segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Tomado: Champagne Moët & Chandon Nectar Impérial

Esse eu tomei!
Acompanhou um peruzinho do pós-natal, na casa dos meus sogros.
Este champagne é a versão meio-doce da Moët Chandon, ou seja, trata-se de uma bebida muito fina, leve, com toques de frutas brancas e final adocicado, sem exagero.
Gostei muito, deve ficar muito melhor como aperitivo, na beira da piscina; mas já foi muito bem para acompanhar o peru, já que a comida era leve e a doçura do vinho não era exagerada.
Do tipo de bebida que faz parecer que a garrafa estava furada...acaba rápido demais !

Tomado: Bressia Monteagrelo Cabernet Sauvignon 2007

Esse eu tomei!
Era o que faltava. Já tinha provado o varietal Malbec, o Syrah e o Chardonnay.
E este cabernet se mostrou com uma personalidade bem diferente da dos irmãos...Coloração rubi, aromas de frutas em compota, algo de melado no aroma e no sabor. Na boca ainda sente-se um toque de pimenta e de frutas secas, além de algo animal - não sei definir isso.
Tem bons taninos, mas já macios. O vinho não é tão leve, isso se vê pelo marcante final de boca adstringente, mas quando damos o gole ele até parece mais fraquinho. Um vinho mais elegante que o Malbec e o Syrah, que são mais concentrados e com muito sabor de fruta.
No entanto, confesso que para o meu gosto pessoal - desculpem o pleonasmo - foi o Bressia que menos me agradou. Preferi o Malbec e o Syrah, talvez em razão do sabor mais melado, de uva mais passada dlo Cabernet. Acho que me acostumei com a riqueza de fruta dos outros varietais.
De qualquer forma, mais um bom vinho da Bressia.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Tomado: Bressia Monteagrelo Syrah 2007

Esse eu tomei!
Quando a gente percebe que um determinado produtor é bom, vale à pena experimentar toda a sua gama de produtos, se é que podemos chamar os vinhos da Bressia de produtos.
Desde que voltei de Mendoza, em setembro, não canso de falar que para mim os vinhos da Bressia estão certamente entre os melhores dos melhores da Argentina.
E não falo só dos vinhos top premium da bodega.
A linha "básica" chamada de Monteagrelo já apresenta uma qualidade muito superior, comparável, por exemplo, à linha "Catena Alta" ou aos também "básicos" da outra ótima bodega argentina, a Achaval Ferrer.
Da linha Monteagrelo já provamos e comentamos aqui o Malbec e o Chardonnay. Agora eu comprei um exemplar da Cabernet Sauvignon - que ainda não tomei - e este Syrah, tomado no último final de semana.
O vinho: Um syrah excelente, de cor violeta bem escura, com aromas muito intensos de frutas - ameixa e cerejas. Na boca é um veludo, concentrado, bem frutado. No final os taninos muito bem presentes (mais do que no Malbec) secam a boca agradavelmente. Tudo muito redondo, equilibrado.
Eu tomei este syrah com meu primo Guilherme, comendo uma bela pizza de calabreza da Braz, foi muito bem. Mas, pelos taninos e concentração de fruta que tem, acho que esse vinho deve ser perfeito para um churrasco, especialmente para as costelas de porco e de boi, entre outras belezas da culinária gordurenta que tanto amamos !
Agora, que venha o Cabernet !!!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Tomado: Brunello di Montalcino 2004, Castello Banfi

Esse eu tomei!
Ontem a noite, muito bem acompanhado. Sou obrigado a parafrasear a Mastercard:
Vinho do Porto para presentear o Avô - 90 reais
Jantar na casa dos Avós - Zero reais
Brunello di Montalcino da loja para a mesa - 220 reais (World Wine)
Compartilhar um bom vinho batendo papo com seu Avô de 95 anos de idade, NÃO TEM PREÇO:

Obrigado pela noite Vô, fiquei feliz de te ver tão bem assim !

Quanto ao vinho, achei um Brunello um pouco desequilibrado. Um bom vinho, nem poderia ser diferente, mas com um pouco a mais de sensação alcoólica no final de boca do que deveria. Compartilho da opinião do Carlão em um post anterior sobre esta mesma safra: clique AQUI.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Tomado: Equus 2008 Cabernet Sauvignon - Vinã Haras de Pirque

Esse eu tomei !
Sexta passada, com os amigos Pedroso e Serafim.

O Pedroso se encarregou dos comentários:

"Segue minha contribuição (já q trouxe duas taças pra casa.... rsrsrs).
Vinho chileno de boa qualidade. Aroma forte de frutas vermelhas. O sabor, além de amoras, ameixas e madeira, traz também um toque suave de pimenta. Foi um dos que acompanhou um belo jantar no Chef Rouge (Eu, Lucy, Peixe, Taci e Serafim), que antecedeu um belo vinho branco em casa (Albarinho 2009 - Medalha de Ouro em 2010 no Concours Mondial em Bruxelas -, trazido direto de Madrid) e uma garrafa de Moët Chandon Rosé Impérial (dispensa comentários). Pedida do Serafa (seria um desperdício não postar a última garrafa da noite... Rsrs).
Pode ser encontrado na 'Casa da França' por volta de R$ 50,00. Honesto.
Abs
Pedrott"

sábado, 18 de dezembro de 2010

Tomado: Albariño Abalo Méndez 2009, Rias Baixas

Esse eu tomei!
Bebericando na casa do Pedroso. Este foi um dos vinhos que ele trouxe da recente viagem à Espanha.
Um ótimo branco, bem fresco, com acidez acentuada, mas muito redondo no final. Um vinho com aromas leves, sabor com toque de frutas -mais abacaxi - e com um corpo bem razoável, na boca o vinho chega a parecer viscoso, melado (mas sem doçura).
Gostei. Bela pedida. Os alvarinhos - Portugal - ou os Albariños - Espanha - são sempre refrescantes e agradáveis. Os bons, como este, ainda mostram um certo corpo, densidade. Vinhos muito interessantes, recomendo.
E dá-lhe vinho branco nesse calor.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Tomado: Masi Tupungato Passo Blanco 2009, Pinot Grigio e Torrontés

Esse eu tomei!
Com os amigos Chede e Pedroso, acompanhados de um belo franguinho à milanesa com purê de batatas...Nesse verão, nada melhor que um vinho branco.
Aliás, vale reiterar aqui que não se deve ter preconceito com vinhos, de nenhuma natureza, muito menos com vinho branco. Quem ainda tem essa idéia deve repensar. Urgente !
Adoro vinhos brancos e no Brasil, especialmente no verão, não há nada melhor (exceto champagnes...mas aí é hors concours).
O vinho: um bom vinho, com bom preço, R$ 36,55 na Mistral. Aromas minerais com um toque de maçã, peras, essas frutas brancas. No sabor é leve, com uma sensação de abacaxi, talvez por causa da acidez bem acentuada, gerada pela Torrontés. Um vinho que deve acompanhar bem peixes e frutos do mar, além de ser refrescante, pronto para uma piscina ou praia !
Eita vida boa !

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Tomado: Chateau Los Boldos Carménère 2009

Esse eu tomei!
Um dia desses, em um almoço casual em uma cantina italiana. Tentei pedir uns 3 vinhos italianos, mas estavam em falta na adega...acabei ficando com este chileno de bom preço, não deve passar de 30 reais em uma importadora - no restaurante foi perto de 60.
Um vinho bem honesto, leve, com sabor de frutas vermelhas e cereja, toque final levemente herbáceo, típico da carménère, álcool sem destoar muito. Tranquilo de beber, boa acidez para acompanhar uma massa ou carne.
Falta só aquela consistência, concentração, mas não dá para exigir isso de um vinho de entrada, simples como esse. Boa opção para o dia-a-dia.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Tomado: Madeira Borges - Boal 10 anos

Esse eu tomei! Ou melhor, comecei a tomar neste domingo, junto com um chocotone com doce de leite da Havana - excelente, diga-se de passagem.
Conheci os Madeiras recentemente e ainda não tinha tomado nenhum feito com a casta Boal, que gera vinhos madeira meio doces.
Este, com 10 anos de envelhecimento nas quentes soleiras da Ilha da Madeira, apresentou-se muito complexo, com aquele sabor de caramelo tostado, com um final doce que estranhamente some e seca...por isso que é um meio doce. Álcool bem integrado.
Achei muito bom e muito equilibrado, dependendo da sobremesa vai até melhor que um muito doce, como os Malvásia (Malmsey).
Com o chocotone caiu muito bem. Deve ir bem sozinho, pois é saboroso e não enjoa.
Vale muito à pena provar. Recomendo. Vendido na World Wine.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Tomado: Pauillac de Pichon-Lalande 2004

Esse eu tomei!
No almoço de domingo, com meus pais e meus sogros, para acompanhar diversos tipos de massas.
Essas garrafas eu ganhei de presente de natal dos meus pais e nada mais justo do que abrir com eles esses bons vinhos.
Esse é o terceiro vinho do Chateau Pichon Lalande, um clássico de Bordeaux.
Apesar de ser o terceiro vinho da vinícola, mostrou-se com muita qualidade, muita mesmo. Adorei o vinho, muito vivo, concentrado, saboroso.
Mesmo com seus 6 anos de idade demonstrou muita potência e concentração. Com cor bem rubi e aromas fortes de frutas vermelhas, especiarias e baunilha - boa presença da madeira onde envelheceu. Na boca é bastante concentrado, frutado, com o mesmo toque de baunilha. Final de boca longo e persistente. Taninos e acidez na medida.
Um grande vinho, daqueles que qualquer um gosta e pede bis. Impressiona pelo equilíbrio, apesar da força da fruta e da grande concentração (não canso de repetir esta palavra, pois o vinho realmente enche a boca e é muito persistente, porém sem qualquer sinal de agressividade, tudo somente voltado ao sabor, ao hedonismo!!)
Recomendo. Vendido na WorldWine, não vou falar o preço porque foi presente!!! E ainda tenho algumas garrafas...que bom.

Tomado: Porto Burmester Tawny 20 anos

Esse eu tomei!
Em várias ocasiões, sem acompanhamento ou com um docinho.
Um ótimo porto 20 anos, já com cor laranja clara, com aquele sabor típico de castanhas, tostado, com um final doce e longo. Uma delícia. Adoro Porto !
O destaque deste porto é o preço. Um 20 anos costuma ser mais de 300 reais. Este eu comprei por 130 no Empório Mercantil, na Rua dos Pinheiros.
Vou voltar para comprar mais, não é um vinho barato mas está com um preço muito bom para o seu nível de qualidade.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Tomado: Bressia Monteagrelo Chardonnay 2007

Esse eu tomei!
O calor do verão me anima muito a tomar vinhos brancos. E este estava há apenas uns 10 dias na adega, esperando para ser degustado.
Como já postado aqui, gostei muito dos vinhos da Bressia, são acima da média mesmo. E ainda não tinha tomado nenhum branco deles. Por isso comprei esse chardonnay.
E não me arrependi nem um pouco. Muito bom vinho, vendido por cerca de 90 reais na La Charbonnade.
O Vinho: cor clara, aromas leves, bem mineral e com um toque de melão, muito bem observado pela nossa convidada Camila. Um chardonnay bem redondo, leve, sem intensidade de madeira (não achei quantos meses fica em carvalho). E boa acidez. Me lembrou um Chablis.
Recomendo.

Mexico - Tomado: Textura "2" 2007

Esse eu tomei.
Agora pouco no nosso jantar de despedida da Cidade do México.
Um amigo do Roberto (não sei o nome, depois dou o crédito), que viveu por aqui, nos indicou o restaurante Pujol como o melhor restaurante de alta gastronomia do México.
Embora o concierge do nosso hotel não tenha nos conseguido uma reserva, tentamos, com êxito, uma mesa lá esta noite.
O restaurante é um dos mais badalados do México D.F. Então, após tomarmos uma garrafa de champagne no quarto do hotel rumamos para o objetivo com um plano perfeito:
Chegamos ao restaurante de forma certeira, dissemos que vínhamos de São Paulo recomendados por nosso amigo Alex Atala, quem nos havia dito ser este o melhor restaurante do México. Embora a casa estivesse lotada, em poucos momentos fomos acomodados pelo próprio chefe - o simpático e competente Henrique, em  uma mesa improvisada e privilegiada em frente à adega.
O chefe nos disse ser um grande amigo do Alex Atala, por quem tem grande admiração e que, inclusive, estivera por aqui alguns meses atrás quando o restaurante comemorou seu aniversário.
Recomendaram-nos aderi ao menu confiance de 7 serviços, com o acompanhamento do referido vinho.
Embora eu não tenha compreendido do que se tratava mais da metade do ingredientes que compunham os diversos pratos, resolvi compartilhar da filosofia do meu amigo e companheiro do blog, D. Rodrigo, que prega que em restaurante bom, de alta gastronomia, pouco importam os ingredientes, mas o talento do chefe. Então, aceitamos ao misterioso desafio. Sábia decisão...
Os pratos começaram a chegar, cada um melhor do que outro... culinária exótica e deliciosa.
O vinho: Definitivamente o México têm bons vinhos, e este é um exemplo. É claro que não podemos compará-lo com os melhores espécimes do velho mundo, ou mesmo do Chile ou da Argentina. Mas dentro de suas peculiaridades é possível encontrarmos vinhos mexicanos muitos agradáveis.
Este, sugestão da, também competente, sommelier, estava muito mais que agradável, é realmente bom. Potente, equilibrado, complexo, e com intensidade suficiente para acompanhar os pratos marcados pelos temperos típicos da culinária mexicana. Destaca-se um sabor mineral que combinou muito bem com o contexto do jantar.
Jantar espetacular.
Parabéns ao Chefe Henrique pela lindo e delicioso restaurante, e os nossos mais sinceros agradecimentos ao Chefe Alex Atala, é muito bom ser bem tratado nos melhor restaurantes do mundo simplesmente pelo fato de ter vindo da terra de alguém reconhecido como um verdadeiro paradigma.
Fico devendo uma vista ao DOM, confesso, essa é uma falha no meu currículo.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Tomado: Quinta dos Loridos 2007

Esse eu tomei!
Em um agradável almoço no Nicota (Pinheiros), com os amigos Pedroso e Cássia.
Um vinho interessante, mineral, com um final de boca com gosto de uvas passas. Vinho muito leve, fresco, bom de se tomar gelado, muito propício para o nosso verão. Acompanhou bem um franguinho, tem boa acidez.
O mais interessante é que o vinho é da Estremadura (região mais central de Portugal), mas é feito com a Alvarinho, mais típica da região norte, do Minho, dos vinhos verdes.
Muito boa pedida e preço muito bom. No restaurante foi 78 reais.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

México - Tomado: Monte Xanic 2007 - Chardonnay

Esse eu tomei.
Mais um vinho da Baixa Califórnia-México (Valle de Guadalupe).
Nos foi indicado pelo sommelier do restaurante "by night", em que almoçamos, como um dos melhores vinhos branco do México.
De fato um vinho muito bom, e bastante diferente. Como sempre, um vinho "ligeiro" (como eles dizem por aqui, quer dizer "leve").
Bastante floral e sem nenhuma acidez. Quase doce. Tem uma textura parecida com água de coco.
Embora não seja muito complexo, gostamos muito. Porém, não aguenta a comida apimentada daqui. Ficou pequeno para o robalo à mexicana que comemos.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Tomado: Porto Tawny Casa de Sta. Eufêmia

Esse eu tomei!
Eis um belo porto tawny de entrada, envelhecido uns 4 anos apenas.
Bom preço na WorldWine (67,00) e muito melhor que a média dos tawnys básicos. Redondinho e sem álcool sobrando.
Um vinho ainda com boa presença de fruta, mas já com aquele toque bem melado e de frutas secas e castanhas de um tawny bem envelhecido nas barricas.
Para quem não lembra, o tawny envelhece em barricas pequenas, normalmente de 250 litros - salvo engano. Os rubys, por sua vez, envelhecem em tonéis bem maiores, por isso são portos mais frutados e vermelhos - daí o nome Ruby.
Em resumo, um vinho que dispensa maiores comentários, que vai muito bem como aperitivo, digestivo ou para companhar uma sobremesa. E tem bom preço!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

México - Tomado: Cru Garage 2004

Esse eu tomei. Ou, melhor, estou tomando agora...
Estamos programando nossas atrações turística na Cidade do México enquanto tomamos mais esse exemplar de vinho mexicano, agora indicado pelo sommelier do Hotel Hilton, onde estamos hospedados.
Este já é algo bem superior diante do que tomamos ontem, mas apresenta a mesma textura leve.
Seu sabor é bastante amadeirado e com um forte tostado.
Muito bom.
É feito pela vinícola Torres Alegre com75% se uvas tempranillo e 25% de petit verdot. Estagia 24 meses em carvalho francês. 

México - Tomado: XA Domeq 2009 - Cabernet Savignon

Esse eu tomei.
Com os amigos Roberto Dias e João Paulo.
Estamos na Cidade do México para o Congresso Internacional de Direito Constitucional. Ontem fomos jantar no Café Tacuba onde pudemos tomar este exemplar da vinicultura mexicana.
A Domeq é a maior produtora de vinhos do México, é a mesma empresa que faz aquele conhaque famoso.
Esse é um vinho bem ordinário, no sentido literal da palavra, simples, parece ser corrigido, mas é bem tomável.
Foi agradável bebê-lo. Trata-se de uma espécie de Periquita ou Casillera del Diablo do México.
Surpreendeu pela leveza, é um vinho de textura aguada e agradável.

Tomado: Saint-Romain "Sous Roche" 2007, Domaine de Chassornay

Esse eu tomei!
Acompanhou o bom almoço de domingo, um filet ao ponto com molho de cebola e champignon puxado no vinho do porto.
O prato estava muito saboroso e o vinho acompanhou muito bem.
Este é um borgonha feito no método "natural", sem agrotóxico e sem adição de outros produtos durante a vinificação.
Os aromas e o sabor refletem bem isso, com muita pureza de frutas vermelhas e compotas de frutas (uma sensação melada). Afora essa enochatisse descritiva, achei interessante como este borgonha mantém aquele toque delicado, aquela coloração rubi clara, mas tem no final um corpo bem potente, com muitos taninos.
Um vinho que deve envelhecer mais uns anos, e que demanda um bom acompanhamento. Vinho gastronômico.
Indicação da World Wine, deve estar por volta de 200.
A propósito, Saint-Romain é uma subdivisão do centro-oeste da borgonha. Ainda não tinha tomado nada de lá. Gostei desse aí!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Tomado: Caballo Loco n. 5

Esse eu tomei!
Também na companhia do Marcel e do Ricardo, que guardava esse exemplar há algum tempo.
Este é um chileno top da vinícola Valdivieso. Mas ele tem uma peculiaridade muito interessante.
Notem que o rótulo não apresenta a safra, mas tão somente a indicação de número 5.
Este número significa que é a quinta tiragem do vinho. Digo tiragem porque não quer dizer quinta safra do vinho. A vinícola não só mistura as melhores uvas que produz, mas também mistura o vinho de safras diferentes usadas no Caballo Loco. Assim, esse número 5 (que é antigo, pois acho que já está no número 11) tem parcelas de uvas de diversos anos e de blends dos Caballo Loco 1, 2, 3 e 4.
No blog do Jeriel (vide link AQUI) encontrei essa tabela interessante:

A edição n° 1 foi composta das safras 1992, 1993 e 1994.
A edição n° 2 é um corte de 50% da n° 1 e 50% da safra 1995.
A edição n° 3 é um corte de 50% da n° 2 e 50% da safra 1996.
A edição n° 4 é um corte de 50% da n° 3 e 50% da safra 1997.
A edição n° 5 é um corte de 50% da n° 4 e 50% das safras 1998 e 1999.
A edição n° 6 é um corte de 50% da n° 5 e 50% das safras 2000 e 2001
A edição n° 7 é um corte de 50% da n° 6 e 50% da safra 2003.
A edição n° 8 é um corte de 50% da n° 7 e 50% da safra 2004.
A edição n° 9 é um corte de 50% da n° 8 e 50% da safra 2005.
A edição n° 10 é um corte de 50% da n° 9 e 50% da safra 2006.
A edição n° 11 é um corte de 50% da n° 10 e 50% da safra 2007.

Um vinho realmente muito bom.
Tem cor bastante escura e intensa. Nos aromas traz frutas negras e especiarias, com um toque defumado. Na boca apresenta uma textura excelente, equilibrada, aveludada, no melhor estilo bordeaux. Tem grande potência, apesar da maciez. Deve aguentar muitos anos na garrafa, pois esta versão já antiga, com uvas de mais de 10 anos, ainda estava bastante encorpada e persistente !
Experiência incrível e muito diferente. Recomendo o vinho.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Tomado: Sassoalloro 2000

Esse eu tomei!
Foi o vinho que tomamos após o Pêra-Manca 2007.
Este o Ricardo guardava em sua adega há tempos. Acho que já tomei o 2004 e o 2005, mas sempre com 3 ou 4 anos de idade.
Trata-se de um toscano de peso, um vinho com ótimo padrão de qualidade, feito com a casta Sangiovese.
O vinho estava ótimo, mas o mais importante aqui é lembrar a lição de não ter pressa para tomar um vinho de primeira linha. Não ter pressa para abrir, é bom guardarmos bons vinhos por alguns anos, eles realmente melhoram e se tornam mais peculiares. E não ter pressa de beber. Logo ao abrir, o vinho, confinado por muito tempo, apresenta aromas de "pano molhado" e uma estrutura não tão agradável. Após 1:30 ou 2 hs o vinho muda completamente, sobra apenas as camadas de frutas em compotas, couro, especiarias, um terroso...etc.
Com este foi bem assim, descansou por 1:30 e se mostrou um grande vinho, cor de bronze, os taninos ainda vivos e bem afinados. Harmônico, equilibrado, você percebe a potência mas não há agressão direta na boca.
É muito legal tomar vinhos mais envelhecidos, mas precisa de cuidado e PACIÊNCIA !

sábado, 27 de novembro de 2010

Tomado: Pêra Manca 2007

Esse eu tomei!
Ontem tive a oportunidade de degustar o mais novo Pêra-Manca, da safra 2007, recém lançado no mercado pela Fundação Eugênio Almeida.
Este ótimo momento foi compartilhado com os amigos Marcel e Ricardo, aos quais agradeço desde já, tanto pelo vinho quanto pela tábua de queijos que comemos para acompanhar.
O vinho: Este é um ícone do Alentejo, diz-se que Cabral abriu uma garrafa dele quando descobriu o Brasil. É feito com as castas Aragonez e Trincadeira, típicas da região.
Confesso que este exemplar me surpreendeu, pois esperava um vinho ainda muito "amarrado", forte, mas o que vi foi um vinho de cor violácea, com aromas de frutas vermelhas e sabor igualmente frutado, com pouca sensação de madeira (e olha que ele fica 18 meses em barrica), e com um final até mesmo leve...Um vinho elegante desde a tenra idade. Muito macio e redondinho, enfrentaria uma carne suculenta mas também levou muito bem os queijos leves que comíamos.
Uma grata surpresa, ótimo vinho !

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Tomado: Rosso Toscano 2009, Palagetto

Esse eu tomei!
Foi uma grata surpresa no almoço de domingo, um vinho novo, de bom preço (cerca de 40 reais na Vinea) e muito agradável.
Coloração granada, aromas e sabor de frutas vermelhas, com muito frescor e boa acidez. Final com um leve álcool, mas muito sutil, sem prejuízo.
Não achei informação sobre as castas que compõe esse vinho, mas imagino, pela região e pelo sabor, que seja Sangiovese com algumas francesas misturadas em menor proporção.
Boa qualidade para o preço.
Acompanhou muito, muito bem uma macarronada da sogra !

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Tomado: Château Mouton Rothschild 1985

Esse eu tomei.
Neste domingo na Casa do Edu e da Laura, com os anfitriões e a Giovana. Acompanhou nosso almoço: rondeli ao molho de tomate temperado pelo Edu.
O almoço foi um esquenta para o show do Paul McCartney que, logo após, fomos assistir.
O vinho é simplesmente um espetáculo. Impressionante como, mesmo com toda essa idade, ainda se apresentou saboroso e surpreendentemente fresco.
Nada daquele gosto de "pano molhado" que caracterizam os vinhos mais idosos.
Excelente vinho, excelente almoço, excelente show, excelente domingo.

Tomado: Gigondas 2004, Guigal

Esse eu tomei!
No sábado matamos dois coelhos com uma caixa d'água só, como diria Vicente Mateus. Fomos comer, e muito bem, no Brasserie Erick Jacquin, aproveitando para comemorar com nosso amigo Fernando o início de suas atividades na cozinha desse respeitado restaurante.
Fio, parabéns, muito sucesso, veja que você saiu bem na foto !!
Para acompanhar nosso papo e a ótima comida (de fois gras e rãs a camarões, patos e cassoulet) pedimos este vinho do Ródano (Rhône), de um dos melhores produtores da região, o Guigal.
Esta região francesa é marcada por vinhos frutados e potentes, com participação sempre marcante da casta Syrah.
Este exemplar, pelo que vi no site do produtor, tem 60% Grenache (Fio, vc acertou), 25% Mourvèdre e 15% Syrah.
De coloração escura, nos aromas aparecem frutas negras intensas com especiarias e um toque de madeira no final. Na boca o vinho também é intenso, tem taninos bem presentes mas macios no final. Muito persistente. Certamente aguenta bons anos na garrafa. Um belo vinho.
Em resumo, uma ótima refeição, comemorada com os amigos Fernando, Pedroso, Serafim, Luciana, Taci e a linda Sofia.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Tomado: Promis 2006, Gaja

Esse eu tomei!
Ontem, comemorando o aniversário da Taci, no Dalva e Dito, restaurante de comidas típicas brasileiras do Alex Atala.
O Restaurante: Gostei muito do ambiente, amplo e com decoração moderna com um Q de rústico, típico brasileiro. Destaque para a enorme adega no piso inferior e para a espaçosa cozinha, toda envidraçada.
O serviço é excelente, uma equipe bastante numerosa e bem treinada.
O cardápio é um show a parte. Pratos tradicionais e caseiros (como um bife acebolado com arroz e ovo frito), além de peixes com temperos bem peculiares e até mesmo pratos que voc~e só pensaria em fazer em casa, naquela baita larica.
Foi o caso do meu prato, um macarrão com feijão e linguiça. No cardápio vinha a observação: "Surpreenda-se". Foi uma grata surpresa, um spaghetti com molho de tomate e linguiça bem apimentada, misturado com um pouco de feijão roxinho bem temperadinho. Prato forte no tempero, precisa gostar de pimenta, mas muito, muito bom. Simplicidade com riqueza de sabor. Adorei.
Tenho apenas dois destaques negativos a fazer: primeiro a carta de vinhos, que é muito enxuta e um pouco inflacionada. Preços entre 50 e 90% acima do valor da importadora. Para vinhos mais caros isso faz muita diferença. Por exemplo, um Angelica Zapata Malbec, que custa 105 na Mistral, estava 190; segundo, me senti moralmente "enganado" ao ver na conta uma taxa de serviço de 12%. Por que 12 e não 10%? Ninguém soube me explicar, o maitre me disse apenas que essa seria a nova praxe dos grandes restaurantes de SP. Nova praxe ou não, eu não concordo, e não é pelo valor, que num lugar desses acaba sendo irrelevante perto da conta, mas não vejo motivo para a alteração, já que sendo os pratos mais caros os 10% já seguem a proporção e remuneram bem os garçons. Para mim é só uma forma de cobrar mais e parecer mais chic....não acho chic ser roubado com elegância...reclamei e não paguei os 2% a mais.

O vinho: Estava excelente, um toscano muito bem feito pelo Angelo Gaja, um dos melhores produtores da região. Ele é um corte de Merlot (55%), Syrah (35%) e Sangiovese (10%).
Tem cor granada, aromas de frutas compotadas, madeira e couro. Na boca apresenta sabor semelhante aos aromas, com muita fruta e com taninos muito bons e domados, deixando um final macio e persistente. Um ótimo vinho mesmo. Importado pela Mistral (veja AQUI).

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Tomado: Gewurztraminer "Les Princes Abbés" 2006, Domaine Schlumberger

Esse eu tomei!
Já havia tomado uma garrafa dele há uma semana, quando meu pai estava em SP. Agora neste feriado fiquei com vontade de tomá-lo novamente, pois realmente gostei muito deste vinho.
Aliás, posso dizer que estou em uma fase de paixão pelos vinhos da Alsácia (região na fronteira da França com a Alemanha), especialmente os feitos com esta casta de difícil pronúncia e aromas marcantes e complexos.
Já havia postado aqui o vinho do mesmo produtor feito com a uva Sylvaner (link AQUI), que é mais barato (uns 52 reais) e também é uma delícia (menos perfumado, mas com bom corpo e maciez).
Este aqui é mais caro (95, no Club du Taste-Vin), mas é realmente superior.
Para mim é o vinho branco mais perfumado que existe, muita gente até estranha quando experimenta pela primeira vez. Aromas muito fortes, de lichia, peras e um toque de abacaxi e de floral. Em suma, muita coisa junta, até bobagem descer no detalhe.
Na boca é bastante frutado e com acidez equilibrada. Sente-se taninos finos, um branco capaz de enfrentar muitas comidas diferentes, acho que com um porco seria ótimo.
Mas ontem eu tomei porque estava com vontade mesmo, não era a hamonização perfeita para o capeletti in brodo que esquentamos em casa. Mas o vinho não fez feio não, conseguia se sobrepor aos temperos da comida e ainda deixava refrescância na boca.
Ainda bem que tenho outras garrafas deste vinho, muito agradável, peculiar e versátil.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Tomado: Gevrey-Chambertin Clos Prieur 2007, Domaine René Leclerc

Esse eu tomei!
Acompanhou um almoço de domingo na casa da sogra, com costelas de porco ao vinho tinto e brodo de capeletti de carne e frango.
A comida estava ótima e o vinho não deixou por menos.
Um borgonha muito delicado, com muito sabor de frutas vermelhas frescas, acidez perfeita e muita maciez e persistência no final de boca.
Para mim, nada melhor que um bom borgonha, um vinho sutil, mas muito saboroso e complexo.
Que nunca falte esse tipo de vinho na minha adega !
PS: Esse é vendido no club du taste-vin, por um preço justo para a denominação. Confiram no site: AQUI.

Tomado: Chateau Penin 2008

Esse eu tomei!
Foi uma meia garrafa para acompanhar um cheeseburger e para puro deleite durante uma maratona cinematográfica em casa. Me lembrei até daquele filme, sideways, em que o protagonista acaba o filme tomando um Cheval Blanc da década de 60 comendo um fast food lascado. Pena que esse Penin não chega aos pés do Cheval Blanc.
Um vinho de preço médio (acho que foi 30 reais essa 1/2, na World Wine), e qualidade média também.
Um corte com 90% de merlot, com aroma e sabor de frutas vermelhas, com um toque amadeirado leve.
Um vinho simples, fácil de beber, mas que não agrega muito prazer, para o dia a dia.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Tomado: Il Nebbio 2009, Pio Cesare

Esse eu tomei!
Foi a agradável surpresa do jantar de sábado.
Um vinho muito bem feito, com a casta Nebbiolo, no Piemonte. O produtor é o sempre ótimo Pio Cesare (que também faz um Barbera excelente, acima da média).
Nos aromas muita fruta vermelha e um floral incrível, muito perfumado. No sabor, corpo médio, boa acidez e muita fruta vermelha, agradabilíssimo.
E está novinho em folha, é safra 2009, segundo informações passou 12 meses em barrica e acabou de entrar no mercado.
Recomendo. Prá comprar de caixa!
Vendido na Decanter por R$ 102. Acho que o Barbera D'Alba, também muito bom (mais encorpado e ácido na minha impressão), está R$ 112.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Tomado: Champagne Gosset Brut Excellence

Esse eu tomei!
Foi o aperitivo de um jantar com os amigos Pedroso e Luciana (e com a Taci é claro).
Um champagne muito bom, bem seco, com aromas e sabores mais para os cereais, leveduras.
Tem perlage muito consistente, bastante cremoso e com um final muito longo.
Eu adorei.
Mas ressalto que por ser bem seco e pouco/nada cítrico, a mulherada -principalmente -costuma não apreciar tanto. Para quem gosta de espumante com menos corpo e mais açúcar, sugiro um demi-sec!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Tomado: Cava Freixenet Cordon Negro

Esse eu tomei!
Foi o aperitivo do jantar na casa da minha irmã.
Boa escolha do meu cunhado. Tanto a irmã quanto o espumante.
Muito boa cava, bem seca, com aqueles aromas e sabores mais para os cereais, cremosa, com a perlage persistente. Muito bom custo/benefício, se é que se pode dizer isso sendo politicamente correto, muitos falam em relação qualidade e preço justo.
Gostei muito!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Tomaram: La Vendimia, Rioja

Colaboração do nosso eterno correspondente internacional, Luiz Felipe Melo.
Já havíamos tomado e postado esse vinho (veja o link), que é muito diferente e peculiar. Deve ter acompanhado bem a comida do Luiz...

"Rodrigo,

Faz tempo que não colaboro com seu blog. Neste último sábado jantei no restaurante Chakras e fiquei impressionado com a carta de vinhos, além da sensacional decoração dos diversos ambientes do restaurante. (http://www.chakras.com.br/)

Empolgado com o lugar e a companhia, escolhi o vinho La Vendimia, da região de Rioja (Espanha) – infelizmente não lembro a safra. Esse vinho é ótimo! Pesquisei um pouco sobre ele na internet, todos os comentários são muito bons, inclusive um que o considera um “achado” em relação qualidade/preço – mais um ponto positivo para o restaurante. Ponto positivo para mim também, já que a escolha do vinho foi um chute daqueles, totalmente no escuro (rs).

Esse vinho é realmente uma ótima pedida e o restaurante uma ótima sugestão para ir a dois.

Abraços,

Luiz Felipe"

Tomado: Montes Alpha Cabernet Sauvignon 2007

Esse eu tomei!
Uma meia garrafa!
Almoçando no ótimo restaurante argentino Che Barbaro, na Vila Madalena. Acompanhou um belo Vacio. Recomendo muito este restaurante, confiram o link para informações.
O vinho: Esperava mais, é um vinho que já tomei muitas vezes, mas outras safras. Muita potência, concentração de fruta, mas muita madeira. E achei um pouco desequilibrado, taninos muito rudes, secando a boca até amargar. Vinho para mastigar.
Melhorou com o tempo na taça, mas não ficou redondo.
Recomendo a quem tiver desse vinho que o guarde mais uns 3 anos para ver se melhora.
PS: Apesar da crítica, o vinho não é terrível, pelo contrário. Eu gosto dele e talvez por isso esperava mais. O Montes Alpha costuma ser um padrão de qualidade.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Pedroso na Espanha: Arzuaga Reserva 2005 na Casa Botin, Madrid

Depois de uma longa ausência das informações enogastronômicas de sua viagem à Espanha, nosso amigo Marcello Pedroso dá notícias de Madrid..... Na volta vou querer saber em detalhes o que tomou entre o primeiro jantar em Barcelona e este em Madrid!
Como sempre, muitas fotos e detalhes desse nosso grande colaborador:

"Não tenho tido tempo de escrever muitos posts pq a viagem tá correria pura....mas tá massa !

Contudo, não posso deixar de falar da Casa Botin (como chamam em Madrid) ou 'Restaurante Sobrino de Botin Horno de Asar' (aquele mesmo do Leitão que a Ju postou, fundado em 1725, tido pelo G.B. como o retaurante mais antigo do mundo).


Prá vc ter uma ideia, eles se gabam tanto da antiguidade do restaurante que, como vc pode ver em uma das fotos, eles dizem que foi o local onde comeram 'Adão e Eva' ou 'Évaiadão', como vc preferir....(o 'camarero' ainda conta histórias de que a refeição deles foi o que deu origem ao 'pecado original'....(há fotos da facade e do menu...demais).

Bom, vamos ao que interessa....:

Para beber escolhi um vinho da região de Ribera del Duero (especificamente, Valladolid), da Bodega Arzuaga Navarro, denominação: Arzuaga Reserva 2005. Aroma de frutas vermelhas muito forte e madeira (mas não as madeiras insuportáveis que me incomodam....rsrsrs). O sabor: Madeira forte tbm e um pouco de álcool. Esperei ele dar uma descansada para continuar, para não prejudicar a análise, pois o dia estava muito quente e o vinho precisava respirar um pouco.

Respirou e se revelou. As frutas apareceram com mais intensidade e harmonia, e o tanino se mostrou muitíssimo equilibrado. Um vinho da faixa de 50 euros, muito bom).

Em complemento, foi perfeito para acompanhar um excelente cordeiro ao forno com batatas (olhe só a foto e minha cara de felicidade....acho que foi a porção individual maior e mais bem feita que já provei....ponto perfeito).



Acabei tomando a garrafa toda (q pena, né?....rsrs), pq a Lully decidiu pelas Gamblas ao alijo e tomou uma(s) coca(s)...rsrs.

faltou a foto da coca...rs
Para los postres decidimos por:

- Arroz con leche (Lully) - igualzinho ao excelente arroz-doce caseiro que minha mãe prepara; y

- Flan de Huevo con nata - nosso famoso pudim de leite com um creme de chantilly feito na hora (muito bom), mesclado com nozes - perfeição total.
Para acompanhar a sobremesa, já que estava no inferno, decidi 'dar um abraço no capeta' e, ao invés do apelar para o velho, bom e infalível 'Porto' de guerra, optei pela copa pequeña de um 'Pedro Ximenez 1827 Osborne' (Jerez): Aroma fortíssimo de moscatel e uva passa madura. Coloração marrom (parecida, a coloração, com a daquele porto 1975 que tomamos juntos no seu aniversário). Sabor: idem ao aroma e um açúcar que quase elimina o álcool ...

Excelente...(apesar de diferente ñ ficou devendo nadinha aos portos 10 e 20 a anos)...
Realmente uma experiência para ser relatada.

Gde abs.

Pedrott"

Muito bom, deu água na boca !!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Tomado: Bressia Monteagrelo Malbec 2006

Esse eu tomei!
Foi o vinho escolhido para mais um bom almoço de domingo na casa da sogra e do sogro...Desta vez o acompanhamento foi a tradicional massa com molho vermelho, frango assado e ossobuco...muito bem temperado - estava ótimo mesmo e hamonizou muito bem com o vinho.
Como já disse em um post anterior (clique aqui), esta vinícola argentina foi a que mais me impressionou (ao lado da Achaval Ferrer) na recente viagem a Mendoza. Isso em termos de qualidade dos vinhos, inclusive em relação aos vinhos mais básicos.
Este malbec, por exemplo, é o primeiro vinho da bodega e já é uma delícia. Muito estruturado, potente, com aromas levemente abaunilhados.
Em resumo, muita fruta concentrada, bons taninos, toque de madeira e especiarias, com muita persistência e equilíbrio final (nada de amargor ou álcool excessivo). Um ótimo malbec, no estilo potente do novo mundo mas sem agredir no adocicado e no abaunilhado como alguns "coquetéis de madeira" que às vezes tomamos.
Recomendo muito.
Em Mendoza, na bodega, custa 50 reais, aqui no Brasil é importado pela La Charbonnade, no Rio Grande do Sul (entregam em SP), saindo por 93 reais.

Tomado: Hautes Côtes de Beaune 2008, Billard Pére et Fils

Esse eu tomei!
Foi o vinho que o Carlão levou para acompanhar a pizza da última sexta-feira.
Mais um borgonha de muito bom preço do Club du Taste Vin (67 reais, se não me engano). Esse tem um toque de madeira e uma acidez marcante, precisa de comida...Depois de alguns minutos a acidez equilibra um pouco e percebe-se mais a delicadeza da fruta. Nada de excepcional, mas não conheço borgonha razoável como este e por este preço....

domingo, 17 de outubro de 2010

Tomado: Rosso di Montalcino Camigliano, 2008

Esse eu tomei!
Com minha mãe, comendo um gnocchi - o meu com molho de emental e filet mignon e o da minha mãe com queijo brie e pomodoro. Acompanhados ainda da Taci e da Sofia.
Um vinho que de início me decepcionou, estava ácido e muito fraco, aguado. Com alguns minutos melhorou, ficou mais frutado e a acidez encaixou bem com a comida. Ainda assim achei um Rosso apenas razoável.

sábado, 16 de outubro de 2010

Tomado: Crémant D'Alsace René Muré, Brut

Esse eu tomei!
Ontem. Trazido pelo Carlão, uma nova aquisição do Club du Taste Vin. Um espumante que agradou muito. Preço justo, 60 reais, para um vinho com uma perlage abundante e persistente. Muito cremoso e com um final de boca frutado, cítrico. Gostei muito.
Recomendo.

Tomado: Bicentenario de Chile, Cabernet Sauvignon, Casa Donoso Reserva 2006

Esse eu tomei!
Metade da garrafa durante a semana, para acompanhar um ótimo ravioli de muzzarela com o molho ao sugo da minha sogra, com deliciosos pedaços de carne...macia que dá dó!
Um chileno de preço fácil, perto dos 50, não lembro exatamente quanto paguei no Emporio Del Mundo.
Um vinho tranquilo, aroma tostado, aquela baunilha básica. No sabor é bastante frutado e com um corpo intenso, acompanhou bem a comida devido ao forte molho e à carne...Vinho honesto e gastronômico.
Detalhe da produção fotográfica: "Sofia Mergulhada na Taça de Vinho":

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Pedroso na Espanha: Ede'T'ana, 2009

Mal começou a viagem e o Pedrott já está na esbórnia enogastronômica. Parabéns, belo começo. Mande notícias:

"Esse Eu e a Lully tomamos no Restaurante '7 Portes' (ou sete portas), tradicionalíssimo restaurante de Barcelona, fundado em 1836 (fará 199 ano qdo o Tricolor fizer 100...rsrsr) - fotos anexas.
De entrada, desgustação de azeites de todos os tipos e sabores, um bem diferente do outro (uns suaves, outros frutados e por aí vai). Ainda, de entrada, pequenas azeitonas, pouco maiores que amendoins, bem saborosas.

O vinho escolhido, por se tratar de restaurante tradicional em frutos do mar e para manter a tradição de provar vinhos regionais, escolhi um branco da região da Catalunha, chamado Edi'T'ana, safra 2009. Excelente vinho, composto das uvas Garnacha (50%), Viognier (40%) e Muscadet (10%) ... Aroma bem fresco e floral, com sabor de frutas (abacaxi, pêssego e uvas bem doces) e um toque diferente de floral e pimenta (foto anexa).

Para acompanhar, Eu e a Lully decidimos dividir 2 pratos:

- Zarzuella - um mix de frutos do mar ao molho do próprio peixe (lagosta, mariscos, lulas camarão e peixe) - delicioso - foto anexa;

- Tradicionalíssima Paella (não há necessidade de descrever um prato tão conhecido. O toque especial ficou por conta do arroz arbóreo, que estava no ponto de cozimento perfeito) - foto anexa;

Ainda, para não deixar passar, 'los postres':

- Lully - Profiterolles con chocolat (foto); e

- Eu - só para tirar uma onda com a barraqueira do Figueira Rubayat, pedi um 'crème catalane'.....Realmente, pedindo aqui na Catalunha, não vem doce de leite....rsrsrs....é a cópia fiel do 'crème brullè', inclusive com tradução no menu fracês para 'creme catalão'....rsrsrs

Para acompanhar, um portinho, Taylor Tawny 20 anos....sem comentários...

Agora é cama, pois já são quase duas da matina e o dia vai ser longo...

Abs. "

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