Trata-se de uma bodega artesanal, que tem sua produção toda feita de forma orgânica. São apenas 70 hectares de uvas - eles não compram uvas de terceiros.
Fizemos uma visita guiada rápida - as dependências são pequenas - e logo em seguida experimentamos dois vinhos deles: um branco meio doce, feito com Moscatel de Alexandria, que deve cair muito bem com um fois gras, leve e adocicado; o segundo foi um Malbec de linha de entrada, sem passagem em madeira, muito frutado e agradável, além de ser muito peculiar, fugindo do padrão dos argentinos mais comuns. Todos vinhos, aqui, na faixa de 15/20 reais. Vejam a sala de vendas e degustação:
Em seguida fomos almoçar no restaurante da vinícola, provar um pouco de comida caseira e muito bem feita.
Antes, porém, aperetivamos com o único espumante da casa, um
Moscatel de Alexandria doce.

Um espumante com perlage muito volumosa e persistente, sabor leve, adocicado assim como o branco que fazem com a mesma uva. Muito agradável apesar de não ter muita complexidade.
Na sequência o almoço. Recepção muito atenciosa, os pratos excelentes, vide a foto que a Giovana tirou do meu porco com molho de laranja, cenoura e cebolas. Um show de sabor.
Primeiro foi o Syrah del Galpon 1999, um vinho envelhecido unicamente na garrafa, sem passagem na madeira. Aromas de frutas vermelhas, couro e outros mais...Sabor frutado mas leve, diferente. Saboroso, pura fruta, fugindo mais uma vez do padrão que conhecemos dos argentinos. Aparentemente falta acidez, mas com a comida pareceu harmonizar, tirou forças não sei da onde.
Foi uma ótima experiência conhecer uma bodega artesanal, vinhos diferentes, peculiares, grandes novidades. Pena que eles não exportam para o Brasil...
Para finalizar, vejam a honesta carta de vinhos da bodega (cada Peso vale 0,5 reais - basta dividir por 2 para saber o preço em reais):