quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Direto de Mendoza: Poesia 2005

Esse eu tomei!
Jantando uma paleta de cordeiro em Mendoza.

Um vinho da Bodega Poesia, feito com 60% Malbec e 40% Cabernet Sauvignon, passando por 18 meses em barricas novas francesas.
Cor intensa - vide foto e decanter nas fotos. Aromnas de tabaco, madeira e frutas vermelhas. na boca é potente na fruta, com madeira integrada sem exagero. Muito persistente. Achei excelente, redondo, com boa complexidade.
Foi uma boa pedida. Sugestão do Zé Olinto, que nos acompanhou na viagem e colaborou muito nas degustações.

Direto de Mendoza: Intervalo das bodegas, visita ao Aconcágua e à Ponte Inca

Nem só de vinho e de bodegas vive o homem.

Um pouco de natureza e cultura é sempre bom.

Aproveitamos a estada em Mendoza para conhecer o maior pico das américas e do hemisfério sul e do hemisfério ocidental, em suma, fora da Ásia: o Aconcágua, com mais de 6.900 metros, sempre cheio de neve.


Ainda conhecemos a Ponte Inca, uma formação rochosa natural sobre um rio que tem a água bastante sulfurosa, cujos sedimentos minerais transformam em pedra qualquer objeto que fique submerso por mais de 15 dias.

Tem esse nome porque era usada pelos Incas como caminho/passagem.
Fica em cima das ruínas das banheiras de um antigo hotel, por onde ainda correm as águas termais. Este hotel foi um antigo hotel de luxo, destruído por uma avalanche.

Paisagens incríveis, vale a visita.

Direto de Mendoza: Familia Zuccardi

Ainda no primeiro dia de visitas nos arredores de Mendoza fomos na gigante do vinho Familia Zuccardi, conhecida especialmente por seus vinhos varietais "Q" e pelo seu corte premium "Zeta".
Uma vinícola grande, com galpões amplos e equipamentos modernos. Visita muito bem organizada e sala de degustação e vendas ampla, bem decorada. Tudo muito bonito.
Para se ter uma idéia do requinte tecnológico, vejam abaixo os tonéis de fermentação do Zeta, que são inclinados para aumentar - por pressão natural - a velocidade da mistura dos "ingredientes". Os tonéis das outras linhas são todos cilindricos.

Outra peculiaridade. Os barris de carvalho - francês e americano - ficam empilhados em estantes de metal ao invés de serem colocados uns sobre os outros. Isto tudo para que haja maior circulação de ar, aumentando o contato da madeira com o oxigênio e acelerando o envelhecimento do vinho. Carlão observou bem isso:

Ao final da visita passamos para a sala de degustação, cuja parede lateral conta com uma adega enorme com diversas safras dos vinhos da bodega. O local é muito charmoso, deu vontade de pegar uma garrafa e já abrir...

Os vinhos oferecidos para degustação foram o Santa Julia Rosé (vinho de linha de entrada, simples, gostosinho); o Alambrado Malbec (vinho intermediário, ainda simples e um pouco alcólico, mas fácil de tomar); o Q Tempranillo (este sim um vinho bom, mais complexo e equilibrado); e o Santa Julia Tardio (vinho de sobremesa que é melhor como aperitivo, pois é gostoso mas muito leve, não aguentaria um doce mais forte).

Foi uma visita muito bacana, pudemos provar vinhos simples e vinhos de primeira, mas aguardem que o melhor fica por último...No segundo dia de visitas fomos a bodegas menores, 'boutiques' do vinho, onde tomamos preciosidades conhecidas e também desconhecidas por muitos no Brasil.

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