Nesta sexta-feira (02/04/2010), na companhia do também enófilo Vasco, conhecido como sogrão. Ah, não posso me esquecer de mencionar o bacalhau e o camarão ao catupiry (esse especial para mim, que não sou fã da bacalhoada) da Guiomar, feitos com muito capricho.
O vinho: Eis aí um vinho simples da borgonha, o branco de entrada do renomado produtor Joseph Drouhin. É vendido na Mistral a um bom custo benefício (uns 65 reais).
É um vinho sem grandes complexidades, mas muito agradável, pois tem boa acidez, boa persistência, aroma fino de frutas e um sabor leve porém marcante (típico da chardonnay).
Nada de espetacular, mas nada que prejudique. Um vinho bastante honesto, refrescante e impossível de não gostar.
Tenho em casa uma meia garrafa da safra de 2006, que pretendo tomar em breve para comparar.
Curiosidade: Ao abrir essa garrafa me lembrei que os vinhos do Drouhin passaram a me chamar mais a atenção depois que li (há uns 8 anos) um livro chamado "Vinho e Guerra", que conta a história de como os produtores franceses (entre eles o pai do Joseph, se não me engano) conseguiram manter suas produções durante a segunda guerra mundial. O livro ainda conta a corrida dos soldados americanos e franceses para ver quem chegaria primeiro à casa de campo de Hitler, onde havia uma adega imensa, com caixas e caixas de exemplares incríveis de vinhos franceses. Um ótimo livro, que recomendo.
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