quarta-feira, 21 de julho de 2010

Tomado: SUD Malvasia Nera de San Marzano

Esse eu tomei.
Foi o primeiro tinto do churras de ontem (20/07/2010), quando a carne começou a sair da churrasqueira.
Trata-se de uma porrada. Daqueles vinhos para se tomar de garfo e faca. Tem um corpo absurdo e um fortíssimo sabor de fruta madura. O sabor de fruta madura é tão intenso que até dá impressão que foi corrigido com açúcar. Como nunca tinha tomada nada dessa região (Salento), nem desta casta (malvásia nera), não posso afirmar com segurança que toda essa doçura não é do próprio vinho. De qualquer modo, não é meu tipo de vinho, muita potência e pouca complexidade. É um vinho "chapado", passa apenas uma impressão, no caso, fruta madura, quase doce.
Não digo que não é um bom vinho, mas eu não gostei do estilo.
Já tinha tomado outro desse produtor, um Primitivo di Manduria, que também não gostei, achei muito intenso, esta deve ser uma característica do produtor.

Tomado: Casa Valduga 130 Brut

Esse eu tomei.
Ontem (20/07/2010) em um churras improvisado de meio de semana aqui em casa pra comemorar o dia do amigo (rs...). Contamos com a nobre presença do casal de amigos Ju e Broka e do meu irmão Ricardo e sua digníssima esposa.
Neste agradável clima, enquanto a churrasqueira aquecia, iniciamos os trabalhos degustando esse espumante nacional reputado como um dos melhores do país.
De fato é um bom espumante, mas confesso que esperava bem mais.
Começou pela perlage, muito pouco persistente. Perceba na foto a seguir que enquanto o Broka servia uma taça a outra já tinha perdido toda a perlage.
No copo, um minuto depois de servida era quase um vinho branco.
O gosto, embora bastante complexo, e também persistente, mostrou-se, para o meu gosto, um pouco doce demais.
Não acho que mereça o título que alguns atribuem como o melhor espumante brasileiro. Acho que tomei melhores.
Após essa garrafa tomamos um Norton Cosecha Especial Extra Brut que já blogamos aqui. Ficou nítida a superioridade do argentino, que embora não seja tão complexo quanto o nacional, pela persistência da perlage, textura, acidez e "secura" mostrou-se bem mais agradável. Veredito unânime.
O Casa Valduga 130 é vendido por aproximadamente R$ 55,00. Na minha opinião, com essa grana há muitas opções bem melhores.

Tomaram: Pacheca 2006

Esse tomaram!
Nosso amigo João Moraes resolveu realmente se aventurar no mundo dos vinhos portugueses. Já era hora, são vinhos muito bons e com preços muitas vezes melhores que os concorrentes europeus e até mesmo sulamericanos.
Seguem os comentários do João sobre este Pacheca 2006. Na sequência falo um pouco da vinícola, que tive a oportunidade de visitar em janeiro de 2010:
"Mais um Português - ate aí nenhuma novidade - temos experimentado com maior frequência os Portugueses.
Este da região do Douro.
Agora a pergunta de um leigo - porque alguns vinhos tratam de suas características já no rotulo diretamente na língua inglesa? Será que são vinhos preparados diretamente para exportação?
No caso possivelmente sim - a cor aquele rubi mais intenso que o mercado está acostumado. O aroma bom, mas simples.
Um vinho para o dia-a-dia.
Em compensação a comida estava deliciosa, um risoto de Limão Siciliano com pequeninas lascas de parmesão e um bife a milanesa de deixar saudades. Isto no simpático vizinho Noa."

João, realmente é muito comum os rótulos dos vinhos portugueses em inglês. Acho que o maior motivo é o fato de a Inglaterra ter sido sempre um grande importador dos vinhos da terrinha. Aliás, muitas vinícolas tem donos ingleses, o que também favorece isso.

Não acho que seja o caso da Quinta da Pacheca, pois estivemos lá em janeiro e falamos com as diretoras da vinícola, que são todas portuguesas.

Esta Quinta é muito bonita, fica grudada no Hotel Acquapura, um resort incrível no centro do Douro, que para mim é uma das paisagems mais bonitas que já vi.

Na ocasião provamos todos os vinhos da Quinta, tendo gostado miuto dos Portos LBV e Vintage e do tinto Quinta da Pacheca Reserva Vinhas Velhas.

A importadora desses vinhos é a Vinci. Este Pacheca custa R$ 40,53, o Reserva custa R$ 123,72, o Vinhas Velhas R$ 150,45, e o Porto Vintage 2003 vale R$ 247,26.

Abaixo vão algumas fotos, com a presença dos blogueiros Rodrigo e Carlos, retratando os barris da Quinta da Pacheca e os lagares onde até hoje se faz a pisagem das uvas:

Lagar da Quinta da Pacheca

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