quinta-feira, 27 de maio de 2010

Arquivo do Vasco: Floresta Merlot-Cabernet Sauvignon 1998, Santa Rita

Eis mais um vinho tomado com o Vascão, este um grande representante das Américas...
Comprei no Chile (em maio/2008, quando visitei Santiago e arredores com a Taci e meus pais), na linda vinícola Santa Rita:

Não só a vinícola é linda, como tem um ótimo restaurante, uma linda e grande lojinha de vinhos subterrânea e um incrível Museu de Arte Andina. Para mim foi o melhor passeio que fiz no Chile. Juntou tudo de bom: paisagem, arte, comida e bom vinho:

Museu Andino dentro da Fazenda


Trouxe 3 garrafas desse vinho (pena que acabaram), que é muito encorpado, mas muito macio e saboroso. Com bastante complexidade, um vinho de qualidade acima da média e que não é exportado. Tomamos esse em 2009, já com 11 anos de garrafa e o vinho ainda tinha ótimo corpo - aguentaria mais guarda - mas já mostrava todo seu leque de aromas e sabores.

Lá no Chile tem um preço muito bom, lembro que paguei o equivalente a 70 ou 80 reais cada garrafa.
Foi um dos melhores vinhos que tomei no Chile, acho que só perdendo para o Don Melchor e para o Almaviva... mas fazendo bonito!

Tomado: Angheben Teroldego 2005

Esse eu tomei!
Após o espumante da Angheben, eu e o Carlão resolvemos tomar mais um brasileiro, mais um da Angheben que eu comprei para provarmos.
Esse vinho me chamou a atenção no catálogo da Vinci porque é feito com uma uva de que eu nunca tinha ouvido falar, a Teroldego, cuja origem é o norte da Itália.
Um vinho muito diferente, mas muito bem feito, com personalidade e tipicidade.
Para se ter uma idéia, só 50% do vinho estagia em madeira, e por apenas 6 meses.
O resultado é um vinho de coloração bem escura, que sugere um corpo muito forte, tânico.
O aroma me lembrou um pouco de frutas negras e tabaco.
No entanto, o sabor é alegre, elegante, frutado e delicado. Muito fácil de beber, com média acidez e com taninos já bem fracos.
Gostei bastante, um vinho muito original. Combinou bem com o que queríamos (um vinho leve apenas para bebericar com um cachorro quente)
Minha única ressalva é que os vinhos brasileiros ainda deixam a desejar no quesito persistência... o sabor parece que some em poucos segundos, sem deixar algo marcante na boca...é preciso dar mais um gole para relembrar !
Custa R$ 59,90 na Vinci.

Tomado: Espumante Angheben Brut

Esse eu tomei!
Apesar do nome, este é um vinho brasileiro (Rio Grande do Sul), de um produtor que em São Paulo é distribuído pela Vinci.
Um espumante muito interessante, com aroma levemente frutado (me lembrou melão) e com um toque de noz. Na boca um sabor de frutas secas levemente adocicado, com acidez média e muito pouco amargor. Final de boca razoavelmente persistente. Já ia me esquecendo, a perlage inicial é abundante, mas não muito duradoura.
Achei muito agradável, fácil de tomar, sem enjoar.
Ótimo custo benefício - custa R$ 40,30 na Vinci - pretendo comprar novamente.

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