quinta-feira, 25 de março de 2010

Tomado: Cartuxa Reserva 1994


Esse eu tomei!
Seguindo a linha inaugurada por D. Rodrigo, segue a página do vinhálbum digitalizada.
Foi lá no restaurante Sacramento, no bairro do Chiado, em Lisboa, no dia 20 de janeiro deste ano. Não canso de dizer: Excelente restaurante, o melhor que conhecemos em Lisboa.
Esse foi o segundo vinho do jantar em que tomamos o Herdade de Esporão recém postado (http://esseeutomei.blogspot.com/2010/03/tomado-herdade-do-esporao-1-premio.html).
Na ocasião em que tomamos esse vinho ficamos surpreendidos por sua leveza, chegamos a anotar que se assemelhava a um borgonha... Veja só: um Cartuxa Reserva, irmão mais próximo do Pêra-Manca, parecendo um borgonha... rs... Mas de fato parecia mesmo. O Excelenete serviço do restaurante nos permitiu tomar um vinho quase que translúcido, sem nenhuma borra, levinho, levinho.
O vinho estava excelente, mas confesso que nesta ocasião não conheciamos ainda o vinho do Alentejo, e acreditávamos na máxima divulgada no Brasil de que os vinhos do Alentejo devem ser tomados envelhecidos, quanto mais melhor.
Ora, embora o vinho estivesse excelente, nem se compara ao que ele já deve ter sido. Isso só entendemos quando experimentamos o Pêra-Manca 2005 e o Quinta do Mouro, também 2005, em Évora, no restaurante Luar de Janeiro (http://esseeutomei.blogspot.com/2010/02/tomados-pera-manca-branco-2007-pera.html).
Se essa leveza do Cartuxa 1994 nos impressionou, a potência da fruta do Perâ-Manca 2005 nos surpreendeu mais ainda, a porrada da vitalidade dos vinhos do Alentejo quando jovem são muito mais interessantes que a leveza deles quando idosos.
Ou seja, os vinhos do Alentejo são explêndidos em qualquer idade, mas quando jovens são ainda melhores. Ainda bem que trouxe um Cartuxa Reserva 2006 que vamos tomar em breve, então postarei as impressões.

Tomado: Porto White Extra Dry Burmester

Esse eu tomei!
Na verdade, esse eu ainda estou tomando! Ainda tem mais de meia garrafa lá em casa, estou tomando aos poucos, sempre aperitivando com castanhas de caju, castanhas do Pará ou uvas.
Comprei esta garrafa na Adega Alentejana (cerca de 50 reais), depois de uma boa experiência em Portugal, quando tomei brancos extra dry da Ferreira, da Ramos Pinto e da Cálem.
Estava curioso e então abri a garrafa despretensiosamente, apenas para comer umas castanhas antes do jantar de um dia qualquer de semana, no caso, dia 19/03.
A coloração é bastante clara, como se vê na foto acima, e os aromas bastante frutados, tendo me lembrado maçã e abacaxi (mas para mim ainda é difícil identificar com precisão essas coisas, mas acho que o importante é ter uma idéia, pois cada pessoa sente de uma forma e é impossível e desnecessário ser preciso neste aspecto).
O sabor inicial é frutado, mas o final de boca é bastante seco e me pareceu um pouco alcoólico (acho que fui um pouco culpado por isso, pois o vinho estava na geladeira e passou um pouco da temperatura ideal).
No geral foi agradável, bom para aperitivo.
Ontem, 24/03, tomei mais uma taça com castanhas e umas uvinhas. Desta vez a garrafa estava na adega, a aproximadamente 15º.
O vinho estava muito melhor, os aromas me lembraram mais frutas secas desta vez, e a extrema "secura" do vinho acompanhou bem as castanhas salgadas. Ornou razoavelmente com as uvas, mas acho que um porto mais doce ficaria melhor com elas.
O sabor estava mais amendoado e o final de boca era muito levemente adocicado. Passou uma sensação bem menos alcoólica, a temperatura realmente faz diferença para a degustação.
Gostei, bom para aperitivos salgados, mas ressalto que até hoje o melhor Extra Dry que tomei foi o da Cálem, que era mais frutado e com um final mais redondo, um pouco mais docinho.
Na próxima aquisição vou comprar um Porto White comum da Burmester, para ver a diferença.

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