segunda-feira, 19 de julho de 2010

Tomado: Dukesfield Cape Blend 2003

Esse eu tomei.
Em um almoço de domingo (11/07/2010) na casa dos meus pais. Acompanhou o almoço da dona Ednéia (arroz, feijão e filé de frango à parmegiana... hummm).
Trata-se de um vinho potente no sabor mas com pouco corpo, média acidez. Tem um sabor de madeira tostada, algo para o defumando.
Caiu até que bem com a comida. Acho que já está em decadência, deve ter sido melhor alguns anos atrás. Já apresenta um aspecto amarronzado, e um final de boca açucarado, parecido com xarope. Com certeza era para ter sido tomado antes. É vendido na Mistral por R$ 43,00 que assim o descreve: "Tinto obtido de um saboroso corte de Cabernet Sauvignon e Merlot, maturado em madeira, com aromas de frutos silvestres maduros. Os taninos mostram-se macios e o retrogosto é abaunilhado e sedoso. É um tinto elegante e marcante, com grande personalidade." Sinceramente... não senti nada disso... Talvez seja o caso de experimetar uma safra mais jovem. 
Destaque para o instrumento de madeira da foto. Trata-se de uma ferramenta para se colocar rolhas em garrafas. Pertenceu ao meu avô Diamantino e foi resgatado pelo meu pai. Testamos em algumas garrafas e ainda funciona.

Tomado: Ashbourne 2004 Pinotage

Esse eu tomei!
Foi a segunda garrafa que tomamos no Varanda Grill, por indicação do sommelier Bruno.
Acompanhou muito bem a picanha e o contra-filet que eu e o Carlão devoramos.
Uma grata surpresa este sulafricano.
Devo aqui mencionar a impressão da Giovana que, apesar de ter tomado uma taça de vinho branco com seu prato de frutos do mar, não deixou de experimentar este tinto:
"Aroma de gavetinha de madeira perfumada"
É isso aí mesmo, um vinho com ótima acidez para cobrir a gordura da carne, com aromas e sabor de frutas meladas e defumadas. Corpo médio e final longo e leve.
Adorei. Vinhão.
PS: o detalhe interessante é o rótulo do vinho, que lembra um bordeaux.

Tomado: Esprit de Clocher 2004, Pomerol

Esse eu tomei!
Para variar, eu, Taci, Carlão e Giovana fomos jantar fora no sábado. Fomos até a Rua Mena Barreto para conhecer o restaurante Tre Bichieri, mas estava absolutamente lotado, com espera de mais de uma hora.
Assim, de muito bom grado fomos no Varanda Grill (vide site nos nossos restaurantes recomendados, à direita), que fica a 10 metros do Tre Bichieri.
Já fomos outras vezes no Varanda, que para mim é o melhor restaurante de carnes de São Paulo. Além disso tem uma carta de vinhos invejável e honesta.
Abrimos a noite com este vinho de Pomerol, uma subregião de Bordeaux em que a Merlot predomina.
Este vinho agradou muito e, mesmo no restaurante, não foi tão caro. Os vinhos desta pequena região costumam ser muito caros. Este foi 138,00 no Varanda. Não achei o preço na Expand, que parece ser a importadora (achei só o Chateau du Clocher, que deve ser o primeiro vinho da vinícola, a 350 reais).

O vinho: muito aveludado, corpo médio. Muita fruta vermelha madura e especiarias. Unanimidade na mesa. Até a Giovana, sempre exigente, elogiou muito o vinho.
Recomendo muito os vinhos desta região de Bordeaux!
Para finalizar, uma foto do simpático sommelier Bruno, que aprovou este nosso primeiro pedido e ainda nos indicou um ótimo sulafricano para terminarmos os excelentes pratos de carnes kobe.

Tomaram: Gouleyant Malbec 2007, Cahors

Esse tomaram!
João, gostei dos seus comentários e da sua escolha de vinho.
Gosto muito dos malbecs de Cahors (essa região no sudoeste francês), são potentes e muito frutados, mas sem a baunilha dos sulamericanos, notadamente dos argentinos.
Costumo tomar o Chateau Pineraie, que vale 52 reais no Club du Taste-vin. Muito bom. Recomendo.
Vamos às impressões do João:
"Um Malbec - mais um - ops...mas não é um Argentino.
Um Francês?
Da região onde as cepas originais foram tiradas para dar início aos Malbecs de nossos vizinhos.
Como bom Francês - um vinho tratado com respeito - aroma agradável e coloração típica de descanso em Carvalho.
Acompanhou o bom papo no Noa e deliciosamente o filet com presunto Parma e o Linguini na manteiga com um pouquinho de Sálvia."

Tomaram: Ètim Negre 2006

Vinho tomado pelo enófilo e amigo João Francisco, ou melhor, vamos usar seu nome artístico: João Moraes.
Confesso que não conheço esse vinho. Na internet achei à venda por cerca de 53 reais, na Estação do Vinho.
É um corte de Garnacha Negra, Mazuelo (Cariñena), Syrah, feito na região espanhola de Montsant. Parece ser interessante.
Impressões do João:

"Um vinho diferente dos Espanhóis que já havia provado.
Uma mistura de uvas autóctones com predominância da Garnache - pelo menos acho que e assim que se escreve.
Muito agradável, leve e com acidez interessante.
Particularmente gostei bastante. Já estava esquecendo de sua coloração, um pouco mais leve do que estamos acostumados - me lembrou a cor da uva Rubi.
Um bom vinho e de custo equilibrado se levarmos em conta suas características distintas e qualidade.
Por fim, como não poderia deixar de ser, acompanhou uma prosa bacana no meu querido Noa - Ferreira de Araujo - onde parecemos estar em casa pela delicadeza no atendimento sempre simpático."

Tomaram: Quinta do Foz de Arouce 2003

Esse o Pedroso também tomou!
Eis um vinho de bom preço vendido na Mistral, do qual já ouvi falar bem. Preciso experimentar.
Impressões do Marcello:
"Esse foi o segundo tomado da noite para comemorar o novo emprego da Lucila.

No início, tivemos problemas. A parte final e o interior da rolha estavam velhos e desgastados, apesar de ser um vinho de 2003. Logo, pela quantidade de cortiça que acabou caindo, houve a necessidade de decantação e utilização de funil (peneirinha) para purificação.

Superados os problemas, o vinho é ótimo. Produzido por 'Conde Foz de Arouce, em Lousã', Região - Beiras, com a seguinte composição: (Baga, Touriga Nacional e Tinta Roriz).

Senti muitas frutas aromáticas doces e secas (amora, uva passa...), além de um toque refrescante de baunilha. O sabor bem delicado e persistente, traz notas de frutas e um sabor de doce de laranja caramelado, muito próximo ao sabor de um porto, até pela uvas utilizadas em sua composição. Realmente muito bom. "

Tomaram: Errazuriz Carmenère Reserva 2009

Esse tomaram!
Contribuição do Marcello Pedroso, que adora levar uma cunhada minha do motel. Suas impressões:

"Peixe, tomamos esse (e o próximo) para comerar o novo emprego da Lucila (my sister):

Me impressionei com a qualidade desse vinho. Meu cunhado (o enófilo Julio Cordeiro, que já citei aqui por ter me agraciado com o Sulafricano Asara Merlot 2007), comprou esse vinho no FreeShop, vindo da China e, ainda bem, trouxe duas garrafas. O vinho consegue ser simples e, ao mesmo tempo, rico. Percebe-se que ficou um bom tempo em barril de Carvalho, mas trouxe aromas e sabores bem delicados e fortes de frutas vermelhas e madeira. Gostei bastante (del Chile). "

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