
Claro que não podiam faltar os meus preferidos, os Borgonhas. E aqui temos dois exemplares bem distintos.
Esse vinho eu tomei pela primeira vez comemorando meu aniversário há alguns anos no D.O.M., o restaurante do Alex Atala, o representante paulistano entre os 50 melhores do mundo (parece que em 2010 ficou classificado em 18º lugar). Aliás, foi a primeira e única vez que fui lá. Preciso voltar, quando o dinheiro der...
Eu adorei esse vinho e procurei-o por algum tempo, sem sucesso. Um dia, quando estava comprando outras coisas na Mistral, perguntei o que eles tinham de Morey-St.-Denys, e para minha felicidade o vendedor voltou com essa garrafa na mão, que era da mesma safra do que eu tinha tomado no DOM. O mais bacana é que eu achei que não iria encontrar o Morey deste produtor, pois não consta do catálogo da Mistral... Mas pelo que vi eles têm um "arquivo" secreto de vinhos.
Falando do vinho, este borgonha tem uma coloração bem rubi, é bastante frutado e tem um estilo mais encorpado, de encher a boca sem perder a delicadeza, diferente dos borgonhas que são extremamente leves. Com ótima acidez, é um vinho excelente. Recomendo muitíssimo.
O Monthelie 'Les Duresses': Esse é um borgonha que eu não tomo faz algum tempo, mas que tomei frequentemente durante uns 2 anos.
É um vinho produzido pelo Château de Puligny-Montrachet, que pertence à família Montille (famosa pelo filme Mondovino).