pela importadora.
Um americano do Napa, com muita qualidade. Um vinho com aroma de Madeira defumada, com um fundo frutado. Na boca muito denso, tânico, mas vira um veludo. Um grande cabernet. Extremamente fácil de beber apesar da potência. Fez sucesso entre os comensais. Só ressalto que eu, já prevendo o poderio do vinho, decantei-o por mais de uma hora, o que recomendo.
Em suma, um vinho para mastigar e curtir com uma boa e forte comida. Foi o que eu fiz!
Um brinde!


Homenagem ao 11/09...

domingo, 4 de setembro de 2011

Tomado: Porto Seguro Tawny



Esse eu tomei!
Após o almoço, com uns chocolatinhos.
Não é nada de mais, um vinho do Porto simples, mas já dá prazer.
Para quem gosta de um Porto e quer gastar pouco, boa opção, 38 reais nos supermercados.
Tem sabor de fruta compotada, um pouco acastanhado e fresco no fim. Razoavelmente equilibrado. Vinho decente, pedida econômica!


PS: Para quem compra em supermercado, fica a dica, é melhor que o Comenda. Se estiver disposto a gastar um pouco mais, recomendo o Graham's tawny básico, que na Mistral sai uns 52, 53 reais.

sábado, 3 de setembro de 2011

RestoRoubo: Os Restaurantes que abusam no preço dos vinhos

Já faz um tempo que tenho me indignado com o preço dos vinhos em alguns restaurantes, especialmente em São Paulo. Não consigo encontrar justificativa para isso, não há como explicar a cobrança de um preço 150, 200% acima do preço das importadoras, e olha que os restaurantes já compram os vinhos com maior desconto das importadoras.
Ou seja, o restaurante tem a ousadia de colocar margem de lucro de, em muitos casos, até três vezes.
Para mim, um desrespeito ao cliente. Costumo não voltar em restaurantes que tem esta conduta.
E por isso, resolvi criar uma seção no blog só para comentar quando me deparo com essa situação. Chamei de RestoRoubo. Justo.

Para inaugurar, vou falar de uma experiência que tive essa semana, no A Bela Sintra, localizado na rua de mesmo nome, em SP.
O lugar é bonito, tem ótimo serviço, boa comida, apesar de um pouco cara, mas tudo como já conhecemos em restaurantes "chiques" da cidade.
O triste é pedir a carta de vinho e ver coisas como:
Carm, do Douro, a 120 reais (custa 46 na WorldWine)
Vinha grande, a 175 reais, deve ser uns 70 na Zahil.
O melhor custo beneficio, em termos de margem de lucro, era o Pêra Manca, a 1400 reais, já que custa uns 700 na adega ajentejana. Mas aí o motivo da "baixa" margem de lucro é o valor absoluto alto. Óbvio...


Na minha opinião nenhum serviço de vinho em restaurante pode custar mais que 50% do preço do vinho na importadora. Justo!


E nesse quesito eu lembro de um bom restaurante que sempre frequento, o Gardênia, em pinheiros, onde se pode tomar um Sassoalloro por 135 reais, ou um DV Catena por 80, ou um Luiz Pato Baga por 55....e ainda comendo uma boa paleta de cordeiro.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Publicada hoje: Lei regulamentando a profissão de Sommelier

Publicada Hoje:
LEI No 12.467, DE 26 DE AGOSTO DE 2011

Dispõe sobre a regulamentação do exercício

A P R E S I D E N T A D A R E P Ú B L I C A

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o Considera-se sommelier, para efeitos desta Lei, aquele que executa o serviço especializado de vinhos em empresas de eventos gastronômicos, hotelaria, restaurantes, supermercados e enotecas e em comissariaria de companhias aéreas e marítimas
Parágrafo único. (VETADO).

Art. 2o ( VETADO).

Art. 3o São atividades específicas do sommelier

I - participar no planejamento e na organização do serviço de vinhos nos estabelecimentos referidos no art. 1o desta Lei;
II - assegurar a gestão do aprovisionamento e armazenagem dos produtos relacionados ao serviço de vinhos;
III - preparar e executar o serviço de vinhos;
IV - atender e resolver reclamações de clientes, aconselhando e informando sobre as características do produto;
V - ensinar em cursos básicos e avançados de profissionais

Art. 4o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 26 de agosto de 2011; 190o da Independência e 123º da República.

DILMA ROUSSEFF
José Eduardo Cardozo
Fernando Haddad
Luís Inácio Lucena Adams

Interessante as razões dos vetos feitos na lei, para se evitar a obrigatoriedade do Sommelier e a exigência de certificação para poder exercer a profissão. Assim, nós amadores ainda podemos dar palpites...:

Senhor Presidente do Senado Federal, Comunico a Vossa Excelência que, nos termos do § 1o do art. 66 da Constituição, decidi vetar parcialmente, por inconstitucionalidade e contrariedade ao interesse público, o Projeto de Lei no 17, de 2011 (no 4.495/08 na Câmara dos Deputados), que "Dispõe sobre a regulamentação do exercício da profissão de Sommelier".

Ouvidos, os Ministérios da Justiça, da Educação e a Advocacia- Geral da União manifestaram-se pelo veto aos seguintes dispositivos:

Parágrafo único do art. 1o
Parágrafo único. É opcional aos estabelecimentos referidos no caput deste artigo a oferta da atividade exercida pelo provador

Art. 2o

Art. 2o Somente podem exercer a profissão de Sommelier os portadores de certificado de habilitação em cursos ministrados por instituições oficiais públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras, ou aqueles que, à data de promulgação desta Lei, estejam exercendo efetivamente a profissão há mais de 3 (três) anos.

Razões dos vetos
A Constituição Federal, em seu art. 5o, inciso XIII, assegura o livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, cabendo imposição de restrições apenas quando houver a possibilidade de ocorrer algum dano à sociedade com a necessidade de proteção ao interesse público. Ademais, a redação conferida pelo parágrafo único do art. 1o poderia sugerir a obrigatoriedade da contratação de Sommelier pelos estabelecimentos citados no caput, violando o princípio da livre iniciativa."

Essas, Senhor Presidente, as razões que me levaram a vetar os dispositivos acima mencionados do projeto em causa, as quais ora submeto à elevada apreciação dos Senhores Membros do Congresso Nacional.

domingo, 28 de agosto de 2011

Tomado: Rutini Apartado 2003, La Rural

Esse eu tomei!
Nesse almoço de domingo, acompanhando pratos bem exóticos que minha sogra fez: moela e rabada. Excelentes, diga-se de passagem.. Adorei, especialmente a moela, muito macia e bem temperada, até porque a cozinheira tem uma mão muito boa...
Esse Rutini eu comprei na própria vinícola, quando visitei Mendoza ano passado. Aliás, recomendo a visita, é uma das vinícolas mais antigas da Argentina, tem um museu com os equipamentos antigos muito legal. Hoje em dia pertence ao clã dos Catena. Os vinhos tem muita qualidade.
E esse é um dos tops, um corte de 50% cabernet, 30% malbec e 20% syrah. Com coloração bem grená, com as bordas já clareadas.
Eu esperava um vinho já leve, pela idade, mas os aromas muito intensos de frutas vermelhas e baunilha, fruto dos 18 meses em barrica (50% de primeiro uso e 50% de segundo uso). Mas tudo muito bem integrado. Na boca é um veludo, muito frutado, denso, com ótimos tâninos, mas tudo muito macio, um final persistente que dá a impressão de leveza. Agüentava mais uns bons anos de guarda fácil.
Adorei, pena que só trouxe uma garrafa...

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Tomado: La Vieille Ferme 2009

Esse eu tomei!
Acompanhado da minha tia Eliete e de uma ótima pizza da Braz.
Um vinho do Rhone muito honesto, menos de 50 pilas e uma delícia.
Frutado, leve, delicado mas acima de tudo saboroso.
Uma pechincha da WorldWine. Recomendo muito!
Belo vinho. Bom achar vinho bom e barato, pois os caros tem obrigação de serem bons...

sábado, 20 de agosto de 2011

Tomado: Chateau Montelena Zinfandel 2006

Esse eu tomei!
Para comemorar o aniversário de meio ano do meu querido sobrinho Joaquim.
Um ótimo americano de Napa, da mesma vinícola que faz o chardonnay que ganhou o Julgamento de Paris.
Um vinho com bom corpo, aveludado, com fruta compotada no sabor, integrada com aromas e sabores de Madeira defumada, especiarias e tabaco. Final delicado, muito interessante.
Já fiquei fan dos americanos. Merecem respeito.

Tomado: Luca Malbec 2008

Esse eu tomei!
Belo malbec, frutado, boa madeira e grande corpo. Redondo e perfeito para carnes. Belo vinho da vinícola da filha do Catena, a Laura. Luca é o nome do filho dela.
Recomendo. Ótimo vinho.
Tomado no Estacion Sur, excelente restaurante argentino na Joaquim Eugênio de Lima. Na companhia dos velhos pais.....

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Tomado: Gentil "Hugel" 2009



Esse eu tomei!
Comprei este vinho no sábado, na WorldWine, acho que foi perto de 60 reais.
Uma boa compra. Um branco da Alsácia, mistura das uvas locais, um blend. Deve ter Gewurz, Riesling e não lembro mais qual.
Tem aromas florais e cítricos, bom corpo, ótima acidez, passou por cima de um salmão assado com cebola e alcaparras...a gordura ficou pequena. Belo papel.
Recomendo, razoavelmente barato e honesto.



Mas eu sou suspeito, adoro os vinhos da Alsace!

domingo, 14 de agosto de 2011

Tomado: Côtes d'Avanos, Narince e Chardonnay, 2009, Kavaklidere

Mais um vinho que tomei na Turquia, um branco agradável, bem frutado e , prá variar, pouco ácido, o que prejudicava um pouco sua persistência e frescor.
Bonzinho.

Tomados: Bourgogne Clos Saint Philibert Hautes Cotes de Nuit 2004 e Porto Ramos Pinto 10 anos

Coisa fina, branco da borgonha muito untuoso, amanteigado, frutado, final leve, delicado e saboroso, muito macio. Meo Camuzet e de primeira mesmo, recomendo... Estava há uns três anos na adega. Valeu a espera.
E o portinho é show, macio e complexo como um dez anos deve ser, acastanhado, marrom já clareado, enche a boca....acompanhou pudim de leite esplêndido, o melhor que eu já comi ... E diversos tipos de castanhas, macadamias, avelas, etc, envolvidas com chocolate...kopenhagen...perfeito.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Tomados: Vinhos Turcos

Depois de mais de um mês sem postar nada, em parte porque estava em férias, animei-me de comentar uma agradável experiência que tive. Uma grata surpresa, eu diria.

Estive em Istambul e adorei os vinhos turcos. É claro que não são vinhos extremamente complexos, fenomenais. Mas são muito decentes e alguns me surprenderam mesmo, coisa fina.

Achei que o grande defeito dos vinhos turcos, tanto brancos como tintos, é a falta de acidez. A maioria é bem redondo mesmo, sem nenhum ataque à boca. Quando a comida é bem temperada e forte faz falta.

Afora isso, os brancos são leves e refrescantes, inclusive os chardonnays. Os tintos costumam ter um corpo médio, frutados e com muitas especiarias.

Tomei brancos bons com uvas que não conhecia, como a Narince e a Sultaniye, especialmente do produtor Sarafin, dos melhores da região do norte, européia, no Mármara.

Outro produtor famoso, de que tomei diversos vinhos, é o Kavaklidere. Da região asiática de Ankara. Nos tintos percebi predominância de Syrah, Cabernet e Merlot.

Em suma, foi uma experiência agradável, mais uma prova de que não se pode ter preconceito com nenhum país produtor!


Bom cabernet, apesar de não muito potente.



esse eu não tomei, mas a garrafa é linda


bom branco com a Narince e Chardonnay




melhor tinto que tomei em Istambul, bem envelhecido, marrom, gostoso mesmo



um syrah de bom corpo, gastronõmico

terça-feira, 28 de junho de 2011

Tomaram: Santa Venere Gaglioppo Ciro

Esse tomaram!
Fazia tempo que eu não postava nada, não por ter deixado de tomar vinho, mas por pura preguiça...No entanto, hoje me animei, graças ao amigo João Francisco.
E esse o João tomou, gostou e comentou, com grande inspiração...Tomara que agora eu me empolgue novamente para as postagens, chega de preguiça!
Comentários do João, que como sempre, esqueceu de me falar a safra do vinho. Pouco importa, o que vale é a poesia e a homenagem:

"Será que consigo? Vamos lá.
Vinho é uma paixão tão intensa que sentimos pela alma.
Aliás os vinhos tem alma. Cada qual tem suas características e estas muitas vezes tão intensas e complexas que quando bebemos o mesmo vinho pela segunda vez nos confrontamos, percebendo algo diferente, sentindo uma nova emoção.
Retomar está difícil, mas saborosa brincadeira de ousar a falar umas bobagens sobre vinhos e uma proposta interessante de meu sempre amigo Rodrigo Campos.
Sei que devo falar de vinho, mas não há como ser dito, sem divagar sobre a própria vida, os momentos que esta deliciosa bebida permeiam nossa existência. Aprendi a ter paixão por vinhos com meu pai e estes nos levam a boas conversas, geralmente com quem amamos, falando sobre boas coisas da vida, como viagens, comidas e lógico a possibilidade de com isto passear descompromissado mundo a fora, fazendo o que afinal gostamos e principalmente beber bons vinhos.
Assim, depois de toda estas dilações chegamos a Itália. Impossível, se pensar vinho sem pensar a Itália.
Acho até uma certa ousadia tentar dizer algo mais profundo, pois me parece que se apenas bebêssemos vinho da Itália uma vida toda, nao seriamos capaz de entender nem uma parte da vastidão de aromas e sabores possíveis.
Bem, tomamos este bom vinho, neste último domingo, em homenagem ao meu pai, com uma bela pasta no Buttina.
Um excelente custo benefício, considerando ainda que estamos falando de uma carta em restaurante.
Aliás, sem desviarmos o assunto específico que é o vinho bebido, devemos render homenagem a carta de vinhos do Buttina, em especial aos vinhos Italianos.
O Ciro, um vinho Calabres de personalidade, com uma cor honesta, sem aquelas aberrações artificiais, talvez possamos dizer que se aproxima das produções orgânicas, apesar de não conhecer o produtor mais a fundo. Recomendo com certeza, ainda mais acompanhado do rigatone de calabresa servido com honestidade, por quem conhece comida efetivamente.
Devo aqui aproveitar e confessar minha absoluta falta de paciência com esta "frescurada cult" sobre vinhos e ainda as frescuras dos restaurantes que apesar disto nem sempre servem comida de verdade. E por fim, meu pai nao era calabres, mas sim oriundo de uma pequena cidade ao lado de Luca, mas vinho Italiano e vinho Italiano.
Abraco.
Joao Francisco de Moraes Filho"



E para que não se diga que eu não falei das flores, essas acompanharam o vinho com o casal João e Adriana:

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Tomado: Tarapacá Gran Reserva Carmenere 2009

Esse eu tomei !

Neste domingão, com um belo pernil.

Esse exemplar foi trazido do Chile, onde custou cerca de 50 reais, acredito que em SP esse Gran Reserva estaria perto de 100.

Não sou grande fã do produtor, talvez por preconceito em razão de termos por aqui muitos rótulos da linha mais básica, que é um pouco desequilibrada, forte, alcoólica, especialmente o cabernet.

Mas esse Gran Reserva fez bom papel, devo reconhecer.

Um vinho com coloração bem rubi. Aromas de frutas vermelhas, um toque defumado e outro herbáceo. Na boca foi muito macio, com frutas e madeira em harmonia. Boa concentração e complexidade, no final parece até leve de tão fácil de beber.

Muito agradável, especialmente depois de 30 minutos de decanter.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Tomado: J. Alberto 2007 Malbec, Bodega Noemia - Patagonia

Esse eu tomei e vi que já tinha tomado em julho de 2010 (vide post).

Um excelente vinho da Patagônia, um Malbec bem concentrado e complexo, ótimo vinho mesmo. Esse eu comprei na promoção feita pela Vinci, colocando em uma mesma caixa as safras 2007, 2008 e 2009.

O aque eu tomei ano passado era bem o 2007.

O vinho ainda está ótimo, desta vez tomei após 1:30 de decanter e o vinho estava ainda mais macio, frutado e sedoso. Aliás, acho que não precisava de tanto tempo, uns 30 ou 40 minutos já bastavam, pois o final de boca ficou até suave demais.

Boa pedida. recomendo, especialmente para quem gosta de um bom malbec.

Agora falta experimentar as demais safras para comparar.

PS: Detalhe para o meu novo decanter, presente de aniversário da taci....velho sonho de consumo

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Tomado: Roda Reserva 2004

Esse eu tomei!

Ontem, jantando com o amigo Leo do Amaral, após uma degustação excelente na Decanter (Joaquim Floriano, SP).

Na degustação, chamada pela Decanter de Taste and Buy, provamos vários vinhos bons, um alvarinho show de bola, um alemão branco pinot gris excelente, um amarone muito bom e dois espanhóis incríveis, um do Priorat e outro de Ribera del Duero.

Vou mencionar o nome apenas do Arzuaga, de Ribera del Duero, porque era um Crianza muito acima da média, com aromas de tabaco e muita maciez. Excelente. Preço: 140,00 (mas vale)

E foi por isso que quando saímos da degustação para jantarmos, acabamos pedindo um vinho espanhol.

E acertamos; como é bom um bom Tempranillo, desculpe o pleonasmo...


O vinho: Este Roda vem de Rioja e tem 81% de Tempranillo. Um vinho com toque de pimenta e especiarias, muito macio e persistente, coisa fina. Foi um show com o T-Bone que comi e com a Fraldinha do Leo !!


Recomendo muito !

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Tomado: Laurus Syrah 2007, Gabriel Meffre

Esse eu tomei!

Ontem, com um 'nhoque' à bolonhesa, bacon e alho...do Vecchia Roma, restaurante com boas massas e muito bom preço no Brooklyn, SP.

Um vinho muito interessante. Na cor, aroma e sabor é muito denso, frutas negras, toque de madeira defumada e especiarias.

Melhora muito se decantado, depois de pelo menos meia hora. Fica mais macio.

Vinho de mesa mesmo, para acompanhar a comida foi excelente. Deve ir muito bem com carnes. Se for para um aperitivo recomendo algo mais tranquilo, menos tânico.

Gostei muito desse Syrah e agora vi no site da SmartBuyWines que o preço dele é muito bom, não lembrava.

Sai por R$ 59,00 e é muito superior a vinhos desse preço. Recomendo.

Aliás, desde que me associei à SBW só recebi coisa boa e nada muito caro. Esse foi um bom exemplo. Confiram no link: AQUI.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Tomado: Maximo Boschi Speciale Chardonnay 2007

Esse eu tomei parcialmente ontem, para acompanhar um salmão com legumes em casa.

Um vinho brasileiro, de preço razoável (uns 30 e poucos, se não me engano), que eu comprei faz um tempo para experimentar.

Achei ele bastante aromático, cítrico. Na boca tem acidez moderada e toque frutado, lembra abacaxi. No final deixa um toque meio açucarado, achei um pouco desequilibrado.

Ou seja, um vinho agradável, não faz feio, mas não permite maiores entusiasmos. Sinceramente prefiro um Carmen básico chardonnay.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Maranges 1er Cru, La Fussière, 2008 (Domaine Chevrot)

Esse eu tomei!

Foi no almoço de domingo com o sogrão. Acompanhou costelas de porco e strogonoff de carne.

Foi uma beleza!

Desde já agradeço o François, do Taste-Vin, que me enviou essa garrafa de presente junto com o restante do meu pedido. Mordi a isca, vou ter que comprar mais dele.

Trata-se de um borgonha de uma subregião que eu não conhecia (Maranges), que fica na Côte de Beaune, parte mais central da borgonha.

Um vinho com cor bem rubi. Aromas de muita fruta fresca, predominando a cereja. Na boca, da mesma forma, é muito frutado, delicado e equilibrado. Com boa acidez que garantiu a harmonização com a costela gordurenta e deliciosa !

Excelente. Recomendo. No Taste-Vin, se não for presente, sai por honestos 105,00 (LINK) - não conheço borgonha dessa qualidade por este preço.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Tomaram: Domaine Parigot - Pinot Noir - Borgonha - 2008

Esse tomaram!
E o amigo enófilo Cassiano não aprovou não. Vai aí um post conciso e preciso...

"Cor lilás (cereja claro translúcido). Aromas discretos de rosas e cereja. Apesar de muito leve, o sabor é encoberto por muito álcool, a ponto de não ter sido possível identificá-lo. Não fez feio ao acompanhar o excelente beef bourguignon que provei no Le Vin de Higienópolis. Todavia, o excesso de álcool atrapalha e por isso o vinho deixa a desejar. No restaurante custa R$109,00, muito caro pelo que o vinho oferece. O Sommelier da casa não foi feliz na indicação. Abraços. "

terça-feira, 15 de março de 2011

Tomaram: Clos de Torribas Crianza 2006

Vinho tomado pelo grande Guilherme, conhecido também como Baga, em homenagem à bela uva portuguesa muito utilizada na Bairrada. Gostou desse estudo etmológico Gui ??

Brincadeiras à parte, o vinho aqui postado é uma boa dica de custo/qualidade.

A propósito, que bela CODORNA !!

Nas palavras do Baga:


"Entrei no Blog e notei que dentro dos espanhóis você ainda não tinha postado sobre esse, então aí vai... vale muito a pena...

Segue a ficha...

PINOR
Clos de Torribas
Crianza - 2006 - Tempranillo (Villafranca de Penedès - Barcelona)
Tempranilloo - 90%
Cabernet Sauvignon - 10%

Comentário do rótulo:

" Para ser denominado CRIANZA esse vinho permaneceu um ano sendo envelhecido em barrica de carvalho e outro ano amadurecendo em garrafa, o que lhe confere personalidade singular. Ideal para acompanhar assados, ensopados, carne grelhada, queijos curados, etc."

Impressões (rsrs):

De fato, um vinho muito aveludado, leve, que cai muito bem com caças em geral. No caso acompanhou Codornas à provençal, com batatas e alho poró e saiu na medida, realçando bem o sabor do alecrim e do vinho (branco...) da própria carne. Excelente escolha, inclusive por seu custo benefício, afinal estava em promoção no Pão de Açúcar e saiu por menos de R$ 25,00... Parece sacanagem minha, mas realmente é muito bom...


Matéria sobre o vinho...

Vinho Acessível
http://vinhoacessivel.blogspot.com/2008/06/clos-de-toribas-crianza-por-r-2490-no.html

Clos de Toribas Crianza por R$ 24,90 no Pão de Açúcar.
Trata-se de um Tempranillo espanhol (desculpe a redundância!!!), produzido na região de Penedès que é bem próxima à barcelona. Sempre que me pedem uma indicação de um bom vinho a custo baixo, esse é um dos meus três indicados. Comumente encontrado no Extra e no Pão de Açúcar por cerca de trinta reais. Entrou em promoção por R$ 24,90. Esse vinho ganhou 87 pontos segundo a Wine Spectator, sendo considerado um dos 100 melhores vinhos do ano. Trata-se de um vinho denso, bastante equilibrado e com aromas intensos. Pode ser consumido numa boa sozinho, acompanhado de uma bela morena ou um bom papo entre amigos. Indicação certa e sem erro. Go There!!!"

quinta-feira, 10 de março de 2011

Tomado: Vinha Tarapacá, Gran Reserva Sauvignon Blanc 2009

Esse eu tomei!
Na melhor praia - ou uma das melhores, para não polemizar - do Brasil. Coqueirinhos, João Pessoa, Paraíba.
Foi no restaurante novo - eu tinha ido em 2005 a essa praia e o restaurante não existia - chamado Canyon. Um moderno e amplo restaurante a menos de 50 metros do mar. Muito bonito e com comida boa.
E bebida também.


Confesso que a carta de vinhos não anima muito, mas é bem superior aos demais restaurantes de João Pessoa que fui. A cidade parece ainda não investir e não ter cultura de vinho. Espero estar enganado, mas se não estiver espero que isso mude, o que realmente acho que ocorrerá com um pouco de tempo.
Bom, comemos a Dupla Coqueirinho, um prato de lagosta grelhada e camarão, com batatas cozidas, arroz com açafrão e purê de jerimum - abóbora.
Prato espetacular, a lagosta estava suculenta e o melhor de tudo é que o preço é 1/3 de SP.


O vinho: O vinho foi o melhor que pude pedir. Honesto, mas nada de mais. Um bom sauvignon blanc, fresco, com aromas de melão e abacaxi, com sabor predominante no abacaxi e final cítrico. Acidez moderada, leve e tranquilo para um sauvignon. Mas saiu-se muito bem. Gostei.
Bom, o ambiente já bastava...
Já estou com saudades de João Pessoa.


sexta-feira, 4 de março de 2011

Tomado: Centine IGT 2007, Banfi

Esse eu tomei!
Foi no almoço de ontem, com diversos amigos do escritório. Acompanhou as ótimas massas do Famiglia Grandi (R. Cunha Gago, Pinheiros).
Um vinho muito bom, com coloração violeta, aromas e sabor com toque mineral e muita presença de frutas, como cereja e framboesa. Muito macio na boca, fácil de beber e gostar. Sem presença marcante de madeira.
Um vinho bem frutado mesmo, feito na Toscana com 60% de sangiovese, 20% de cabernet e 20% de merlot.
Uma ótima opção de compra, na World Wine vale R$ 66,00. Recomendo!
Ficou show com a massa.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Tomado: Joaquim 2006 (Cabernet Sauvignon/Merlot), Villa Francioni

Esse eu tomei!
Depois de um bom champagne, na casa da minha irmã e do meu cunhado.
Esse vinho o Pecchiae comprou exatamente para celebrar o nascimento do Joaquim. Vinho homônimo, vindo da região de Santa Catarina, mais precisamente de São Joaquim.
Um ótimo tinto de um dos melhores produtores brasileiros, Villa Francioni.
Este é um corte de 50% cabernet e 50% merlot, com passagem de 8 meses em carvalho francês.
Um vinho que me surpreendeu positivamente. Cor rubi bem escura, aromas de cereja e tabaco com um toque de madeira tostada. O sabor é bem frutado - frutas vermelhas vibrantes. Final redondinho e persistente. Muita concentração de fruta.
Gostei, dos melhores brasileiros que tomei, e custa por volta de 60, 65 reais, depende da loja.
Recomendo a prova.
PS: E que as homenagens ao Joaquim não parem por aqui, estamos tomando muita coisa boa por causa dele....rs

Tomado: Dom Pérignon Vintage 2000

Esse eu tomei!
Foi para comemorar - mais uma vez - o nascimento do meu sobrinho Joaquim. Tinha comprado esse champagne no ano passado já pensando nesta ocasião.
Uma semana após o nascimento do rapaz nada mais justo que uma visita para compartilhar um bom vinho com a irmã e o cunhadão, todos já babões...inclusive eu, Taci e minha mãe.
O champagne: Eu ainda não tinha tomado um Pérignon, por isso talvez eu tivesse expectativa demais, e acabei um pouco desapontado.
Claro que o champagne estava ótimo, perlage fina, persistente, aromas de cereais, palha e um certo tostado. Na boca é cremoso, equilibrado, com um leve amargor no final. Bem seco. Muito boa, perfeita para a comemoração.
Mas confesso que esperava mais, não achei tão acima de outros champagnes safrados, como os próprios moëts - na semana passada tomei um 2003 que estava mais ou menos do mesmo nível. E o preço ajuda na expectativa - ainda que eu tenha comprado muito mais barato no freeshop.
Carlão, você que tomou uma da mesma safra no ano passado (post AQUI), o que achou se analisarmos o preço e a qualidade comparada com outras safradas ?

Tomado: Familia Cecchin Malbec del Galpon 2000

Esse eu tomei!
Foi o primeiro dos três vinhos que compartilhei neste domingão.
Este eu havia trazido de Mendoza ano passado (vide post AQUI) e abri porque o produtor me disse que não era para guardar mais, era vinho para ser tomado nos 6 meses posteriores à compra.
Abri-o para acompanhar um Chester maravilhoso feito pela minha sogra. Aproveitaram dele, ainda, minha mãe e o sogrão Vasco.
Este é um vinho feito por um produtor pequeno, biodinâmico, sem passagem em madeira. Um malbec muito interessante e peculiar, com muita fruta no aroma e sabor, mas com aquele aspecto compotado. Muito macio, apesar da concentração da uva no vinho. Tudo muito arredondado - e sem madeira.
Caiu bem com o chester.
Belo vinho, pena que não exportam para o Brasil...Algum importador deveria cuidar disso, eu teria de caixas !

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Tomado: Sileni Cellar Selection Hawke's Bay Merlot 2008

Esse eu tomei!
Foi o vinho que acompanhou o agradável almoço no Gardênia (Pinheiros-SP), com o Pedroso e a velha (no bom sentido...rs) amiga Julia Nogueira.
Resolvemos variar e pedimos um vinho que ainda não conhecíamos da carta do restaurante.
E gostamos bastante.
Um vinho de corpo médio, com coloração rubi clara, aromas de tabaco e especiarias, sabor com final apimentado e muito macio e redondo no final. Fácil de beber e bom para acompanhar uma carninha.
Em resumo, boa comida, reencontro com amigos, bom vinho, ótimo almoço.
Valeu!
PS: Vinho importado pela Mistral, por justos 64 reais. Recomendo.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Tomado: Hawk Crest 2005 Merlot

Esse eu tomei!
Graças a minha querida irmã, que deu à luz meu sobrinho Joaquim neste domingo. Enquanto esperávamos ela voltar para o quarto resolvemos matar a fome no Ráscal, próximo da maternidade.
Comemos uma pizzinha e para acompanhar pedimos esse vinho produzido pelo renomado Stag's Leap Wine Cellars.
Resolvi pedir um americano porque tenho gostado muito ultimamente dos vinhos dos EUA. Esse é importado pela Mistral e o produtor é respeitado, valia o risco.
E valeu mesmo, um Merlot muito bom, macio, corpo médio e muito frutado. Pouca impressão de madeira, usada com parcimônia nesse caso - o vinho passa 9 meses em carvalho francês (bela coincidência com o período de gestação do Joaquim !!).
Vinho fácil de gostar, fácil de beber, e de muito bom custo/benefício.
Na Mistral vale R$ 76,00 e no restaurante Ráscal estava por justos R$ 95.
PS: Apesar de ter sido um ótimo vinho para o jantar, o auge da noite de domingo foi um champagne Laurent Perrier Cuvée Rosé aberto por meu cunhado para celebrar a chegada do lindinho e já mimado Joaquim ! Mais um sãopaulino e um futuro apreciador de vinhos...

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Tomado: Clos de La Coulée de Serrant 2005, Nicolas Joly

Esse eu tomei!
Esse vinho branco era do amigo e enófilo Marcello Pedroso, que ganhara de presente na sexta passada, de sua ilustríssima esposa.
A Luciana comprou na Expand, depois de muita propaganda do vendedor. Pesquisando sobre o vinho vimos que realmente é um exemplar de primeira linha, um vinho que pode até mesmo ser chamado de raro, pois provém de uma subregião (Coulée de Serrant) muito pequena (de 5 hectares) localizada no Vale do Loire.
O vinho é feito em padrão biodinâmico, com a uva Chenin Blanc.
É um vinho muito seco e até mesmo tânico. O produtor recomenda a decantação por muito tempo - diz a lenda que o ideal é decantar por 3 dias... haja paciência.
Decantamos 'apenas' por 3 horas, o que para mim foi um recorde em termos de vinho branco...
A coloração, como se vê da foto abaixo, é bastante escura, alaranjada.
Os aromas são intensos desde a abertura da garrafa até o copo - 3 horas depois. Um aroma defumado, oxidado, mas com um floral e toques cítricos importantes. Muito perfumado e diferente.
Na boca é bem seco mesmo, com sabor de frutas secas e um final levemente cítrico persistente. Um vinho muito diferente, daqueles que pode desagradar muita gente desacostumada, especialmente porque os taninos dão uma amarrada no final. Um vinho mais gastronômico, não recomendo para meros bebericos.
Eu e o Pedroso gostamos muito. O vinho tem um final redondinho e uma estrutura espetacular - não é à toa que pode ser guardardo por pelo menos uma década e exige decantação.
Tomamos com uma torta de camarão, mas acho que uma carne de porco bem temperada seria o ideal... Fica para a próxima.
Em resumo, adorei. Obrigado Lu pelo presente ao Pedroso...rs

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Tomaram: Bordeaux 2009, Barons de Rothschild Réserve Special

Esse tomaram!
Foi meu irmãozinho caçula, comemorando mais um ano de vida.....Pedrão, mais uma vez parabéns pelo aniversário...quando vier para SP traga uns vinhos !!! rs.
PS: Bom vinho, produtor renomado, mas foi caro no restaurante, um vinho desses nos EUA deveria ser mais barato...mas isso é coisa de restaurante, em uma loja deve estar muito mais em conta (uns 20, 25 doletas, no máximo).
Abaixo reproduzo a mensagem do 'brother':

"Fala aí Ro,

No meu aniversário, fui com a minha mãe e o Steve ao restaurante "The Melting Pot" , uma chain, de Fondue. Link: http://www.meltingpot.com/ Bem legal!

Escolhi esse vinho e lembrei de você! Aliás, tirei a foto pensando em te mandar. Gostei muito dos primeiros goles. Depois, nem tanto.
Como você é entendido, e para não te deixar curioso, informo o preço da garrafa (no restaurante): US$48.00.

Abraço!!
Pedro "

belo sorriso na foto !!!

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Tomado: Chateau Montelena Zinfandel 2006

Esse eu tomei!
Mais um almoço de domingo, capeleti de molho branco e de molho vermelho, resolvi experimentar mais um dos vinhos americanos que tinha em casa.
Essa foi uma das 3 garrafas que recebi no primeiro mês de associação ao SmartBuy Wines, uma importadora especializada em vinhos californianos - tem outras coisas também...
Ainda não conheço profundamente os vinhos americanos, por isso tenho gostado de provar esses exemplares até agora muito bem selecionados pela importadora. Já tinha tomado uma garrafa de um "petite sirah" que gostei muito e desta vez gostei ainda mais.
O vinho: Decantado por 45 minutos, apresentou cor rubi, aroma abaunilhado, com toque balsâmico e de frutas vermelhas. O que eu gostei é que o abaunilhado típico do carvalho novo (achei que era carvalho americano mas vi no site da importadora que o vinho fica 15 meses em carvalho francês) não estava exagerado, como no terrível vinho" twix" que postei aqui há algum tempo. A madeira deixou seu aroma e sabor mas tudo bem integrado, preservando a fruta e os demais complexos aromas e sabores do vinho.
No sabor este varietal de Zinfandel mostrou-se bem apimentado, frutado mas com um toque de pimenta bem destacado. Um final redondo, macio e persistente.
Gostei muito, excelente vinho. Acompanhou maravilhosamente a comida ! E foi elogiado por todos os comensais...

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Tomado: Mer Soleil Chardonnay 2006

Esse eu tomei!
Acompanhou um Peru assado e uma torta de camarões, tudo muito bem feitinho pela sogrinha...
Um almoço de domingo (essa terça tinha cara de domingo) sempre merece um bom vinho.
Este eu tinha comprado há alguns bons meses, nem me lembro quando, mas lembro que foi um vinho muito bem indicado, oportunidade para tomar um bom branco dos EUA. Vi agora que a Mistral está vendendo a safra 2007, por 164 reais.
No site da Mistral ainda consta a importante informação sobre a localização dos vinhedos (costa central da Califórnia) e sobre o clima local (frio e seco). E, ainda mais importante, até para justificar as impressões que tive ao degustar, vi no site da Mistral que o vinho envelhece 10 meses em carvalho sobre as borras da uva. Não é à toa a presença magnifíca da madeira no vinho e o teor alcólico de 14,5%.
O vinho: Cor dourada, um amarelo escuro bem brilhante. Aromas muito intensos, de madeira, defumado e com frutas 'passadas' (me lembrou as frutas de panetone). No sabor notas-se bem a madeira, mas há muita densidade de fruta e um amanteigado. Chega a ser encorpado. Muito boa acidez e final muito persistente.
Um grande vinho mesmo. Branco que merece destaque e que aguenta qualquer prato bem temperado.

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