quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Tomaram: Chakana Malbec 2008, Yaguareté Collection

Esse tomaram.
Não disse que o João estava estocando fotos de vinhos tomados ?! Aí vai mais um, que eu não conhecia. Parece ser um vinho simples e mais leve que os malbecs que costumamos tomar:
"Um Malbec Argentino simples, mas um pouco diferente. Realmente mais leve do que os já anteriormente bebidos.
A cor também mais leve - um rubi clarinho. Aroma bem frutado - lembrava até um pouquinho os rosés.
Sabor agradável, mas sem grande persistência na boca.
Bom vinho de dia-a-dia. Preço bastante razoável - abaixo do R$ 40,00."

Tomaram: Brunello di Montalcino Casanova di Neri, Tenuta Nuova 2003

Esse tomaram!

Agora o João pegou pesado. Faz tempo que eu não tomo um Brunello e esse é um dos meus vinhos preferidos. Uma boa macarronada - com aqueles molhos de tomate suculentos (como o da minha sogra) - e um Brunello é uma combinação perfeita.

Saudades a parte, o João também parece gostar muito desse vinho. E esse exemplar é de um ótimo produtor e a idade do vinho - 7 anos - já ajuda a amaciar a boca. Eis os relatos da degustação do João:

"Como escrever sobre um vinho destes?
Quanta dificuldade?
Poderíamos tentar, mas, se efetivamente apenas me restringir às descrições, cometerei um enorme equivoco, deixando de registrar o marcante momento.
Dividir um vinho destes é motivo de grande alegria e deve ser apreciado com respeito.
Este foi o presente que meu pai nos deu sábado a noite.
Um vinho especial, como uma jóia, destas que guardamos com carinho, mas que usamos em ocasiões especiais. Bem, entendo este vinho assim, mas no caso devemos bebê-lo em momentos especiais.
Deixemos de lado todos aqueles rebuscamentos de definições.
Os Italianos respeitam suas tradições e com isto fazem seus vinhos.
Parece óbvio, mas quão óbvio é o simples.
E o simples se perpetua. E assim, invariavelmente, vão perpetuando seus vinhos.
E nós perpetuamos momentos..."

João, quanta filosofia.... Precisa tomar mais vinho!

Tomado: Errazuriz Reserva Shiraz 2009

Esse eu tomei!
Ontem a Taci fez esses bonitos bifes à cavalo. Não resisti e abri uma garrafinha de 187 ml do Errazuriz Shiraz, o suficiente para uma taça e para acompanhar muito bem a refeição.
Como se vê da taça a coloração é bastante escura e densa. Os aromas iniciais são de fruta encoberta por muita baunilha. O sabor é naquele estilo moderno, frutado e amadeirado, chegando a adocicar no final com a baunilha.
Após 10 minutos na taça melhorou bastante, a fruta passou a predominar e a baunilha diminiu de intensidade. A madeira continuou presente mas sem atrapalhar tanto como logo que abri o vinho.
Em resumo, é um vinho redondo, gostoso, moderno, melhor que a média dessa categoria. Porém, bem padrão.
Essa garrafinha eu comprei no Empório Mercantil por R$ 15,90.

Tomaram: Callia Alta Shiraz-Cabernet 2008

Mais um tomado pelo João Francisco, uma boa dica para um vinho de dia-a-dia. Vejam as impressões:

"Já havia bebido este vinho algumas vezes e por coincidência sempre estava sem meu celular para fotografar a garrafa.
Bom, quem acompanha as frequentes bobagens que escrevo, deve saber minha preferência pelos cortes.
Um dia tentarei estudar profundamente (mentira da grossa) para fundamentar a teoria - mas o que vale mesmo é que gosto e ponto final.
Então, vamos ao vinho antes que a censura me pegue - brincadeira, estamos numa verdadeira democracia etílica e não estamos falando do Brasil.
Retornemos ao vinho - aroma agradável e gosto leve - a mistura com a uva Shiraz me parece que desconstroi o corpo do Cabernet, mas não o desrespeita ao ponto de não notá-lo.
O bom deste vinho é o preço - abaixo dos R$ 30,00 - o que faz dele uma ótima opção para o trivial."

Tomaram: Espumante Casa Valduga Elegance Arte 2008

Esse tomaram!
O amigo João Moraes estava 'estocando' fotos de vinho e me mandou uma nova leva de "tomados". O primeiro é esse espumante. Eu ainda não tomei esse, preciso experimentar. O João gostou:

"Final de semana - dia dos pais.
Um espumante brasileiro - bem agradável. Acompanhou deliciosamente o almoço de sábado com meus pais e meu irmão.
Exageramos um pouquinho - porém há tempos não conseguíamos a façanha de almoçarmos juntos e tranqüilamente. Agora, o porque do espumante? Lógico, a comida - minha mãe preparou dois de meus purês preferidos - um de maçã e outro de ervilhas - ambos um pouco adocicados - que harmonizaram perfeitamente com o espumante. Com os purês, também havia chucrute e Eisbein defumado, uma delicia. Nao podemos esquecer da sobremesa - minha cunhada preparou um delicioso Strudel de maçã que igualmente acompanhou o espumante. Detalhe, apesar da festa alemã, somos uma boa casa de Italianos. E respeitemos as cozinheiras que fizeram bonito nos salgados e no doce. "

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