sábado, 14 de agosto de 2010

Tomado: Dolcetto d'Alba 2008, Sandrone

Esse eu tomei!
Considerando que a primeira indicação da sommelier do Vicolo Nostro foi muito boa, pedimos para ela escolher a nossa segunda garrafa, mantendo-se na Itália, mas partindo para algo mais leve.
Trouxe-nos então este Dolcetto, originário do Piemonte assim como o Barbera.
Um vinho muito gostoso, realmente mais leve, mas com bastante acidez. Achamos até que deveríamos ter invertido a pedida, pois essa acidez teria sido melhor para acompanhar a massa e nesta horá já estávamos quase acabando os pratos.
De qualquer forma, um vinho muito agradável, com fruta e especiarias bem marcantes, com corpo médio e final persistente e longo.
Gostei.
Esse é vendido pela Mistral, a 82 reais. Mais uma vez parabéns ao Vicolo Nostro, que não exagerou na margem de lucro (na Carta vale 120).

Tomado: Barbera d'Alba 2007, Pio Cesare

Esse eu tomei!
Para acompanhar uma boa massa, como a feita no restaurante Vicolo Nostro, nada melhor do que um bom vinho italiano.
Na boa e vasta carta de vinhos do restaurante vi um Barolo - sem denominação de vinhedo- a um preço razoável e indaguei o que a sommelier achava. Ela fez uma cara do tipo "esse barolo não é lá grande coisa" (estava 150 reais, enquanto que os demais barolos da carta - com denominações específicas - já estavam mais de 300).
Pedi então sua recomendação, pelo que a sommelier rapidamente apontou este Barbera do excelente produtor Pio Cesare, que estava 149 reais.
Foram então duas boas supresas: a primeira durante a refeição, pois o vinho era encorpado, frutado, muito redondo na boca, muito bom mesmo, Carlão e Giovana também gostaram - uma lição para os sulamericanos amadeirados, mostrando que o vinho pode manter a fruta em alto padrão sem recorrer a tanto gosto de madeira (e olha que esse barbera passa 18 meses em carvalho e nem assim perde seu caráter para se tornar uma essência de baunilha); a segunda surpresa foi agora, ao escrever esse post, que vi que a garrafa deste vinho custa 112 reais na Decanter. Até que enfim um restaurante que não enfiou a faca no preço do vinho!

Tomado: Espumante Salton Évidence

Esse eu tomei!
Como sempre, gostamos de iniciar a noite com um espumante, para abrir o apetite e aguçar o paladar.
Desta vez escolhi este espumante nacional, muito bem recomendado, que estava na minha adega. O Carlão até já tinha tomado há algum tempo e lembrava que tinha gostado muito.
Não sei se esta garrafa é de outra safra/lote, mas o Carlão não reconheceu o vinho que tinha tomado. Este exemplar tinha uma perlage abundante mas muito rápida.
Em pouco tempo ficou um vinho branco na taça. Bom vinho até, mas sem a cremosidade que é o grande barato de um espumante.
No paladar é redondinho, gostoso, mas falta caráter de espumante.
Tomamos nacionais bem melhores que esse ultimamente, como o Cave Geisse Nature, o Miolo brut e o Maximo Boschi. E todos na mesma faixa de preço ou mesmo mais baratos.

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