quarta-feira, 28 de julho de 2010

Hyatt Wine Club - Vinhos de Portugal - 27/07/2010

Ontem estivemos no encontro do Hyatt Wine Club, para a apresentação de Vinhos de Portugal.
Este clube de vinhos é organizado pelo Hotel Hyatt de São Paulo e conta com encontros mensais de degustação.
Desta vez a temática era os vinhos portugueses.
Antes de mais nada, gostaria de agradecer o Paulão, tio do Carlos, que patrocinou nossa ida ao evento. Ele era o único associado do Hyatt Wine Club e providenciou todos os nossos ingressos, com muito carinho e dedicação. OBRIGADO PAULÃO. Mereceu até a foto abaixo, entre os blogueiros e ao lado do Carlos-Pai. Ficamos te devendo essa...

Logo na chegada ao Hyatt recebemos um pequeno catálogo com a relação das Importadoras e dos Vinhos que seriam servidos no encontro. Foi uma grata surpresa, entre os expositores estavam relacionados a Ravin, a Mistral, a Decanter, a Vinhos do Mundo, a World Wine e a Zahil. Cada um com aproximadamente 5 vinhos diferentes, entre brancos, rosés, tintos e até mesmo um Porto (LBV 2002 - trazido pela World Wine).

O espaço do evento era amplo o suficiente e agradável. Tudo ocorreu no bar "Upstairs" do Hotel. Havia ainda uma mesa com sopas, frios e queijos para ajudar na degustação. Muito bom.

Provamos todos os vinhos, esta é a vantagem de um evento de menor escala como esse. A seguir apresento nossas impressões gerais e os destaques da noite, eleitos por unanimidade entre os colegas presentes:

  • A Ravin trouxe vinhos da Quinta de La Rosa, todos muito frutados e amadeirados. Muito abaunilhados e padronizados. Não gostamos.
  • A Decanter trouxe um Alvarinho (Quinta do Gomariz 2007) bem perfumado, mas muito leve, com pouca acidez. Agradável. Trouxe ainda um Rosé muito gostoso, o Altas Quintas Crescendo 2006. Finalmente, dois tintos muito bons, o Altas Quintas Colheita 2005 (do Paulo Laureano) e o Dona Maria Tinto 2006. Destaque para este último, que é muito fresco e frutado, sem modernismos mas fácil de beber.
  • A Vinhos do Mundo, importadora do Rio Grande do Sul, trouxe os melhores tintos da noite, o Herdade das Servas Touriga Nacional 2006 (floral, tânico, pede comida - R$ 154,00), e o Herdade das Servas Reserva 2006 (o melhor da noite, com participação marcante de cabernet sauvignon, muito potente e equilibrado - R$ 180,00).
  • A World Wine trouxe outros 2 vinhos tintos muito bons, o Vinha de Reis Colheita 2005 (com madeira sem excesso, a R$ 59,00) e o Quinta da Falorca Reserva 2003, bastante frutado e floral, o melhor do stand, vendido a R$ 117,00. Recomendo. Já o Porto LBV 2002, Casa Santa Eufêmia era bom, mas nada de especial, muito leve.
  • A Zahil trouxe um vinho que eu nem experimentei porque já tomei muito e já blogamos aqui, trata-se do ótimo Vinha Grande 2006, da Casa Ferreirinha. Mas trouxe outros dois bons vinhos. E muito baratos. Para ter de caixa. O primeiro é o Duque de Viseu 2006, um vinho leve, acidez média, perfeito para um queijo e vinhos (R$ 40,00). O outro é o Vila Régia 2007, a R$ 30,00, um vinho muito leve porém bem frutado e agradável, perfeito para as comidinhas do dia-a-dia e para as baladas com muitos 'bebentes'.
  • Finalmente a Mistral. Bom a Mistral fica para outro post...não apareceu por lá.

3 comentários:

  1. Me surpreende ver tais comentários quanto aos vinhos Quinta de La Rosa.... apesar de não conhecer ainda a nova importadora desta bodega, tenho total convicção que nenhum rotulo degustado no Hyatt - eu estive e sempre estou neste evento - passa por madeira, com exceção é claro da vedete Quinta De La Rosa 2007... alias excelente... PARABÉNS a nova importadora Ravin por estar com tamanha qualidade Portuguesa em mãos.... Atestado por mim uma autentica Portuguesa e profunda conhecedora de vinhos do meu Pais....

    Atenciosamente,

    Marta

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  2. Marta, não duvido da informação do produtor, mas o sabor dos vinhos me pareceu bastante abaunilhado. Não sei qual é o ingrediente então.
    Veja que até entre os experientes degustadores há informações conflitantes:
    http://esseeutomei.blogspot.com/2010/07/cade-mistral-no-hyatt-wine-club-de-2707.html#comments
    E, finalmente, gosto é gosto e eu sinceramente achei os vinhos do encontro agradáveis mas não fabulosos, apesar de ser eu um simples brasileiro inexperiente dando palpite.
    Não pretendo comprar esses vinhos (gosto pessoal), com todo respeito a RAVIN, que tem um portfolio muito bom.

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  3. Esses vinhos que a Ravin levou no encontro do Hyatt eu também tomei, ou melhor experimentei - só digo que "tomei" quando tomo a garrafa toda.
    Também achei uns vinhos muito sem graça, sem presonalidade. Se tomasse às cegas não diria que são portugueses. Talvez os "entendidos" achem os vinhos bons, pode ser até que algum nobre "degustador" tenha lhes dado boas notas. Eu não gostei e tenho fugido desse tipo de vinho "amadeirado" e "redondinho". O produtor e o importador podem dizer o que quiserem, eu não gostei. Embora digam que o vinho não vai em madeira, tem algo nele que remete ao padrão dos vinhos "amadeirados" (não fui só eu que senti isso). De qualquer modo, devem vender bem, pois são vinhos fáceis. Ressalto que não achei os vinhos ruins, só os achei sem personalidade, vinhos de "Passagem". Talvez até tenha sido essa proposta do produtor... Nada contra, só não gosto.

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