domingo, 10 de outubro de 2010

Tomados: Madeira Malvasia 10 anos (Blandy's) e Porto Tawny 10 anos (Ramos Pinto)

Esses nós tomamos!
Começamos com a sobremesa e não paramos mais.
Final de balada, abrimos e comparamos dois excelentes vinhos de sobremesa, que fizeram muito sucesso e converteram mais alguns amigos à 'enofilia doce'.
Vinhos que impressionam pelo sabor marcante, mas sem perder o equilíbrio, vinhos fáceis de beber, seja com doces, seja sem nenhum acompanhamento.
O porto estava excelente, um mel acastanhado...O madeira não deixou por menos. Estranhamos a coloração mais escura, quase preta (o que tomamos no encontro mistral era amarelo brilhante), mas o sabor era muito semelhante. Açúcar queimado e muito mais...

Um show.
A pedido do Chede, tiramos uma foto do saldo da balada. É o resultado de se encontrar muitos amigos e de ficar bebericando por mais de 5 horas...

Tomados: De Vosne-Romanée a Sylvaner da Alsácia, passando por um Brunello

Esses nós tomamos !
Quando programei a balada, pensei em mudar um pouco o cardápio tradicional de vinhos, colocando à prova um branco da Alsácia, feito com a uva Sylvaner, para acompanhar os azeites, os queijos e os frios que compramos.
Porém, logo depois dos espumantes a galera pediu para irmos direto para os tintos. Não quis discutir e então resolvi abrir um tinto mesmo. Escolhi primeiro o Vosne-Romanée, que é bem delicado, mas é incrivelmente saboroso, muita fruta e equilíbrio. Os bons borgonhas sempre deixam os convidados boquiabertos, e com esse foi exatamente assim.


Na sequência tomamos um belo Brunello que o Fio trouxe. Um exemplar do Camigliano, de 2003. Um vinho já bem redondo, envelhecido - com a colaboração da decantação - e muito macio, mas ainda com traços potentes dos taninos da sangiovese.


Muito bom, mas um verdadeiro contraste para o borgonha.
Como as comidas eram leves e já tínhamos tomado muito, a garrafa seguinte foi de um Givry 1er Cru, vinho já postado por aqui e muito bom, sempre elogiado.
Serafim e a garrafa...
Saciados os convidados, resolvi voltar ao plano original, abrindo então uma garrafa do branco alsaciano, um Sylvaner muito diferente, floral, com um belo corpo e acidez não muito forte. Um vinho peculiar e que simplesmente caiu perfeito com os queijos e os azeites.

Todos acabaram concordando que ele foi a melhor harmonização da noite...Os últimos foram os primeiros desta vez.
Já tinha postado esse vinho aqui - vide post - mas retiro meu comentário sobre a leveza. É um vinho muito equilibrado, é refrescante (apesar de uma acidez não muito marcante), mas tem um bom corpo, que às vezes engana porque os aromas e sabores são muito frutados e florais, dando uma impressão de delicadeza extrema que cai por terra quando combinamos com comida. ele guenta bem!!e como!
Ótima pedida, preciso comprar mais dele, até porque é um vinho de ótimo preço (uns 60 reais no Taste-Vin)

Tomado: Veuve Clicquot Rosé Brut

Esse eu tomei!
Ou melhor, eu já tinha tomado (vide post) e agora pude tomar novamente com muitos amigos: Fernando, Marcel, Dani, Serafim, Chede e, é claro a Taci, que não tomou mas nos deu o prazer da companhia.


Um champagne excelente, equilibrado, macio, com muita persistência de sabor. Adoro os champagnes rosés; este fez bonito na degustação dos azeites Zuccardi.

Degustação de Azeites Varietais da Zuccardi

Esses eu tomei! Com pão!!
Na bagagem de volta de Mendoza trouxemos essa lata com três garrafas de azeite da Familia Zuccardi, tradicional produtor de vinhos da região.

As oliveiras também são abundantes em Mendoza e arredores, os azeites que experimentamos lá são muito bons, inclusive esses três tipos da Zuccardi.
O mais interessante, no entanto, é a fabricação dos azeites na forma de varietais, cada um com um tipo de azeitona, como se faz com os cabernets, merlots, malbecs .....
Aqui estão os tipos Frantoio, Manzanilla e Arauco. Falei nesta ordem, que foi a ordem que deixamos nos pratinhos para a degustação. Posso até estar enganado, mas acredito que coincidentemente essa é a ordem de potência desses azeites, o Arauco me pareceu mais encorpado, com um amargo inicial que no segundo pedaço de pão desaparece e dá lugar a muito sabor.
Foi um sucesso geral !!
E ainda sobrou muito para novas brincadeiras. A próxima será com pizza, com certeza!

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