segunda-feira, 29 de março de 2010

Tomado: Graham´s Six Grapes

Esse eu tomei!
Infelizmente uma dose só, acompanhando o pastelzinho de ovos no final do jantar no Adega (26/03/2010).
O Jaci nos trouxe três opções de portos: o Graham´s 10 anos, o LBV Quinta das Tecedeiras, e o escolhido Graham´s Six Grapes.

O Six Grapes é um porto curioso, diferente. Trata-se de um Ruby de lote, ou seja, produzido com uvas de diversas propridades e variadas vidimas. O objetivo declarado da Graham´s é a produção de um porto para o dia a dia que se assemelhe o máximo possível de um vintage jovem. Veja a ficha técnica do vinho: http://www.grahams-port.com/pdfs/Graham_Six_Grapes_PT1.pdf.

Realmente uma excelente pedida. Um ótimo ruby para se tomar sempre. É comercializado pela Mistral por apenas R$ 99,73.

Tomado: Comenge Crianza 2005


Esse eu tomei!
Acompanhou o prato principal do almoço de sexta-feira (26/03/2010) no Adega Santiago . Eu e o Rodrigo comemos carré de cordeiro com batatas ao murro.
Mais uma boa recomendação do Jaci.
Trata-se de um crianza típico, da região de Ribeira del Douro, 100% tempranillo, com forte sabor de madeira. Sua maduração se dá por lotes, 70% do vinho estagia em barricas novas de carvalho francês, 20% em outros carvalhos da europa central e 10% em carvalho americano. Todos os lotes permanecem 12 meses nas barricas.
O D. Rodrigo, além dos cometários naturais a um crianza, anotou "mentolado", eu, sinceramente, não alcancei esta nota desgutativa... mas chego lá... rs...
De qualquer modo é um vinho muito bom que acompanhou muito bem o cordeiro. Porém, nada de excepcional. Nada que o destaque dos demais crianzas de qualidade que temos tomado. Um bom vinho.
É importado e comercializado pela Vinci por R$ 101,56.

Tomado: Porcupine Ridge Sauvignon Blanc 2009

Esse eu Tomei!
Foi o vinho que abriu o jantar de sexta-feira (26/03/2010) no Adega Santiago.
Recomendado pelo Jaci (maitre da casa). Já conhecia alguns tintos deste produtor Sulafricano, especialmente, o merlot e o syrah. Este branco foi a primeira vez que tomei.
Muito boa pedida para aperitivar. Abriu muito bem nosso jantar, acompanhando amêndoas, azeitonas e a nossa primeira entrada, camarões ao alho.
Trata-se de um vinho bem leve, fresco, muito claro, quase transparente, bastante floral. Não tem nehum contato com madeira. Percebe-se um pouco de gás carbonico, mas não chega a ser um frisante. Seu retrogosto um pouco desproporcional, deixa uma sensação amarga, mas nada que prejudique uma avaliação positiva do vinho. Eis outra boa opção para se tomar com frequencia, tem um excelente custo/benefícío, é vendido à R$ 41,90 na Mistral. Quero ter muito deste vinho sulafricano para tomar durante os jogos da copa.

Tomado: Porto Tawny 10 anos Burmester

Esse eu tomei!
Antes de mais nada preciso dizer que após o almoço de domingo tomei, na companhia do sogrão Vascão, o final da garrafa do Calém 10 anos que trouxe de Portugal.
Ainda vale mencionar que tomei novamente, no jantar, o Quinta da Lagoalva Reserva (já postado aqui: http://esseeutomei.blogspot.com/2010/03/tomado-quinta-da-lagoalva-reserva-2006.html). Esse vinho é realmente um grande custo benefício, sendo ótima opção para quem gosta de vinhos modernos mas sem abuso de madeira (dá para sentir perfeitamente as características da cabernet e da syrah).
Faço essas colocações porque o Quinta da Lagoalva merecia ser lembrado, assim como porque o Calém 10 anos me serviu de comparação para analisar este Burmester 10 anos.
Apesar de ter aberto a garrafa ontem para tomar apenas uma taça, já pude perceber a diferença entre esses dois Portos tawny de mesma idade.
O Burmester é um pouco mais claro (alaranjado), os aromas são semelhantes (frutas secas, amendoas, típico dos tawnys envelhecidos), mas o sabor final é um pouco diferente.
O Calém é um pouco mais adocicado e redondo, mais persistente.
Já o Burmester me pareceu mais leve de final, menos persistente e uma sensação um pouco aguada.
Eu gostei muito do vinho, já disse aqui que tenho leve predileção pelos tawnys, sendo os 10 anos um vinho de excelente nível, com bom custo/benefício.
Porém, ressalto que achei o Calém 10 anos superior(http://esseeutomei.blogspot.com/2010/02/tomado-calem-10-anos-porto-tawny.html), assim como o Niepoort 10 anos que já comentei neste blog (http://esseeutomei.blogspot.com/2010/02/tomado-porto-niepoort-tawny-10-anos.html).

Em contrapartida, o Burmester é vendido na Adega Alentejana a um preço um pouco melhor (acho que é menos de 130 reais, enquanto que o Niepoort é uns 170 na Mistral).
Em resumo, todos são boas opções, seja pelo preço seja pela qualidade levemente superior.

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails