segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Tomado: Baltos 2005


Esse eu tomei.
Tomei em casa com a Gi na quarta-feira passada (04/08/2010). Acompanhou arroz, feijão e empanado de frango.
Como se vê é um vinho diferente. É um vinho de mesa que vem em uma garrafa típica dos vinhos de sobremesa, com apenas 500 ml. Achei o tamanho ótimo, é a quantidade ideal pra eu tomar com a Gi em um dia de semana, para nós uma garrafa (750 ml) é muito e meia garrafa é pouco, 500 ml é o ideal.
Mas o que realmente me empolgou para comprar o vinho foi a ilustração do rótulo, muito bonita e divertida. Num primeiro olhar lembrou-me uma suruba – vejam a bunda caricata que está em destaque no centro do rótulo.
O vinho é exatamente essa bagunça que o rótulo insinua. Diferente, caótico, anárquico. Não consegui perceber de que tipo de uva é composto, se vai em madeira etc. É efetivamente uma zona! (conforme notas do produtor a uva é a Mecia colhida de parreiras com mais de 40 anos, passa de 4 a 7 meses em carvalho francês e americano).
Cada gole parece diferente do anterior. Embora se perceba que não tem grandes pretensões - é um vinho relativamente barato - é gostoso e muito interessante. Peca por ser um pouco ácido demais, talvez propositalmente desequilibrado. Tem uma complexidade legal em razão da grande variedade de sabores que apresenta, sabores bem frutados. Lembrou-me aquelas balinhas mastigáveis de frutas sortidas que comemos no escuro do cinema, cada bala que se coloca na boca tem-se a surpresa de um gosto doce diferente... mais ou menos isso. Por fim, a cor dele é muito legal, um vermelho translúcido. Um vinho muito divertido. Recomendo.

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