sábado, 11 de dezembro de 2010

Tomado: Bressia Monteagrelo Chardonnay 2007

Esse eu tomei!
O calor do verão me anima muito a tomar vinhos brancos. E este estava há apenas uns 10 dias na adega, esperando para ser degustado.
Como já postado aqui, gostei muito dos vinhos da Bressia, são acima da média mesmo. E ainda não tinha tomado nenhum branco deles. Por isso comprei esse chardonnay.
E não me arrependi nem um pouco. Muito bom vinho, vendido por cerca de 90 reais na La Charbonnade.
O Vinho: cor clara, aromas leves, bem mineral e com um toque de melão, muito bem observado pela nossa convidada Camila. Um chardonnay bem redondo, leve, sem intensidade de madeira (não achei quantos meses fica em carvalho). E boa acidez. Me lembrou um Chablis.
Recomendo.

Mexico - Tomado: Textura "2" 2007

Esse eu tomei.
Agora pouco no nosso jantar de despedida da Cidade do México.
Um amigo do Roberto (não sei o nome, depois dou o crédito), que viveu por aqui, nos indicou o restaurante Pujol como o melhor restaurante de alta gastronomia do México.
Embora o concierge do nosso hotel não tenha nos conseguido uma reserva, tentamos, com êxito, uma mesa lá esta noite.
O restaurante é um dos mais badalados do México D.F. Então, após tomarmos uma garrafa de champagne no quarto do hotel rumamos para o objetivo com um plano perfeito:
Chegamos ao restaurante de forma certeira, dissemos que vínhamos de São Paulo recomendados por nosso amigo Alex Atala, quem nos havia dito ser este o melhor restaurante do México. Embora a casa estivesse lotada, em poucos momentos fomos acomodados pelo próprio chefe - o simpático e competente Henrique, em  uma mesa improvisada e privilegiada em frente à adega.
O chefe nos disse ser um grande amigo do Alex Atala, por quem tem grande admiração e que, inclusive, estivera por aqui alguns meses atrás quando o restaurante comemorou seu aniversário.
Recomendaram-nos aderi ao menu confiance de 7 serviços, com o acompanhamento do referido vinho.
Embora eu não tenha compreendido do que se tratava mais da metade do ingredientes que compunham os diversos pratos, resolvi compartilhar da filosofia do meu amigo e companheiro do blog, D. Rodrigo, que prega que em restaurante bom, de alta gastronomia, pouco importam os ingredientes, mas o talento do chefe. Então, aceitamos ao misterioso desafio. Sábia decisão...
Os pratos começaram a chegar, cada um melhor do que outro... culinária exótica e deliciosa.
O vinho: Definitivamente o México têm bons vinhos, e este é um exemplo. É claro que não podemos compará-lo com os melhores espécimes do velho mundo, ou mesmo do Chile ou da Argentina. Mas dentro de suas peculiaridades é possível encontrarmos vinhos mexicanos muitos agradáveis.
Este, sugestão da, também competente, sommelier, estava muito mais que agradável, é realmente bom. Potente, equilibrado, complexo, e com intensidade suficiente para acompanhar os pratos marcados pelos temperos típicos da culinária mexicana. Destaca-se um sabor mineral que combinou muito bem com o contexto do jantar.
Jantar espetacular.
Parabéns ao Chefe Henrique pela lindo e delicioso restaurante, e os nossos mais sinceros agradecimentos ao Chefe Alex Atala, é muito bom ser bem tratado nos melhor restaurantes do mundo simplesmente pelo fato de ter vindo da terra de alguém reconhecido como um verdadeiro paradigma.
Fico devendo uma vista ao DOM, confesso, essa é uma falha no meu currículo.

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