quarta-feira, 31 de março de 2010

BIGODE 2006 - Vinho Regional de Lisboa

Esse eu não tomei!
Ufa, ainda bem...
O engraçadinho do Dr. Luiz Felipe Melo (iniciante na arte da enofilia), que trabalha comigo, tomou este vinho meio seco da região de Lisboa (provavelmente acompanhado de algum macho barbado), não gostou (disse que é meio aguado), e ainda deixou na minha mesa como recomendação....
Realmente não deve ser um bom vinho, mas o nome e o rótulo merecem um post, nem que seja para alegrar o dia !
Valeu a risada. E só, pois eu não pagaria os R$ 29,00 que ele disse que pagou.

Tomado: Champagne Nicolas Feuillatte brut

Esse eu tomei!
Tomamos esse champagne em Paris, bebericando e aperitivando à noite, no restaurante 'Le Saint Germain' (antes do Carlão e eu termos que brigar com o garçon, mas essa já é outra história).
É um champagne bastante fresco, levemente adocicado (apesar de ser brut), que me lembrou um pouco a Mumm.
Gostoso de beber.
Vimos depois esse rótulo em lojas de Paris a um preço muito convidativo para um champagne (ainda que seja um simples/básico como esse), aproximadamente 27 euros.
Pena que aqui no Brasil um champagne seja tão caro!

terça-feira, 30 de março de 2010

Tomado: Angélica Zapata Chardonnay 2005

Esse eu tomei!
Pode se dizer que é um clássico. Em termos de brancos da América do Sul tomei poucos vinhos como este.
Esta foi a 3ª garrafa, do mesmo vinho, que tomei neste sábado (27/03/2010) em um agradável almoço no restaurante argentino 348 na companhia da Gi, Edu, Laura, Felipe e Carol.
Trata-se de um chardonnay potentíssimo, encorpado, macio. O site da Mistral (que o comercializa por justos R$ 78,30) o indica como "amanteigado"! De fato. Rs... não resisto em concordar (mais um passo rumo às pêras mastigadas...rs... em breve chegamos lá).
O que importa é que é um vinho de personalidade. Afirma-se como um argentino, e é coerente com a linha do Catena. O vinho estagia em madeira por 11 meses, sendo 73% em barrica de carvalho francês novo. Ora, coisa nada comum aos brancos.
A madeira lhe dá um corpo que não lhe deixa fazer feio diante de um churrasco argentino.
O calor do sábado nos levou a tomá-lo em uma temperatura bem mais baixa do que o recomendado, quase na temperatura em que as cervejas são servidas, uma pena, tenho certeza que aos 8ºC seria ainda muito melhor.
P.S.: Com a sobremesa, panqueca de doce de leite, tomamos, mais uma vez, um Catena Semillon Deux 2007 (http://esseeutomei.blogspot.com/2010/03/tomado-catena-semillon-deux-2007.html). Fantástico, com o doce de leite fico ainda melhor do que com a torta de limão do post anterior.

Tomado: Don Melchor 1999

Esse eu tomei!
Estava "folheando" o nosso vinhálbum quando me deparei com um exemplar que tomamos (Eu, Taci, Carlão, Gi, Edu e Laura) em 12/01/2010, e que ficou meio esquecido em razão da enxurrada de vinhos portugueses (e alguns espanhóis) que tomamos nas férias de janeiro.
No entanto, esse vinho merece destaque, não só por ser um ícone dos vinhos do novo mundo, como por ser realmente um ótimo cabernet sauvignon.
O vinho: Estava muito saboroso, potente, final marcante. Certamente está muito jovem ainda, precisa decantar ou de mais alguns pares de anos de guarda. Pelo que li, esta safra de 1999 é uma das melhores da história do Don Melchor.

Eis um chileno que realmente impressiona.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Tomado: Graham´s Six Grapes

Esse eu tomei!
Infelizmente uma dose só, acompanhando o pastelzinho de ovos no final do jantar no Adega (26/03/2010).
O Jaci nos trouxe três opções de portos: o Graham´s 10 anos, o LBV Quinta das Tecedeiras, e o escolhido Graham´s Six Grapes.

O Six Grapes é um porto curioso, diferente. Trata-se de um Ruby de lote, ou seja, produzido com uvas de diversas propridades e variadas vidimas. O objetivo declarado da Graham´s é a produção de um porto para o dia a dia que se assemelhe o máximo possível de um vintage jovem. Veja a ficha técnica do vinho: http://www.grahams-port.com/pdfs/Graham_Six_Grapes_PT1.pdf.

Realmente uma excelente pedida. Um ótimo ruby para se tomar sempre. É comercializado pela Mistral por apenas R$ 99,73.

Tomado: Comenge Crianza 2005


Esse eu tomei!
Acompanhou o prato principal do almoço de sexta-feira (26/03/2010) no Adega Santiago . Eu e o Rodrigo comemos carré de cordeiro com batatas ao murro.
Mais uma boa recomendação do Jaci.
Trata-se de um crianza típico, da região de Ribeira del Douro, 100% tempranillo, com forte sabor de madeira. Sua maduração se dá por lotes, 70% do vinho estagia em barricas novas de carvalho francês, 20% em outros carvalhos da europa central e 10% em carvalho americano. Todos os lotes permanecem 12 meses nas barricas.
O D. Rodrigo, além dos cometários naturais a um crianza, anotou "mentolado", eu, sinceramente, não alcancei esta nota desgutativa... mas chego lá... rs...
De qualquer modo é um vinho muito bom que acompanhou muito bem o cordeiro. Porém, nada de excepcional. Nada que o destaque dos demais crianzas de qualidade que temos tomado. Um bom vinho.
É importado e comercializado pela Vinci por R$ 101,56.

Tomado: Porcupine Ridge Sauvignon Blanc 2009

Esse eu Tomei!
Foi o vinho que abriu o jantar de sexta-feira (26/03/2010) no Adega Santiago.
Recomendado pelo Jaci (maitre da casa). Já conhecia alguns tintos deste produtor Sulafricano, especialmente, o merlot e o syrah. Este branco foi a primeira vez que tomei.
Muito boa pedida para aperitivar. Abriu muito bem nosso jantar, acompanhando amêndoas, azeitonas e a nossa primeira entrada, camarões ao alho.
Trata-se de um vinho bem leve, fresco, muito claro, quase transparente, bastante floral. Não tem nehum contato com madeira. Percebe-se um pouco de gás carbonico, mas não chega a ser um frisante. Seu retrogosto um pouco desproporcional, deixa uma sensação amarga, mas nada que prejudique uma avaliação positiva do vinho. Eis outra boa opção para se tomar com frequencia, tem um excelente custo/benefícío, é vendido à R$ 41,90 na Mistral. Quero ter muito deste vinho sulafricano para tomar durante os jogos da copa.

Tomado: Porto Tawny 10 anos Burmester

Esse eu tomei!
Antes de mais nada preciso dizer que após o almoço de domingo tomei, na companhia do sogrão Vascão, o final da garrafa do Calém 10 anos que trouxe de Portugal.
Ainda vale mencionar que tomei novamente, no jantar, o Quinta da Lagoalva Reserva (já postado aqui: http://esseeutomei.blogspot.com/2010/03/tomado-quinta-da-lagoalva-reserva-2006.html). Esse vinho é realmente um grande custo benefício, sendo ótima opção para quem gosta de vinhos modernos mas sem abuso de madeira (dá para sentir perfeitamente as características da cabernet e da syrah).
Faço essas colocações porque o Quinta da Lagoalva merecia ser lembrado, assim como porque o Calém 10 anos me serviu de comparação para analisar este Burmester 10 anos.
Apesar de ter aberto a garrafa ontem para tomar apenas uma taça, já pude perceber a diferença entre esses dois Portos tawny de mesma idade.
O Burmester é um pouco mais claro (alaranjado), os aromas são semelhantes (frutas secas, amendoas, típico dos tawnys envelhecidos), mas o sabor final é um pouco diferente.
O Calém é um pouco mais adocicado e redondo, mais persistente.
Já o Burmester me pareceu mais leve de final, menos persistente e uma sensação um pouco aguada.
Eu gostei muito do vinho, já disse aqui que tenho leve predileção pelos tawnys, sendo os 10 anos um vinho de excelente nível, com bom custo/benefício.
Porém, ressalto que achei o Calém 10 anos superior(http://esseeutomei.blogspot.com/2010/02/tomado-calem-10-anos-porto-tawny.html), assim como o Niepoort 10 anos que já comentei neste blog (http://esseeutomei.blogspot.com/2010/02/tomado-porto-niepoort-tawny-10-anos.html).

Em contrapartida, o Burmester é vendido na Adega Alentejana a um preço um pouco melhor (acho que é menos de 130 reais, enquanto que o Niepoort é uns 170 na Mistral).
Em resumo, todos são boas opções, seja pelo preço seja pela qualidade levemente superior.

domingo, 28 de março de 2010

Vinhos em conta para a Páscoa...

Para quem está procurando vinhos baratos de qualidade, recomendo a leitura da reportagem do site Vinho & Gastronomia, feita para a Páscoa: http://vinhoegastronomia.uol.com.br/Vinhos+de+20+30+e+40+Reais+para+sua+Pascoa.html
Há muitas opções de vinhos brancos e tintos até R$ 45,00.

sábado, 27 de março de 2010

Tomado: FLP 2008

Esse eu tomei!
Ontem para finalizar a noite na casa de D. Carlone.
Trata-se do Icewine da Filipa Pato, produzido no esquema de congelar as uvas durante a fermentação para ganhar maior concentração.
É um vinho doce muito leve, com aromas de frutas secas e um sabor amendoado, com um toque amarguinho de uva passada no final (o que não me agrada).
Sinceramente achei leve demais e o teor alcoólico (12%) é superior aos abafados moleculares do Luis Pato (9 a 11%).
Acompanha no máximo umas frutas, não aguentou nem um pedacinho de chocolate leve (lindt lindor ao leite com avelã).
Esperava mais! Não vale os quase 100 reais que custa.

Tomado: Colinas de São Lourenço 2006, D.O.C. Bairrada

Esse eu tomei!

No jantar de ontem, no Adega Santiago, com Taci, D. Carlão e Giovana. Acompanhou umas alheiras, uns camarões no alho e o início de umas costeletas de cordeiro.

Trata-se de um vinho da Bairrada (Denominação local - DOC), muito diferente do que costumamos tomar, como por exemplo dos vinhos do Luis Pato (que são classificados como Vinho Regional Beiras).

Esse vinho leva um pouco de merlot e syrah, além das tradicionais baga, touriga nacional e aragonez, o que lhe confere uma cor bem rubi, com aromas de frutas vermelhas.

Confesso que me pareceu muito um toscano, um Chianti. Se degustasse às cegas não teria dito que era português.

O vinho ainda tem um final de boca persistente com um toque de madeira abaunilhado.

Apesar da falta de personalidade portuguesa, é uma boa pedida, agradável, macio e bom custo/benefício (no Brasil, R$ 49,00 na Grand Cru).

PS: A foto que tirei da garrafa ficou muito ruim, por isso estou colando aqui uma foto do site da própria vinícola, de uma garrafa da safra 2005.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Tomado: Porto Fonseca Vintage Guimaraens 2001

Esse eu tomei!

Já que o Carlão acabou de postar o Cartuxa Reserva 2004, acho importante falar sobre o terceiro e último vinho que tomamos no restaurante Sacramento, em Lisboa (depois do Herdade do Esporão).

Obviamente, depois de duas garrafas marcantes, chegamos à sobremesa (morangos com chocolate, brownie com sorvete de nozes e torta de maçã com sorvete de creme) e para acompanhá-la nada melhor do que um bom porto.

Deixamos na mão do maître a escolha do vinho e ele nos trouxe essa 1/2 garrafa do Fonseca Vintage Guimaraens 2001.

O vinho: Estava espetacular, muito frutado, complexo, sabor de encher a boca com muita, muita persistência.

Eu adoro o porto e tenho ligeira predileção pelos tawnys, mas cada vez que experimento um Vintage fico 'balançado'. É realmente um vinho incrível e único, com uma complexidade de sabores inigualável. Apesar de relativamente jovem, esse vinho já mostrava muito bem suas características. Uma grande pedida. Excelente com as sobremesas.

Curiosidade: Extrai do site da Vinci, que traz esse porto para o Brasil, o seguinte comentário sobre o porquê do nome "Vintage Guimaraens", quando a Fonseca tem seus tradicionais Vintage sem qualquer denominação específica. Trata-se de uma seleção especial em anos em que nem toda a produção pode ser declarada Vintage. Vejam:

"Nos anos em que a Fonseca não declara um Vintage clássico, seleciona as melhores uvas provenientes das vinhas da Quinta do Panascal para garantir uma pequena quantidade deste vinho soberbo, que é produzido exatamente da mesma maneira que o Vintage da Fonseca. Bem estruturados e perfeitamente equilibrados, os Vintages Guimaraens combinam perfeitamente potência e classe, com um estilo que oferece grande prazer desde cedo."
Para finalizar, considerando que o Sacramento foi o restaurante que mais nos identificamos em Lisboa, seguem duas fotos que demonstram bem nossa "felicidade" pós-enogastronomia (desculpe o neologismo):

José e a arte de decantar !

Os casais depois da esbórnia enogastronômica...

Em tempo, na Vinci a garrafa de 750 ml desta mesma safra é encontrada por R$ 252.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Tomado: Cartuxa Reserva 1994


Esse eu tomei!
Seguindo a linha inaugurada por D. Rodrigo, segue a página do vinhálbum digitalizada.
Foi lá no restaurante Sacramento, no bairro do Chiado, em Lisboa, no dia 20 de janeiro deste ano. Não canso de dizer: Excelente restaurante, o melhor que conhecemos em Lisboa.
Esse foi o segundo vinho do jantar em que tomamos o Herdade de Esporão recém postado (http://esseeutomei.blogspot.com/2010/03/tomado-herdade-do-esporao-1-premio.html).
Na ocasião em que tomamos esse vinho ficamos surpreendidos por sua leveza, chegamos a anotar que se assemelhava a um borgonha... Veja só: um Cartuxa Reserva, irmão mais próximo do Pêra-Manca, parecendo um borgonha... rs... Mas de fato parecia mesmo. O Excelenete serviço do restaurante nos permitiu tomar um vinho quase que translúcido, sem nenhuma borra, levinho, levinho.
O vinho estava excelente, mas confesso que nesta ocasião não conheciamos ainda o vinho do Alentejo, e acreditávamos na máxima divulgada no Brasil de que os vinhos do Alentejo devem ser tomados envelhecidos, quanto mais melhor.
Ora, embora o vinho estivesse excelente, nem se compara ao que ele já deve ter sido. Isso só entendemos quando experimentamos o Pêra-Manca 2005 e o Quinta do Mouro, também 2005, em Évora, no restaurante Luar de Janeiro (http://esseeutomei.blogspot.com/2010/02/tomados-pera-manca-branco-2007-pera.html).
Se essa leveza do Cartuxa 1994 nos impressionou, a potência da fruta do Perâ-Manca 2005 nos surpreendeu mais ainda, a porrada da vitalidade dos vinhos do Alentejo quando jovem são muito mais interessantes que a leveza deles quando idosos.
Ou seja, os vinhos do Alentejo são explêndidos em qualquer idade, mas quando jovens são ainda melhores. Ainda bem que trouxe um Cartuxa Reserva 2006 que vamos tomar em breve, então postarei as impressões.

Tomado: Porto White Extra Dry Burmester

Esse eu tomei!
Na verdade, esse eu ainda estou tomando! Ainda tem mais de meia garrafa lá em casa, estou tomando aos poucos, sempre aperitivando com castanhas de caju, castanhas do Pará ou uvas.
Comprei esta garrafa na Adega Alentejana (cerca de 50 reais), depois de uma boa experiência em Portugal, quando tomei brancos extra dry da Ferreira, da Ramos Pinto e da Cálem.
Estava curioso e então abri a garrafa despretensiosamente, apenas para comer umas castanhas antes do jantar de um dia qualquer de semana, no caso, dia 19/03.
A coloração é bastante clara, como se vê na foto acima, e os aromas bastante frutados, tendo me lembrado maçã e abacaxi (mas para mim ainda é difícil identificar com precisão essas coisas, mas acho que o importante é ter uma idéia, pois cada pessoa sente de uma forma e é impossível e desnecessário ser preciso neste aspecto).
O sabor inicial é frutado, mas o final de boca é bastante seco e me pareceu um pouco alcoólico (acho que fui um pouco culpado por isso, pois o vinho estava na geladeira e passou um pouco da temperatura ideal).
No geral foi agradável, bom para aperitivo.
Ontem, 24/03, tomei mais uma taça com castanhas e umas uvinhas. Desta vez a garrafa estava na adega, a aproximadamente 15º.
O vinho estava muito melhor, os aromas me lembraram mais frutas secas desta vez, e a extrema "secura" do vinho acompanhou bem as castanhas salgadas. Ornou razoavelmente com as uvas, mas acho que um porto mais doce ficaria melhor com elas.
O sabor estava mais amendoado e o final de boca era muito levemente adocicado. Passou uma sensação bem menos alcoólica, a temperatura realmente faz diferença para a degustação.
Gostei, bom para aperitivos salgados, mas ressalto que até hoje o melhor Extra Dry que tomei foi o da Cálem, que era mais frutado e com um final mais redondo, um pouco mais docinho.
Na próxima aquisição vou comprar um Porto White comum da Burmester, para ver a diferença.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Tomado: Herdade do Esporão 1º Prêmio Confraria dos Enófilos do Alentejo 2007

Esse eu tomei!
Lembrei-me deste vinho ontem, ao ler a revista Adega, que comprei no aeroporto de Brasília para matar o tempo enquanto esperava meu vôo de volta para São Paulo.
A revista trazia as impressões de degustação deste belo vinho português, que eu e D. Carlão (vou adotar o 'Dom' a partir de agora, imitando meu compadre de blog) tomamos em Lisboa no dia 20/01/2010, quando jantamos no excelente restaurante Sacramento (ótima carta, ótimo cardápio e serviço impecável).
Não consegui recortar o rótulo para colocar uma foto aqui, porque ele é muito irregular. Por isso aproveitei a oportunidade de colar a página inteira do álbum de viagem que fizemos com todos os rótulos que tomamos, o chamado "Vinhálbum". Uma brincadeira divertida para se fazer em viagens, e que nos permitiu lembrar bem dos vinhos e de suas características. Aliás, foi esse álbum que nos fez pensar e executar a idéia deste blog.
No álbum descrevemos o vinho assim: "Grande vinho, encorpado, típico português. Com capacidade de envelhecer."
E realmente me lembro bem do vinho, que ainda estava muito fechado, mas já apresentava uma alta qualidade, com aroma e sabor complexos e final de boca cheio e persistente. Pena que no restaurante não deu tempo de decantar um pouco, mas na última taça já se notou melhor que o vinho é realmente bom e vai envelhecer esplendidamente.
Fiquei contente de ver que não estamos mal de avaliação, pois como meros enófilos tivemos impressão semelhante ao dos enólogos da Adega. Veja abaixo as notas da revista:

"HERDADE DO ESPORÃO 1º PRÉMIO – CONFRARIA DOS ENÓFILOS DO ALENTEJO 2007
Nota: 93
Produtor: Herdade do Esporão
Região: Alentejo
País: Portugal
Tipo: Tinto
Assemblage: Alicante Bouschet, Touriga Nacional, Touriga Franca, Syrah
Safra: --
Degustado em: 08/02/2010
Evolução: Guardar
Importador: Qualimpor,
Preço: R$ 215,00
O prêmio em questão é denominado Talha de Ouro da Confraria. Retinto na cor (muito escuro). Excelente volume de frutas com predominância de frutas negras, como amoras. A madeira é presente. Estagiou por seis meses em carvalho americano, que concedeu ao vinho boa carga de baunilha, chocolate e tostados. Na boca, é confi rmada a fruta detectada no nariz, boa carga de especarias, taninos estruturados e boa acidez. Ainda jovem. Precisa de um ano de garrafa para ter uma melhor integração entre a fruta, a madeira e o álcool (possui potentes 15%). Caso haja coragem, é imperativo decantá-lo no mínimo duas horas antes de apreciá-lo. Elaborado a partir de Alicante Bouschet, Touriga Nacional, Touriga Franca e Syrah da excelente safra de 2007. Um vinho para colecionadores, pois somente 6 mil garrafas foram produzidas. O lindo rótulo foi desenhado por Ana Jotta, uma das mais destacadas artistas contemporâneas de Portugal. Consumo 2011/2018. LGB "

Abaixo uma foto melhor do rótulo e da garrafa:

segunda-feira, 22 de março de 2010

Tomado: Porto Colheita 1980 Kopke


Esse eu tomei.
Foi o vinho que fechou o almoço em comemoração aos 30 anos da Giovana. Nada melhor do que um vinho vidimado no mesmo ano do seu nascimento.
Tratou-se de um "colheita" da Casa Kopke, uma das mais tradicionais adegas produtoras de vinho do Porto, especializada em vinhos feitos com uvas vidimadas em um único ano, "vintages" e "colheitas".
Os "vintages" estagiam apenas 2 anos em grandes tonéis e são logo encagarrafados, sem qualquer processo de filtragem. Assim, permanecem envelhecendo por longos anos nas próprias garrafas.
Já os "colheitas", após os dois primeiros anos em grandes tonéis, são transferidos para pequenas barricas de carvalho usado, passando por um longo envelhecimetno em madeira. Quando são trasferidos para as garrafas são filtrados e estão prontos para o consumo, sem grande evolução na garrafa.
Portanto, embora possam ser produzidos com as mesmas uvas (ressalte-se que só se produzem "vintages" e "colheitas" nas grandes safras) os "vintages" e os "colheitas" dão vinhos bastante distintos. Simplificando, podemos dizer que os "vintages" são os supra sumo dos vinhos do porto estilo "Ruby", que por receberem pouco tratamento em madeira, conservam um vermelho inteso e sabor mais próximo às frutas vermelhas.
Os "colheitas", por sua vez, representam o que há de melhor do mundo dos "tawnys", vinhos que por terem estagiado longos períodos em madeira, migram da intensidade de cor e sabor das frutas vermelhas, para uma cor ambar, acastanhada, que lembra baunilha. Por serem filtrados antes de passarem às garrafas, os "colheitas" , como a maioria dos "tawnys", são translúcidos.
A diferença fundamental entre um "colheita" e um "tawny" de "lote" (rotulados como 10, 20, 30 ou 40 anos), é que aqueles são feitos com uvas de uma única vidima, enquanto os últimos com um "blend" de vinhos cuja média aproxima-se da idade referida no rótulo.
Posso afirmar, com certeza, que este Kopke 1980 foi o melhor vinho do porto que eu já tomei. Considerando que os portos são os meus preferidos, posso dizer que trata-se de um dos melhor vinhos que já tomei. Acho que deve haver alguma coisa cósmica que me faz apreciar os frutos do ano de 1980 (rs...)
Apesar de doce é um vinho leve, com uma forte presença da madeira. Qualidade da fruta fez-se presente, não obstante os quase 28 anos de estágio em madeira (o vinho foi engarrafado em 2008). Um vinho doce nada enjoativo, tanto que a garrafa praticamente evaporou. Viva o aniversário da Giovana! Bunita, vc merece!
Quando estivemos no "wine bar" da Kopke em Vila Nova de Gaia, tomamos doses de dois outros "colheitas" um 1996 (salvo engano) e outro 1978 (ano do meu nascimento), sem menor dúvida o 1980 estava muito melhor que ambos, pareceu-me mais velho que 78, mais arredondado, mais "tawny". Talvez o 1978 chegue lá em mais alguns anos.
Aguardemos agora a degustação do Kopke Colheita 1975 que o D. Rodrigo promete para o seu aniversário no próximo mês.
Vejam "nóis" (eu e D. Rodrigo) no agradabilíssimo "wine bar" da Kopke em Vila Nova de Gaia.

Tomado: FP Ensaios Tinto, 2008

Esse eu tomei!
Este Filipa Pato Tinto foi o vinho que tomamos para acompanhar o almoço.
Um tinto muito bem estruturado e encorpado, feito com um corte de Touriga Nacional, Alfrocheiro Preto e Baga. Mais uma barganha do Carlão na Casa Flora.
De coloração rubi escuro, com aromas de frutas negras, tem taninos presentes e boa acidez para acompanhar uma refeição. No final de boca tem um sabor levemente abaunilhado, que deve ser fruto de envelhecimento em madeira.
Interessante observar que no final de boca também deixa uma leve impressão (leve mesmo) de 'frisante', algo típico da Baga, coisa bem leve mas que para mim torna essa uva muito peculiar.
Agora, para finalizarmos a degustação Filipa Pato, falta experimentarmos apenas o vinho de sobremesa e o Lokal, cujas garrafas já foram adquiridas e estão armazenadas na garrafeira do Carlão...

Tomado: FP Ensaios Branco, 2008

Esse eu tomei!
Ainda comemorando o aniversário da Gi, na sequência do belo espumante 3b.
O Carlão caprichou na compra de vinhos, pudemos experimentar quase toda a linha de vinhos da Filipa Pato. E o melhor é que todos os vinhos estão numa faixa de preços acessível. Entre 40 e 50 reais.
Este branco é feito com as uvas Arinto e Bical, apresentando coloração dourada clara, com aromas de frutas - especialmente abacaxi (é o que me pareceu) - e ótima acidez. O sabor é bastante leve e refrescante, com um final mineral. Um ótimo branco para o verão, na beira da piscina, ou para bebericar à toa.
Grande custo/benefício, à venda na Casa Flora.

Tomado: Espumante 3b rosado, Filipa Pato

Esse eu tomei!
Um belo espumante rosado, condizente com a comemoração do trigésimo aniversário da Giovana...desculpe a indiscrição de revelar a idade...
Trata-se de um vinho bem elaborado pela Filipa Pato (filha do Luis Pato), com as uvas Baga e Bical, bem típico da Bairrada.
O vinho é bem fresco, aromas frutados e minerais, de cor salmão, boa perlage (a espuminha). Porém, o interessante é que a espumante é bem seca e com taninos presentes, dando um corpo estruturado e agradável ao vinho. Dá até para acompanhar comidas não muito pesadas.
Ótimo custo/benefício, vendido na Casa Flora por cerca de 40 reais.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Tomado: Salton Intenso Chardonnay

Esse eu tomei!
Mas gostaria de não ter tomado!
Trata-se de um branco doce, brasileiro, feito com a uva Chardonnay, com 15% de álcool.
De cor dourada escurecida, com aroma de frutas secas, tem um sabor de uva passada, com um final de boca bem amargo.
Apesar de barato é um vinho muito ordinário, no pior sentido da palavra. Não gostei mesmo, sequer tive vontade de tomar outra taça (o que para mim é difícil quando se fala de um vinho doce, seja Sauterne, Porto, etc).
A impressão do Carlão foi a mesma, certamente essa garrafa não vai sequer acabar, vai permanecer como está na foto até ser usada como tempero!

Tomado: .com Tinto 2008

Esse eu tomei!
Ontem com o Carlão, assistindo a um passeio do tricolor na Libertadores.
Trata-se de um vinho do Alentejo, da cidade de Estremoz. O produtor é Tiago Cabaço e a venda em São Paulo é feita pela Adega Alentejana.
O vinho é um corte de Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon, Trincadeira e Aragonês.
De cor vermelha bem escura, com aromas de especiarias e frutas escuras, mas com uma sensação muito alcoólica. No sabor é de encher a boca, tânico, porém com um final até que redondinho.
Um pouco forte demais, especialmente pela sensação de álcool.
Esperamos os 45 minutos do primeiro tempo de jogo para encher outra taça. O vinho tinha melhorado um pouco, especialmente quando começamos a comer uma pizza.
Mas ainda assim a impressão de álcool persistia, demonstrando que é um vinho jovem, forte e sem muito futuro.
Pode ser qualificado como regular, no máximo para uma refeição à toa durante a semana.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Tomado: Buçaco Tinto Reserva 1996

Esse eu tomei!
Este foi o segundo vinho do jantar e o último vinho que tomamos no Hotel Palace Buçaco.
Este rótulo foi o retirado da garrafa, trata-se de um rótulo novo, por isso que consta "Reservado", e não "Reserva", como era utilizado pelo Buçaco até 1999.
O vinho: Coloração vermelha forte, com aromas bem peculiares (animais e um pouco de fruta). Aliás, o aroma era a única semelhança deste vinho com o da safra 1982, comentado no post anterior.
No sabor, este vinho era bastante denso e forte, uma "porrada na orelha", que foi amansando no copo, tornando-se muito bom acompanhamento para a refeição.
O final de boca era muito macio e redondo, além de persistente. Gostamos muito (exceto as meninas que, em razão do aroma peculiar, não gostaram do vinho).
Reitero aqui que a experiência em Buçaco e com os Buçacos foi incrível, são vinhos únicos e realmente bons.
Trouxe uma garrafa de 2004 e acho que o Carlos trouxe um 2001 (muito recomendado pelo gerente do Hotel), mas pelo que vimos teremos que esperar envelhecer um bocado antes de valer à pena abrirmos os vinhos. Eles precisam de pelo menos 15 anos...
Finalmente, não podia deixar de registrar nosso fim de noite (após jantarmos e visitarmos a adega do Hotel - vide post (http://esseeutomei.blogspot.com/2010/02/adega-do-palacio-bucaco.html), quando tomamos um 'Portinho' (tawny 10 anos, básico) na bela mesa que decorava o hall do segundo andar do Hotel, onde ficavam nossos quartos:

PS: Vestimos os ternos apenas para dar um tom aristocrático à visita, não sendo exigência do Hotel, nem hábito dos frequentadores do restaurante... Deu para dar risada.

Tomado: Buçaco Tinto Reserva 1982

Esse eu tomei!
No jantar de 22/01/2010, no Hotel Palace Buçaco, em Portugal.
Este foi o primeiro vinho que tomamos no jantar - eu, Taci, Carlão e Giovana, para acompanhar um esplendido leitão da Bairrada.
Este vinho, segundo nos foi informado, é feito com 60% de Baga e 40% de Touriga Nacional.
Tivemos uma experiência bem diferente e marcante, pois trata-se de um vinho peculiar e já bastante envelhecido.
A coloração já se apresentava amarronzada e os aromas lembravam cortiça e couro. O sabor era bastante complexo e leve, com um final muito redondo. Muito bom.
Nada obstante, tenho que registrar aqui que as meninas não gostaram do vinho, sendo que a Giovana comentou: "Aroma de carpete molhado e gosto de pano de chão". Um pouco exagerado da parte dela, não acredito que o vinho estivesse deteriorado (achei agradável de tomar), era apenas a característica deixada pelo longo envelhecimento (28 anos).
Note-se, finalmente, que o rótulo da garrafa é novo, porque as safras antigas são guardadas sem rótulo, os quais são colados pelo maître apenas quando do serviço do vinho no restaurante do Hotel. Pos isso inclusive pedimos um rótulo com a inscrição "Reserva" para guardar, pois o que colaram na garrafa (foto abaixo) era "Reservado", denominação utilizada apenas a partir de 2000 pelo Buçaco:

quarta-feira, 17 de março de 2010

Tomado: Buçaco Branco Reserva 1999

Esse eu tomei!
Após tomarmos uma garrafa da safra 2001, pedimos essa 1/2 garrafa da safra 1999, para finalizarmos nossos aperitivos no bar do Palácio do Buçaco.
Note, como havia dito no post da safra 2001, que nesse rótulo ainda consta a denominação de "Reserva", assim como consta a indicação da safra apenas em uma pequena etiqueta redonda que era colada na parte superior da garrafa.
O vinho: Absolutamente diferente da safra 2001. Muito mais encorpado, com cor bem dourada e um sabor mais forte e melado. Evoluiu muito no copo, a última taça estava um elixir, por isso recomendável seria uma decantação de 30 minutos para arredondar bem esse vinho, que tinha uma potência inesperada para um branco (ideal para acompanhar um bom prato).
De qualquer forma, ainda preferi a safra 2001, pois gosto de brancos mais mineralizados e sutis. Mas é difícil escolher e impossível de recusar qualquer um deles...

Tomado: Buçaco Branco Reservado 2001

Esse eu tomei!
Em 22/01/2010, no restaurante do Palace Hotel Buçaco, em Portugal.
Já tínhamos escrito sobre a valiosa visita ao Palácio do Buçaco (http://esseeutomei.blogspot.com/2010/02/adega-do-palacio-bucaco.html), mas ainda não tínhamos postado nenhum dos rótulos dos vinhos que tomamos lá. Claro, refiro-me aos vinhos da casa, que são vendidos somente lá ou na Mistral (o gerente do Hotel nos confessou que algumas garrafas também são comercializadas nos EUA).
Nesse primeiro post vamos falar do nosso vinho de estréia, um Branco datado de 2001, que eu, Carlão, Giovana e Taciana tomamos o bar do Hotel para fazer um esquenta para o jantar que teríamos umas 3 horas mais tarde.
O vinho: Este branco é produzido com uvas Maria Gomes e Bical, apresentando coloração bem clara, com aromas intensos de fruta. O sabor tem um toque mineral bem presente, muito equilíbrio e uma leveza incrível no final de boca. Vinho no ponto certo, do jeito que eu gosto. Como anotei na ocasião: "Deu vontade de pedir uns camarões". Em suma, delicioso, recomendo (inclusive trouxe uma garrafa desta safra, que lá custa por volta de 35 euros).
Faço ainda duas observações:
Primeiro sobre a denominação de "Reservado" contida no rótulo. Até 1999 o Buçaco usava o nome "Reserva", mas por questões de regulamentação local foram proibidos de usar essa denominação, pelo que passaram a usar o reservado. Postaremos o Branco 1999 em seguida, onde já se vê a denominação antiga no rótulo.
Segundo, que todos os vinhos do Hotel são rotulados de forma idêntica, sendo que a indicação da safra somente constará em um carimbo no rótulo do verso da garrafa (vide abaixo) ou mesmo em uma etiqueta adesiva redonda colada acima do rótulo frontal da garrafa.
Na Mistral este branco está disponível na safra 2002, por R$ 237,00.

terça-feira, 16 de março de 2010

Tomado: Alion 2003

Esse eu tomei!
Em 28/01/2010, comendo uns tapas de jamón serrano no restaurante 'Mesón Cervantes', em Salamanca.
Vou começar do fim, resumindo nosso (Rodrigo e Carlos) veredicto: "Espetacular".
Trata-se de um vinho produzido por uma das mais tradicionais casas da Espanha, a Bodega Vega Sicília, em Ribera del Duero. É feito com 100% de Tempranillo e envelhecido em barris por cerca de 1 ano e meio.
O vinho é muito redondo e macio, com um sabor muito persistente e marcante. O toque de madeira é no ponto certo, permitindo que o vinho preserve todos os aromas e sabores de frutas.
Um puta vinho, excelente.
Em São Paulo pode ser achado na safra 2004, na Mistral, por aproximadamente R$ 280,00.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Tomado: Chateau Tour de Mirambeau Réserve 2007

Esse eu tomei!
Em mais um dos bons almoços de domingo, regado a massa com molho vermelho da Guiomar, acompanhado do Vascão.
Este é um típico Bordeaux, com corte de 70% Merlot e 30% Cabernet Sauvignon. Vinho de corpo médio, frutado e com pouca expressão da madeira (apesar de envelhecer 10 meses em barrica). Tem um final de boca rápido e deixa uma impressão um pouco amarga de retrogosto. Melhora com a comida.
Vinho honesto, no máximo para o dia dia.
No passado já tomei deste vinho, mas de outras safras, e tinha achado melhor.
Custa cerca de R$ 70,00 na Mistral. Acho que temos melhores opções com esse preço. Até mesmo o barato Quinta da Lagoalva Reserva - de 40 reais - me agradou mais.

Tomado: Muscadet de Sèvre et Maine 2006, Guy Saget

Esse eu tomei!
No jantar de 13/03/2010, com diversos pratos da culinária japonesa. Ajudaram a matar 2 garrafas as Srtas. Mauren e Luana e o renomado Dr. Marcel Bragança, um ícone de nossa família imperial.
O vinho: O Muscadet é um vinho do vale do Loire, na França, normalmente tem um preço bem tranquilo e uma ótima qualidade.
É um vinho bem fresco, com aromas de frutas, muito referescante, pode até ser servido um pouco mais gelado do que o normal para os brancos.
Sua leveza e ótima acidez fazem dele um agradável acompanhamento para peixes, sendo para mim o melhor custo/benefício para a comida japonesa.
Por R$ 40,00 na Mistral.

Tomado: Max Reserva Cabernet Sauvignon 2006, Errazuriz

Esse eu tomei! (1/2 garrafa)
Comendo uma fraldinha com polenta frita, no sábado, 13/03/2010.
O vinho tem coloração forte, bem aromático e enche a boca com o sabor da fruta. No entanto, tem um final de boca um pouco breve, deixando um retrogosto leve e macio.
Um vinho redondinho, pouco ácido, com a colaboração de madeira nova e com leve sabor abaunilhado. Estilo moderno.
Em resumo: bom, agradável, mas previsível.
Uma garrafa de 750 ml custa R$ 77,70 na Vinci (safra 2007).

Tomado: Quinta da Lagoalva Reserva 2006

Esse eu tomei!
Na semana passada (07/03/2010), com um belo penne ao sugo na casa da sogrinha Guiomar. Vasco ajudou a matar essa garrafa.
Este é um vinho do Ribatejo, Portugal, composto basicamente de Alfrocheiro Preto, Cabernet Sauvignon e Syrah.
O vinho tem um bom corpo, equilibrado, com um forte final de boca. A coloração é bem rubi, densa.
Vinho muito honesto, sem muita complexidade, mas muito agradável e acompanha muito bem a comida.
Ótimo custo/benefício, cerca de R$ 40,00 na Mistral.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Mistral - Abafado Molecular - Luis Pato

Faço aqui referência a um post do mês passado (http://esseeutomei.blogspot.com/2010/02/tomados-am-abafado-molecular-branco.html), em que relatamos termos experimentado os vinhos doces recém elaborados pelo Luis Pato, na Bairrada, Portugal.
Esses vinhos (branco, rosé e tinto), denominados Abafado Molecular (AM) acabaram de chegar na Mistral, já constam do catálogo de Outono que recebi ontem em casa.
Só achei o preço um pouco salgado e faltou informação de qual o volume de cada garrafa. Não sei se é de 500 ml ou de 750 ml.
Todos serão vendidos pelo mesmo preço - US$ 57,00.
São ótimos vinhos doces, mas estão mais caros que muito vinho do porto de primeira qualidade !

Tomado: Chianti dei Colli Senesi Caspagnolo, Villa Poggio Salvi, 2008

Esse eu tomei!
Ontem em casa, com a Dra. Elsa, também conhecida como minha mãe, saboreando uma boa massa (capeletti de carne), com um excelente molho vermelho feito em casa (pela mestre cuca Guiomar).
Começamos a tomar o vinho antes de comer, o que nos deu a impressão de uma bebida ainda muito fechada (aroma e sabor concentrados), forte e agressiva (pela acidez).
No entanto, foi só começarmos a comer a massa que o vinho mudou, transformando-se em um acompanhamento perfeito, sua acidez neutralizou formidavelmente o molho vermelho e sua estrutura combinou com o capeletti recheado. Era uma garfada e um gole...
Um final de boca bastante cheio e frutado, realmente um ótimo tinto para acompanhar macarrão! Só não recomendo bebê-lo sem qualquer acompanhamento.
Este vinho tem um ótimo custo/benefício e é de um ótimo produtor (Villa Poggio Salvi pertence ao Biondi-Santi, um ícone da região da Toscana).
Vendido na Mistral por cerca de R$ 70,00.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Tomado: Muga Prado Enea Gran Reserva 2001

Esse eu tomei!
Foi o segundo vinho que tomamos no restaurante Casa Robles, em Sevilha.
O vinho: Reproduzo minhas anotações da ocasião, "Muito bom mesmo, ainda muito potente e frutado, mesmo sendo um 2001. Madeira equilibrada. Grande vinho."
Ressalto que foi um contraste tomá-lo logo depois do Viña Tondonia Reserva, que é um vinho mais delicado e com uma leveza na fruta e na madeira, conforme descrito no meu post anterior.
Apesar de ser proveniente da mesma região da Espanha (Rioja), esse Gran Reserva era realmente um vinho 'pancadão', ainda com muito potencial de guarda. Abriu muito no copo e nos propiciou uma grande experiência.
Transcrevo, ainda, os comentários que constam do site da importadora Épice, que vende o vinho no Brasil. Minha impressão foi parecida com o descrito:
"O corte de Tempranillo, Garnacha, Mazuelo e Graciano, aliado à tradição e conhecimento deu origem a um vinho elegante, complexo, que transmite potência de um modo sutil e agradável. Estagiou por trinta e seis meses em barricas francesas e mais trinta e seis meses na garrafa antes de ir para o mercado. Um misto de tradição e qualidade."
Não consta o preço no site...Mas deve ser salgado.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Tomado: Viña Tondonia Reserva 2000

Esse eu tomei!
Ainda nas férias, dia 29/01/2010, jantando no restaurante 'Casa Robles', de Sevilha (ficamos na mesa mais ao fundo, do lado direito, próximo à parede):

Acompanhou o vinho fois gras e depois um cordeiro.
O vinho: O Viña Tondonia é procedente da famosa região de Rioja, na Espanha, tendo como principal uva a Tempranillo (este exemplar tem 75% desta uva). O interessante deste vinho é que ele passa quase 6 anos envelhecendo em barris de carvalho, e mesmo assim mantém bem as características da fruta e do terroir.
Como estávamos tomando muitos vinhos da Ribera del Duero, estranhamos bastante esse vinho, na verdade ficamos surpresos. Isto porque o vinho tem como característica a cor clara, sendo que o sabor estava muito delicado e macio, com extrema leveza da fruta, lembrando até mesmo o estilo da Borgonha.
O envelhecimento deixou o vinho muito redondo e fácil de tomar ("elegante" como diriam os entendidos), realmente uma surpresa agradável. Ótimo vinho. Recomendo.
No Brasil, toda a linha da Vinã Tondonia (inclusive o Gran Reserva, que pretendo um dia experimentar) pode ser encontrada na importadora Vinci, que é um dos braços da Mistral.
Na Vinci está disponível para venda o Reserva 1999, por R$ 178,28.

terça-feira, 9 de março de 2010

Tomado: Catena Semillon Deux 2007 (sobremesa)

Esse eu tomei.
Acompanhou a sobremesa (tortas de limão e morango) do almoço de domingo na casa dos meus pais.
Surpresa agradabilíssima. Excelente vinho de sobremesa. Importado pela Mistral e tem ótimo custo benefício.
Segue o estilo dos Sauternes, mas é um pouco mais cítrico, combinou muito bem com a torta de limão.
Lá em casa todo mundo gostou. Até a vovó degustou uma taça.
Esse vai ter muito na minha adega.

Tomado: Palácio da Bacalhoa 2003

Esse eu tomei.
Domingão na casa dos meus pais. Eu e o meu pai matamos a garrafa.
Estava muito curioso para tomar este vinho, é da mesma adega que o famoso Quinta da Bacalhoa, um clássico português que já tomei muito. Este é o "top" da vinícula.
A vinícula que o produz chama-se "Bacalhoa" (ó pá!) e pertence ao grupo da Casa Aliança que visitamos na Bairrada, de lá trouxe outra garrafa deste mesmo vinho (acho que a safra e 2005).
Este bom português, como não poderia deixar de ser, é uma "porrada". De longe se percebe que é um português. Nem os 14 meses de carvalho francês, embora bastante presente, são capazes de esconder o vigor da fruta.
Acompanhou perfeitamente a panqueca de carne à parmegiana da D. Ednéia.
Sem dúvida um grande vinho. Ainda bem que ainda tenho mais uma garrafa.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Tomado: Vértice Rosé (Espumante, Douro, Portugal)

Esse eu tomei!
Como aperitivo, dia 05/03/2010.
Espumante rosé agradável, fresco e bem seco. Tem um final de boca um pouco fechado. Bom vinho.
No entanto, em Portugal prefiro os espumantes da Bairrada, como os do Luis Pato, que são um puco mais adocicados e frutados.

domingo, 7 de março de 2010

Tomado: Porto Tawny Reserva Jockey Club, Burmester

Esse eu tomei!
Para acompanhar docinhos portugueses (pastéis de belém, coimbra, etc) abrimos e tomamos inteirinha essa garrafa de Porto - com a colaboração de todos os presentes...
O vinho: Acabei de encontrar meu vinho do porto para ter sempre em casa, um ótimo custo/benefício da Adega Alentejana. É bem mais barato que um 10 anos (88 reais contra 130 do 10 anos) e tem uma qualidade surpreendente.
Este tawny tem vinhos envelhecidos em carvalho por 7 anos em média, já demonstrando boa estrutura e equilíbrio. Um sabor amendoado com um docinho persistente no final.
Delicioso, grande descoberta. Recomendo muito.

Tomado: Nuit-Saint-Georges 1er. Cru aux Bousselots, 2005, Domaine Gille

Esse eu tomei!
Foi o terceiro vinho da balada de ontem, uma saideira de categoria.
Este Nuit-Saint-Georges é divino, um borgonha de primeira linha, bem típico, capaz de conciliar a leveza e a delicadeza dos vinhos da região, com um sabor bastante estruturado e frutado. Ainda tem um final de boca muito redondo e persistente. Uma delícia.
Um grande vinho que é vendido no Club du Tastevin, por 180 pilas. Vinho para se tomar muitas vezes....

Tomado: Terroso de Douro 2006

Esse eu tomei!
Esse foi o segundo vinho da noite de ontem, adquirido pelo Carlão na Adega Alentejana, local onde recentemente fui e constatei ser dos melhores lugares para se comprar vinhos portugueses. Voltarei lá certamente, por esse vinho e por outros que vi.
O vinho: Esse vinho foi muito interessante, porque ele é envelhecido basicamente em cuba de inox, passando só 3 meses em barricas de carvalho.
O resultado é um vinho bem fresco, frutado, muito saboroso e com um leve final de boca. Achei um ótimo vinho para aperitivos e para beber sem acompanhamento.

Tomado: Champagne Piper-Heidsieck brut

Esse eu tomei!
Ontem em casa, com os amigos Guilherme, Carlão, Serafim, e com as lindas Taci, Gi e Mel.
Comendo um patê de fígado, jamon e queijos.
Nada melhor que um champagne para iniciar um encontro de amigos, bebida sempre alegre e agradável. Perfeito para um brinde.
Esse Piper Brut é excelente, dos mais secos e refrescantes, com boa acidez. Um ótimo custo/benefício, especialmente no Duty Free, onde custa 52 dólares.

sábado, 6 de março de 2010

Tomado: SUD Primitivo di Manduria 2008

Esse eu tomei.
Aqui em casa, ontem (05.03.2010), com a Gi, Rodrigo e Taciana. Acompanhou frios e pão italiano.
Comprei no Empório Mercantil e é importado pela Casa Flora.
Sem dúvida nenhuma um italiano de muita personalidade. Um vinho estremamente robusto com sabor frutado e bastante adocicado. Potência típica de vinhos produzidos em regiões quentes, como é a Manduria no sul da Itália (a Manduria fica no salto da bota).
Pra quem gosta de vinhos robustos e frutados, como os argentinos feitos da uva Malbec, é uma excelente opção. A diferença é que este não apresenta aquele forte sabor de madeira, típico dos sulamericanos.
Empora seja um bom vinho, que representa bem o seu terroir, não coincide com o meu gosto.

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