sábado, 31 de julho de 2010

Tomado: Manso de Velasco 2006 - Miguel Torres

Esse eu tomei.
Foi o segundo vinho tinto da noite de sexta passada (23/07/2010) no restaurante Brie Restô.
Acompanhou muito bem nosso carré de cordeiro. Outro vinho que me surpreendeu, foi indicado pelo André do Empório Mercantil que me disse que esta safra teria superado, na opinião de alguns degustadores, o Alma Viva do mesmo ano.
De fato é um grande vinho, diferente dos chilenos em geral, pois não mostrou muito corpo nem muita madeira. Um vinho bastante equilibrado, impressionantemente leve em sua textura, mas com sabor intenso de frutas vermelhas. Agradou muito. Sua acidez combinou muito bem com o prato, que também estava muito bom.
Vale a pena. Embora não seja um vinho barato (aproximadamente R$ 150,00) é de excelente custo benefício.

Tomado: Cardinale 2004

Esse eu tomei.
Sexta-feira passada (23/07/2010) com a Gi, o Edu e Laura no excelente restaurante Brie Restô, que a partir de agora passa a integrar nossa seleta lista de locais recomendados para se tomar um bom vinho. Além de ter uma carta bem montada o restaurante permite que seus clientes tragam os seus próprios vinhos mediante uma singela taxa (rolha) de R$ 30,00 por garrafa.
Foi o que aconteceu com esse vinho, levado pelo Edu. Esse ele comprou nos EE. UU. indicado por um enólogo de uma das lojas que visitou.
Destaque para o sommelier do restaurante que tratou com muita propriedade essa "jóia" da Califórnia. Decantou com uma destreza de dar inveja, quase não perdemos nada de vinho e toda a borra ficou na garrafa.
Foi o primeiro tinto que tomamos na noite, ainda enquanto comiamos as entradinhas, queijo brie (eu não comi) croque monsieur. Deixamos ainda um pouco na taça para tomarmos com o prato principal - eu e o Edu pedimos carré de cordeiro, as meninas eu não lembro. Sucedeu um champagne Louis Roederer que deixo de postar para não ser repetitivo, pois sendo o meu champagne (genérico) favorito, já falei sobre ele aqui (veja post).
Esse, o Cardinale, trata-se de uma preciosidade, daqueles achados. Eu preconceituoso com os vinhos da Califórnia tive que dar o braço à torcer. A composição das uvas - obtida pelo Edu em um site, vez que a garrafa não diz nada além do nome do vinho e a safra -  neste ano foi 91% cabernet savignon e 9 merlot.
O Edu, como de praxe, chegou dizendo que o vinho era do caralh..., que em 2006 o Robertinho Manobrista tinha dado 95 pontos pra essa safra, que agora deveria estar ainda melhor... piriri pororó... Eu, já preconceituoso com os nossos irmãos do norte, ainda mais um vinho com corte bordolês sem a cabernet franc (que o meu ver é o que dá swing ao vinho de Bordeaux, sempre muito sérios), já pensei mal do vinho... Pensei que seria um genérico de Bourdeaux pra vender pro mercado americano a preço de ouro. Enganei-me totalmente. O vinho não tem nada de "lugar comum", é uma espoleta, mas uma espoleta segura, que não chega a assustar, só provoca o tomador. Embora redondo ele tem um picante inexplicável, daquelas coisas que confirmam a minha convicção sobre a limitação da linguagem verbal para descrever vinhos, simplesmente não consigo descrever. É ao mesmo tempo clássico e revolucionário - tipo um jaguar esporte, sabe?.
Não sei como com uvas tão comuns conseguiram fazer um vinho tão diferente.
Bem encorpado, um vermelho bonito, madeira e acidez nos devidos lugares.
Grande vinho. Se não fosse os dois Romanée que o Rodrigão tomou esse mês, seria um forte corrente ao vinho do mês.
Como a nossa foto ficou escura, segue imagem retirada do site do produtor que mostra a simples e belíssima garrafa.

Tomado: Redoma Rosé 2007

Esse eu tomei!
Depois de comermos dois pratos de alheiras, decidimos abandonar os pedidos de pratos individuais e comandarmos mais algumas porções para dividirmos.
A Taci e a Giovana então lembraram dos camarões no alho, também conhecidos como Gambas al Alijo... Aliás, no adega esse prato é muito melhor do que todos os que provamos em Sevilha. Nossos camarões são mais carnudos e saborosos...
Pedimos duas porções e pedimos ao experiente Jaci - sommelier - que escolhesse o vinho para acompanhar.
Muito competente, trouxe-nos este Rosé português, de cor vermelha brilhante, admirável.
O vinho tinha aromas bem frutados, com bom corpo para um rosé e muito boa acidez, caiu perfeito com os camarões fortemente temperados. No sabor também era bem frutado, frutas frescas. Redondíssimo. Adorei, um dos melhores rosés que tomei.
Preciso ter algumas garrafas dele em casa. É vendido pela Mistral, por 62 reais.

Tomado: Quinta do Perdigão Colheita 2005

Esse eu tomei!
Acabada a Cava, passamos para um bom tinto português como acompanhamento do segundo prato de Alheira que pedimos no Adega Santiago. Como disse no post anterior, as Alheiras do Adega são muito boas, unanimidade na mesa, por isso um só prato não durou 30 segundos na mesa. Até a Taci, que normalmente diz não gostar de alheira, rende-se facilmente a esta iguaria quando assim bem preparada. O segundo prato também não durou nada.
De qualquer modo, o vinho acompanhou bem.
Trata-se de um tinto da região do Dão, feito com tinta roriz, jaen, touriga nacional e afroucheiro, passando por 12 meses em carvalho.
Apresentou aromas de frutas vermelhas com um toque de madeira muito bem integrado, sem exageros e sem lembrar baunilha ou fruta doce. O sabor também bastante frutado, com corpo médio e boa acidez. Final de boca bem persistente.
Achei o vinho muito bom, elegante e equilibrado.
Esse é para ter em casa.
PS: A pedido da Giovana, marquei este vinho com seu selo de qualidade. Agradou muito a moça!

Tomado: Cava Benito Escudero Extra Seco

Esse eu tomei!
Foi o aperitivo do nosso jantar no Adega Santiago. Escolha do Carlão, que chegou antes e já mandou por no gelo...
Um espumante saboroso, fácil de gostar. Com perlage fina e abundante, com média persistência.
Aromas e sabor de frutos secos. Bem redondo e leve, com um final de boca discretamente adocicado, típico de um extra seco (que é mais doce que o brut).
Caiu bem no aperitivo e até acompanhou bem a primeira Alheira que comemos. Aliás, recomendo muito a alheira do Adega Santiago, a melhor que já comi no Brasil. Crocante e muito bem recheada.

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