Já falamos aqui do Rei Louis XV, também conhecido nas esquinas do Brasil como Luís XV. Veja aqui uma fotinho/pintura desta grande figura:
Ele estabeleceu uma uniformidade para as garrafas, que eram feitas de todos os tipos e tamanhos, criando um padrão de forma e de volume, assim como um padrão para as rolhas e seu método de fechamento - "deveriam ser amarradas com barbante de três fios, bem torcido e trespassado em forma de cruz sobre a rolha".
No entanto, sua contribuição mais importante foi permitir que a partir de 1728 o Champagne pudesse ser transportado e comercializado diretamente em garrafas.
Até então os vinhos eram transportados em tonéis de madeira, pois era assim que os preços eram estabelecidos - por tonel.
Para os tintos e brancos isso não era problema, mas para um espumante o transporte na madeira era um desastre, já que a natureza porosa do material permitia que as bolhas de gás escapassem, deixando o champagne choco.
Não foi à toa, portanto, que Luís XV recebeu uma homenagem da Maison de Venoge, uma ótima produtora da região. Vejam abaixo a garrafa vintage, de um champagne envelhecido e muito renomado:
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