segunda-feira, 28 de junho de 2010

Tomado: Miolo Cuveé Tradition Brut Rosé

Esse eu tomei!
Fizemos um "esquenta" do jantar de sexta-feira com esse ótimo espumante nacional, trazido pelo companheiro de blog Carlão.
Este aqui, apesar da cor forte - vide foto - não tinha nada de Keep Cooler de Morango, como aconteceu com o Salton Poética.
Um vinho realmente bom, com características de vinho mesmo: perlage abundante apesar de rápida, aromas e sabor de frutas vermelhas, leve amargor e bem seco mesmo.
Muito boa qualidade.
Vi que custa menos de R$ 40,00.
Uma ótima pedida, recomendo.

Tomaram: El Albar 'Barricas' 2005, J. & E. Lurton

Como é bom ter amigos enófilos, na segunda-feira é um festival de posts, todo mundo relatando as impressões sobre os vinhos do final de semana.
Acho muito interessante podermos compartilhar essas impressões, sem tecnicismo, ampliando nossa visão sobre o infindável mundo dos vinhos.
Aqui vai mais um tomado pelo Marcello Pedroso:

"Esse tomei no sábado, na excelente companhia da Lully e do Serafim, no Abuello.
Vinho espanhol excelente, o J. & E. Lurton - TORO - El albar 'Barricas' 2005, feito exclusivamente de Tempranillo, traz aromas de cereja, frutas negras, flores e madeira. O sabor de frutas negras, ervas e madeira foi excelente para acompanhar um bom 'vacio' e um 'ancho noir'.
O preço não é dos melhores (aprox R$ 200, no restaurante), mas o vinho é muito bom.
Recomendo.
Abs.
Pedrott "

Tomaram: Asara Merlot 2007

Interessante colaboração do Marcello Pedroso, mais um vinho africano tomado nesta época de Copa do Mundo !

Comentários do Pedroso:

"Peixe, esse vinho veio direto da África do Sul para o Brasil, trazido na mala do grande amigo Julio Cordeiro, que acabou de voltar de lá. Embora a garrafa tenha um adesivo sugerindo a degustação do vinho durante a copa (fazendo remissão àqueles vinhos que você postou), esse Merlot (2007) foi uma grata surpresa.
Trata-se de um vinho que, aparentemente, não possui nenhum contrato de exportação para o Brasil (Eu, pelo menos, não encontrei ninguém que venda), feito na Região de Stellenbosch (a Rota dos Vinhos de Stellenbosch, estabelecida em 1971, tem fama mundial e constitui um destino turístico apreciado).
Falando especificamente do vinho, possui um aroma muito forte de Cassis e Madeira leve. No sabor, logo que aberto, tem um toque suave/seco de um licor, como se fosse um Porto mais fresco. Bem diferente. Ao final, retém na língua o mais presente sabor de um bom Merlot. Bem frutado.
Abs
Pedrott"

Tomado: Chianti Classico La Capanne 2006

Esse eu tomei!
Ontem, comendo uma pizza de calabreza com muzzarela, na Avanhandava, agora batizada de Pizzaria Famiglia Mancini.
O lugar é lindo, o serviço é ótimo e a pizza excelente.
Porém, a carta de vinho deixa muito a desejar. E não porque faltem vinhos bons ou opções das mais diversificadas.
Acontece que a carta é supervalorizada, ou seja, os vinhos estão sendo vendidos com margem de 150%, 200%, um absurdo na minha opinião.
É difícil ter coragem de pedir um bom vinho lá, pois não sai por menos de 200 reais.
Para se ter uma idéia, um Catena Malbec, que custa cerca de 50 reais (para o restaurante deve custar uns 40), está sendo vendido por R$ 120,00.
Por isso pedimos esse Chianti, que não é nada excepcional mas também não é nada comprometedor.
Um vinho de cor rubi não muito escura, com aroma frutado e bem leve. Corpo também leve e final muito ligeiro, apesar de um retrogosto interessante.
Muito agradável com pizza, até porque não é muito ácido.

Tomado: Montes Chardonnay 2008

Esse eu tomei!
Atendendo a pedidos da minha querida filha Sofia, que adora sashimi, fomos jantar no Sushi Amauri este sábado.
A comida e o serviço sempre impecáveis, um ótimo restaurante japonês.
Como ia beber sozinho, pedi esta meia garrafa de Chardonnay, que é vendida a um preço justo para um restaurante - R$ 40,00.
Um vinho simples, mas miuto agradável e bem feito. Aroma leve de frutas com um toque abaunilhado. Na boca é bastante encorpado e melado, com um final levemente doce.
Muito decente. Caiu bem com os sushis, sashimis, nirás, shimeji, etc...

Tomaram: Alandra tinto

Esse tomaram !
Colaboração do amigo e enófilo João Francisco.
João, você esqueceu de dizer a safra desse aí, informe-nos nos comentários!

"Bem - começo escrever sobre este vinho lembrando do artigo que li recentemente na revista diVino do simpático Manoel Beato - este dizia mais ou menos assim que a industria está estragando o prazer de percebermos cores diversas - pois é tanto corante para o vinho ficar um Rubi intenso que simplesmente o vinho perde sua característica original.
Quem nunca bebeu aqueles vinhos da época da faculdade que deixava língua e dentes tingidos - na pratica vulgarizando um pouco o excelente exercício do Beato e isto que ele quiz dizer.
E porque de toda esta estória?
Justamente - os vinhos Portugueses- mesmo os mais simples - como este abaixo não se enquadram pelo menos até agora nesta padronização estúpida.
Contente ficamos ao bebericar o primeiro gole - uma cor clara, leve e bastante frutado. Salvo engano uma mistura de três tipos de uvas típicas Portuguesas. Um excelente custo beneficio - inclusive acompanhou deliciosamente a Pizza de Alho Poro da simpática Piazza Paulista em Bauru.
Por fim, também se não estou enganado o Vinho leva o nome de uma flor da mesma região das uvas - fica a pesquisa aos mais curiosos."

Tomaram: Côtes du Rhône 2008, Gold label, Barton & Guestier

Colaboração do Luiz Felipe Melo.
Um vinho simples, de um produtor que faz muito vinho para venda em atacado, mas que já dá uma idéia do sabor da região. Comentário do Luiz:

"Barton & Guestier
Safra 2008 (Gold Label)
(Grenache, Syrah, Carignan) Côtes Du Rhône

Fala Rodrigo,

Em busca sempre das medalhas de ouro, chega o momento na vida em que um homem precisa aprender duas coisas: cozinhar e escolher um bom vinho. Como não sei fazer nenhuma das duas, comprei esse para experimentar os vinhos franceses, bem recomendados por quem entende.

Gostei do vinho, achei encorpado e com sabor de groselha, tem uma cor clara e desce muito bem com queijo e carne. Também ajuda a engolir a vitória argentina com gol impedido. Quer dizer, não tem vinho no mundo que faça um milagre tão grande assim. Aliás, se existisse esse vinho milagroso, hoje, depois do jogo da Alemanha e Inglaterra, o maior mercado estaria no Reino Unido, só cego para não ver um gol daquele.
Abraços,
LF"

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