terça-feira, 29 de junho de 2010

Tomado: Rosso di Montalcino San Polo 2006


Esse eu tomei.
Foi o segundo vinho no jantar de sexta-feira (25/06/2010) bistrô da Grand Cru.
Sugerido pelo chefe foi o vinho que acompanhou os pratos principais. Começam aqui as minhas mais duras críticas à tentativa de restaurante da Grand Cru:  90% dos pratos do menu são preparados com algum tipo de queijo, eu, por exemplo, que não como queijos (e não são poucas as pessoas que não comem queijos ou têm intolerância a lactose) fiquei quase sem opção. Escolhi um salmão com crosta de não me lembro o quê acompanhada de purê de batatas. O salmão estava excelente, mas qual a minha surpresa? O purê era praticamente um purê de queijo!!! Fortíssimo o gosto de parmesão. Detalhe: o cardápio não fazia nenhuma menção a este ingrediente surpresa... tudo bem... vamos ao vinho...
O vinho: Excelente, um ótimo espécime da Toscana. Ótimo Rosso, bom custo benefício. Um pouco leve demais para o que se espera de um Rosso di Montalcino, mas muito agradável, isso não pode ser considerado um defeito do vinho, pelo contrário é uma qualidade que o caracteriza, gostei muito.
Voltando ao jantar, chegaram os pratos... o serviço sumiu! Isso, exatamente isso, simplesmente os graçons desapareceram... a Giovana queria pedir uma água e depois de quase 15 minutos sem avistar um garçom tive que ir à cozinha solicitar ao chefe ou a um assistente de cozinha que alguém viesse nos atender.
Quando da solicitação da sobremesa... idem... nada de aparecer um garçom. Embora ainda não fosse tão tarde, os garçons, em um clima aparentemente agradável, já se confraternizam na entrada da cozinha  e "nem aí para o serviço". Mais uma vez tive que levantar da mesa para solicitar um cardápio.
E por fim, o golpe de misericórida: A CONTA ERRADA! Por um lapso, algum preparado atendente "comandou" por equívoco um Brunello em vez do Rosso que tomamos, aproximadamente R$ 200,00 de diferença.
Questionado, o garçon saiu gargalhando como se aquilo tudo fosse uma grande piada. Nem um pedido de desculpas, só risadas. Eu que já tinha perdido a paciência com o péssimo serviço ao qual nos expusemos, sai de lá fumegando. Uma pena, um local tão lindo, com tão bons vinhos e um serviço desastroso como esse... realmente lamentável, pois além de tudo é do lado de casa... Realmente estou muito frustrado com a Grand Cru, prestar serviço não é o mesmo que vender vinhos. Que a Grand Cru se cuide para não macular a sua boa imagem com essa aventura.

Tomado: Croze-Hermitage Domaine Des Grands Chemins 2007 - Delas

Esse eu tomei.
Sexta-feira (25/06/2010).
Como postei aqui na semana passada, na quarta-feira, após ter recebido um spam da Grand Cru, estive na loja da Al. dos Nhambiquaras e comprei uma caixa de meias-garrafas do argentino Andeluna. Adorei o ambiente da loja/bistrô e sugeri à patroa, ao Rodrigo e à Taci que fossemos lá jantar na sexta-feira. Realmente o clima é muito agradável com as mesas colocadas entre as estantes com os vinhos, iluminação aconchegante e etc. A quantidade garrafas expostas deixa os apreciadores de vinho que nem "pinto no lixo", você não sabe o que escolher diante de tantas opções. O melhor é o custo benefício, bebe-se bons vinhos, em um restaurante, pagando-se preço de importadora. Só não curto muito essa mania de colar etiquetas com as notas do Robertinho Manobrista... isso é um saco. Dar nota pra vinho é igual dar nota pra obras de arte, absolutamente sem sentido.
Este vinho, escolhido pelo Rodrigo, caiu excelente. Não me recordo te der tomado algum vinho desta região, é um francês bem peculiar, leve, saboroso, delicado, desce muito bem. Vou me aventurar mais por essa área da França. Diria que é um vinho com a leveza dos borgonhas e com a maciez dos vinhos de Bourdeaux. Não tem aquela acidez comum dos vinhos com menos corpo. Muito frutado. Gostei muito. Acompanhou muito bem a brusqueta clássica que pedimos de entrada.
A empolgação com os vinhos e com o ambiente agradável, até então, sobrepunha-se ao serviço "bem mais ou menos" do local. Os graçons que nos atenderam não tinham a menor idéia do que estavam servindo... mas até aí... tudo bem. Só o maitre é quem, pelo menos aparentemente, entende do "negócio".

Tomado: Tabalí Reserva Late Harvest Muscat 2009

Esse eu tomei!
Depois de assistirmos o jogo do Brasil na base do cachorro quente e cerveja bem gelada, caiu a noite e resolvemos tomar um vinho. O primeiro foi o Morandé Pinot Noir, do post anterior.
Na sequência, Giovana e Taciana trouxeram diversos docinhos para fecharmos o dia com chave de ouro.
Foram bombas de creme, bombas de chocolate (eclair), torta de ferrero rocher e torta de morango.
Pudemos, assim, fazer mais uma homenagem ao valente time Chileno. O Carlão tinha essa meia garrafa de vinho de sobremesa. Um muscat 2009.
Refrescamos o vinho no gelo da cerveja e abrimos o dito.
Um vinho doce extremamente leve, notas cítricas e final médio.
Acho que já tomamos melhores da própria américa do sul, como o Tarapacá e o Catena Semillon.
Esse Tabalí é muito leve, prefiro os mais encorpados, especialmente porque gosto muito de chocolate.
No entanto, como um vinho doce bem feito, não tem como desagradar. Combinou muito bem com a torta de morango. As demais sobremesas foram muito para ele.
PS: O duro vai ser achar um vinho holandês para tomarmos na sexta-feira!!

Tomado: Morandé Pionero Pinot Noir 2009

Esse eu tomei!
Na noite de ontem, após a ressaca da vitória brasileira sobre o Chile, com o Carlão, Taci, Gi e o Henrique.
Eu e o Carlão abrimos este vinho por razões óbvias, uma homenagem ao Chile ! Grande Chile, nosso bom e velho freguês .
Fora a brincadeira, este foi um vinho que surpreendeu positivamente.
É um vinho muito simples, mas, por ser pinot noir, achava que seria um desastre. Normalmente os pinots sulamericanos são herbáceos demais, amargos, imaginava que um simples - da linha de entrada da Morandé - fosse uma lástima.
Porém, apesar da simplicidade, o vinho se mostrou muito agradável. Cor rubi clara, como um bom pinot, apresentou aromas e sabores de cereja e toque leve vegetal.
Acidez equilibrada, bem leve e delicado. No final de boca se verifica um pouco de álcool, mas nada de mais para um vinho por volta de R$ 35,00.

Tomaram: Evel 2007

Esse tomaram!
Mais uma das experiências do amigo João Francisco.
Lembrei que o Carlão já havia tomado e postado esse mesmo vinho, mas da safra 2004 (Evel 2004). Recomendou como uma boa pedida para o dia-a-dia.
O João concordou com a intensidade do vinho e o bom custo/qualidade do vinho:
"Um vinho um pouco mais encorpado.
Após respirar um pouquinho o vinho abriu e ficou ainda mais agradável.
Surpreso novamente com os portugueses.
Um bom custo beneficio."

Tomaram: Alabastro 2008

Nosso amigo João Francisco não pára de tomar !!
Desta vez enveredou para os portugueses:

"Meus queridos vinhos de corte e mais um português - uvas aragonês, trincadeira e sauvignon.
Um bom vinho leve, frutado.
Tenho me surpreendido com os Portugueses, em especial os do Alentejo.
Vinhos relativamente baratos e de boa qualidade."
Endosso suas palavras João, adoro os vinhos alentejanos.

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