Depois de uma bele macarronada, abrimos um chocolatinho bem leve, o Lindt de Pistache, para bebericarmos um portinho, a primeira garrafa que abro daquelas que trouxe recentemente de Portugal.
Estava curioso, pois eu e o Carlos gostamos muito da Sandeman (da vinícola e da visita que fizemos), mas o Carlão achou o 10 anos deles inferior à média do que provamos. Foi por isso que abri essa garrafa, queria ver se o 20 anos decepcionava ou não.
Sinceramente não decepcionou, apesar de não ter sido o melhor 20 anos que tomei.
O ponto é que nesse patamar (tawny 20 anos) é difícil dizer que o vinho não é um show. Já é bastante complexo, o álcool fica muito escondido e as sensações são muito agradáveis. Minha irmã, que nunca tinha tomado um 20 anos, ficou surpresa com a qualidade e sabor que um Porto pode ter. Mudou sua concepção de vinho do Porto. Acho que surgiu mais uma Portófila na família.
Não preciso nem perder muito tempo descrevendo o vinho, tem aqueles aromas amendoados e tostados, frutas secas no sabor, com um final melado e persistente. Ótimo.
Aliás, acho que esse Porto cai bem com salgados leves. De noite testei combinar uma dose com queijo cremoso e nozes, ficou muito bom, melhor que com o chocolate (ainda que tenha sido um lindt bem leve).
Realmente vou virar uma Portófila. O vinho do Porto fecha a refeição com chave de ouro, deixando um sabor muito bom na boca. Experimentei com um pedacinho de chocolate mas preferi o vinho sozinho, pois a combinação confundiu meu paladar.
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