quarta-feira, 30 de junho de 2010

Tomado: Quinta do Côtto 2007

Esse eu tomei.
Domingão na casa dos meus pais. Acompanhou o lombo de porco assado com farofa da dona Ednéia.
Um vinho simples, mas gostoso.
Pelo preço (R$ 66,00 na Mistral) esperava mais. É nitidamente um vinho "moderno", com mais pretensão de ser "redondo" do que ter personalidade. Talvez em uma degustação às cegas não dissesse que é de Portugal.
Acho que a comida dominical da dona Ednéia merecia mais.
E.T.: Antes desse vinho tomamos um Champagne Veuve Clicquot. Espetacular. Não vou blogar novamente pra não chover no molhado.


Tomado: Finca Andrade Tempranillo 2008

Esse eu tomei.
Agora à noite aqui em casa com a Giovana.
Esse vinho quem trouxe foi nosso amigo Vinícus, no dia do jogo do Brasil com a Corea.
Não conseguimos tomar naquele dia, eu resolvi abrir agora. A Giovana está fazendo uma carne de panela e achei que um tempranillo da Argentina cairia bem.
Trata-se de um vinho raso, "novela das oito", pode até entreter, mas não tem nenhuma complexidade.
Toma-se com prazer, pois não tem grandes defeitos, mas, também, não diz nada. Não caracteriza nem a região, nem o tipo de uva, nem nada. É só "álcool potável".
Vinhozão de mercado, superficial, compromete-se apenas em não ser desagradável.
Tem uma cor vermelho forte, pouco corpo e o álcool é facilmente sentido. Quase não tem aroma, e não consegui distinguir qualquer outro gosto senão o de "vinho padrão".
Certamente, por qualquer preço, encontram-se coisas melhores e com mais personalidade.
Vinícius, não se incomode, certamente é bem melhor que aqueles "da Copa" que tomamos no dia que você esteve aqui. Como eu disse, esse é potável. Rs...

Tomado: Chaminé 2008

Esse eu tomei.
E mais de uma garrafa...
Foi o vinho tinto do nosso jantar de sábado (26/06/2010) no Alfama dos Marinheiros.
Nosso amigo Ricardo trouxe de casa uma garrafa do "Cortes de Cima" (da mesma adega do Chaminé) e outra do consagrado "Mouchão 3-4". No entanto, o pessoal do restaurante não permitíu que abrissemos as garrafas trazidas. Nem mesmo a influência da família Bragança Retto conseguiu convencer o maitre.
Assim, como os preço do "Cortes de Cima" e do "Mouchão 3-4" no cardápio eram de arrepiar, partimos para o irmão mais novo do primeiro, esse "Chaminé", tambérm um excelente vinho.
É um vinho alentejano muito agradável, com as frutas bem arredondadas, sem aquela intensidade excessiva própria dos vinhos jovens desta região. O mais curioso é que o vinho não estagia nada em carvalho.
É mais uma prova de que é possível fazer um vinho simples, agradável, sem forçar a barra na madeira.
Ricardo: não faltarão oportunidades para tomarmos o Mouchão e o Cortes de Cima.

Tomado: Borba Branco 2008

Esse eu tomei.
Foi o vinho com que abrimos o jantar deste sábado (27/06/2010) no agradável restaurante Alfama dos Marinheiros.
Já tomei diversos outros vinhos desta adega, Cooperativa Borba, do Alentejo, mas essa foi a primeira vez que tomei um bracno deles. Ótima experiência, assim como os tintos esse branco é de muita qualidade.
Trata-se um vinho leve, fácil, floral, e bastante complexo, com multiplos sabores. Realmente muito bom. Impressionou-me pelo preço (deve custar uns R$ 50,00 na Adega Alentejana).
O que me surpreendeu é que quando pedimos a segunda garrafa, veio com um rótulo diferente. Era o mesmo vinho, mesma safra, mas com rótulo distinto, vejam:

E esse último mais moderno e mais bonito.
Adorei a pedida e quero ter desses vinhos na minha adega.
É composto pelas seguintes castas: Antão Vaz, Roupeiro, Tamarez.

Tomaram: Roaz 2005

Esse o João Francisco tomou !
Esse rapaz, desde que mudou para Bauru, está navegando fortemente pelo mundo das degustações... Não há nada melhor que comer e beber bem, ou quase nada melhor...
João permanece em sua trilha portuguesa, desta vez tomando um vinho da estremadura, região próxima a Lisboa:

"Mais um Português - ora pois - isto não é uma maratona etílica por Portugal; apenas uma curiosidade que não se esgota pela terra de origem de meu avô paterno. Saudades do Sr. Raul, com seus deliciosos lanches de queijo e salame acompanhados em minha época de moleque, às vezes, por algum vinhozinho - sempre muito simples, mas era uma delicia.
Saudades de suas frutas que em minha memória se preservam de uma doçura sem comparação. Aliás, saudade como todos devem saber é uma expressão exclusiva da Língua Portuguesa.
Mas estamos aqui para tratar de vinho - e este da região de Estremadura é feito com uvas Aragonez e Castelões.
Um bom vinho - que me parece casar perfeitamente com os famosos lanches de embutidos de meu avô - por isto a lembrança.
Vinho leve com final bastante agradável - cor bonita, um rubi um pouquinho mais claro e um cheiro bastante gostoso.
Excelente custo/beneficio.
Então fico por aqui com minha saudade, bebericando meu vinhozinho e ouvindo um Jazz tao bom quanto o Vinho (Celebrating Miles Davis & John Coltrane - executado pelos excepcionais Herbie Hancock, Michael Brecker e Rov Hargrove)."
João, só tome cuidado com a diferença entre as expressões 'cheiro' e 'aroma'. Para nós, no Brasil, o sentido se tornou quase o mesmo, mas uma vez, em uma feira de vinho, um produtor português ficou bravo quando falei que seu vinho tinha um cheiro bom. Segundo ele, cheiro tem sempre uma conotação ruim, mais especificamente, em suas palavras: "quem tem cheiro é cavalo suado, vinho tem aromas".... Muita grosseria e frescura para o meu gosto, mas fica aí esta curiosidade, que também se observa no inglês (scent x smell).

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