sexta-feira, 30 de abril de 2010

Esse eu quero muito tomar: Vinho do Porto Rosé da Calém

Vejam esta notícia: Calém lança Vinho do Porto rosé
A Calém é uma grande vinícola, das melhores do Douro, faz um vinho do porto de excelente qualidade.
E agora essa: VINHO DO PORTO ROSÉ! Como diz o Rodrigão deve ser um "elixir"!
O mais legal é que está sendo produzido sob os auspícios do Instituto do Vinho do Porto - IVDP. Ou seja, é coisa fina.
E o pior, no ano passado a Kopke (do mesmo grupo da Calém) também lançou o seu rosé, e nós estivemos lá e não nos mostraram esta preciosidade.
Pena que o IVDP não revelou o método de vinificação destes vinhos, estou realmente muito curioso. Vai na madeira? De que tipo? Quanto tempo?
Aguardemos que ele chegue por aqui ou que a gente vá até ele.

Tomaram: Grand Sasso e Bourgogne Nicolas Potel



Esses tomaram!
Foi o nosso grande amigo Tatá, que tem dado suas tomadas por aí.
Toma mas não conta, só manda a foto pra gente ficar curioso.
Tatá, aguardamos sua descrição dos vinhos e das ocasiões, sua colaboração é sempre bem vinda. Afinal, és um grande tomador.
Abraços

Tomado: Fonseca Tawny Port

Esse eu tomei!
E Tomei devargazinho, ao longo de duas semanas, as taças derradeiras foram tomadas na última quarta-feira, lá em casa, na sempre aprazível companhia do co(principal)-autor deste blog Dr. Rodrigóvisk.
Trata-se de vinho do porto para o dia a dia, com preço bem razoável (aproximadamente R$ 50,00 na Vinci).
Diria que é o limite do vinho do porto agradável.
Para um Tawny, ainda muito frutado, sente-se a madeira mas o doce da fruta é muito mais intenso.
É um vinho de lote, fabricado com vinhos de diversas safras, porém o seu envelhecimento é feito em tonéis, e não em barricas como é comum aos Tawnys. Essa informação obtive no site da Vinci. Achei muito estranho, pois o que caracteriza um Tawny é justamente o envelhecimento em barricas, que são compartimentos menores que os tonéis, e, portanto, garantem maior contato com a madeira e um processo de oxigenação mais acelerado.
De qualquer modo tem um sabor acentuado de madeira que o diferencia dos Rubys. Entrei no site da Fonseca mas lá não consta a indicação deste vinho, descrevem a partir do Tawny 10 anos.
Outra curiosodade é que a Vinci recomenda a guarda deste vinho por até 10 anos! Pelo que sei, os Tawnys são filtrados e não têm grande potencial de evolução na garrafa. Talvez esse, mais jovem e evelhecido em tonéis possa apresentar melhora com a idade.
O que importa é que por 50 pilas, pro dia a dia está mais do que bom.

Tomado: Ramos Pinto Porto Reserva Adriano

Esse eu tomei!
Com um belo crepe de doce de leite no restaurante Abuelo, com o Pedroso e o Chede.
Foi uma dose caprichada para cada um, mas acompanhou bem a sobremesa.
Faço aqui uma ressalva, pois o ponto fraco do restaurante - impecável na carne e no serviço - foi a falta de variedade de portos para a sobremesa, só tinha esse. Podiam ter pelo menos um 10 anos tawny...
Este porto fica uns 6 anos no barril, deixando um gosto ainda frutado mas já apresentando um aroma mais típico dos tawnys, mais acastanhado e amadeirado. Bom vinho, mas o final de boca ainda apresenta um pouco de álcool a mais. Com o doce ficou fácil de beber.
PS: A garrafa, que acabou com as nossas três doses, trouxemos de presente para a Julia, nossa estagiária corintiana e sofredora, em comemoração ao gol do Adriano pela Libertadores - nome do vinho...

Tomado: Callabriga Douro 2004

Esse eu tomei!
Na companhia dos amigos Marcello Pedroso e Chede, no restaurante Abuelo, na Rua Sabugi, perto da cidade jardim. Aliás, muito bom esse restaurante argentino, comemos uma fraldinha/vacio de primeira linha !!
O vinho: O produtor é ligado à Casa Ferreirinha, e o vinho é feito de uvas da Quinta da Leda, com as castas tinta roriz, touriga nacional e touriga franca.
Tem um estilo mais moderno do que os tradicionais vinhos da C.Ferreirinha, mas ainda assim representa bem a região.
Um vinho amaciado pelos 12 meses em carvalho, com coloração rubi, aromas de frutas vermelhas, com sabor frutado e presença de madeira no final de boca. Bem macio e fácil de beber, sem muita complexidade.
Nada de extraordinário, mas melhor que muito chileno e argentino, porque, apesar da madeira aparente, não há muito exagero - bomba de fruta ou carvalho até 'abaunilhar'.
Foi uma boa pedida, acompanhou muito bem a carne.

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