domingo, 4 de julho de 2010

Tomado: Chateau Rocher-Figeac, Saint Emilion, 2006

Esse eu tomei!
Neste final de semana estive na casa de meus pais, no Rio de Janeiro. Tinha 3 bons motivos para essa viagem, afora, é claro, a sempre aprazível reunião familiar.
Desta vez, no entanto, precisava ir ao RJ para deixar minha filha Sofia passar uns dias de férias na praia, com os avós.
Queria, ainda, conhecer o novo integrante da família, que chegou em casa há só dois dias. Eis a foto do novo mascote, Frederico, vulgo Fred, Fredinho, Freddy, etc...

detalhe: foto tirada pela Sofia

O Fredinho, um golden retriever de 40 dias de vida, é realmente uma bolinha de pelo, muito esperto e amigável.

Porém, o terceiro motivo da minha viagem é o mais interessante para este blog, pois fui cobrar uma antiga promessa paterna. Zé Olinto sempre dizia que tínhamos que tomar os Romanée-Conti que ele já guardava há tempos. Fui ver se desta vez a esbórnia enogastronômica dava certo.

E deu, como brevemente constará neste blog.
Ah, sobre o vinho que abriu minha chegada no Rio, sexta-feira: Esse bordeaux, vendido na faixa de 70, 80 reais (Club du Taste-Vin), estava bem frutado, com toque de especiarias e pimenta. Bem seco, tânico, potente, melhora muito depois de uns 20 minutos. Precisa abrir, ainda é jovem. Já tomei muito dele, me agrada.
Acompanhou uma seleção de queijos, incluindo emental, serra da estrela, brie, grana padano, roquefort e um ótimo fois gras com pimenta e ervas.

Tomado: J. Alberto 2007 (Bodega Noemia, Patagônia)

Esse eu tomei!
Jantando com os amigos Carlos e Giovana, lá em casa. A comida veio do bom e barato Vecchia Roma: frango à passarinho com alho, canelloni ao forno e canelloni à romanesca.
Esse vinho argentino, da Patagônia - para ser mais preciso - é feito por uma bodega muito bem conceituada, a Noemía.
Eu já tinha tido a oportunidade de provar o rótulo principal da bodega, o homônimo Noemía, na adega do Zé Olinto. Na ocasião - há uns 3 anos - achei o melhor malbec que já provei. Um grande vinho, mas que aqui está caro. Esse do Zé Olinto fora trazido de Buenos Aires.
O vinho: O J. Alberto é o segundo vinho da bodega, um excelente malbec, um verdadeiro veludo. Agradou a todos imediatamente, inclusive a exigente Giovana.
Aromas abaunilhados, taninos macios, final persistente, que me lembrou sabor de açaí (devaneio). Madeira muito presente. Vinho complexo, muito redondo, sem que o carvalho retire a sensação da qualidade das uvas.
Abriu muito no copo, para o próximo recomendo 30 minutos de decantação.
Muito bom.
Vendido a cerca de 120 reais na Vinci.

Tomado: Espumante Nocturno Brut

Esse eu tomei!
Dia 01/07, aperitivando com o Carlão, Gi e Taci linda. Lá em casa, para variar os programas básicos de sempre...
E, nessas ocasiões, de elogio ao ócio, nada melhor que começar com um espumante, refrescante, que limpa a serpentina, como diria o Carlão.
Esse espumante feito em Mendoza foi bem, com perlage fina e persistente, aromas de uvas e cereais. Na boca tem início frutado com leve amargor. Final mais macio e com leve toque adocicado. Pode ser viagem, mas me lembrou a sensação de um porto branco extra dry.
Não costumo colocar duas fotos da mesma garrafa, mas desta vez a aparição da Gata Nadja faz valer a pena:

Tomaram (e comeram): Pedroso e Jantar no D.O.M. - Parte 2 (Château Pontet-Fumet 2005 - Saint Émilion Grand Cru)

Vamos ao que interessa, nessa Parte 2 o Pedroso fala do vinho tomado e dos diversos pratos de sua degustação. Isso que é comemorar:

" A Parte 2 foi magnífica e bem interessante.

Aproveitando que estavamos (Eu e Lully) aos cuidados do inagualável Alex Atala, que estava presente, optamos pelo Menu Confiance, que consiste em 8 pratos (4 entradas - 4 principais - Aligot - 2 sobremesas).

Entre os pratos (não me lembro de todos) provamos:

- Salada de tomates pera, salsinha lisa, beldroega e mussarella de búfala, na água de melancia (foto);


- Arroz negro levemente tostado com legumes verdes de leite de castanha do Pará (foto);


- Ostra empanada servida com sagu e ovas de salmão em tempero de shoyu, ciboulette e azeite de oliva;

- Consummé de cogumelos ao perfume (ervas) da Amazônia (foto);


- Fettuccine de palmito pupunha com pedacinhos crocantes de bacon (foto);


- Filet mignon de javali ao roti e shitake com canjiquinha (foto);


- Aligot: uma espécie de purê que mistura fécula de batata, queijo gruyère e queijo minas. É excelente para "limpar" os gostos e ótimo para o intervalo de degustação de vinhos (foto);


- Torta de castanha do Pará com sorvete de whisky, curry, chocolate, sal, rúcula selvagem e pimenta (foto);

- Sorbet de jabuticaba e wasabi (foto).

Para acompanhar essa orgia alimentar, escolhemos um excelente Bordeaux, Château Pontet-Fumet - 2005 - Saint Émilion Grand Cru, cujo aroma era leve, porém consistente de frutas, além de um confuso e delicioso sabor de frutas vermelhas e ervas (corte: 72% Merlot, 21% Cabernet Franc, 6% Cabernet Sauvignon). Excelente vinho (aprox. R$ 240,00), muito frutado e suave, mas persistente.



Para terminar, um café (ristretto da NESPRESSO) com a bandeja de maravilhosos quitutes (foto).

Desculpe ter escrito muito e quantidade de fotos, mas esse é o tipo de experiência que deve ser compartilhada com os amigos.

Abs.
Pedroso"

Estou admirado com sua memória para tanta descrição...Show de bola.

Tomaram (e comeram) - Pedroso e Jantar no D.O.M. - Parte 1 (Taittinger Prestiger Rosé)

Colaboração do Marcello Pedroso, um verdadeiro diário de bordo da comemoração de seus 4 anos de casado com a Luciana. Jantar romântico no DOM, um grande restaurante, com comida de primeira !! Parabéns aos amigos !
Nessa primeira parte um brinde com Taittinger Rosé, de dar inveja.
Nas palavras do Pedroso:
"O jantar no D.O.M. para comemoração dos 4 ano de casório foi fantástico.
Por isso, dividirei em duas partes. Parte 1:
Começou com a entrada, em que foram servidos pães de nozes, patê-purê de batatas com alho caramelizado, coalhada com azeite de ervas.

Para acompanhar, eu e a Lully não perdemos a oportunidade de degustar uma taça da 'Taittinger Prestiger Rosé - Reims' (R$ 72,00 - cada). O certo seria dizer: "sem comentários". Contudo, como é necessário comentar, digo que percebi um aroma muito fresco e cítrico, que lembrou uma mistura de melancia e e abacaxi. O sabor, bastam os comentários da Lully: "tomaria uma garrafa inteira"!.
Apenas acrescentando o percentual das uvas da chanpagne: Pinot 70% e Chardonnay 30%

Abs.
Pedroso

Continua....... "

Tomaram: Montinho São Miguel 2004



Colaboração do João Francisco, que parece estar envolvido com os vinhos portugueses: "Um vinho Alentejano que me surpreendeu. Para não cometermos descaprichos - já que o Rodrigão já deu a dica - aroma muito agradável. Vinho maduro elaborado com as uvas Aragones, Trincadeira e Cabernet Sauvignon. Da série bebida dos Portugueses - sem dúvida alguma - foi o que mais
me agradou. Aliás, sabe aqueles vinhos que bebemos devagarzinho para não acabar - esta é a impressão que ficou. Mas como tudo que é bom acaba, que venham os próximos - oxalá."
Boa pedida Johnny, e pelo que vi na internet tem qualidade e bom preço, entre 35 e 40 reais.

Tomado: Les Cadets de Gournier 2007, Vin de Pays des Cévennes

Esse eu tomei!
Hoje no almoço, despedindo-me do final de semana no Rio de Janeiro, comendo um camarão à milanesa com batatas fritas, no restaurante Pigalle, em Copacabana, bem de frente ao Forte.
Lugar com ótima vista, boa comida e o sempre atencioso Raimundo, o garçon preferido do meu pai (Zé Olinto está na foto acima) nos butecos do Rio.
O vinho: Amarelo palha, com aromas leves frutados e florais. Levíssimo na boca, com acidez média. Muito agradável e fácil de beber na tarde ensolarada, como aperitivo. Fresco, ainda acompanhou bem o camarão.
Vinho do club du taste-vin. Não lembro agora do preço, mas sei que é barato. Depois acrescento aqui o valor.

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