No almoço de domingo, na casa do Carlão, quando comemos massas diversas e bracciola (destaque para a massa recheada de brie e presunto parma, muito boa mesmo, trazida pela mãe do Carlão direto do restaurante Alcachofra - recomendado).
Foi o segundo vinho do almoço, servido após terminarmos o Buçaco 2001 (que o Carlão postará em breve).
Aproveitamos inclusive a vela acesa para a decantação do Buçaco (que efetivamente tinha borras) para decantar romanticamente esse Quinta da Dôna. Quase não tinha sedimentos, mas o vinho é potente e a decantação e o descanso de 30 minutos fizeram muito bem para o vinho (isso posso dizer porque provamos logo que abrimos a garrafa e depois dos 30 minutos estava bem melhor, mais aberto e agradável).
Este Quinta da Dôna foi adquirido em janeiro, diretamente na loja da vinícola (Aliança), em Sangalhos, na Bairrada.
Eu comprei uma garrafa e o Carlão comprou outra, por recomendação da nossa guia de visitação que nos disse ser esse o vinho preferido dela (entre os produzidos pela Caves Aliança). No site da empresa consta até mesmo que este vinho, desta safra, ficou entre os 10 melhores de Portugal para a Revista Decanter. E o melhor de tudo é que, lá, o vinho custa 16 euros. Aqui nem imagino quanto seria...mas chutaria uns 140 reais.
Trata-se um vinho feito com a casta Baga, com pequena produção (6.717 garrafas), com estágio de 14 meses em barricas de carvalho.
Um vinho realmente especial e de muita qualidade.
E isso pudemos constatar. Aromas bem frutados com toque de especiarias. Muito boa acidez e bem encorpado, mas muito redondo. Nada de hostil, a exceção do final de boca que trazia uma persistência marcante, mas sem prejudicar.
Adoramos, especialmente o pai do Carlão, ou o chamado Carlão-pai.
Foi realmente um ótimo almoço à portuguesa....E o melhor é que o Carlão ainda ficou com uma garrafa desse vinho para uma nova esbórnia enogastronômica...
Esse eu também tomei! Realmente, o descanso de meia hora fez bem. Na prova, quando foram abertos o Buçaco e o Quinta da Dôna, preferi o Bucaço. Porém depois, saboreando a massa e a braciola, me rendi ao Quinta da Dôna. Vale virar a casaca com vinho? :)
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