segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Tomado: Premium Cream Sherry Fernando de Castilha

Esse eu tomei.
Comecei a tomar no dia 30/07/2010 lá em casa com o Rodrigo e Giovana (contamos ainda com a companhia da Taci que não bebeu) após nosso jantar no Adega Santiago.
Recomendado pelo André do Empório Mercantil após eu ter revelado que tinha certo preconceito com Jerez. Recomendou-me esse por ser um vinho "barato" (na faixa de uns R$ 40,00) e por ser um vinho doce.
Superei mais um preconceito. Só tinha tomado os vinhos de Jerez secos o que não despertaram o meu interesse. Esse é um vinho doce, licoroso que se aproxima dos vinhos do vinhos do Porto e da Ilha da Madeira. Posso dizer que fica entre os um porto Tawny e um madeira doce. Tem uma cor acastanhada e um gosto de madeira tostada semelhante aos Madeiras.
O custo benefício nem se fala, não se compra um porto ou um madeira tomável por esse preço. Excelente opção para um final de noite antes do café. O problema que de tão bom quase eu e o Rodrigo acabamos com a garrafa.
O que sobrou, morreu depois do almoço de domingo (1º/08/2010) com a Gi, meu pai e minha mãe. Todos adoraram o vinho.
Quero provar outros vinhos da região de Jerez, tanto os do tipo Cream (como esse) como os demais tipos que são mais secos.
Considerando que esse é um vinho de "entrada" estou ansioso pra tomar os mais elaborados. Como não conheço nada desse tipo de vinho, aguardo sugestões dos amigos.

Tomado: Baltos 2005


Esse eu tomei.
Tomei em casa com a Gi na quarta-feira passada (04/08/2010). Acompanhou arroz, feijão e empanado de frango.
Como se vê é um vinho diferente. É um vinho de mesa que vem em uma garrafa típica dos vinhos de sobremesa, com apenas 500 ml. Achei o tamanho ótimo, é a quantidade ideal pra eu tomar com a Gi em um dia de semana, para nós uma garrafa (750 ml) é muito e meia garrafa é pouco, 500 ml é o ideal.
Mas o que realmente me empolgou para comprar o vinho foi a ilustração do rótulo, muito bonita e divertida. Num primeiro olhar lembrou-me uma suruba – vejam a bunda caricata que está em destaque no centro do rótulo.
O vinho é exatamente essa bagunça que o rótulo insinua. Diferente, caótico, anárquico. Não consegui perceber de que tipo de uva é composto, se vai em madeira etc. É efetivamente uma zona! (conforme notas do produtor a uva é a Mecia colhida de parreiras com mais de 40 anos, passa de 4 a 7 meses em carvalho francês e americano).
Cada gole parece diferente do anterior. Embora se perceba que não tem grandes pretensões - é um vinho relativamente barato - é gostoso e muito interessante. Peca por ser um pouco ácido demais, talvez propositalmente desequilibrado. Tem uma complexidade legal em razão da grande variedade de sabores que apresenta, sabores bem frutados. Lembrou-me aquelas balinhas mastigáveis de frutas sortidas que comemos no escuro do cinema, cada bala que se coloca na boca tem-se a surpresa de um gosto doce diferente... mais ou menos isso. Por fim, a cor dele é muito legal, um vermelho translúcido. Um vinho muito divertido. Recomendo.

Tomaram: Sassoalloro 2005

Esse tomaram!
Foram meus pais, aproveitando a temperatura amena do Rio de Janeiro, na filial do Astor da praia de Ipanema. Foi só alegria, sem falar no visual do lugar:

"Rodrigo, estamos aqui no Astor almoçando e seu pai pediu o vinho da foto, um Sassoalloro 2005, que segundo ele é o vinho do mês...bouquet boisée, temperatura chambrais perfeita e completa na boca...Só pra te fazer inveja... A próxima viagem podemos bolar as vinícolas da Toscana ...e depois 3 dias em Firenze para um pouco de cultura renascentista -.. Pensa sobre o assunto Bacio da mamma."
Exagero a parte sobre ser o vinho do mês - ainda não sabemos o que vem pela frente neste mês - esse Sassoalloro nunca decepciona. Ótima pedida. Importado pela Mistral, deve estar na faixa dos 130 reais.
A propósito, já tomei as safras 2004 e 2005, ambas boas, conforme relatos do Arquivo do Vasco (vinhos tomados com meu sogro nos almoços de domingo). Segue o link aqui.

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