segunda-feira, 31 de maio de 2010

Tomaram: Uma porrada de Argento Reserva Chardonnay – Vintage 200?

Esses tomaram.
Foi Edu Nobre, provavelmente com a sua Senhora e outros notáveis bêbados que frequentam sua residência.
O ilustre etilista limitou-se ao seguinte comentário: "Esse é para a piscina...."
Devia estar muito bom mesmo, pois pela quantidade tomada...
Clamamos ao ilustre colega que seja mais específico em suas descrições. Portanto, aguardamos suas notas degustativas, de oportunidade e afins.

Tomaram: Algélica Zapata Malbec 2005

Esse tomaram.
Foi o Rafael Bruno, meu sócio e amigo de longa data.
Rafa, até algum tempo atrás, dizia que não precisava de nada melhor que um "Callia Alta", que passando disso era, para ele, "um desperdício de grana". Feliz ou infelizmente, hoje a opinião dele mudou muito. Anda dizendo: "não sei como conseguia tomar o Callia e achar que era um grande vinho" rs...
De fato, o "Callia" não é um grande vinho... mas também não é uma porcaria, é simplesmente um vinho argentino mediano e com objetivo meramente mercadológico.
Esse são outros quinhentos. O produtor dispensa comentários, é um dos maiores da Argentina e do Novo Mundo. Devo confessar que foi por meio dos vinhos do Catena que eu comecei a me apaixonar por vinhos.
Pra quem gosta de Malbec e vinhos do novo mundo, esse é um espécime exemplar. Pode-se dizer que é uma referência.
Ao tomá-lo, o Rafa assim anotou:
"Tomei esse vinho num jantar de sexta feira em família.
O vinho foi acompanhado de carne e apesar de o prato ter sido simples, achei que a potencia da uva ficou bem harmonizada com a carne pouco condimentada.
O vinho e muito bom, especialmente depois de 40 minutos de aberto. E um belo representante dos vinhos da bodega."
O Rafa estará conosco no Encontro Mistral dia 7 de junho.

Tomaram: Nederburg Winemaster's Reserve Cabernet Sauvignon 2008

Esse tomaram!
Colaboração do meu querido tio Solon, que sempre tem boas surpresas vindas da África do Sul.
Este vinho foi tomado semana passada e o Solon me disse que era um vinho muito equilibrado, macio, gostou muito dele.
Solon, se tiver algum detalhe a mais para acrescentar, fique à vontade para comentar aqui !!
Vale destacar que a Nederburg é uma das vinícolas mais tradicionais e importantes da África do Sul, tanto assim que são dela os vinhos oficiais da Copa do Mundo 2010 - vide foto:

Aliás, o Solon já me adiantou que ganhou uma garrafa desse vinho, o 'Twenty 10'.

Solon, quero tomar junto para comentar aqui !! Te espero em São Paulo para isso!

Tomado: Paula Malbec 2008

Esse eu tomei.
Foi o tinto servido no casamento do Fernando e da Anna (29/05/2010). Se os recém casados foram corajosos na escolha do espumante, quanto ao tinto foram extremante cautelosos. Optaram pelo bom e velho malbec argentino de uma vinícola consagrada.
Ou seja, sem comentários, um vinho que não surpreende, nem pra bem, nem pra mal. É exatamente o que se espera dele, parecido com 99,99% dos malbecs simples e bem feitos da Argentina. Gostosinho, abaunilhado, redondinho... o que o Robertinho Manobrista (que trocadilho idiota! não resisti... rs...) chamaria de um "best buy".
Poderiam ter ousado mais. Porém, certamente seriam criticados. Para agradar a todos só mesmo os "coca-cola wines".

Tomado: Fausto de Pizzato Brut

 
Esse eu tomei.
Foi o espumante servido no casamento da Anna com o meu queridíssimo amigo e grande advogado Fernando Agrela, neste sábado (29/05/2010).
Parabéns aos noivos pelo casório, pela festa e, em especial, pela escolha do espumante.
Geralmente os nubentes optam por espumantes estrangeiros, há ainda um certo receio de como os convidados receberiam uma bebida nacional. O Fernandinho teve coragem e escolheu o melhor na faixa de preço recomenda para uma balada de casamento. Dificilmente encontraria um espumante importado com a mesma qualidade nesta faixa de preço.
O Brasil tem demonstrado vocação para fazer bons espumantes, vale a pena prestigiar.
Esse, em especial, é um ótimo vinho. Persistente no sabor e na perlage, tem certa complexidade é leve e agradável. Bastante frutado, chega a ser um pouco doce no final, lembrando um prosecco.
Adorei, vou ter desses na minha adega pra tomar de montão.

Tomado: Moura Basto Douro 1999

Esse eu tomei.
Terça-feira passada (25/05/2010) em um agradável almoço com os meus amigos e conselheiros da Fundação Museu de Tecnologia de São Paulo (Dr. Paulo, Alberto, Mauro e Ricardo) na Churrascaria Ponteiro, na Av. Jaguaré, próxima à sede da Fundação.
Bom vinho, redondo, frutado sem aquela "agressividade" típica dos portugues mais simples. Perceba que é um vinho já com idade, e ainda está em ótima forma.
É um vinho simples e bem feito que acompanhou muito bem o churrasco.
Em consulta na internt, verifiquei que esse produtor também tem propriedades na Bairrada. Esse é da região do Douro.

Tomado: Espumante Norton Cosecha Especial Extra Brut

Esse eu tomei!

Foi o segundo espumante que abrimos no almoço de domingo.

Agradou muito, ganhando da Espumante Maria Gomes, na preferência dos presentes. E, destaque-se, são dois vinhos da mesma faixa de preço. Esse foi adquirido pelo Carlão no Empório Mercantil, por R$ 39,50.

O espumante: boa perlage, consistente e duradoura. Aromas mais para cítricos e minerais. No sabor tem um toque de fruta adocicada, mas sem perder a secura. Acidez média, fácil de bebericar.

Muito boa, gostei mesmo!

Tomado: Espumante Maria Gomes, Luis Pato

Esse eu tomei!

Foi o espumante de abertura do ótimo almoço que tivemos na casa do Carlão no domingo, na companhia da Taci, Gi, pais da Taci e pais do Carlão.

O espumante: perlage abundante, mas rápida, tomando aspecto de vinho branco. Aroma com toque floral, dá para perceber os 10% da uva baga - o que também ocorre no sabor, que é frutado, com um toque floral e algum amargor. Dá aquela sensação "frisada" da baga. Tem boa acidez. Bem seca.

Gostamos, mas esperávamos um pouco mais de equilíbrio na perlage e no amargor.

Acabou perdendo da outra espumante que tomamos (Norton), em termos de preferência dos presentes.

Custa uns R$ 40,00 na Mistral.

Arquivo do Vasco: Kracher Auslese Cuvée 2005

Eis mais um vinho, dos bons, que tomei "em um domingo qualquer" (parece nome de filme) na casa do Vasco e da Guiomar.
Esse vinho foi que o Carlão levou, quando nos acompanhou na refeição dominical.
Um excelente austríaco de sobremesa, muito bom, lembro que gostamos muito. Só não lembro com que sobremesa tomamos o vinho. Mas lembro que a garrafa evaporou...
Está constando como indisponível no site da Mistral, mas esse mesmo produtor tem outros vinhos doces, que devem ser muito bons, entre 60 e 120 reais. Vale experimentar...

Tomaram: Chalise (sem safra)

Calma pessoal, é brincadeira... Acho que esse ninguém tomou, nem o engraçadinho do Luiz Felipe, que me mandou essa foto.
Luiz, quero saber o que você fez com essa taça aí da foto, espero que tenha usado para temperar carne... Seria uma decepção se você tivesse tomado esta verdadeira "porcaria" da vinicultura brasileira.
Disse o Luiz que a foto acima foi só um teste da câmera do celular, para não falhar em Santiago, onde ele será o correspondente do Esse eu Tomei! no próximo feriado.
De qualquer forma, vale reproduzir as piadinhas do Luiz, que acompanharam a inusitada foto do Chalise, esse clássico dos 'vinhos de cozinha' nacionais:
"Vinho tomado: chalise.
Vinho muito frutado. Rs
Recomendado para tomar antes de show de rock, aniversário de sogra e festa junina. Ah, recomendado também para reuniões de condomínio.
Otimo custo benefício! rs
Obs: era só um teste da câmera do celular, para não falhar em santiago.
Abs,
Luiz Felipe"
Espero que os vinhos tomados em Santiago sejam substancialmente melhores do que esse!

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