terça-feira, 28 de junho de 2011

Tomaram: Santa Venere Gaglioppo Ciro

Esse tomaram!
Fazia tempo que eu não postava nada, não por ter deixado de tomar vinho, mas por pura preguiça...No entanto, hoje me animei, graças ao amigo João Francisco.
E esse o João tomou, gostou e comentou, com grande inspiração...Tomara que agora eu me empolgue novamente para as postagens, chega de preguiça!
Comentários do João, que como sempre, esqueceu de me falar a safra do vinho. Pouco importa, o que vale é a poesia e a homenagem:

"Será que consigo? Vamos lá.
Vinho é uma paixão tão intensa que sentimos pela alma.
Aliás os vinhos tem alma. Cada qual tem suas características e estas muitas vezes tão intensas e complexas que quando bebemos o mesmo vinho pela segunda vez nos confrontamos, percebendo algo diferente, sentindo uma nova emoção.
Retomar está difícil, mas saborosa brincadeira de ousar a falar umas bobagens sobre vinhos e uma proposta interessante de meu sempre amigo Rodrigo Campos.
Sei que devo falar de vinho, mas não há como ser dito, sem divagar sobre a própria vida, os momentos que esta deliciosa bebida permeiam nossa existência. Aprendi a ter paixão por vinhos com meu pai e estes nos levam a boas conversas, geralmente com quem amamos, falando sobre boas coisas da vida, como viagens, comidas e lógico a possibilidade de com isto passear descompromissado mundo a fora, fazendo o que afinal gostamos e principalmente beber bons vinhos.
Assim, depois de toda estas dilações chegamos a Itália. Impossível, se pensar vinho sem pensar a Itália.
Acho até uma certa ousadia tentar dizer algo mais profundo, pois me parece que se apenas bebêssemos vinho da Itália uma vida toda, nao seriamos capaz de entender nem uma parte da vastidão de aromas e sabores possíveis.
Bem, tomamos este bom vinho, neste último domingo, em homenagem ao meu pai, com uma bela pasta no Buttina.
Um excelente custo benefício, considerando ainda que estamos falando de uma carta em restaurante.
Aliás, sem desviarmos o assunto específico que é o vinho bebido, devemos render homenagem a carta de vinhos do Buttina, em especial aos vinhos Italianos.
O Ciro, um vinho Calabres de personalidade, com uma cor honesta, sem aquelas aberrações artificiais, talvez possamos dizer que se aproxima das produções orgânicas, apesar de não conhecer o produtor mais a fundo. Recomendo com certeza, ainda mais acompanhado do rigatone de calabresa servido com honestidade, por quem conhece comida efetivamente.
Devo aqui aproveitar e confessar minha absoluta falta de paciência com esta "frescurada cult" sobre vinhos e ainda as frescuras dos restaurantes que apesar disto nem sempre servem comida de verdade. E por fim, meu pai nao era calabres, mas sim oriundo de uma pequena cidade ao lado de Luca, mas vinho Italiano e vinho Italiano.
Abraco.
Joao Francisco de Moraes Filho"



E para que não se diga que eu não falei das flores, essas acompanharam o vinho com o casal João e Adriana:

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