segunda-feira, 7 de junho de 2010

Arquivo do Vasco: Borgonhas Premier Cru (Morey-St-Denis 'Les Loups' e Monthelie 'Les Duresses')

Esse é o último posto do Arquivo do Vasco. Foi muito bom lembrar de alguns dos bons (ótimos) vinhos que tomamos nos domingões.
Claro que não podiam faltar os meus preferidos, os Borgonhas. E aqui temos dois exemplares bem distintos.

O Morey-St-Denis: Este vinho é feito pelo renomado Domaine de Lambrays, no vinhedo 'Les Loups'. A região fica no norte da Cote D'or da Borgonha.
Esse vinho eu tomei pela primeira vez comemorando meu aniversário há alguns anos no D.O.M., o restaurante do Alex Atala, o representante paulistano entre os 50 melhores do mundo (parece que em 2010 ficou classificado em 18º lugar). Aliás, foi a primeira e única vez que fui lá. Preciso voltar, quando o dinheiro der...
Eu adorei esse vinho e procurei-o por algum tempo, sem sucesso. Um dia, quando estava comprando outras coisas na Mistral, perguntei o que eles tinham de Morey-St.-Denys, e para minha felicidade o vendedor voltou com essa garrafa na mão, que era da mesma safra do que eu tinha tomado no DOM. O mais bacana é que eu achei que não iria encontrar o Morey deste produtor, pois não consta do catálogo da Mistral... Mas pelo que vi eles têm um "arquivo" secreto de vinhos.
Falando do vinho, este borgonha tem uma coloração bem rubi, é bastante frutado e tem um estilo mais encorpado, de encher a boca sem perder a delicadeza, diferente dos borgonhas que são extremamente leves. Com ótima acidez, é um vinho excelente. Recomendo muitíssimo.


O Monthelie 'Les Duresses': Esse é um borgonha que eu não tomo faz algum tempo, mas que tomei frequentemente durante uns 2 anos.
É um vinho produzido pelo Château de Puligny-Montrachet, que pertence à família Montille (famosa pelo filme Mondovino).
Um borgonha muito bom, bem leve e delicado, mas com um sabor frutado marcante. Para mim é um achado na faixa de preço (uns 140 reais), e por isso comprei muito dele.
Atualmente, para manter meu vício nos borgonhas, tenho comprado outros vinhos, especialmente do Club do Taste-Vin, onde há Mercurey, Pommard, Nuit Saint Georges e Volnay entre 130 e 180 reais. Todos muito bons.

Tomaram: João Francisco no Feriadão - Parte II (Avondale Muscat, De Martino 347 e Casa Silva Cabernet Carmenére)

E a saga viticultora do João Francisco teve mais 3 exemplares - dois tintos e um doce sulafricano:

Primeiro um chileno simples:

"Bom vinho de corte.
Os puristas que perdoem - mas a necessidade comercial - fez com que tenhamos interessantes vinhos.
Para o dia-a-dia vai bem."

Depois um chileno melhor trabalhado:

"Este com certeza foi um dos bons vinhos tomados.
Estava em BH e sem querer me hospedei ao lado da distribuidora.
Não conhecia o Carmenere e foi sugestão do garçom que me atendeu.
Fiquei surpreso tanto com o vinho como pelo atendimento do local excepcional."

Finalmente, um vinho doce, para uma boa sobremesa (já postamos aqui um Chenin Blanc da Avondale, e o produtor parece ser bom e consistente):

"Vinho de sobremesa - orgânico.
Surpreende - cor e aroma.
Detalhe a garrafa é bem bonita."

Tomaram: João Francisco no Feriadão - Parte I (Aromo, Paulo Laureano e Punto Final Malbec)

O Feriadão do amigo João Francisco não foi fraco não. Quem disse que no interior de São Paulo, mais precisamente em Bauru, não se bebe vinho ....

Eis aí a primeira parte dos vinhos tomados, fotografados e comentados pelo João:

Primeiro esse chileno cabernet sauvignon:

"Bom. Aqui devo contextualizar - FRIO em Bauru - numa pizzaria simpática chamada Bambina - dessas com muitas famílias crianças correndo, etc...
Poucas opções - mas excelente boa vontade e simpatia do garçon que trabalha na casa a dezesseis anos.
Assim, com estas peculiaridades devo falar que foi um bom vinho.
Joao Moraes"

Segundo esse português básico, do Paulo Laureano. Acho que já bloguei aqui uma meia garrafa dele, é um vinho muito bom mesmo, e não é caro. Comentários do João:

"Não tenho conhecimento mais profundo sobre vinhos portugueses - mas este vinho me surpreendeu bom custo beneficio.
Bom gosto final e cheiro bastante agradável.
Joao Moraes"

Finalmente esse malbec argentino, que tem ainda 2% de cabernet franc e custa em torno de R$ 40,00. Comentários do João:


"Um Malbec encorpado tem um pequeno percentual de cabernet franc.
A cor e intensa. Pode ate parecer besteira mas chamou atenção a rolha que apesar de ser silicone tem um tom laranja bem forte - diferente do usual.
Um bom vinho - custo beneficio.
Joao Moraes"
Já já vem a segunda parte dos vinhos tomados pelo João no Feriadão !

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