terça-feira, 31 de agosto de 2010

Tomaram: Casa Viva Pinot Noir 2008

Esse tomaram!
Agora o João Moraes fala de um pinot noir chileno, do Valle Central, um vinho barato e que, pelo visto, ele gostou.
Eu particularmente ainda tenho minhas ressalvas com os pinots da América do Sul. Já tomei ótimos da Nova Zelândia e dos Estados Unidos, mas os chilenos, em especial, ainda não me convenceram completamente. E digo completamente porque mais recentemente eu provei um bem simples da Morandé e até que achei razoável. Estão melhorando o amargor e o herbáceo dos pinots chilenos, mas é certo que ainda é preciso muito trabalho para afinar essa uva tão difícil e tão boa.
Vi no blog "Vinhos de Corte" que o top dessa vinícola é bom, mas nos comentários há críticas severas contra este daqui.
Bom, tudo é questão de gosto e opinião. Vejam a opinião do João:
"Tomado, como diria o Perna, no Adega Garrafeira em Bauru.
O pessoal de lá é muito simpático e formam uma boa dupla Luis e Bernardo - novos amigos.
Sugestão do Bernardo - excelente custo beneficio - um Pinot decente por R$ 40,00.
Gosto particularmente da cor dos Pinots, mais leves, não sei se a palavra tecnicamente é esta: violácea.
Um aroma bastante agradável - e muito leve no gosto.
Acertada indicação do Bernardo a qual agradeço."

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Tomaram: Vale da Mina Reserva 2007

Esse tomaram!
Mais um vinho do estoque do João Francisco. Esse foi tomado na semana passada. Um passeio do João pelo Alentejo e seus aromas:

"Mais um Alentejano.
Gosto dos vinhos Alentejanos. Em sua maioria, pelo menos os por mim bebidos, são de corte.
No caso, este vinho no primeiro gole me causou certa estranheza, não por ser ruim - pelo contrário - mas pela sua mineralidade, bastante diferente dos que já havia provado.
Ainda, me surpreendeu a diferença de paladar com o passar do tempo.
Este vinho com certeza precisa respirar um tempo bom - o que o tornou mais macio.
A cor não tem aquele "vibrante" dos sulamericanos, mas é bonita.
Com relação ao aroma - a coisa pegou - para mim ainda possui uma complexidade que não consigo ao todo observar.
Certo é que o provarei novamente para que as dúvidas, em especial as do aroma sejam dirimidas - mas este com certeza é o problema que todos gostaríamos de ter."

Propaganda Erótica do Vinho Periquita. Muito boa!

Essa foto eu recebi por e-mail, não sei se é velha, mas é muito boa. Criativa. Dispensa comentários:

sábado, 28 de agosto de 2010

Tomado: Valpolicella Classico Villa Novare 2007, Bertani

Esse eu tomei!
Almoço de sábado, na companhia da minha lindinha Sofia, um nhoque com molho de emental e tiras de filet mignon, um vinho italiano para completar.
Esse da região do Veneto, feito com as uvas corvina veronese - 80% - e rondinella - 20%.
Na cor é um rubi alaranjado. Corpo médio com frutas, especiarias e um toque de menta e pimenta no fim. Fresco. Agradável. Daqueles simples com qualidade, que se toma fácil.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Tomado: Chianti Riserva 2005, I Mori

Esse eu tomei!
Muita gente, muita comida, por mais que fossemos só tomar uma tacinha não deu para ficar só na primeira garrafa. Pedimos a segunda no Famiglia Grandi, um Chianti riserva.
Diferentemente do Barbera D'Asti, este tem boa presença de madeira, mantendo um corpo médio, porém com uma acidez um pouco mais acentuada. Um bom Chianti, foi bem com o Papardele com Ragú de Cordeiro.

NY - Chassagne-Montrachet 2003, Les Cailleret, 1er. Cru

Esse eu tomei.
Segundo vinho do nosso primeiro almoço em NY.
Embora eu tenha pedido um filé e o Edu um ensopado de frango, dado o calor preferimos permanecer nos brancos.
O Edu ao seu usual estilo pediu o melhor branco da casa. De fato, um puta vinho. Excelente, encorpado, complexo e com um forte abaunilhado (provavelmente por um longo estágio em madeira).
Ótima pedida, vamos ver o próximo.

Tomado: Barbera D'Asti Libera 2007

Esse eu tomei!
Na companhia dos velhos amigos Pedroso, Chede, Cássia, Canizares e Henrique, em um belo almoço de sexta no Famiglia Grandi.
Muita massa, molho, carpaccio, azeite, pães....e um bom vinho italiano, este do Piemonte.
Um vinho de cor rubi intensa, com aroma frutado, com toque de especiarias.
Na boca é apimentado, com especiarias marcantes, com final mais frutado e com muito boa acidez. Corpo médio, fácil de beber e acompanha bem uma comidinha.
Todos gostaram.
Um vinho de bom preço, R$ 39,00 na Estação do Vinho. No restaurante pagamos um preço desonesto, pelo que vi agora na internet...foi mais de 100.

NY - Bourgogne Aligoté 2008, Domaine Roulot

Esse eu tomei.
Ou melhor estou tomando agora com o Edu no restaurante Pastis em frente nosso hotel.
Chegamos em NY às 6 da manhã e ficamos andando pela cidade. Agora, sentamos neste agradável restaurante e estamos degustando esse refrescante vinho branco (aqui tá um calor dos infernos).
Bom vinho, com bastante acidez. Esta acompanhando bem nossa entrada: salada com bacon.

Tomaram: Masseria Trajone Copertino Rosso 2005

Esse tomaram!
E o João não parou de beber nesta última semana, mandou-nos a foto e os comentários desse vinho italiano, da Puglia (fica no salto da bota...).
Encontrei ele à venda por 48 reais, na Winemporium.com.br, fica a dica. Pelo que vi é a safra 2005, que não aparece escrita na frente da garrafa.
Comentários do Johnny:
"Um vinho de corte - leve, bastante frutado e muito agradável.
Uvas: Negroamaro, Malvasia Nera, Montepulciano e Sangiovese.
Relativamente barato. Ressalto aqui a boa carta do restaurante que tanto gosto La Fronteira - ao lado do cemitério da Consolacao. Bem, o cardápio é digno de nota, em especial as entradas, bem como uma das sobremesas que é um canotilho de chocolate com pistaches.
O aroma deste vinho é diferente - não é do dia a dia da maioria das pessoas o sabor e aroma das uvas Malvasia por exemplo. Os vinhos Italianos, infelizmente chegam ao mercado brasileiros por preços não muito saborosos. Pena, adoro os vinhos da Puglia por exemplo."

Tomaram: Château Corbin 2004, Saint-Emilion Grand Cru

Como diz o João em seu comentário, a saga continua.
Desta vez um francês da safra 2004, deve ser um belo bordeaux.
João, faltou especificar com qual vinho você está comparando e qual o preço desta belezinha...:
"A saga continua...
Ainda em companhia de meus amigos experimentamos outro belo vinho Francês.
Completamente diferente do anterior - uma cor especiamente diferente - o que imediatamente chamou atenção.
Um vinho delicioso, leve e com um aroma muitíssimo agradável.
Que difícil - acho que não sou capaz de dizer qual foi o melhor - acho que ambos.
A leveza deste vinho de certa forma e com todo o devido respeito fez lembrar um pouquinho os beaujolais. Mas o que intrigou foi o final de boca - muito macio, um pouco frutado bastante diverso do anterior com características minerais evidentes.
Resumindo foi um sábado "dificílimo"."

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

NY - Veuve Clicquot Rosé

Começou a palhaçada.
Na falta de algo melhor buscamos essa Viúva Rosa no Free Shop.
Bem melhor...
Salvo engano essa já foi comentada por aqui.

Tomado: Bardolino 2009

Esse eu tomei.

A caminho de Nova Iorque, na sala Vip da MasterCard no embarque com Edu, meu companheiro de viagem.
Isso é só o começo.
Com certeza tomaremos coisa muito melhor por lá
Esse não vamos nem comentar.

Tomaram: Polkadraai Pinotage-Merlot 2009, Stellenbosch Hills

Nesta semana não estamos tomando muito vinho...Mas nosso amigo João Moraes não deixa faltar assunto para novos posts.
Desta vez nos relata a prova de um sulafricano de bom preço e boa qualidade.
A propósito, do mesmo produtor e com o mesmo nome, achei um post interessante no blog Falando de Vinhos (a respeito do vinho branco Polkadraai).
Mais uma curiosidade: Polkadraai significa Estrada Sinuosa, característica da região onde ficam os vinhedos.
Comentários do João:

"Gosto do Novo e por vezes tenho surpresas agradáveis.
Aceitei a sugestão de um novo amigo de Bauru e experimentei o Sul Africano.
Interessante - corte de Merlot uma de minhas uvas prediletas com Pinotage.
Um vinho com um corpo que surpreende - talvez não seja a melhor forma de explicar mas vai lá - leve, mas sem deixar perder toda aquela estrutura dos bons Merlots que adoro.
A cor e odor também surpreendem, mas o melhor foi o preço que me pareceu bastante justo pelo bom vinho tomado (abaixo de R$ 50,00).
Combinou deliciosamente com o Risoto de pêras com gorgonzola que preparei."

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Tomaram: La Posta 2008 Cocina Blend (malbec, bonarda e syrah)

Esse tomaram!
Mais um vinho do João, tomado com um boa carne do restaurante Martin Fierro. Fiquei curioso Johnny, ainda não tomei esse.
E o preço é bom, vendido na Vinci por 35 reais.
Comentários do João:
"Mais uma grata surpresa - sugestão do garçom, amigo e Enólogo do simpático restaurante Martin Fierro (Aspicuelta - Vila Madalena).
O delicioso vinho foi provado com um belo corte de chourizo. Todos já sabem que aprecio os vinhos de corte - mas a combinação abaixo é novidade. O preço deste vinho na carta é de R$ 52,00 o que é muito justo pelo bom vinho.
Cor bonita e aroma muito agradável - me impressionou como podemos sentir a presença da uva bonarda apesar de sua menor porcentagem.
Um vinho realmente gostoso e tomado em boa conversa com meu amigo Richard."

Tomaram: Pauillac de Pichon Lalande 2004

Esse tomaram!
Nosso amigo João Moraes tomou e gostou desse nobre vinho francês, que deve ser a porta de entrada do famoso e reputado Chateau Pichon Lalande.
Certamente é um grande vinho, complexo e bem elaborado. Na internet achei ele à venda na Estação do Vinho, por 178 reais.
Eis os comentários do João:
"Mais uma excelente sugestão de nossa amiga Jane da Toque de Vinho. Um vinho de impressionar. Realmente tenho dificuldade em escrever sobre as muitas sensações que
um vinho como este proporciona. Mas vamos tentar - um vinho com uma característica mineral bastante perceptível. Com um corpo que se amacia com o tempo - acho que poderia ter ficado ainda melhor se utilizado o decanter.
Sentimos o descanso em barril e isto pelo menos a meu ver também se observa na cor do vinho.
Com honestidade não consigo definir os vários aromas perceptiveis no vinho - não é tão simples quando não se tem o hábito - ainda mais quando estamos falando de um vinho complexo.
Mas com certeza este vinho será lembrado com bastante carinho, entre os grandes tomados ate aqui. Oxalá, sejam tantos outros."

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Lançamento: Vinho brasileiro em embalagem Tetra Pak de 1 litro

Acabei de ler no site Olhar Direto, que serão lançados vinhos finos brasileiros em embalagem TetraPak de 1 litro.
Se for pelo menos razoável será uma opção para acompanhar a comida do dia-a-dia. Já se for uma porcaria, como o vinho da Copa, não serve nem para temperar carne e peixe.
Mas vamos experimentar antes de falar mal ...
Confira a reportagem na íntegra:

"O lançamento da Wine Park apresenta a nova geração de vinhos varietais

Sem vidro, sem rolha, sem cápsula, sem desperdício, mas com qualidade e ecologicamente correto. Este é o Onorabile, o novo vinho fino da Vinícola Wine Park que chega ao mercado sendo o primeiro varietal do país em embalagem cartonada asséptica Tetra Pak. São dois vinhos bi-varietais: o tinto (Cabernet Sauvignon e Merlot) e o branco (Chardonnay e Riesling).

A novidade será apresentada durante a Expoagas 2010, que ocorre em Porto Alegre entre os dias 24 e 26 de agosto, na Fiergs. Onorabile estará disponível no mercado a partir de setembro. Em descontraídas embalagens, o vinho é uma excelente opção para o consumo no cotidiano familiar, íntimo e informal. Econômico, elegante e prático, surge como mais uma alternativa para facilitar o consumo do vinho brasileiro no país.

Localizada no Vale dos Vinhedos, região reconhecida com indicação geográfica e às vésperas da obtenção da primeira Denominação de Origem do país, a Vinícola Wine Park coloca no mercado produtos que representam a combinação perfeita entre a qualidade e a tradição dos bons vinhos finos atrelada ao uso da tecnologia de uma embalagem moderna e prática.

Quebrando todos os paradigmas na busca de um consumidor moderno, consciente, prático e que deseja um vinho de qualidade com um custo acessível, a vinícola também contribui para o desenvolvimento de um modelo econômico e social sustentável, além de não poluir o meio ambiente.

Envasado em embalagem asséptica Tetra Pak de um litro, o Onorabile tem 33% a mais de vinho que as garrafas tradicionais de 750ml, servindo até sete taças, o que representa uma relação melhor custo-benefício. A embalagem representa apenas 3% do peso do vinho. As embalagens cartonadas assépticas Tetra Pak utilizadas no envase são obtidas por um processo de laminação de camadas alternadas de polietileno, papel e alumínio. Assim, o resultado dispensa proteção da luminosidade e também se mostra prática e segura já que não quebra, mesmo em caso de queda, e também não produz bordas cortantes. Além disso, a não incorporação de oxigênio no envase impede a oxidação do vinho.

A Wine Park está disponibilizando neste primeiro lote 35 mil unidades de cada vinho. Como um produto de varejo, o foco inicial está voltado para o setor supermercadista. Entretanto, o vinho também poderá ser encontrado em restaurantes, atendendo, inclusive, a demanda da venda por taça.

Desmistificando o vinho no Brasil
O Onorabile é novidade no Brasil, mas uma tendência nos mercados da Austrália, Espanha, Itália, Argentina e Chile, que já possuem grande parte de seus vinhos finos em embalagens cartonadas. Na Argentina, por exemplo, este tipo de produto representa 45% do total da produção, enquanto no Chile a representação é ainda maior, chegando a 52%.

O lançamento oferece benefícios significativos e deve fazer o consumidor mudar suas crenças quanto ao vinho fino brasileiro. Além da economia possível, por conta da redução do peso e da dimensão da embalagem, o vinho fica protegido dos raios UV, não necessita de cuidados convencionais para seu armazenamento e possibilita que ele seja desfrutado em lugares onde as tradicionais garrafas de vidro não oferecem segurança de consumo. Isso deve desmistificar o vinho fino entre os brasileiros, levando um produto de qualidade superior, a um preço acessível e, ainda, ajudando o meio ambiente.

Além de ser pioneira no mercado brasileiro, a novidade traz o selo da Forest Stewardship Council (FSC), sendo o primeiro produto da categoria certificado no país. A certificação garante que as embalagens sejam confeccionadas com papel cartão autenticado pelo Conselho de Manejo Florestal, organização que estabelece padrões para gerenciamento responsável das florestas e rastreabilidade do material produzido.

CONSIDERAÇÕES DO ENÓLOGO CHRISTIAN BERNARDI:
ONORABILE CABERNET SAUVIGNON & MERLOT
Resultado da perfeita combinação entre uvas Merlot e Cabernet Sauvignon – castas originárias da região de Bordeaux, no sudoeste da França – o vinho fino apresenta coloração vermelho rubi e aroma de intensidade média, com notas frutadas e de especiarias. No paladar, uma boa entrada com destaque para os taninos suavizados, evoluindo para uma persistência prolongada e agradável, lembrando notas de frutos secos e geléias. Excelente para acompanhar massas, aves e pratos a base de carnes vermelhas.

ONORABILE CHARDONNAY & RIELING
Vinho fino resultante da perfeita combinação entre uvas Chardonnay e Riesling Itálico, que exaltam as virtudes originárias de vinhedos próprios localizados na Serra Gaúcha. Com uma leve intensidade de cor, é brilhante e tem coloração amarelo-claro e toques esverdeados. No aroma, apresenta intensidade média, com notas de frutas brancas, destacando a maçã, o pêssego e o marmelo. No paladar, um ataque suave, com destaque para o frescor proporcionado pela acidez. Evolui para um final de boca sutil e delicado. Excelente acompanhamento para pizzas, peixes, carnes brancas, frutos do mar e massas de molho leve.

WINE PARK
A Vinícola Wine Park está sediada em Garibaldi, na Serra Gaúcha, na antiga Maison Forestier - um marco na história tecnológica dos vinhos finos no Brasil. Onorabile Vinhos Finos é a mais nova criação da vinícola que já possui prêmios nacionais e internacionais com a marca Gran Legado. O espumante Gran Legado Brut Champenoise foi eleito o Melhor Espumante Nacional segundo o Top Ten da Expovinis Brasil 2010.

Com uma área de plantio de 15 hectares, a Wine Park aposta na produção controlada e de excelência. A empresa cultiva, atualmente, cerca de 120 mil quilos de uvas, o que corresponde a menos de 10 mil por hectare. A produção reduzida garante a qualidade da matéria-prima, favorecendo a elaboração de vinhos e espumantes diferenciados com atributos superiores.

A propriedade compreende 48 hectares distribuídos em uma região com altitude favorecida ideal para o cultivo de uvas que contribuem para a elaboração de vinhos com qualidade internacional.

TETRA PAK
A Tetra Pak é líder mundial em soluções para processamento e envase de alimentos. Trabalhando próximo aos fornecedores e clientes, fornece produtos seguros, inovadores e ambientalmente corretos que a cada dia atendem às necessidades de centenas de milhões de pessoas em mais de 170 países ao redor do mundo. Com aproximadamente 22 mil funcionários baseados em mais de 85 países, acredita na gestão responsável e abordagem sustentável do negócio. O slogan “PROTEGE O QUE É BOM” reflete a visão da empresa de tornar o alimento seguro e disponível, em qualquer lugar. Mais informações sobre a Tetra Pak estão disponíveis no www.tetrapak.com.br"

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Tomado: Finca La Linda Unoaked Chardonnay 2008

Esse eu tomei!
Ontem, bebericando com minha irmã Thaís e, posteriormente, acompanhando uma pizza básica.
Interessante esse argentino, do Luigi Bosca, que não passa em carvalho, tem apenas uma rápida passagem por cubas de inox.
Minha irmã já tinha tomado outras vezes e quando viu a garrafa já disse que gostava muito. Deixei ela anotar os comentários para o post, que aí vão:
"Dourado, refrescante e com um ótimo custo/benefício. É uma delícia de vinho branco este chardonnay. Sua combinação perfeita é uma bela PRAIA!"
Concordo e assino embaixo.
Um vinho simples, mas sem madeira - o que o torna refrescante, muito bom de beber e acompanha bem queijos, pois tem boa acidez. Na praia deve ficar melhor mesmo.
Na Decanter está a R$ 22,15 essa meia-garrafa. havia pago R$ 19,50 no Empório Mercantil.

domingo, 22 de agosto de 2010

Tomado: Château Bel Air Perponcher Réserve branco 2008

Esse eu tomei!
Almoço de sábado, eu queria tomar um vinho leve, um branco para ser mais específico.
Fomos no Galeto's e para acompanhar meu galeto desossado com polentas fritas eu pedi esse branco francês da região de bordeaux (entre-deux-mers).
Um vinho com aromas cítricos, puxando um abacaxi. Na boca sente-se o abacaxi e uma lima no final, em razão da acidez pronunciada. Um vinho bem fresco.
Simples mas agradável. Gostei. foi bem com o frango e a polenta. Mais uma lição do tipo "vinho tinto não é o único que existe". Eu adoro brancos.
A 1/2 garrafa foi 41 reais no Galeto's. Muito honesto, é 38 na Decanter.

sábado, 21 de agosto de 2010

Tomado: Château Ramon, Monbazillac 2006

Esse eu tomei!
No restaurante Nicota, eu, Taci, Carlão e Giovana.
Primeiro um comentário sobre o restaurante, local aconchegante, atendimento bom, carta de vinhos honesta e, o principal, pratos criativos e bem feitos.
Já na entrada gostamos muito dos waffles de batata com salmão defumado. Como prato principal tivemos dois destaques: codorna com presunto cru e paleta de porco com molho de laranja (Gi, não lembro direito o que você comeu, relembre a gente com um comentário...).
Acrescento que a chef Marisa Campos é muito simpática e foi muito competente não só com a comida mas também na escolha desse diferente vinho doce francês para acompanhar seu delicioso creme brulé com lavanda.
O doce é realmente muito bom, e o vinho ornou perfeitamente.
Eu não conhecia esse vinho e, agora, depois de uma pesquizinha, vi que é um vinho doce da região da Dordonha, mais especificamente da sub-região de Monbazillac. Nomes difíceis e desconhecidos para muitos, mas basta entender que tal região fica um pouco a leste de Bordeaux e é famosa na França por seus vinhos doces feitos com Sauvignon Blanc, Semillon e Muscadelle.
Este, especificamente, apresentou-se em coloração âmbar (veja no fundo da garrafa da foto; no copo ficou mais amarelado em razão do flash) e com sabor com toque de noz e muito doce, sem perder a leveza. O vinho tem 12,5%, de modo que não é forte e a leveza torna-se ainda mais agradável.
Uma boa pedida, foi bom conhecer.
Detalhe, preço da carta até que honesto. 129 reais, contra 92,50 do preço na Decanter, a importadora.
Sem prejuízo, gostaria de comer esse creme brulé delicioso acompanhado de um Madeira Malmsey 10 anos, deve ficar um desbunde.

Tomaram: Catena Chardonnay 2008

Esse tomaram!
Colaboração do Cassiano, fazendo sua estréia no Esse eu tomei!
E começa com um vinho que eu já tomei muito. Os Catena têm sempre boa qualidade, mesmo nas linhas mais básicas.
E esse chardonnay não é diferente. Aliás, fica aqui uma dica: esse é bom, mas o Catena Alta Chardonnay é excelente, vale à pena experimentar também.
Eis os comentários do Cassiano:
"Rodrigo,

Terça-feira, dia 17/08, fui ao restaurante do Hotel Renaissance para jantar com amigos. Estávamos em quatro casais e como alguns pediram carne e outros peixe, pedimos duas garrafas: um tinto e um branco.

A escolha do branco foi óbvia em vista da oferta de vinhos da carta: um belíssimo Catena Zapata, Chardonnay de 2008. A foto não está digna do vinho pois a fiz com o celular.

Vinho de bom corpo, com muitos aromas suaves de frutas e, ao mesmo tempo, persistentes. Na boca, é amanteigado, possui um toque de mel e com um final levemente tostado. Acidez perfeita, no ponto certo. Fez boa dupla com um filé de namorado poché com legumes que provei. Em verdade, eu esperava bem mais do prato e o vinho salvou o meu jantar.

A garrafa custa R$ 110,00 no hotel, mas na Mistral se adquire por R$ 49,10. Para comprar de caixa.

Abraços."

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Tomaram: Isla Negra Syrah/Cabernet Sauvignon 2007

Esse tomaram!
Foi meu primo Guilherme, que ainda tinha uma garrafa desse vinho que tomamos no casamento da minha irmã há dois anos. Foi uma "sobra" do almoço do dia seguinte que fizemos na casa dele.
É um vinho simples e barato vendido na Enoteca Fasano.
Eu particularmente não gostava desse vinho, apesar de ter tomado diversas vezes - meu pai sempre tinha algumas garrafas para tomarmos quando tinha muita gente em casa. Sempre achei que tem coisa melhor na mesma faixa de preço - deve ser uns 40 reais hoje. Ele é muito alcoólico e amarrado. Apenas quebra o galho no dia-a-dia.
De qualquer forma, parece que o vinho ainda está bom (ou razoável...) para tomar. Eis os comentários do Guilherme, concisos porque enviados por SMS:

"Um resquício do casamento da Thaís.. Caiu muito bem com o nhoque com bifes de filet...e detalhe, safra de 2007... Abs"
Boa Gui, estreiou no Esse eu tomei!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Tomado: Espumante Chandon Reserve Brut

Esse eu tomei!
Para acompanhar alguns peixinhos, no restaurante Toro Loco, de Manaus, no agradável jantar com os colegas Alfredo e Luiz Felipe. Com o calor que faz aqui, mesmo no inverno, não há nada mais propicio do que um espumante geladinho.
E este fez bonito, um espumante com perlage persistente, cremoso, com sabores de cereais e toque cítrico marcante.
Muito bom, caiu na medida com o Pirarucu (foto abaixo) e com o Dourado que eu comi.
Desculpe a qualidade da foto do peixe, mas eu estava com fome e só lembrei de tirar a foto depois que já tinha começado a comer...
Minha reclamação só fica por conta da falta da costela de Tambaqui, que o restaurante não poderia deixar de ter...estava faminto por uma costela. Fica para a próxima.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Strauss - Dica de desconto. Todo bom vinho merece uma boa Taça

Para bons vinhos, boas taças...
Eis aí uma dica muito benvinda do Rio de Janeiro, contribuição do meu irmão Daniel e, mais precisamente, do seu amigo Alfredo.

Achei a dica muito boa. Valeu.

"Vamos lá então. A história é a seguinte: não sei se muitas pessoas sabem, mas a Strauss vende taças com pequenos defeitos. Esses defeitos são micro-bolhas que se formam no processo de fabricação na base da taça ou na parte destinada a segurar a taça. De forma alguma são defeitos grandes e que alteram o formato da taça, juro que eu só tenho taças assim e tem algumas que até hoje não consegui encontrar o defeito, o Daniel já tomou alguns vinhos aqui em casa e as taças eram essas.

Para comprar é muito fácil, somente seguir os passos abaixo:

1- Entrar no site http://www.strauss.com.br/pt/home/ e escolher a taça que desejar
2- Enviar um e-mail para kristallhaus@hotmail.com com o pedido indicando o modelo das taças e pedir com pequenos defeitos. Eu sempre peço para "caprichar" na seleção.
3- As taças são enviadas por correio, recomendo pagar o frente com seguro de R$ 50,0 pois, se vierem 1 ou 30 taças quebradas por esse preço fixo eles repõem quantas tiverem quebrado.
4- Barganhar!!! Eu sempre consigo o frete de graça.

Fica ai a dica, espero ter contribuído.

Cheers!

Alfredo."

domingo, 15 de agosto de 2010

Tomado: Paulo Laureano Clássico 2007

Esse eu tomei!
Foi uma meia garrafa para acompanhar uma capeleti com molho branco.
Este vinho provém do Alentejo, Portugal, feito com Trincadeira e Aragonês, pelo laureado Paulo Laureano. Que trocadilho...
Senti nele aromas de frutas e tabaco, na boca pareceu bem tânico, com fruta e toque defumado. Final persistente e seco.
Um vinho simples e para acompanhar comida. Com o capeleti ficou melhor. Sozinho seria muito seco, amarrado.
A meia garrafa é vendida no Empório Mercantil por volta de 20 reais. Deve ser o mesmo preço da Adega Alentejana.

PS: Já havia posta do o Paulo Laureano Premium, que realmente é superior. Confira AQUI.

sábado, 14 de agosto de 2010

Tomado: Dolcetto d'Alba 2008, Sandrone

Esse eu tomei!
Considerando que a primeira indicação da sommelier do Vicolo Nostro foi muito boa, pedimos para ela escolher a nossa segunda garrafa, mantendo-se na Itália, mas partindo para algo mais leve.
Trouxe-nos então este Dolcetto, originário do Piemonte assim como o Barbera.
Um vinho muito gostoso, realmente mais leve, mas com bastante acidez. Achamos até que deveríamos ter invertido a pedida, pois essa acidez teria sido melhor para acompanhar a massa e nesta horá já estávamos quase acabando os pratos.
De qualquer forma, um vinho muito agradável, com fruta e especiarias bem marcantes, com corpo médio e final persistente e longo.
Gostei.
Esse é vendido pela Mistral, a 82 reais. Mais uma vez parabéns ao Vicolo Nostro, que não exagerou na margem de lucro (na Carta vale 120).

Tomado: Barbera d'Alba 2007, Pio Cesare

Esse eu tomei!
Para acompanhar uma boa massa, como a feita no restaurante Vicolo Nostro, nada melhor do que um bom vinho italiano.
Na boa e vasta carta de vinhos do restaurante vi um Barolo - sem denominação de vinhedo- a um preço razoável e indaguei o que a sommelier achava. Ela fez uma cara do tipo "esse barolo não é lá grande coisa" (estava 150 reais, enquanto que os demais barolos da carta - com denominações específicas - já estavam mais de 300).
Pedi então sua recomendação, pelo que a sommelier rapidamente apontou este Barbera do excelente produtor Pio Cesare, que estava 149 reais.
Foram então duas boas supresas: a primeira durante a refeição, pois o vinho era encorpado, frutado, muito redondo na boca, muito bom mesmo, Carlão e Giovana também gostaram - uma lição para os sulamericanos amadeirados, mostrando que o vinho pode manter a fruta em alto padrão sem recorrer a tanto gosto de madeira (e olha que esse barbera passa 18 meses em carvalho e nem assim perde seu caráter para se tornar uma essência de baunilha); a segunda surpresa foi agora, ao escrever esse post, que vi que a garrafa deste vinho custa 112 reais na Decanter. Até que enfim um restaurante que não enfiou a faca no preço do vinho!

Tomado: Espumante Salton Évidence

Esse eu tomei!
Como sempre, gostamos de iniciar a noite com um espumante, para abrir o apetite e aguçar o paladar.
Desta vez escolhi este espumante nacional, muito bem recomendado, que estava na minha adega. O Carlão até já tinha tomado há algum tempo e lembrava que tinha gostado muito.
Não sei se esta garrafa é de outra safra/lote, mas o Carlão não reconheceu o vinho que tinha tomado. Este exemplar tinha uma perlage abundante mas muito rápida.
Em pouco tempo ficou um vinho branco na taça. Bom vinho até, mas sem a cremosidade que é o grande barato de um espumante.
No paladar é redondinho, gostoso, mas falta caráter de espumante.
Tomamos nacionais bem melhores que esse ultimamente, como o Cave Geisse Nature, o Miolo brut e o Maximo Boschi. E todos na mesma faixa de preço ou mesmo mais baratos.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Tomado: Gago 2006

Esse eu tomei!
Acompanhado do Marcellinho Pedroso e da saudosa Julia Nogueira.
Todos comemos um cordeirinho (lombo e ravioli) e, para harmonizar, pedi esse vinho espanhol feito pelo Telmo Rodriguez, na região do Toro, que, diga-se, eu não conheço quase nada.
Foi uma grata surpresa, um vinho muito bom, frutado, com muito tempero, sente-se muita especiaria. Tem corpo médio e boa acidez. Acompanhou bem a comida e foi unanimidade na mesa, todos gostaram.
Detalhe: Os cordeiros do Gardênia restô estão sempre bons...Saudade da Paleta! Fica prá próxima.
Detalhe 2: O vinho é bom e me surpreendi que custa 56 reais na Mistral. O Gardênia podia maneirar nos preços, não precisava cobrar mais de 120 reais...Os restaurantes em São Paulo estão mesmo pisando na bola nas margens de lucro. É generalizado.

Tomado: Samos, Boutari (Grécia)

Esse eu tomei!
O Carlão comprou este vinho grego, proveniente da Ilha de Samos, para experimentarmos. Aproveitamos os sorvetes de pistache e de chocolate que o Chede havia trazido para acompanhar a bebida.

Adoramos vinhos doces e estávamos curiosos para provar este exemplar vindo de um local tão incomum - ao menos para nós.
O vinho tem 15% de álcool e é feito com Muscat.
Já ao abrir o primeiro problema, a rolha estava muito dura e mesmo com o novo saca-rolhas de lâminas do Esse eu Tomei ! acabamos empurrando para dentro da garrafa - acho que foi falta de prática...
Servido o vinho, sentimos os aromas. Para mim e para o Carlão era casca de laranja e muito mel. Para o Chede parecia um "loló de Porto Seguro". Não sei muito bem que cheiro é esse, mas imagino que seja algo como benzina com essência de bolo...ou seja, algo bem perfumado e doce já no nariz. Chede, pare de lembrar de bobagens feitas há mais de 10 anos !
No sabor se mostrou melado, denso, doce mesmo. Parecia uma colherada de mel. No começo é bom, fácil de beber, mas confesso que no terceiro, quarto gole eu já tinha enjoado.
Até caiu bem com os sorvetes, mas ficou muito enjoativo.
Não gostamos. tem coisa muito melhor para tomar.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Tomado: EPU 2007

Esse eu tomei!
Ontem o Luiz Felipe trouxe para tomarmos uma garrafa do EPU 2007, o segundo vinho da vinícola do Almaviva (aliás, pelo que me lembro, no contra-rótulo consta que EPU, em mapuche, significa DOIS).
Ele comprou este vinho no Chile, na Concha y Toro, quando esteve lá este ano - foi nosso correspondente internacional.
E o Luiz chegou com toda pompa para o jantar na casa do Carlão, trouxe até a caixa especial do vinho:
Nós decantamos o vinho para abrir um pouco, já que ainda é jovem, e aproveitamos para já decantar também um borgonha que eu gosto muito, o Givry Champ Nalot, já postado aqui.

O EPU foi tomado logo após acabarmos o Givry - de tão delicado e saboroso esse borgonha acaba rápido mesmo - para acompanhar as Bracciolas que a Giovana preparou juntamente com arroz, feijão e purê de mandioquinha.
Vejam a madame na cozinha, após a primeira fritada das bracciolas:

O vinho: Este EPU, mesmo após 40 minutos de decanter, apresentava aroma bastante forte, com frutas e muita madeira, baunilha. O outro EPU aque tomei (2001 - vide post) era mais para a fruta, com toque tostado, não era tão abaunilhado, não sei se o envelhecimento ameniza essa doçura que o carvalho traz.
Na boca é muito redondo, nota-se facilmente a qualidade, vinho de primeira linha, com final persistente. É por isso que ficamos sempre na dúvida sobre o porquê de tanta madeira em um vinho de tão boa qualidade. Ele continua gostoso, mas fica mais padronizado, talvez para atender o mercado dos EUA.

Em resumo, foi uma noite agradável, uma grande refeição, com ótimos vinhos. Que venham mais!
E parabéns à Giovana, que a cada dia cozinha melhor...
Ainda fizemos um vídeo da decantação do EPU. Vale a visita só pelo lindo decanter do Carlão, uma obra de arte. Vejam no Youtube (dá para ver em qualidade HD): LINK

Tomado: Crémant de Bourgogne François Labet

Esse eu tomei!

Ontem nos reunimos na casa do Carlão para comemorarmos o dia do advogado e o lançamento do saca-rolhas do Esse eu Tomei! Mais uma idéia 'inútil' que tivemos para divulgarmos o blog e presentearmos os amigos. Aproveitamos para fazer um saca-rolhas de lâminas, que não estamos acostumados a usar e que pode ser importante quando a rolha do vinho não está lá muito bem conservada. Ajuda a tirar a rolha sem desmanchá-la.

Presentes Eu, Carlão, Gi, Taci, Chede e Luiz Felipe (que foi nosso correspondente no Chile), começamos os trabalhos com esse espumante francês da região da Borgonha.

O Carlão pagou por volta de 90 reais, ou seja, metade de um preço de um champagne brut básico.

E valeu à pena.

Um espumante com perlage persistente, cremosa na boca, com aromas e sabores de cereais. Lembra muito uma champa, só que um pouco mais leve.

Conclusão: desse eu vou comprar muitas garrafas ainda.

O blog da Empório Mercantil, onde esse espumante é vendido por R$ 86,00, traz boas informações:

• Crémant de Bourgogne François Labet: Espumante de boa alternativa custo-benefício. Qualidade comparada a Champagne e é agradavelmente volumoso, perlage e apresenta sabor persistente e qualidade encantadora, tendo um final muito refrescante. Este Crémant de Bourgogne é elaborado no Domaine Pierre Labet, onde passa pelas mãos do Sr François Labet, um dos grandes conhecedores da região da Bourgogne, onde sua família é detentora de uma grande parcela do Grand Cru Clos-Vougeot e uma das únicas construções históricas, o seu precioso Château La Tour, acho que está explicado à grande fineza deste Espumante.


Finalmente, um clique do blogueiro e anfitrião da noite:


Já ia me esquecendo, depois do Crémant tomamos um champagne legítimo, um Laurent Perrier, sempre magnífico. Deu para sentir a superioridade da champa, mas também deu para ver como o Crémant tem um alto nível de qualidade.

Recomendo !

Carlão, Chede e Luiz Felipe com o Champagne

Lançamento do Saca-Rolhas do Esse eu tomei!

Como a gente está sem o que fazer, inventamos de encomendar uns saca-rolhas com o logo do blog. Ficou bonitinho e funciona:


Confesso que nunca tinha usado um saca-rolhas de lâminas, achei fácil. Confiram:



Segue também o link do Youtube (onde o vídeo pode ser visto em qualidade HD): clique AQUI

Tomaram: Cousiño-Macul Rosé 2007 (Cabernet sauvignon)

Esse tomaram.
Mais um do amigo João Moraes, que apenas por um descuido do destino não foi chamado de Vinicius de Moraes... Eis mais um post 'poético' do blog.
João, se você gostou do vinho é o suficiente. Os rosés costumam ser leves e agradáveis. Só não agradam aqueles que gostam de beber apenas vinhos bombas de frutas. Além dos impulsos e das paixões é importante manter a mente aberta para o novo, o diferente.

"Bem, será que e um erro?
Acho que não - pois não temos um compromisso formal em acertar Sempre. Aliás, mesmo que o vinho seja ruim, será um erro?
Quem já passou por esta vida e não viveu...pode ser mais mas sabe menos do que eu...quem nunca curtiu uma paixão...ops versos do poeta e diplomata Vinicius de Moraes. Aliás, este até tomou uns vinhos - mas o que ele gostava mesmo era o cachorro engarrafado, mas esta é uma outra história.
Voltemos a paixão e ao impulso. Será que nossas paixões provocam impulsos?
Independente da resposta o importante foi que experimentei o vinho.
Surpresa agradável porque gostei - apesar de minhas pouquíssimas referências quando se trata de rosé.
Efetivamente, não estamos habituados a estes vinhos. Então, em vez de tentar enganá-los, escrevendo sobre o que pouco conheço, lanço aqui minha provocação, ao impulso do novo, ou será, a eterna paixão?"

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Tomaram: Chakana Malbec 2008, Yaguareté Collection

Esse tomaram.
Não disse que o João estava estocando fotos de vinhos tomados ?! Aí vai mais um, que eu não conhecia. Parece ser um vinho simples e mais leve que os malbecs que costumamos tomar:
"Um Malbec Argentino simples, mas um pouco diferente. Realmente mais leve do que os já anteriormente bebidos.
A cor também mais leve - um rubi clarinho. Aroma bem frutado - lembrava até um pouquinho os rosés.
Sabor agradável, mas sem grande persistência na boca.
Bom vinho de dia-a-dia. Preço bastante razoável - abaixo do R$ 40,00."

Tomaram: Brunello di Montalcino Casanova di Neri, Tenuta Nuova 2003

Esse tomaram!

Agora o João pegou pesado. Faz tempo que eu não tomo um Brunello e esse é um dos meus vinhos preferidos. Uma boa macarronada - com aqueles molhos de tomate suculentos (como o da minha sogra) - e um Brunello é uma combinação perfeita.

Saudades a parte, o João também parece gostar muito desse vinho. E esse exemplar é de um ótimo produtor e a idade do vinho - 7 anos - já ajuda a amaciar a boca. Eis os relatos da degustação do João:

"Como escrever sobre um vinho destes?
Quanta dificuldade?
Poderíamos tentar, mas, se efetivamente apenas me restringir às descrições, cometerei um enorme equivoco, deixando de registrar o marcante momento.
Dividir um vinho destes é motivo de grande alegria e deve ser apreciado com respeito.
Este foi o presente que meu pai nos deu sábado a noite.
Um vinho especial, como uma jóia, destas que guardamos com carinho, mas que usamos em ocasiões especiais. Bem, entendo este vinho assim, mas no caso devemos bebê-lo em momentos especiais.
Deixemos de lado todos aqueles rebuscamentos de definições.
Os Italianos respeitam suas tradições e com isto fazem seus vinhos.
Parece óbvio, mas quão óbvio é o simples.
E o simples se perpetua. E assim, invariavelmente, vão perpetuando seus vinhos.
E nós perpetuamos momentos..."

João, quanta filosofia.... Precisa tomar mais vinho!

Tomado: Errazuriz Reserva Shiraz 2009

Esse eu tomei!
Ontem a Taci fez esses bonitos bifes à cavalo. Não resisti e abri uma garrafinha de 187 ml do Errazuriz Shiraz, o suficiente para uma taça e para acompanhar muito bem a refeição.
Como se vê da taça a coloração é bastante escura e densa. Os aromas iniciais são de fruta encoberta por muita baunilha. O sabor é naquele estilo moderno, frutado e amadeirado, chegando a adocicar no final com a baunilha.
Após 10 minutos na taça melhorou bastante, a fruta passou a predominar e a baunilha diminiu de intensidade. A madeira continuou presente mas sem atrapalhar tanto como logo que abri o vinho.
Em resumo, é um vinho redondo, gostoso, moderno, melhor que a média dessa categoria. Porém, bem padrão.
Essa garrafinha eu comprei no Empório Mercantil por R$ 15,90.

Tomaram: Callia Alta Shiraz-Cabernet 2008

Mais um tomado pelo João Francisco, uma boa dica para um vinho de dia-a-dia. Vejam as impressões:

"Já havia bebido este vinho algumas vezes e por coincidência sempre estava sem meu celular para fotografar a garrafa.
Bom, quem acompanha as frequentes bobagens que escrevo, deve saber minha preferência pelos cortes.
Um dia tentarei estudar profundamente (mentira da grossa) para fundamentar a teoria - mas o que vale mesmo é que gosto e ponto final.
Então, vamos ao vinho antes que a censura me pegue - brincadeira, estamos numa verdadeira democracia etílica e não estamos falando do Brasil.
Retornemos ao vinho - aroma agradável e gosto leve - a mistura com a uva Shiraz me parece que desconstroi o corpo do Cabernet, mas não o desrespeita ao ponto de não notá-lo.
O bom deste vinho é o preço - abaixo dos R$ 30,00 - o que faz dele uma ótima opção para o trivial."

Tomaram: Espumante Casa Valduga Elegance Arte 2008

Esse tomaram!
O amigo João Moraes estava 'estocando' fotos de vinho e me mandou uma nova leva de "tomados". O primeiro é esse espumante. Eu ainda não tomei esse, preciso experimentar. O João gostou:

"Final de semana - dia dos pais.
Um espumante brasileiro - bem agradável. Acompanhou deliciosamente o almoço de sábado com meus pais e meu irmão.
Exageramos um pouquinho - porém há tempos não conseguíamos a façanha de almoçarmos juntos e tranqüilamente. Agora, o porque do espumante? Lógico, a comida - minha mãe preparou dois de meus purês preferidos - um de maçã e outro de ervilhas - ambos um pouco adocicados - que harmonizaram perfeitamente com o espumante. Com os purês, também havia chucrute e Eisbein defumado, uma delicia. Nao podemos esquecer da sobremesa - minha cunhada preparou um delicioso Strudel de maçã que igualmente acompanhou o espumante. Detalhe, apesar da festa alemã, somos uma boa casa de Italianos. E respeitemos as cozinheiras que fizeram bonito nos salgados e no doce. "

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Tomado: Premium Cream Sherry Fernando de Castilha

Esse eu tomei.
Comecei a tomar no dia 30/07/2010 lá em casa com o Rodrigo e Giovana (contamos ainda com a companhia da Taci que não bebeu) após nosso jantar no Adega Santiago.
Recomendado pelo André do Empório Mercantil após eu ter revelado que tinha certo preconceito com Jerez. Recomendou-me esse por ser um vinho "barato" (na faixa de uns R$ 40,00) e por ser um vinho doce.
Superei mais um preconceito. Só tinha tomado os vinhos de Jerez secos o que não despertaram o meu interesse. Esse é um vinho doce, licoroso que se aproxima dos vinhos do vinhos do Porto e da Ilha da Madeira. Posso dizer que fica entre os um porto Tawny e um madeira doce. Tem uma cor acastanhada e um gosto de madeira tostada semelhante aos Madeiras.
O custo benefício nem se fala, não se compra um porto ou um madeira tomável por esse preço. Excelente opção para um final de noite antes do café. O problema que de tão bom quase eu e o Rodrigo acabamos com a garrafa.
O que sobrou, morreu depois do almoço de domingo (1º/08/2010) com a Gi, meu pai e minha mãe. Todos adoraram o vinho.
Quero provar outros vinhos da região de Jerez, tanto os do tipo Cream (como esse) como os demais tipos que são mais secos.
Considerando que esse é um vinho de "entrada" estou ansioso pra tomar os mais elaborados. Como não conheço nada desse tipo de vinho, aguardo sugestões dos amigos.

Tomado: Baltos 2005


Esse eu tomei.
Tomei em casa com a Gi na quarta-feira passada (04/08/2010). Acompanhou arroz, feijão e empanado de frango.
Como se vê é um vinho diferente. É um vinho de mesa que vem em uma garrafa típica dos vinhos de sobremesa, com apenas 500 ml. Achei o tamanho ótimo, é a quantidade ideal pra eu tomar com a Gi em um dia de semana, para nós uma garrafa (750 ml) é muito e meia garrafa é pouco, 500 ml é o ideal.
Mas o que realmente me empolgou para comprar o vinho foi a ilustração do rótulo, muito bonita e divertida. Num primeiro olhar lembrou-me uma suruba – vejam a bunda caricata que está em destaque no centro do rótulo.
O vinho é exatamente essa bagunça que o rótulo insinua. Diferente, caótico, anárquico. Não consegui perceber de que tipo de uva é composto, se vai em madeira etc. É efetivamente uma zona! (conforme notas do produtor a uva é a Mecia colhida de parreiras com mais de 40 anos, passa de 4 a 7 meses em carvalho francês e americano).
Cada gole parece diferente do anterior. Embora se perceba que não tem grandes pretensões - é um vinho relativamente barato - é gostoso e muito interessante. Peca por ser um pouco ácido demais, talvez propositalmente desequilibrado. Tem uma complexidade legal em razão da grande variedade de sabores que apresenta, sabores bem frutados. Lembrou-me aquelas balinhas mastigáveis de frutas sortidas que comemos no escuro do cinema, cada bala que se coloca na boca tem-se a surpresa de um gosto doce diferente... mais ou menos isso. Por fim, a cor dele é muito legal, um vermelho translúcido. Um vinho muito divertido. Recomendo.

Tomaram: Sassoalloro 2005

Esse tomaram!
Foram meus pais, aproveitando a temperatura amena do Rio de Janeiro, na filial do Astor da praia de Ipanema. Foi só alegria, sem falar no visual do lugar:

"Rodrigo, estamos aqui no Astor almoçando e seu pai pediu o vinho da foto, um Sassoalloro 2005, que segundo ele é o vinho do mês...bouquet boisée, temperatura chambrais perfeita e completa na boca...Só pra te fazer inveja... A próxima viagem podemos bolar as vinícolas da Toscana ...e depois 3 dias em Firenze para um pouco de cultura renascentista -.. Pensa sobre o assunto Bacio da mamma."
Exagero a parte sobre ser o vinho do mês - ainda não sabemos o que vem pela frente neste mês - esse Sassoalloro nunca decepciona. Ótima pedida. Importado pela Mistral, deve estar na faixa dos 130 reais.
A propósito, já tomei as safras 2004 e 2005, ambas boas, conforme relatos do Arquivo do Vasco (vinhos tomados com meu sogro nos almoços de domingo). Segue o link aqui.

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