segunda-feira, 26 de abril de 2010

D.O.M. é eleito o 18º melhor restaurante do mundo

Do site da UOL:

O chef Alex Atala conseguiu mais uma vez. O restaurante D.O.M. foi eleito o 18º melhor restaurante do mundo pelo S. Pellegrino World’s 50 Best Restaurants, promovido pela revista inglesa "Restaurant", que todos os anos premia os 50 melhores do planeta. O restaurante paulistano é o único da América do Sul a figurar nesse ranking.

"Este foi um ano diferente e atípico, com grandes subidas e descidas [entre os os melhores]. Estou muito satisfeito com essa colocação e muito feliz por mais uma vez estar entre os 50 melhores do mundo. Gostaria de ver mais sul-americanos e brasileiros neste prêmio", disse Atala, de Londres, onde recebeu o prêmio.

A lista dos melhores do mundo traz o D.O.M pelo quinto ano consecutivo. Em 2006, o restaurante ficou em 50ª; em 2007, em 38º lugar; em 2008, obteve a 40ª posição; e em 2009, ficou com o 24º lugar.

O restaurante dinamarquês Noma, comandado pelo chef René Redzepi em Copenhagen, foi eleito o melhor do planeta, ocupando o lugar do El Bulli, do chef catalão Ferran Adrià,que caiu para a segunda posição.

Veja abaixo a lista completa dos 50 melhores restaurantes do mundo:

1- Noma Denmark – Dinamarca
2- El Bulli – Espanha
3- The Fat Duck – Reino Unido
4- El Celler de Can Roca – Espanha
5- Mugaritz – Espanha
6- Osteria Francescana – Itália
7- Alinea – Estados Unidos
8- Daniel – Estados Unidos
9- Arzak – Espanha
10- Per Se – Estados Unidos
11- Le Chateaubriand – França
12- La Colombe – África do Sul
13- Pierre Gagnaire – França
14- Hotel de Ville – Suíça
15- Le Bernardin – Estados Unidos
16- L’Astrance – França
17- Hof van Cleve – Bélgica
18- D.O.M. – Brasil
19- Oud Sluis – Holanda
20- Le Calandre – Itália
21- Steirereck – Áustria
22- Vendome – Alemanha
23- Chez Dominique – Finlândia
24- Les Créations de Narisawa – Japão
25- Mathias Dahlgren – Suécia
26- Momofuku Ssam Bar – Estados Unidos
27- Quay – Austrália
28- Iggy’s – Cingapura
29- L'Atelier de Joel Rebuchon
30- Schloss Schauenstein – Suíça
31- Le Quartier Francais – África do Sul
32- The French Laundry – Estados Unidos
33- Martin Berasategui – Espanha
34- Aqua – Alemanha
35- Combal Zero – Itália
36- Dal Pescatore – Itália
37- De Librije – Holanda
38- Tetsuya’s – Austrália
39- Jaan par Andre – Cingapura
40- Il Canto – Itália
41- Alain Ducasse au Plaza Athenee – França
42- Oaxen Krog – Suécia
43- St John – Reino Unido
44- La Maison Troisgros – França
45- WD-50 – Estados Unidos
46- Biko – México
47- Die Schwarzwaldstube – Alemanha
48- Nihonryori RyuGin – Japão
49- Hibiscus – Reino Unido
50- Eleven Madison Park – Estados Unidos

O Champagne e a Maionese !! (nada em comum... ou quase)

Mais curiosidades sobre o Champagne:

O viticultor Claude Moët (o nome dispensa apresentações) foi o primeiro produtor da região de Champagne a se dedicar exclusivamente ao vinho champagne espumante - os demais ainda produziam paralelamente os tintos de mesa.

Por volta de 1750 Moët já produzia 50.000 garrafas do champagne espumante, por ano.

Claude Moët acabou fazendo amizade com diversas jovens que frequentavam o Palácio de Versalhes, entre elas a madame Pompadour, que era amante oficial de Luís XV (pois é, lá na França tinha esse negócio de amante oficial...):


A Madame adorava champagne e por isso o Luís XV virou um cliente assíduo do Moët, o que garantiu que a bebida fosse servida em todas as ocasiões importantes do palácio.

Até aí, o que a Maionese tem a ver com o champagne ???

Nada, não fosse uma história interessante relatada no livro dos Kladstrup, retirada de anotações e cartas de uma criada da Madame Pompadour, que acompanhava frequentemente as conversas dela com o Rei.

Numa dessas conversas, Luís XV faz um brinde, com champagne é claro, para comemorar a vitória de Richelieu na cidade de Mahon, na ilha de Menorca.

A Madame, já sorrindo muito - champagne faz milagre, brincou que o duque Richelieu conquista uma cidade com a mesma satisfação que seduz um mulher.

Luís XV registrou, no entanto, que Richelieu havia achado a conquista enfadonha, porque não havia mulheres na cidade e seu único consolo foi a bebida e a comida.

Foi quando, então, a Madame Pompadour relatou que o cozinheiro do Richelieu teve de fazer peripécias para cozinhar, pois na ilha não havia manteiga, nem creme, de modo que ele teve que preparar um molho usando apenas azeite e ovos.

Richelieu teria adorado o molho e o batizou de "Mahonaise", em homenagem à cidade de Mahon.

Ou seja, a maionese vem de Mahonaise, sendo fruto da criatividade de um cozinheiro com falta de ingredientes para um molho.

E o que isso tem a ver com o Champagne ???

Nada, nada mesmo. Apenas que o Champagne é sempre motivo para boas conversas e histórias...

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