quarta-feira, 30 de junho de 2010

Tomado: Quinta do Côtto 2007

Esse eu tomei.
Domingão na casa dos meus pais. Acompanhou o lombo de porco assado com farofa da dona Ednéia.
Um vinho simples, mas gostoso.
Pelo preço (R$ 66,00 na Mistral) esperava mais. É nitidamente um vinho "moderno", com mais pretensão de ser "redondo" do que ter personalidade. Talvez em uma degustação às cegas não dissesse que é de Portugal.
Acho que a comida dominical da dona Ednéia merecia mais.
E.T.: Antes desse vinho tomamos um Champagne Veuve Clicquot. Espetacular. Não vou blogar novamente pra não chover no molhado.


Tomado: Finca Andrade Tempranillo 2008

Esse eu tomei.
Agora à noite aqui em casa com a Giovana.
Esse vinho quem trouxe foi nosso amigo Vinícus, no dia do jogo do Brasil com a Corea.
Não conseguimos tomar naquele dia, eu resolvi abrir agora. A Giovana está fazendo uma carne de panela e achei que um tempranillo da Argentina cairia bem.
Trata-se de um vinho raso, "novela das oito", pode até entreter, mas não tem nenhuma complexidade.
Toma-se com prazer, pois não tem grandes defeitos, mas, também, não diz nada. Não caracteriza nem a região, nem o tipo de uva, nem nada. É só "álcool potável".
Vinhozão de mercado, superficial, compromete-se apenas em não ser desagradável.
Tem uma cor vermelho forte, pouco corpo e o álcool é facilmente sentido. Quase não tem aroma, e não consegui distinguir qualquer outro gosto senão o de "vinho padrão".
Certamente, por qualquer preço, encontram-se coisas melhores e com mais personalidade.
Vinícius, não se incomode, certamente é bem melhor que aqueles "da Copa" que tomamos no dia que você esteve aqui. Como eu disse, esse é potável. Rs...

Tomado: Chaminé 2008

Esse eu tomei.
E mais de uma garrafa...
Foi o vinho tinto do nosso jantar de sábado (26/06/2010) no Alfama dos Marinheiros.
Nosso amigo Ricardo trouxe de casa uma garrafa do "Cortes de Cima" (da mesma adega do Chaminé) e outra do consagrado "Mouchão 3-4". No entanto, o pessoal do restaurante não permitíu que abrissemos as garrafas trazidas. Nem mesmo a influência da família Bragança Retto conseguiu convencer o maitre.
Assim, como os preço do "Cortes de Cima" e do "Mouchão 3-4" no cardápio eram de arrepiar, partimos para o irmão mais novo do primeiro, esse "Chaminé", tambérm um excelente vinho.
É um vinho alentejano muito agradável, com as frutas bem arredondadas, sem aquela intensidade excessiva própria dos vinhos jovens desta região. O mais curioso é que o vinho não estagia nada em carvalho.
É mais uma prova de que é possível fazer um vinho simples, agradável, sem forçar a barra na madeira.
Ricardo: não faltarão oportunidades para tomarmos o Mouchão e o Cortes de Cima.

Tomado: Borba Branco 2008

Esse eu tomei.
Foi o vinho com que abrimos o jantar deste sábado (27/06/2010) no agradável restaurante Alfama dos Marinheiros.
Já tomei diversos outros vinhos desta adega, Cooperativa Borba, do Alentejo, mas essa foi a primeira vez que tomei um bracno deles. Ótima experiência, assim como os tintos esse branco é de muita qualidade.
Trata-se um vinho leve, fácil, floral, e bastante complexo, com multiplos sabores. Realmente muito bom. Impressionou-me pelo preço (deve custar uns R$ 50,00 na Adega Alentejana).
O que me surpreendeu é que quando pedimos a segunda garrafa, veio com um rótulo diferente. Era o mesmo vinho, mesma safra, mas com rótulo distinto, vejam:

E esse último mais moderno e mais bonito.
Adorei a pedida e quero ter desses vinhos na minha adega.
É composto pelas seguintes castas: Antão Vaz, Roupeiro, Tamarez.

Tomaram: Roaz 2005

Esse o João Francisco tomou !
Esse rapaz, desde que mudou para Bauru, está navegando fortemente pelo mundo das degustações... Não há nada melhor que comer e beber bem, ou quase nada melhor...
João permanece em sua trilha portuguesa, desta vez tomando um vinho da estremadura, região próxima a Lisboa:

"Mais um Português - ora pois - isto não é uma maratona etílica por Portugal; apenas uma curiosidade que não se esgota pela terra de origem de meu avô paterno. Saudades do Sr. Raul, com seus deliciosos lanches de queijo e salame acompanhados em minha época de moleque, às vezes, por algum vinhozinho - sempre muito simples, mas era uma delicia.
Saudades de suas frutas que em minha memória se preservam de uma doçura sem comparação. Aliás, saudade como todos devem saber é uma expressão exclusiva da Língua Portuguesa.
Mas estamos aqui para tratar de vinho - e este da região de Estremadura é feito com uvas Aragonez e Castelões.
Um bom vinho - que me parece casar perfeitamente com os famosos lanches de embutidos de meu avô - por isto a lembrança.
Vinho leve com final bastante agradável - cor bonita, um rubi um pouquinho mais claro e um cheiro bastante gostoso.
Excelente custo/beneficio.
Então fico por aqui com minha saudade, bebericando meu vinhozinho e ouvindo um Jazz tao bom quanto o Vinho (Celebrating Miles Davis & John Coltrane - executado pelos excepcionais Herbie Hancock, Michael Brecker e Rov Hargrove)."
João, só tome cuidado com a diferença entre as expressões 'cheiro' e 'aroma'. Para nós, no Brasil, o sentido se tornou quase o mesmo, mas uma vez, em uma feira de vinho, um produtor português ficou bravo quando falei que seu vinho tinha um cheiro bom. Segundo ele, cheiro tem sempre uma conotação ruim, mais especificamente, em suas palavras: "quem tem cheiro é cavalo suado, vinho tem aromas".... Muita grosseria e frescura para o meu gosto, mas fica aí esta curiosidade, que também se observa no inglês (scent x smell).

terça-feira, 29 de junho de 2010

Tomado: Rosso di Montalcino San Polo 2006


Esse eu tomei.
Foi o segundo vinho no jantar de sexta-feira (25/06/2010) bistrô da Grand Cru.
Sugerido pelo chefe foi o vinho que acompanhou os pratos principais. Começam aqui as minhas mais duras críticas à tentativa de restaurante da Grand Cru:  90% dos pratos do menu são preparados com algum tipo de queijo, eu, por exemplo, que não como queijos (e não são poucas as pessoas que não comem queijos ou têm intolerância a lactose) fiquei quase sem opção. Escolhi um salmão com crosta de não me lembro o quê acompanhada de purê de batatas. O salmão estava excelente, mas qual a minha surpresa? O purê era praticamente um purê de queijo!!! Fortíssimo o gosto de parmesão. Detalhe: o cardápio não fazia nenhuma menção a este ingrediente surpresa... tudo bem... vamos ao vinho...
O vinho: Excelente, um ótimo espécime da Toscana. Ótimo Rosso, bom custo benefício. Um pouco leve demais para o que se espera de um Rosso di Montalcino, mas muito agradável, isso não pode ser considerado um defeito do vinho, pelo contrário é uma qualidade que o caracteriza, gostei muito.
Voltando ao jantar, chegaram os pratos... o serviço sumiu! Isso, exatamente isso, simplesmente os graçons desapareceram... a Giovana queria pedir uma água e depois de quase 15 minutos sem avistar um garçom tive que ir à cozinha solicitar ao chefe ou a um assistente de cozinha que alguém viesse nos atender.
Quando da solicitação da sobremesa... idem... nada de aparecer um garçom. Embora ainda não fosse tão tarde, os garçons, em um clima aparentemente agradável, já se confraternizam na entrada da cozinha  e "nem aí para o serviço". Mais uma vez tive que levantar da mesa para solicitar um cardápio.
E por fim, o golpe de misericórida: A CONTA ERRADA! Por um lapso, algum preparado atendente "comandou" por equívoco um Brunello em vez do Rosso que tomamos, aproximadamente R$ 200,00 de diferença.
Questionado, o garçon saiu gargalhando como se aquilo tudo fosse uma grande piada. Nem um pedido de desculpas, só risadas. Eu que já tinha perdido a paciência com o péssimo serviço ao qual nos expusemos, sai de lá fumegando. Uma pena, um local tão lindo, com tão bons vinhos e um serviço desastroso como esse... realmente lamentável, pois além de tudo é do lado de casa... Realmente estou muito frustrado com a Grand Cru, prestar serviço não é o mesmo que vender vinhos. Que a Grand Cru se cuide para não macular a sua boa imagem com essa aventura.

Tomado: Croze-Hermitage Domaine Des Grands Chemins 2007 - Delas

Esse eu tomei.
Sexta-feira (25/06/2010).
Como postei aqui na semana passada, na quarta-feira, após ter recebido um spam da Grand Cru, estive na loja da Al. dos Nhambiquaras e comprei uma caixa de meias-garrafas do argentino Andeluna. Adorei o ambiente da loja/bistrô e sugeri à patroa, ao Rodrigo e à Taci que fossemos lá jantar na sexta-feira. Realmente o clima é muito agradável com as mesas colocadas entre as estantes com os vinhos, iluminação aconchegante e etc. A quantidade garrafas expostas deixa os apreciadores de vinho que nem "pinto no lixo", você não sabe o que escolher diante de tantas opções. O melhor é o custo benefício, bebe-se bons vinhos, em um restaurante, pagando-se preço de importadora. Só não curto muito essa mania de colar etiquetas com as notas do Robertinho Manobrista... isso é um saco. Dar nota pra vinho é igual dar nota pra obras de arte, absolutamente sem sentido.
Este vinho, escolhido pelo Rodrigo, caiu excelente. Não me recordo te der tomado algum vinho desta região, é um francês bem peculiar, leve, saboroso, delicado, desce muito bem. Vou me aventurar mais por essa área da França. Diria que é um vinho com a leveza dos borgonhas e com a maciez dos vinhos de Bourdeaux. Não tem aquela acidez comum dos vinhos com menos corpo. Muito frutado. Gostei muito. Acompanhou muito bem a brusqueta clássica que pedimos de entrada.
A empolgação com os vinhos e com o ambiente agradável, até então, sobrepunha-se ao serviço "bem mais ou menos" do local. Os graçons que nos atenderam não tinham a menor idéia do que estavam servindo... mas até aí... tudo bem. Só o maitre é quem, pelo menos aparentemente, entende do "negócio".

Tomado: Tabalí Reserva Late Harvest Muscat 2009

Esse eu tomei!
Depois de assistirmos o jogo do Brasil na base do cachorro quente e cerveja bem gelada, caiu a noite e resolvemos tomar um vinho. O primeiro foi o Morandé Pinot Noir, do post anterior.
Na sequência, Giovana e Taciana trouxeram diversos docinhos para fecharmos o dia com chave de ouro.
Foram bombas de creme, bombas de chocolate (eclair), torta de ferrero rocher e torta de morango.
Pudemos, assim, fazer mais uma homenagem ao valente time Chileno. O Carlão tinha essa meia garrafa de vinho de sobremesa. Um muscat 2009.
Refrescamos o vinho no gelo da cerveja e abrimos o dito.
Um vinho doce extremamente leve, notas cítricas e final médio.
Acho que já tomamos melhores da própria américa do sul, como o Tarapacá e o Catena Semillon.
Esse Tabalí é muito leve, prefiro os mais encorpados, especialmente porque gosto muito de chocolate.
No entanto, como um vinho doce bem feito, não tem como desagradar. Combinou muito bem com a torta de morango. As demais sobremesas foram muito para ele.
PS: O duro vai ser achar um vinho holandês para tomarmos na sexta-feira!!

Tomado: Morandé Pionero Pinot Noir 2009

Esse eu tomei!
Na noite de ontem, após a ressaca da vitória brasileira sobre o Chile, com o Carlão, Taci, Gi e o Henrique.
Eu e o Carlão abrimos este vinho por razões óbvias, uma homenagem ao Chile ! Grande Chile, nosso bom e velho freguês .
Fora a brincadeira, este foi um vinho que surpreendeu positivamente.
É um vinho muito simples, mas, por ser pinot noir, achava que seria um desastre. Normalmente os pinots sulamericanos são herbáceos demais, amargos, imaginava que um simples - da linha de entrada da Morandé - fosse uma lástima.
Porém, apesar da simplicidade, o vinho se mostrou muito agradável. Cor rubi clara, como um bom pinot, apresentou aromas e sabores de cereja e toque leve vegetal.
Acidez equilibrada, bem leve e delicado. No final de boca se verifica um pouco de álcool, mas nada de mais para um vinho por volta de R$ 35,00.

Tomaram: Evel 2007

Esse tomaram!
Mais uma das experiências do amigo João Francisco.
Lembrei que o Carlão já havia tomado e postado esse mesmo vinho, mas da safra 2004 (Evel 2004). Recomendou como uma boa pedida para o dia-a-dia.
O João concordou com a intensidade do vinho e o bom custo/qualidade do vinho:
"Um vinho um pouco mais encorpado.
Após respirar um pouquinho o vinho abriu e ficou ainda mais agradável.
Surpreso novamente com os portugueses.
Um bom custo beneficio."

Tomaram: Alabastro 2008

Nosso amigo João Francisco não pára de tomar !!
Desta vez enveredou para os portugueses:

"Meus queridos vinhos de corte e mais um português - uvas aragonês, trincadeira e sauvignon.
Um bom vinho leve, frutado.
Tenho me surpreendido com os Portugueses, em especial os do Alentejo.
Vinhos relativamente baratos e de boa qualidade."
Endosso suas palavras João, adoro os vinhos alentejanos.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Tomado: Miolo Cuveé Tradition Brut Rosé

Esse eu tomei!
Fizemos um "esquenta" do jantar de sexta-feira com esse ótimo espumante nacional, trazido pelo companheiro de blog Carlão.
Este aqui, apesar da cor forte - vide foto - não tinha nada de Keep Cooler de Morango, como aconteceu com o Salton Poética.
Um vinho realmente bom, com características de vinho mesmo: perlage abundante apesar de rápida, aromas e sabor de frutas vermelhas, leve amargor e bem seco mesmo.
Muito boa qualidade.
Vi que custa menos de R$ 40,00.
Uma ótima pedida, recomendo.

Tomaram: El Albar 'Barricas' 2005, J. & E. Lurton

Como é bom ter amigos enófilos, na segunda-feira é um festival de posts, todo mundo relatando as impressões sobre os vinhos do final de semana.
Acho muito interessante podermos compartilhar essas impressões, sem tecnicismo, ampliando nossa visão sobre o infindável mundo dos vinhos.
Aqui vai mais um tomado pelo Marcello Pedroso:

"Esse tomei no sábado, na excelente companhia da Lully e do Serafim, no Abuello.
Vinho espanhol excelente, o J. & E. Lurton - TORO - El albar 'Barricas' 2005, feito exclusivamente de Tempranillo, traz aromas de cereja, frutas negras, flores e madeira. O sabor de frutas negras, ervas e madeira foi excelente para acompanhar um bom 'vacio' e um 'ancho noir'.
O preço não é dos melhores (aprox R$ 200, no restaurante), mas o vinho é muito bom.
Recomendo.
Abs.
Pedrott "

Tomaram: Asara Merlot 2007

Interessante colaboração do Marcello Pedroso, mais um vinho africano tomado nesta época de Copa do Mundo !

Comentários do Pedroso:

"Peixe, esse vinho veio direto da África do Sul para o Brasil, trazido na mala do grande amigo Julio Cordeiro, que acabou de voltar de lá. Embora a garrafa tenha um adesivo sugerindo a degustação do vinho durante a copa (fazendo remissão àqueles vinhos que você postou), esse Merlot (2007) foi uma grata surpresa.
Trata-se de um vinho que, aparentemente, não possui nenhum contrato de exportação para o Brasil (Eu, pelo menos, não encontrei ninguém que venda), feito na Região de Stellenbosch (a Rota dos Vinhos de Stellenbosch, estabelecida em 1971, tem fama mundial e constitui um destino turístico apreciado).
Falando especificamente do vinho, possui um aroma muito forte de Cassis e Madeira leve. No sabor, logo que aberto, tem um toque suave/seco de um licor, como se fosse um Porto mais fresco. Bem diferente. Ao final, retém na língua o mais presente sabor de um bom Merlot. Bem frutado.
Abs
Pedrott"

Tomado: Chianti Classico La Capanne 2006

Esse eu tomei!
Ontem, comendo uma pizza de calabreza com muzzarela, na Avanhandava, agora batizada de Pizzaria Famiglia Mancini.
O lugar é lindo, o serviço é ótimo e a pizza excelente.
Porém, a carta de vinho deixa muito a desejar. E não porque faltem vinhos bons ou opções das mais diversificadas.
Acontece que a carta é supervalorizada, ou seja, os vinhos estão sendo vendidos com margem de 150%, 200%, um absurdo na minha opinião.
É difícil ter coragem de pedir um bom vinho lá, pois não sai por menos de 200 reais.
Para se ter uma idéia, um Catena Malbec, que custa cerca de 50 reais (para o restaurante deve custar uns 40), está sendo vendido por R$ 120,00.
Por isso pedimos esse Chianti, que não é nada excepcional mas também não é nada comprometedor.
Um vinho de cor rubi não muito escura, com aroma frutado e bem leve. Corpo também leve e final muito ligeiro, apesar de um retrogosto interessante.
Muito agradável com pizza, até porque não é muito ácido.

Tomado: Montes Chardonnay 2008

Esse eu tomei!
Atendendo a pedidos da minha querida filha Sofia, que adora sashimi, fomos jantar no Sushi Amauri este sábado.
A comida e o serviço sempre impecáveis, um ótimo restaurante japonês.
Como ia beber sozinho, pedi esta meia garrafa de Chardonnay, que é vendida a um preço justo para um restaurante - R$ 40,00.
Um vinho simples, mas miuto agradável e bem feito. Aroma leve de frutas com um toque abaunilhado. Na boca é bastante encorpado e melado, com um final levemente doce.
Muito decente. Caiu bem com os sushis, sashimis, nirás, shimeji, etc...

Tomaram: Alandra tinto

Esse tomaram !
Colaboração do amigo e enófilo João Francisco.
João, você esqueceu de dizer a safra desse aí, informe-nos nos comentários!

"Bem - começo escrever sobre este vinho lembrando do artigo que li recentemente na revista diVino do simpático Manoel Beato - este dizia mais ou menos assim que a industria está estragando o prazer de percebermos cores diversas - pois é tanto corante para o vinho ficar um Rubi intenso que simplesmente o vinho perde sua característica original.
Quem nunca bebeu aqueles vinhos da época da faculdade que deixava língua e dentes tingidos - na pratica vulgarizando um pouco o excelente exercício do Beato e isto que ele quiz dizer.
E porque de toda esta estória?
Justamente - os vinhos Portugueses- mesmo os mais simples - como este abaixo não se enquadram pelo menos até agora nesta padronização estúpida.
Contente ficamos ao bebericar o primeiro gole - uma cor clara, leve e bastante frutado. Salvo engano uma mistura de três tipos de uvas típicas Portuguesas. Um excelente custo beneficio - inclusive acompanhou deliciosamente a Pizza de Alho Poro da simpática Piazza Paulista em Bauru.
Por fim, também se não estou enganado o Vinho leva o nome de uma flor da mesma região das uvas - fica a pesquisa aos mais curiosos."

Tomaram: Côtes du Rhône 2008, Gold label, Barton & Guestier

Colaboração do Luiz Felipe Melo.
Um vinho simples, de um produtor que faz muito vinho para venda em atacado, mas que já dá uma idéia do sabor da região. Comentário do Luiz:

"Barton & Guestier
Safra 2008 (Gold Label)
(Grenache, Syrah, Carignan) Côtes Du Rhône

Fala Rodrigo,

Em busca sempre das medalhas de ouro, chega o momento na vida em que um homem precisa aprender duas coisas: cozinhar e escolher um bom vinho. Como não sei fazer nenhuma das duas, comprei esse para experimentar os vinhos franceses, bem recomendados por quem entende.

Gostei do vinho, achei encorpado e com sabor de groselha, tem uma cor clara e desce muito bem com queijo e carne. Também ajuda a engolir a vitória argentina com gol impedido. Quer dizer, não tem vinho no mundo que faça um milagre tão grande assim. Aliás, se existisse esse vinho milagroso, hoje, depois do jogo da Alemanha e Inglaterra, o maior mercado estaria no Reino Unido, só cego para não ver um gol daquele.
Abraços,
LF"

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Tomado: Andeluna 1300m Malbec

Esse eu tomei.
Quarta-feira (23/06/20100) recebi um spam da Grand Cru oferencendo meias-garrafas deste vinho por R$ 10,00 (o preço original era R$ 22,00).
Como estava precisando me abastecer de meias-grrafas para o dia-a-dia, resolvi arriscar e comprei uma caixota desse vinho.
Na própria quarta-feira, a primeira garrafinha foi aberta pra acompanhar o clássico omelete de ervilhas preparado por eu mesmo.
A ANDELUNA é uma bodega argentina localizada no Vale de Tupungato, no pé da Cordilheira dos Andes, é um empreendimetno relativamente recente, criado em 2002, e que conta com a consultoria do francês Michel Rolland.
Vamos ao vinho: Simples. É um malbec com muito menos corpo do que estamos acostumados, mas o seu sabor é bastante intenso. Tem um final de boca bastante seco, o que me agradou bastante. Quase não se percebe a madeira (50% do vinho estagia 8 meses em barricas de carvalho).
Em resumo: atendeu ao que se propôs. Meu maior medo era ser um vinhozinho abaunilhado e corrigido como a grande maioria dos argentinos de baixo custa. Ainda bem que não se trata disso.
É uma boa bebida para o dia-a-dia.
O problema é que como comprei mais umas coisinhas na Grand Cru, minha adega, ou "garrafeira"  -- como dizem nossos patrícios que hoje seguraram nossa seleção canarinho em um tedioso 0 x 0 -- excedeu sua capacidade. Tive que empilhar as garrafinhas no chão da sala... rs...

Tomado: Rosso di Montalcino 2004, Alessandro III


Esse eu tomei!

No almoço de hoje, enquanto acompanhava o jogo Brasil x Portugal, um joguinho de cumpadre, que deixou muito a desejar...

Meu sogro Vasco me ajudou com o vinho, acompanhado de uns espetinhos de frango, carne e linguiça toscana.


Esta segunda garrafa, logo que abri, deu sinais de decadência, excesso de ácido e amargura, mas essa deu para tomar.

Para testar, decantei o vinho e dei mais 20 minutos de oxigênio.

Melhorou muito, deu para sentir sabores típicos da sangiovese, como morango, especiarias e um toque terroso.

Após uns 50 minutos ficou mais leve e macio.

Um vinho em queda, mas há uns 2 anos devia ser bem interessante.

Já tomei Rossos bem melhores.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Itália na Copa (ou melhor, fora da Copa) - Melhor é Itália no Copo !

Hoje fiquei com vontade de tomar um Brunello, ou um Barolo, não sei...
Só para comemorar a derrota desse time retranqueiro e mequetrefe da Itália, que sequer mereceu ganhar em 2006 e muito menos merecia algo melhor neste ano...
A propósito, alguém reparou que a Nova Zelândia, outra boa produtora de vinhos, saiu invicta da Copa ???
Graças, inclusive, à mediocridade desta Itália !

Tomaram: Aquitania Cabernet Sauvignon Reserva 2006

Colaboração do Alexandre Insfran, o coleguinha do Luiz Felipe (sentam um de costas para o outro, é uma graça).

Eis os comentários do Alexandre, o galã do setor:

"Rodrigo, segue um vinho que tomei ontem, com uma receita de lasanha da Giovana.

Fim de semestre letivo; aprovação na Pós; hora de relaxar um pouco e comemorar.

Por que não recorrer a boa e velha Giovana (mais velha que boa; com todo respeito ao casal Consentino rs!!!), nossa consultora gastronômica e de assuntos profissionais e pessoais (certo Luiz??).

Como moro sozinho e estava afim de comer uma lasanha e capotar, pedi que me ensinasse uma receita de lasanha rápida e simples.

Com a eficiência de sempre, ensinou todo o procedimento em 5 min. Não teve erro!!!

Disse para eu comprar massa de lasanha, molho branco, molho de tomate, carne moída, queijo, presunto. Exato, dessa forma mesmo, sem mistério!!!!

E ainda, para acompanhar o magnífico jantar, sugeriu que eu escolhesse um vinho.

Sendo assim, como estava sozinho (sim Rodrigo, sequer medalha de bronze), comprei um meia garrafa chileno Aquitania Reserva, 2006 - Cabernet Sauvignon.

Atendendo ao propósito do blog, vou passar a minha impressão do vinho, impressão essa de quem entende muito pouco de enologia.

Acredito ter feito uma boa escolha. O vinho combinou muito bem com a massa, acentuou um pouco o gosto ácido do molho vermelho, em razão de sua concentração aparentemente mais frutado. Entretanto, me pareceu um vinho ainda novo, tendo em vista o forte gosto etílico presente no vinho. Mas de qualquer forma, muito bom!!!

Giovana, brincadeiras à parte, obrigado por incrementar meus ensinamentos culinários. Me esbaldei na lasanha que, graças ao vinho, desceu muito mais fácil....rs!!! "
Alexandre, boa pedida na lasanha, mas comer e beber assim, sem nem mesmo uma medalha de bronze (beijinhos), não dá !

terça-feira, 22 de junho de 2010

Tomado: Herdeiros del Marqués de Riscal Reserva 2004


Esse eu tomei.
Agora no almoço com meu grande amigo e parceiro Edu Nobre.
Estivemos no restaurante Fuentes no Centro de São Paulo. Curioso e agradável restaurante espanhol.
Eu comi um delicioso Puchero (cozido à espanhola).
O vinho, trata-se de um clássico da Espanha, já havia tomado desse vinho em outras ocasiões, mas desta vez acho que acompanhou muito bem o prato.
É um vinho ao mesmo tempo robusto e delicado. Potente, aveludado, com muita madeira, porém equilibrado com a potência do fruta.
Grande pedida.

Arquivo: Porto Vasconcellos Vintage 1975

Esse eu tomei !
Essa garrafa, vazia, está em casa desde 2006. Sua história é bastante interessante e marcante para mim.
Em 2006 eu fui até a casa de um cliente - algo incomum no meu cotidiano, mas que aconteceu porque eu precisava entregar alguns documentos e a casa dele é próxima da minha - e lá chegando fui convidado para tomar um café.
Como esse cliente é muito simpático e já era final de tarde, aceitei o convite e entrei para tomar um café.
A casa, muito ampla, tinha um bar em uma das quinas da sala, com um balcão e uns 3 bancos.
Sentamos ao redor deste balcão e começamos a conversar sobre os documentos que estava entregando, até que o assunto se esgotou.
Nesse momento comecei a reparar nas várias garrafas e quadros com rótulos de vinhos consagrados dentro do bar, o que fez com que o assunto mudasse para o mundo dos vinhos.
Este cliente me relatou que consumia muitos vinhos, que viajava muito para a Itália e outros lugares da Europa, de onde trouxe diversas caixas de vinho durante a década de 80 e 90.
Foi quando eu reparei que em uma das prateleiras do bar, em destaque, havia uma garrafa fechada deste Porto Vintage 1975.
Não daria importância alguma a este fato, pois em 2006 ainda não tinha a menor afinidade com os Portos (apenas conhecia os básicos, de que não gostava muito), mas não pude deixar de comentar que 1975 era o ano de meu nascimento.
Ele então fez questão de abrir o vinho. Tentei me opor, dizendo que era uma raridade e que meu comentário não tinha essa intenção, mas ele retrucou que não ligava mais muito para esses vinhos raros e se 1975 era o ano do meu aniversário já havia um ótimo motivo para tomarmos o vinho.
Sua esposa ainda trouxe alguns queijos enquanto ele abria a garrafa.
Para mim foi uma grande surpresa, eu não conhecia quase nada de Porto e nunca tinha visto um vinho desse estilo com coloração vermelha clara e aromas leves e frutados. Parecia um vinho de mesa. Combinou incrivelmente com os queijos leves que tínhamos a nossa frente.
Achava que Porto se tomava apenas um cálice, mas acabamos tomando quase que a garrafa inteira.
No final das contas, este cliente ainda me levou para conhecer sua adega subterrânea, que tinha uns 10 metros quadrados e muitas raridades que ele sequer pretendia consumir, como meia dúzia de Château Margaux (1977 e outra safra que não lembro), uma caixa de Don Perignon 1982, além de muitos Chateauneufs e Barolos.
Uma adega incrível, no subterrâneo, algo difícil de se ver em São Paulo.
Na saída ainda me deu de presente um Barolo 1986, que já relatei aqui...
Foram meus melhores honorários !!
Alguns meses depois fui novamente na casa dele para entregar outros documentos e ele havia guardado a garrafa - agora vazia - para me dar. Ela está em casa em um lugar especial, ao lado do Kopke Colheita 1975 que tomei esse ano.
Posso dizer que esse Porto foi o primeiro passo rumo ao apaixonante vício dessas maravilhas do Douro !
Obrigado Oswaldo, mais que um cliente.

Tomaram: Tannat Viejo H. Stagnari 2007

Esse tomaram!

Nosso correspondente no Chile, Luiz Felipe, já de volta ao Brasil, levou para acampar uma das garrafas que trouxe de sua última viagem - que teve escala no Uruguai.

Com direito a fogueira e carne assada na brasa, o Luiz degustou e gostou muito do vinho Uruguaio. Suas impressões, muito bem colocadas, detalham mais essa aventura do nosso correspondente:
"Vinho tomado: Tannat Viejo (H. Stagnari), Safra 2007

Antes de passar as impressões deste vinho, gostaria de contar uma pequena história.

Saindo de Santiago e a caminho de Montevidéu, conheci um jovem casal de uruguaios (Saul e Sandra), no transfer (van) que nos levaria até o aeroporto. Fomos conversando sobre viagens, futebol, vinhos e etc. Sem dúvida uma ótima conversa, que só terminou quando entramos no portão de embarque do aeroporto.

Tive muita sorte de conhecê-los, porque, além da simpatia, perceberam que eu não tinha preparado nenhum roteiro para conhecer Montevidéu e muito menos teria reservado algum lugar para me hospedar.

O casal me indicou várias coisas para fazer e lugares para conhecer na cidade, sugerindo, inclusive, que não deixasse de comer um lanche chamado chivito (dá uma olhada no tamanho desse sanduiche).

Chegando ao aeroporto de Montevidéu, o casal me ofereceu uma carona para algum hotel e acabaram lembrando da existência de um albergue no bairro onde moram (umplugged hostel).

No caminho para o albergue, foram me mostrando os bairros e ruas mais movimentadas, que contornavam o Rio da Prata em uma bela paisagem. Quando chegamos ao albergue e fomos tirar as malas do carro, a mochila que estava com os vinhos comprados na Concha y Toro acabou caindo no chão, quebrando uma garrafa de vinho tinto feito com uvas orgânicas (não me lembro o nome). Passado o desespero de tirar tudo que estava na mochila, me despedi do casal e agradeci por toda ajuda que tinham me dado. Depois de uns 30 minutos, quando estava saindo do albergue para conhecer a cidade, encontrei novamente o Saul na recepção. Ele estava com uma garrafa de vinho na mão para substituir a que tinha quebrado e pediu para que lhe mandasse um e-mail para falar o que eu tinha achado do vinho: TANNAT VIEJO – Safra 2007.

Duas semanas depois dessa viagem, fui acampar em uma reserva ecológica a 80 km de São Paulo e aproveitei para tomar o vinho com queijo e carne assada na brasa da fogueira.

O vinho é realmente muito bom e merece ser considerado um dos seis melhores do mundo, muito encorpado e sem ser agressivo, uma ótima pedida para um bom churrasco. É altamente recomendado na maioria dos enoblogs.

Saul e Sandra, obrigado por toda ajuda e pelo ótimo vinho.

Abraços,

Luiz Felipe "

Valeu Luiz, mas você bem que podia ter deixado um gole para 'nóis' !
PS: Gostei da "Mirinda" que você tomou com o chivito...

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Tomado: Pizzato Merlot Reserva 2005

Esse eu tomei!
No almoço tardio que fiz com a Taci em casa, já pelas três horas da tarde do sábado. Acompanhou um capelletti ao forno com porpetone recheado de queijo. Ótima pedida do bom e barato Vecchia Roma.
É sempre bom ter umas 1/2 garrafas para essas ocasiões simples e solitárias (a Taci não bebe).
O vinho: Com aromas de frutas vermelhas e toque de pimenta, apresentou corpo médio para forte, frutado no sabor e um pouco áspero, adstringente, mas com muita presistência - mais do que o que costumamos observar nos vinhos brasileiros.
Gostei, muito honesto. Quanto à adstringência, recomendo tomar esse vinho com a comida, pois em contato com o molho de tomate, por exemplo, ficou bem macio e fácil de beber. Sozinho ele seria um pouco hostil.

Tomaram: Domaine des Lanquières 2006, Corbières

Tomaram !
João Francisco está navegando por todos os lados da França, mandou mais esse tomado no final de semana, desta feita um Rosé:

"Cor belíssima - aroma frutado - bem leve.
Uvas: Grenache 70%, Syrah 20%, Cinsault 10%.
Quebra de protocolo - preparei um pesto de rúcula com nozes e um pequeno toque de mel e não é que a coisa saiu bem.
Surpreendeu pela inesperada combinação."
Grande João, além de enófilo está dando suas tacadas na cozinha...

Tomaram: Cordier Grand Vin Bordeaux 2006

Esse tomaram !

Enviado pelo incansável enófilo João Francisco, com os singelos e precisos comentários:
"Um vinho honesto - mas sem maiores complexidades.
Na prática, os vinhos Franceses até bem simples acabam por agradar no dia-a-dia."
Valeu João, por mais essa impressão.

sábado, 19 de junho de 2010

Tomado: Rosso di Montalcino 2004, Alessandro III

Esse eu tomei!
Ou melhor, tentei tomar mas não deu.
Abrimos ontem para acompanhar uma pizza em casa, mas o aroma e o sabor estavam amargos e azedos, em franca decadência.
Não dá para avaliar.

Tomado: Château Bellevue Lugagnac 2007

Esse eu tomei!
Ontem, entre umas castanhas e uma pizza de mozzarela.
Ao abrir esse bordeaux eu e o Carlão tivemos a mesma impressão: mais um vinho do tipo Twix !?
Um aroma doce e caramelado, uma baunilha forte mesmo, que nos lembrou do americano Bohemian Highway, apelidado de Vinho Twix.
No sabor algo muito leve para um bordeaux, além das notas fortes de baunilha, que não são capazes de dar um corpo interessante para o vinho. Como anotou o Carlão, muito pouco corpo para tanta madeira.
Após uns 3 minutos do primeiro gole, percebemos que os aromas foram sumindo.
Depois de uns 20 minutos o aroma e o sabor de madeira amenizaram, e o vinho se mostrou muito melhor, simples mas gostosinho.
Quase um Tiwx, quase...
Pelo que vi é importado pela Decanter (R$ 50,00), mas comprei no Empório Mercantil por R$ 46,00.

Tomado: Porto Ferreira Branco 10 anos

Esse eu tomei!
Melhor dizendo, tomei um cálice e guardei essa meia garrafa para outra ocasião.
Comprei esse vinho na própria Ferreira, em Vila Nova de Gaia, depois de ter ficado impressionado com um porto branco 5 anos que tomamos em um restaurante. Acompanhou, na ocasião, nossas entradas salgadas.
Na Ferreira esse branco 10 anos era lançamento e só tinha em meia garrafa, por isso trouxe essa da foto.
Pensei que esse 10 anos era um pouco mais seco e ácido, achei que combinaria com umas castanhas de caju, castanhas do pará, macadâmias, amêndoas e com o Brie que eu tinha em casa.
Não foi o caso, por isso eu e o Carlão apenas tomamos um cálice e passamos para um espumante rosé (o 3b da Filipa Pato), que ornou perfeitamente com as entradinhas.
De qualquer forma, pela prova que fizemos posso dizer que esse Porto Branco 10 anos é um vinho incrivelmente bom.
Tem aromas de castanhas, mel, caramelo, sabor docinho, bem melado com um toque de laranja. Final muito longo e doce.
Parece um tawny mais leve e mais adocicado, um vinho muito peculiar que vale à pena experimentar.
O resto da garrafa pretendo tomar sem nada ou com alguma sobremesa leve, vai ser um show!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Tomado: Tuttobene 2006 Tenimenti Angelini

Esse eu tomei!
Dividimos uma garrafa no sempre bom almoço italiano no Famiglia Grandi, eu, Pedroso, Chede (a Cássia Pizzotti ainda tomou meia taça...).
Desta vez o vinho acompanhou Fettuccine Alfredo, Vitela e Lazanha de beringela e abobrinha (foi a pedida da Cássia, acho que a Taci iria adorar essa lazanha).
Um bom vinho da Toscana, feito com: Merlot 40%, Sangiovese 30% e Canaiolo 30%.
O Chede tá ficando bom em degustação, ao dar a primeira cheirada já falou: "Esse deve ter merlot". Acertou.
O aroma apresenta frutas negras, especiarias e um toque marcante de madeira.
O vinho tem um corpo médio, taninos suaves, com sabor de frutas negras e madeira, com equilíbrio. Final leve mas persistente. Boa acidez, acompanha bem a comida.
Não achei na internet o preço, mas no restaurante foi R$ 86,00.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Tomaram: Mukuzani Special Reserve 2003 e Chateau Haut Badon 2005

Esse tomaram.
Foi o meu querido Rafa, meu sócio e amigo de longa data.
Cometários, in verbis:
"Produtor: TBILVINO (www.tbilvino.ge)
Vinho: Mukuzani Special Reserve 2003
Esse vinho eu tomei com um casal de amigos no jantar do dia dos namorados. Antigamente eu costumava comemorar essas datas em lugares muito mais reservados...
O vinho foi precedido de um Chateau Haut Badon 2005, que passou desapercebido diante da qualidade do Mukuzani.
Trata-se de um vinho produzido na Geórgia, com a uva Saperavi, encontrada principalmente na região de Kaheti (é claro que essa informação eu busquei na internet, porque eu nem sabia que esse país produzia vinhos, ainda mais com essa qualidade. Na realidade, somente depois de pesquisar sobre esse vinho é que eu fiquei sabendo que a Geórgia é considerada um berço da vinificação).
A produção foi de apenas 15.000 garrafas (isso eu também busquei na internet) e foram 20 meses em barricas de carvalho francês. Apesar do tempo, a madeira não predomina.
Trata-se de um vinho macio e sem muita potencia. Na minha impressão, a uva (saperavi) se assemelha à merlot. Tem uma coloração rubi e notas de baunilha.
O único ponto fraco é a quantidade excessiva de sedimentos, mas que não prejudica a qualidade do vinho.
Definitivamente, foi um dos melhores que tomei."
Esse são os comentários do carinha que só tomava Callia... rs...
Boa Rafinha. Continua tomando...

Tomado: Santa Ema Cabernet Sauvignon 2007 Selected Terroir

Esse eu tomei (tô tomando agora, enquanto posto).
A Gi tá fazendo "bracciolinha" e pra variar resolvi abrir um vinho... rs... sem comentários...
O vinho... bem mais ou menos. Muito potente, sem muito corpo... bem mais ou menos mesmo.
Só não digo que não é ruim porque não se percebe de forma evidente as correções (se é que tem, pois não corrigiu muita coisa).
Mas é tomável, acho que vai melhorar com a comida da Gi.

Tomado: Morandé Pioneiro Cabernet Sauvignon 2007

Esse eu tomei.
Como o próprio nome diz é vinho de entrada da família Morandé. Já tomamos vários outros desse produtor (dá um google aí ou uma busca no nosso blog que você vai encontrar os demais posts).
Foi segunda-feira, com a Giovana, aqui em casa, enquanto eu tentava fazer um  jantar... rs...
Acompanhou: nada. Além de demorar a comida não saiu, ficou uma m... Por essas que é bom quando é dia da Giovana cozinhar, rs...
O vinho atendeu em cheio as minhas expectativas. Simples, gostosinho, sem mandraques. Um vinho que não tem vergonha de ser ordinário, no melhor sentido da palavra. O produtor não fica fazendo firulas com essências artificiais ou estágios desproporcionais em madeira.
É um vinho autêntico, muito bom para o dia à dia. Custa por volta de R$ 25,00. Nada melhor por esse preço.

Re-tomado: Valpolicella Villa Borghetti 2008 Pasqua

Esse eu re-tomei.
Na casa do Frota (12.06.2010). Já tínhamos tomado lá em casa trazido pelo próprio Frotinha.
As impressões se confirmaram, mas é que a Bunita saiu tão bem na foto...
Reparem no decanter Frotinha... Amigos: sugestão de presente...
Fica o registro do QUARTO vinho da noite.
Pra completar o registro, tomamos com a sobremesa, quindins, o último vinho da noite, também um "re-tomado": Tierruca Late Harvest Viognier. Sobre esse, por motivos óbvios, não tenho condição de comentar. Fiquemos com os comentários de outrora.

Tomado: Terras de Xisto 2008

Esse eu tomei.
Foi o terceiro vinho que tomamos no Frotinha no dia dos namorados (12.06.2010). Antes desse tomamos a segunda garrafa que eu tinha do Cuatro Estaciones, tão criticado por meu companheiro de blog. Confesso que, assim como da primeira vez, não achei um vinho tão ruim como foi relatado. Tá certo que não é dos melhores que já tomei, mas é um vinho de personalidade, que foge do padrão argentino. Mas esse são "águas passadas", ou melhor, "vinhos blogados".

Vamos ao Terras de Xisto, que deu continuidade ao argentino acompanhando o espetacular macarrão ao ragú de carne do Frotinha (só perde para o meu, a Giovana confirmou essa informação: Chupa Frotinha!).
De cara é um vinho diferente, os vinho portugueses nos remetem à idéia de porrada na boca, especialmente os Alentejanos, famosos pela exuberância da fruta. Esse não, bastante leve, no corpo e no sabor, com uma acidez perfeita para acompanhar o prato, que ao meu pedido estava caprichado na pimenta (do reino e dedo-de-moça).
Um bom vinho, de ótimo custo benefício. Importado pela Alentejana, custa R$ 22,00 no Empório Mercantil (o site da Alentejana não diz o preço, um saco isso).
Esse vou comprar de caixa, vinho fácil, barato e, ainda por cima: PORTUGUÊS... hehehe

Tomado: Cava Codorníu Classico

Esse eu tomei.
Sábado, dia dos namorados (12.06.2010), na casa do Frotinha.
Foi o nosso primeiro evento na atual casa do Frotinha e futura casa do casal Isa/Frotinha (família séria é isso, morar junto só depois da benção).
Enquanto o Frotinha terminava de prepara o seu delicioso ragú de carne, nos degustamos este vinho acompanmhado de pão, presunto cru e queijo brie (eu só pão e presunto cru, tenho nojo de queijo brie... ui...).
Trata-se de um execelente aperitivo. Adoro Cavas, essa é um ícone, excelente, uma ótima alternativa ($$) para champangne. É o tipo de bebida "garrafa furada"... acaba rápido.
Tem ótima perlage, boa acidez, gosto bom e etc.
Só perde pras champagnes por não ter tanta complexidade. Tem uma proposta mais direta.
Já tinha tomado a Codorníu Selección Raventós irmã mais velha dessa, também excelente.
Na Empório Mercantil custam, respectivamente, R$ 54,00 e R$ 73,00. 

Tomado: Nederburg Twenty10 Cabernet Sauvignon 2007 (vinho da copa - bela porcaria!)

Esse eu tomei! só um pouquinho...
Após tomarmos o vinho oficial da Copa branco, abrimos a outra garrafa que comprei, a do Vinho Oficial da Copa Tinto. Um cabernet da safra 2007.
Como ocorreu com o branco, vimos que o tinto oficial da copa também não vale o que pesa, por R$ 39,90 você compra coisa muito, mas muito melhor.
Este aqui é pior que qualquer chileno Reservado.
É um vinho totalmente corrigido, "químico". Muito tânico, só se sente madeira e um final adocicado, um vinho de essência de baunilha.
Lamentável, mas como disse no post sobre o branco, o que poderíamos esperar de um vinho feito aos milhões de garrafas para vender mundo afora ??
Nada.
Ainda bem que não comprei o Rosé...

Tomado: Nederburg Twenty10 Sauvignon Blanc 2009 (vinho da copa - ordinário!)

Esse eu tomei!
Foi o primeiro vinho que tomamos assistindo o jogo Brasil x Coréia do Norte ontem.
Eu comprei esse vinho para podermos tomar o vinho oficial da copa enquanto o Brasil fazia sua estréia.
No entanto, não valeu à pena a brincadeira.
Devia ter pensado no seguinte:
  • quanto a Nederburg pagou para a FIFA para estampar o logo da Copa nas garrafas?
  • quanto vinho é preciso fazer, no mesmo padrão, para distribuir o vinho oficial da Copa para todo o mundo ?
  • quantos vinhedos de qualidade e quantas uvas selecionadas a Nederburg possui para dar conta dessa imensa quantidade de vinho oficial a ser distribuído pelo mundo?

As respostas são óbvias e a triste conclusão é a seguinte: Esse vinho da copa é um vinho prá lá de ordinário, custa R$ 39,90 no Pão de Açúcar mas não é melhor que um básico Concha y Toro Reservado, que custa uns 15, 18 reais.

O vinho: simples, comercial, aroma e sabor que lembra abacaxí, com acidez desequilibrada, amarra no final, não conseguimos tomar a garrafa inteira, deu azia antes...

Tomado: Espumante Salton Poética Rosé Brut

Esse eu tomei!
Ainda no aquecimento para o jogo do Brasil tomamos 2 garrafas desse espumante rosé nacional, trazido pelo Frotinha.
Muito boa pedida para bebericar.
Um espumante na faixa dos 30, 35 reais, bastante leve, fresco e agradável.
Coloração vermelho forte, com perlage fina e persistente. Aromas e sabor de morango e cereja, com pouca acidez, boa para ser tomada bem gelada.
Um espumante bem feminino, um suquinho de fruta com álcool, no melhor sentido da expressão.

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