terça-feira, 20 de julho de 2010

Champanhe mais antigo do mundo é achado em naufrágio

Esse eu não tomei. Rs...

AP - O Estado de S.Paulo
ESTOCOLMO
Pesquisadores descobriram, em um navio naufragado no fundo do Mar Báltico, o champanhe mais antigo do mundo em condições de ser bebido. Segundo o instrutor de mergulho Christian Ekstrom, um dos descobridores do "tesouro", as garrafas são da década de 1780 e faziam parte de uma carga que estava sendo levada para a Rússia. A nacionalidade do navio afundado ainda não foi determinada.
Uma das garrafas foi trazida à superfície e a equipe de mergulhadores experimentou a bebida. "Trouxemos uma garrafa para poder estabelecer a idade do naufrágio", disse Ekstrom. "Não sabíamos que seria champanhe. Achamos que era vinho ou algo do tipo", completou.
O mergulhador conta que a equipe ficou entusiasmada ao abrir a garrafa, após recuperá-la de uma profundidade de 60 metros. "O gosto era fantástico. Um champanhe muito doce, com gosto de tabaco e carvalho."
O naufrágio foi descoberto na terça-feira passada, perto das Ilhas Åland, entre a Suécia e a Finlândia. Segundo os mergulhadores, há cerca de 30 garrafas.
A garrafa recuperada foi enviada para testes na França. Para o especialista em vinhos Carl-Jan Granqvist, cada garrafa pode atingir o preço de 50 mil (R$ 115 mil), se as rolhas estiverem intactas e se a bebida for genuína e estiver em condições de ser consumida. "Se for verdade, é uma descoberta única. Não sei de outras garrafas tão antigas." O champanhe mais antigo conhecido até então era um Perrier-Jouet de 1825.


Tomado: Ysern Blend of regions Tannat X Tannat Gran Reserva 2005

Esse eu tomei.
Considerando que o meu companheiro de blog abriu o dia com um post sobre um tannat, tomado pelo João, nosso mais assíduo colaborador, lembrei que tinha na minha lista de pendências com o blog o post sobre esse excelente vinho uruguai, também feito com uvas da casta tannat.
O curioso deste vinho é que é um "blend" de uvas tannat de duas propriedades, que segundo o produtor são bastante distintas.
Confesso que não tivera boas experiências com vinhos urguaios, e que relutava em experimentar outros vinhos deste país.
No entanto, por insistência do nosso amigo André da Empório Mercantil, resolvi experiementar esse aqui. E fiz bem.
Um vinho sem muitas pretensões, relativamente barato (R$ 45,00), com o qual simpatizei em razão do belíssimo rótulo.
Tomei em casa em um jantar de meio de semana com a Gi (12/07/2010), e fiquei muito bem impressinado, bastante encorpado, redondo, agradável com um toque bem leve de madeira.
Para a faixa de preço é um vinho bem acima da média, realmente vale muito mais do que custa, tem uma complexiadade de sabores que não se encontra em vinhos com este custo.
Recomendadíssimo. Mais uma bola dentro do pessoal da Empório Mercantil.

Tomado: Porto Fonseca Tawny 20 anos

Esse eu tomei!
E tomei em etapas, primeiro com a sobremesa na casa do Carlão (bolo de milho com canela e açúcar), depois em casa - uma tacinha - com chocolate e, finalmente, com o meu sogro Vasco neste último domingo. Não aguentamos e acabamos com a garrafa após o almoço.
Uma delícia.
Adoro os Portos tawny, os mais envelhecidos como esse são incríveis, muito complexos e com o doce bem integrado com o álcool. Sabores de melado, nozes, frutas secas e um toque defumado. Um show, dispensa maiores descrições.
Como disse uma amiga, um Porto 20 anos é melhor que Lexotan!

Tomaram: Avondale Reserve Muscat Rouge 2006

Pelo visto nosso amigo João Moraes também foi fisgado pelos vinhos doces.
É hora de esquecermos esses preconceitos bobos que muitos ainda têm sobre vinhos brancos e vinhos doces.
Não é porque um dia se tomou uma bela porcaria de garrafa azul alemã - que nem na Alemanha se toma - que devemos deixar de provar as maravilhas que são os vinhos brancos e os vinhos doces.
Eu particularmente sou fã de ambos e, no caso dos doces, adoro os fortificados como os Portos, Madeiras, etc.
O João tem tomado bastante dos doces e já está se apaixonando. Desta vez foi um tinto doce da África do Sul:
"Acabo por virar especialista em Vinhos tardios se deixar pela moça bonita que tem me auxiliado na árdua missão de bebericar uns vinhozinhos.
Os vinhos de sobremesa são sempre presentes dela. Cada vez mais nos encantamos pelo universo infindável dos Vinhos e tudo mais de gostoso que os cerca - como as boas conversas, as deliciosas comidas, etc...
Um vinho gostoso e de cor muito bonita. Um pouco mais adocicado que os já anteriormente provados."

Tomado: Palácio da Bacalhôa 2005



Esse eu tomei.
Quarta-feira, dia 14/07/2010. Lá em casa em jantar com a Gi, Rodrigo e Taci. Acompanhou as bracciolinhas da Giovana. Diga-se de passagem: divinas.
Já havia tomado desse vinho na casa do meu pai, mas da safra 2003 e tinha achado muito bom.
Essa garrafa eu trouxe de Portugal, comprei na Bairrada na sede das Casas Aliança, mas a Quinta da Bacalhôa, onde esse vinho é produzido, fica na Península de Setubal, próximo à Lisboa.
O vinho é feito com uvas de castas francesas, cabernet savignon (70%), merlot (21%) e petit verdot (9%). Estagia 17 meses em barricas novas de carvalho francês e aguarda mais doze meses em garrafa antes de ser comercializado.
É um dos vinhos "top" da vinícola, e as garrafas são numeradas.
Logo que abrimos a garrafa sentimos um forte cheiro de madeira agregado ao, também forte, cheiro da fruta. Resolvemos deixar decantando por quase uma hora.
É um vinho bastante encorpado, macio, e a madeira "assentou" depois do tempo aeração.
Pode-se dizer que é uma espécie de bordeaux à lusitana.
Sente-se gosto de frutas vermelhas concentradas (compota).
Embora eu ache que ainda melhoraria muito na garrafa, estava bem melhor que o 2003. Talvez 2005 tenha sido uma melhor safra nesta região.
Um grande vinho. Pena que só pude trazer uma garrafa.
Sua potência acompanhou muito bem as bracciolas da Gi.
Ainda não encontrei para vender aqui no Brasil, nem pela net.

Tomaram: Gimenez Mendez Alta Reserva Tannat 2008

E nosso amigo João não deu folga à adega neste final de semana. Mais uma contribuição, desta vez vinda do Uruguai, para acompanhar uma boa carne argentina:

"Agora sim um dos meus vinhos preferidos - adoro estes que acompanham as carnes.
Um excelente Vinho Uruguaio - possivelmente o melhor Tannat que já provei.
Surpreende pela harmonia - os taninos redondos e o final de boca simplesmente delicioso.
Foi saboreado no meu querido Martin Fierro na Aspicuelta - acompanhado de um Noix que estava de tirar foto.
O Tannat foi sugestão carinhosa da amiga Jane da Toque de Vinho.
Quebro o protocolo e faço sim propaganda - pela delicadeza que somos atendidos em sua loja - rua João Moura - com ou sem dinheiro para comprar vinhos."

João, valeu pela indicação da loja de vinhos, mas se aa carne estava 'de tirar foto' você deveria ter tirado mesmo, para colocarmos aqui !!!

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