sábado, 10 de abril de 2010

Homenagem ao Champagne e à Champagne

Acho que já disse isso algumas vezes aqui nesse blog, mas não custa repetir que sou um apaixonado por Champagnes e, porque não, pela região da Champagne.

E, coincidentemente, depois de ter lido o ótimo livro "Vinho e Guerra", agora resolvi começar a ler o "Champanhe, como o mais sofisticado dos vinhos venceu a guerra e os tempos difíceis", dos mesmos autores, Don e Petie Kladstrup.

Ao começar a ler relembrei como há dezenas, quiçá milhares, de frases a respeito do Champagne, essa bebida que para mim é o maior dos elixires.

Então resolvi iniciar uma série de homenagens ao Champagne (vinho) e à Champagne (região), transcrevendo aqui frases interessantes sobre eles.

Começo agora com uma frase transcrita no livro dos Kladstrup, atribuída a Lily Bollinger (uma das damas produtoras da região, da famosa "Bollinger" - a preferida do 007):

"BEBO CHAMPAGNE QUANDO ESTOU ALEGRE E QUANDO ESTOU TRISTE. ALGUMAS VEZES, BEBO QUANDO ESTOU SOZINHA. SE ESTOU ACOMPANHADA, CONSIDERO-O OBRIGATÓRIO. BEBO UNS GOLINHOS QUANDO ESTOU COM FOME. FORA ISSO, NÃO TOCO NELE - A NÃO SER, É CLARO, QUE ESTEJA COM SEDE."

Se você souber uma frase ou uma curiosidade sobre o Champagne ou a Champagne, comente esse post. Seu comentário poderá ser usado em futuras homenagens...

Tomado: Aveleda Follies Touriga Nacional 2005

Esse eu tomei!
No já tradicional almoço de sexta-feira no Adega Santiago, acompanhado do enófilo e amigo Marcello Pedroso e de fraldinhas com batatas (muito boas, aliás).
Ao abrir a garrafa já deu para sentir que era um vinho intenso, cor escura, aromas de frutas negras e muita madeira presente. Na boca se apresentou encorpado, mas com um final macio, em razão da arredondada do carvalho - onde ficou 12 meses.
Na última taça já estava bem melhor, dava para sentir mais a fruta e um leve floral da touriga nacional, com menos madeira.
Ainda assim achei um bairrada muito diferente, dada a intensidade da madeira.
Porém, ainda prefiro os portugueses com mais personalidade e menos arredondamento de madeira.
Ou seja, bom vinho, nada para reclamar, acompanhou bem a comida, mas me decepcionou um pouco pela falta de terroir.
A importação para o Brasil é feita pela Interfood (http://www.interfood.com.br/vinhos/classics_fol_tou.html), não consta o preço, mas acho que deve custar cerca de 70 reais (no restaurante foi bem mais caro, infelizmente).

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