sexta-feira, 23 de abril de 2010

O Champagne e a Máscara de Ferro


Por muito tempo os produtores de champagne não conseguiam controlar de forma eficaz a formação do gás carbônico na bebida, elemento que lhe dá a efervecência e o perlage.

Em razão disso, a concentração do gás carbônico muitas vezes se elevava demais, especialmente porque após o inverno - com o aumento da temperatura local - o vinho entrava em um segundo processo de fermentação.

Esse excesso de gás carbônico fazia com que muitas garrafas explodissem. Os produtores chegavam a perder, por esta razão, de 20% a absurdos 90% das garrafas de champagne. Um verdadeiro desperdício.

Porém, o curioso é que entre os produtores o champagne acabou ficando conhecido como "Vinho do Diabo", sendo que ninguém tinha coragem de entrar na adega sem primeiro colocar uma máscara de ferro.

As máscaras eram uma versão mais tosca das atuais máscaras de hockey.

Assim, os produtores andavam pelas adegas com máscaras de ferro, o que não evitava que a maioria deles tivesse cicatrizes próximas aos olhos e nas mãos.

Era realmente um inferno borbulhante....

Um comentário:

  1. muito interessante essa particularidade sobre o Champagne... acho que vou ter que reler o livro para relembrar dos detalhes....elsa

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