segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Tomado: Chateau Montelena Zinfandel 2006

Esse eu tomei!
Mais um almoço de domingo, capeleti de molho branco e de molho vermelho, resolvi experimentar mais um dos vinhos americanos que tinha em casa.
Essa foi uma das 3 garrafas que recebi no primeiro mês de associação ao SmartBuy Wines, uma importadora especializada em vinhos californianos - tem outras coisas também...
Ainda não conheço profundamente os vinhos americanos, por isso tenho gostado de provar esses exemplares até agora muito bem selecionados pela importadora. Já tinha tomado uma garrafa de um "petite sirah" que gostei muito e desta vez gostei ainda mais.
O vinho: Decantado por 45 minutos, apresentou cor rubi, aroma abaunilhado, com toque balsâmico e de frutas vermelhas. O que eu gostei é que o abaunilhado típico do carvalho novo (achei que era carvalho americano mas vi no site da importadora que o vinho fica 15 meses em carvalho francês) não estava exagerado, como no terrível vinho" twix" que postei aqui há algum tempo. A madeira deixou seu aroma e sabor mas tudo bem integrado, preservando a fruta e os demais complexos aromas e sabores do vinho.
No sabor este varietal de Zinfandel mostrou-se bem apimentado, frutado mas com um toque de pimenta bem destacado. Um final redondo, macio e persistente.
Gostei muito, excelente vinho. Acompanhou maravilhosamente a comida ! E foi elogiado por todos os comensais...

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Tomado: Mer Soleil Chardonnay 2006

Esse eu tomei!
Acompanhou um Peru assado e uma torta de camarões, tudo muito bem feitinho pela sogrinha...
Um almoço de domingo (essa terça tinha cara de domingo) sempre merece um bom vinho.
Este eu tinha comprado há alguns bons meses, nem me lembro quando, mas lembro que foi um vinho muito bem indicado, oportunidade para tomar um bom branco dos EUA. Vi agora que a Mistral está vendendo a safra 2007, por 164 reais.
No site da Mistral ainda consta a importante informação sobre a localização dos vinhedos (costa central da Califórnia) e sobre o clima local (frio e seco). E, ainda mais importante, até para justificar as impressões que tive ao degustar, vi no site da Mistral que o vinho envelhece 10 meses em carvalho sobre as borras da uva. Não é à toa a presença magnifíca da madeira no vinho e o teor alcólico de 14,5%.
O vinho: Cor dourada, um amarelo escuro bem brilhante. Aromas muito intensos, de madeira, defumado e com frutas 'passadas' (me lembrou as frutas de panetone). No sabor notas-se bem a madeira, mas há muita densidade de fruta e um amanteigado. Chega a ser encorpado. Muito boa acidez e final muito persistente.
Um grande vinho mesmo. Branco que merece destaque e que aguenta qualquer prato bem temperado.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Tomado: Vinha Barrosa 2005, Luis Pato

Esse eu tomei!
Guardava essa garrafa há mais de um ano. Entretanto, a vontade de guardá-la sucumbiu diante de um coelho com purê de batatas, muito bem feito pela minha sogra.
A comida estava ótima e o vinho não fez por menos.
Decantei esta preciosidade da Bairrada por uns 40 minutos. Merecido descanso para esse vinho proveniente de vinhas da casta Baga de mais de 80 anos de idade, que geram míseras 5.600 garrafas por safra.
A coloração rubi intensa já empolgou os comensais só de ver o decanter na mesa. Os aromas lembraram muito madeira tostada e tabaco (reflexo dos 12 meses em carvalho parcialmente usado). Na boca se mostrou denso, com taninos muito bem presentes, mas não agressivos, tudo muito redondinho. O sabor repetia os aromas com um toque a mais de frutas vermelhas.
Um grande vinho. O Luis Pato não brinca em serviço.
Fazia tempo que não tomava um bom portuga, precisava voltar a este ótimo hábito !
PS: Encontrado na Mistral por 168 reais. Se quiser pagar mais barato é só ir na vinícola - na bela região da bairrada- fazer uma visita ao Engenheiro Luis Pato, onde a garrafa não sai por mais de 25 euros....Se for até lá aproveite para comer um leitão !!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Tomaram: Primitivo di Salento 2008, Luigi Scritti

Esse tomaram!

Colaboração do nobre colega Cassiano, que ficou mais de mês devendo esse post, de tanto que ele falou do vinho e do belo restaurante do Jamie Oliver, em Londres.

Eis os comentários do amigo enófilo:

"Caro Rodrigo,

Como prometido, ainda que com um pouco de atraso, seguem minhas impressões sobre o vinho que tomei em Londres, em 07/10/2010, no restaurante italiano do Jamie Oliver - Jamie's Italian - que fica no bairro de Covent Garden (11 Upper St. Martin´s Lane), na capital inglesa.


Trata-se de um Primitivo di Salento, da Cantine Luigi Scritti, 2008.

Fiquei surpreso com a qualidade do vinho que, até então, eu nunca ouvira falar a respeito. Sua coloração é rubi escura, com muito bom corpo. Seus aromas, muito agradáveis, são de frutas vermelhas doces bem maduras, notadamente cerejas e morangos. Na boca era extremamente redondo, equilibrado, com taninos muito presentes, mas sem serem agressivos. Acidez muito leve, o suficiente para dar-lhe personalidade marcante. Um verdadeiro "mel".

Acompanhou muito bem as massas - um bom ravioli de mozzarela de búfala com molho de tomate e um excelente talharine de trufas negras e brancas para se comer de joelhos - e o excelente cordeiro com baby rúcula e batatas fritas.



Para finalizar, rolou um Tiramissú que foi o melhor que já provei.

Procurei o vinho na internet, mas, infelizmente, não encontrei nenhuma informação sobre a vinícula, preço, onde comprar, nada... Pretendo fazer contato com o restaurante por e-mail para pedir informações.

Custou £$16,75. Algo em torno de R$ 50,00. Excelente custo benefício. Aliás, o jantar todo foi £$ 69,00, equivalente a R$ 207,00. Muito melhor e bem mais barato que muito restaurante em São Paulo.

Abraços."


Show de bola, pelo visto vamos ter que ir até Londres para tomar outra garrafa!!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Tomado: Domaines Ott Blanc de Blancs, Clos Mireille, 2005

Esse eu tomei!
Mais um vinho da adega do Zé Olinto, no Rio de Janeiro, tomado neste final de 2010, ou melhor, já no dia 02 de janeiro de 2011.
Íamos só jogar um baralhinho, então resolvi abrir um vinho branco. Refrescante para o calor do Rio, que apesar de ameno para a época não estava fácil.
Escolhi este exemplar da região da Provence, no sul da França, colada ao mar mediterrâneo. Uma região famosa pelos seus vinhos rosés - aliás o rosé do Domaines Ott é para mim o melhor rosé que tomei !
Não havia experimentado ainda o branco do Domaines Ott, que é feito majoritariamente com a uva Semillon - cerca de 80%.
E o vinho é muito bom, aromático - floral, cítrico - com acidez moderada, muito denso e melado na boca (tem aquele amanteigado), frutado mas com um toque mineral. Em resumo, um vinho equilibrado, macio, com um final saboroso e persistente.
Estava perfeito como aperitivo e ainda encarou muito bem os cachorros quentes que resolvemos fazer para matar a fome durante o carteado. Algo inexperado, acredito que a combinação perfeita seria um peixe ou um risotto leve. Porém, como o vinho tinha um bom corpo e não era muito ácido, fez bom papel com o pão e salsicha...
Muito bom vinho (uns 160 na Expand) e muito interessante a inédita combinação !! Vinho é isso aí, não podemos limitar nossas experiências, vale sempre um pouco de risco...
PS: detalhe interessante é a garrafa muito bonita do vinho !

Tomado: Côtes du Rhône 2006, Guigal

Esse eu tomei!
Foi um dos vinhos que tomamos neste final de ano no Rio de Janeiro.
Já tomamos muitos vinhos deste produtor, que para mim é realmente um dos melhores do Rhône, e gostamos sempre muito. São grandes expressões da Syrah e Grenache, além das outras uvas que são utilizadas minoritariamente nesta região francesa.
O Hermitage e o Chateauneuf du Pape são explendidos.
Este, por sua vez, é o vinho mais simples do produtor, o básico e genérico Côtes du Rhône.
Disse tudo isso apenas para afirmar que para mim foi o melhor Côtes du Rhônes que tomei, com muita intensidade de fruta, saboroso, com taninos presentes e com final aveludado, muito redondo. Já tomei muito Côtes du Rhône ralo ou com final amargo. Este é muito superior à média.
Recomendo muito.
Vendido na Expand por uns 67 reais. Meu velho comprou do consultor André Gall (gall@bergut.com), por 65,50.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Champanhe deve ser servido em taça inclinada

Outro dia vi esta reportagem na UOL. Interessante estudo sobre o melhor vinho que existe...opinião pessoal.....:
WASHINGTON, 27 dezembro 2010 (AFP) - Servir champanhe bem gelado numa taça inclinada é a melhor maneira de conservar sua efervescência e preservar todo o sabor da bebida, segundo estudo realizado por cientistas franceses.

Os especialistas, dirigidos pelo enologista, o químico Gérard Liger-Belair, da Universidade de Reims Champagne-Ardenne, confirmaram cientificamente pela primeira vez a importância de servir o champanha bem frio - a temperatura ideal é 4 graus.

Os cientistas, que publicaram seus trabalhos na mais recente edição do Journal of American Agricultural and Food Chemistry, da Sociedade Americana de Química, determinaram que as borbulhas são a essência do champanhe, do vinho espumante e da cerveja.

Estudos anteriores haviam demonstrado que as borbulhas que se formam no momento em que são liberadas grandes quantidades de dióxido de carbono (CO2) dissolvido permitem transferir o gosto às papilas gustativas.

Há tempos, os estudiosos suspeitavam que a maneira de servir o champanhe na taça tinha influência importante sobre seu nível de CO2, e na qualidade. Isto quer dizer que, quanto mais se conserva o CO2 - ou as borbulhas no espumante -, maior é o gosto percebido.

Mas nenhum estudo havia confirmado a hipótese. Para fazê-lo, os autores calcularam as perdas de CO2 a partir de dois métodos diferentes de servir a bebida.

O primeiro consistiu em servir champanha numa taça apoiada de forma reta e o segundo, numa inclinada.

Quando a taça está inclinada o champanha cai mais lentamente, o que permite conservar duas vezes mais as borbulhas de CO2.

Além disso, confirmaram que a bebida bem fria contribui para reduzir as perdas de CO2.

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