segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Tomado: Chateau Maucaillou 2006 (Moulis, Bordeaux)
Tomado: Champagne Mumm Cordon Rouge Brut
O interessante é que a Mumm tem aqueles aromas e sabores amendoados, de cereais, típicos dos bons champagnes, mas ainda mantém um toque frutado e cítrico que torna a bebida fresca, revigorante.
Em suma, uma delícia. Champagne básico, brut sem safra, que satisfaz.
sábado, 25 de setembro de 2010
Tomado: Bruberry Monsant 2008
Um vinho de aromas e sabores florais com toque de frutas vermelhas. Corpo de médio para forte, com um pouco de álcool no fim. Se provasse às cegas diria que era um portuga. Lembrou-me uma mistura de touriga com baga. Tinha aquela sensação frisada e potência na boca.
No entanto, achamos um pouco forte, desequilibrado no final de boca. Bom vinho, até bem feito, mas não fez a cabeça.
Tomado: Givry 1er Cru Clos Les Grandes Vignes 2007
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Tomado: Barbera D'Asti Valfieri Superiore 2002
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Tomado: Blandy's Madeira Sercial 5 Anos
- o vinho sozinho: excelente, é um madeira bem seco, com aromas e sabor que lembram noz tostada, com um 'quase amargo no final'. Vinho, como dizem algums, de reflexão...Mas fica aí uma dica, deve ser servido por volta de 12 graus, pois ele muito quente fica realmente amargo;
- como aperitivo, com queijos: caiu bem, recomendo
- como aperitivo, com castanhas (caju, noz, pará): ficou excelente, um leve salgadinho deixa ele bom (eu não gosto de azeitonas, mas imagino que fique bom também)
- com um capeletti (aproveitei um brodo que fizemos em casa): não comprometeu, ornou até que bem com a massa, já que não tinha temperos fortes, era um sopão...
- com doce (comi um alfajor de doce de leite e chocolate): fica ruim, ressalta o amargor, fecha a boca
- com um salmão defumado, azeite e queijo: passou bem, mas fez o gosto do peixe desaparecer. Se é para limpar a boca pode-se dizer que se saiu bem, mas como considero harmonização o realce do sabor da comida e do vinho, acho que ficou um pouco pesado.
Por enquanto foi isso que eu testei, mas já deu para ter idéia de que é um grande vinho para aperitivos. Gostei muito. Os Madeiras são uma grata surpresa. recomendo fortemente.
Brevemente abrirei a garrafa do Madeira Doce 10 anos que ainda tenho. Esse é um show. Precisarei ter uma sobremesa à altura !
A propósito, os Madeira da Blandy's são encontrados na Mistral. Os preços são parecidos com o dos bons vinhos do Porto, merecidamente; são dois grandes vinhos!
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Tomaram: Tabla Numero Uno, Malbec 2008 (México)

"Ontem fui no vernissage do mexicano Felipe Ehrenberg, na estação Pinacoteca, depois fomos a casa dele comemorar.
A esposa dele é a "Cozinheira Atrevida" Lourdes Hernandez ... e lá tivemos a chance de degustar uma série de vinhos mexicanos
Gostei muito deste Malbec ... era o único vinho de uma uva só ... os outros também eram blends ótimos.
Mas me chamou a atenção como este malbec era escuro, de um tom semelhante ao do Cabernet Sauvignon.
E o sommelier me explicou que como tem muito sol no México e como a uva é cultivada acima de 2000 mts do nível do mar ... a uva faz uma casca mais grossa do que a Malbec argentina, e esta "proteção" natural faz com que o vinho tenha uma coloração mais intensa ...
Eles não exportam para o Brasil. Mas eu dei meu cartão e pedi para que ele entrasse em contato."
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Tomado: Barolo Coste di Ponente 2005
No almoço de domingo, saboreando uma massa a bolonhesa e um pernil no pão francês (comemos pouco no domingo...).
Este vinho foi trazido da Itália por um amigo, mas confesso que estranhei a garrafa, normalmente o Barolo tem a garrafa igual aos borgonhas...Normalmente, pois muitos grandes barolos tem essa garrafa tradicional. Mas isso é o de menos, o que importa é o interior.
Pesquisei o produtor e o nome do vinho na internet e não achei este vinho em específico. Só vi que o produtor parece ser o Gomba Boschetti (produtor da região de Barolo, mas estranhei não constar o Boschetti nesse rótulo, posso estar errado sobre isso). Se alguém souber algum detalhe me avise, fiquei curioso.
Enfim, conhecendo ou não o produtor, abrimos o vinho.
A coloração era um rubi começando a alaranjar. Apresentou aromas leves, especialmente frutas, tabaco e especiarias. Na boca estava muito tânico, seco, com um tostado no final e um toque apimentado.
Decantamos o vinho para ver se ele abria. Depois de 15 minutos o vinho era outro. Aromas mais marcantes e frutados e corpo mais macio. O vinho tem bons taninos mesmo, que ficaram mais palatáveis com a areada.
Com a comida ficou perfeito, arredondou o resto que precisava.
Em suma, adoro tomar esses vinhos italianos clássicos, saborosos e pontentes. Ótimo almoço.
Tomado: Espumante Maximo Boschi Speciale 2006
Tomamos este espumante para abrir a noite de sábado. Um espumante nacional muito bom, dos meus preferidos. A versão mais simples "Tradizionale" já é muito boa, mas essa "Speciale" passa 36 meses descansando antes de ser comercializado.
É bem mais complexo, cremoso, já com aquelas notas de castanha, cereais. Sem amargor, é muito fresco e tem corpo até para aguentar alguns acompanhamentos.
Compro sempre no Emporio Del Mundo, onde sai por volta de R$ 65. O Tradizionale é menos de 40 reais e já vale à pena.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Tomado: Rosso di Montalcino Villa al Cortile 2004 - Piccini
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Tomaram: Armador Cabernet Sauvignon 2007

Tomado com meu amigo Richard.
O que nos chamou atenção foi o final de boca bastante persistente, porém leve.
A cor muito bonita - particularmente aprecio as cores obtidas desta uva.
E boa a sensação de um vinho novo que agrada.
Acho que este vinho ficaria ainda melhor com um tempinho de descanso -ainda está bastante potente.
Com certeza será tomado em novas oportunidades para que novas impressões possam ser percebidas."
Tomaram: Torresella Pinot Grigio 2008

"Surpresa agradável para vinho de mercado.
O preço R$ 24,00.
E sabe que acompanhou com elegância um belo risoto. Feriado e assim, ficamos "carudos" e nos aventuramos a cozinhar - difícil missão tendo como parâmetro meus pais que são excelentes cozinheiros. Bem, pelo menos nos risotos vou enganando.
Um vinho branco bastante comum na bota - destes de mesa - em sua grande maioria. Isto, porém não diminui a potencialidade deste tipo de vinho.
Com o calor de Bauru os vinhos brancos vão conquistar minha alma. Acho que apesar do calor, acabamos optando pelos tintos e perdemos muitas vezes o prazer de excelentes brancos."
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Direto de Mendoza: Los Stradivarius de Bianchi 2004
A vida se resume a... 4 garrafas
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Direto de Mendoza: Mendel Finca Remota Malbec 2007
Tomado: Esteva 2007, Casa Ferreirinha
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Direto de Mendoza: Baron B Extra Brut (excelente espumante)
domingo, 12 de setembro de 2010
Tomado: Brut Maximo Boschi Tradizionale
Tomado: Picada 15 Malbec 2007
Foi uma 1/2 garrafa, para acompanhar o almoço, um raviole à romanesca.
Um vinho bom, mas naquele estilo padrão de bomba de fruta x madeira exagerada. Gostoso, abaunilhado, mas simples e padronizado.
Acompanhou bem a massa, não fez feio, muito pelo contrário, mas esperava algo mais peculiar por ser da Patagônia.
sábado, 11 de setembro de 2010
Tomado: Collio Tocai Friulano 1999, Schiopetto
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Direto de Mendoza: O. Fournier (maravilha da arquitetura...e que paisagem!)
Veja a vista do local e o prédio do restaurante:
Na sequência fomos conhecer o interior da vinícola. Começamos pelo subterrâneo, onde ficam as barricas. Notem aí o detalhe do projeto arquitetônico, o teto do galpão subterrâneo - localizado na altura do solo - tem quatro aberturas envidraçadas que, com a luz do sol formam uma cruz. Tudo em homenagem ao Cruzeiro do Sul, que dá nome ao B e ao Alfa Crux:
Pegamos um elevador gradeado, tipo aqueles de construção, e fomos até o pavilhão superior do prédio, onde há um terraço e alguns corredores suspensos de vidro, que abrigam os escritórios administrativos e os laboratórios de análise/qualidade. O projeto é realmente estupendo, só vendo as fotos:
E o mais bacana é que dos escritórios pode-se ver a paisagem, o restaurante, a chegada das uvas, as entradas dos tonéis e cubas, tudo muito bem prejetado para que os administradores não percam nada de vista....Incrível. Vale muito a visita apesar da distância de Mendoza.
Em tempo, no Brasil os vinhos da O. Fournier são importados pela Vinci, inclusive o 'O.Fournier', blend top de linha da bodega, que não degustamos mas trouxemos umas garrafinhas...
Direto de Mendoza: Arnaldo B. Etchart 1996
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Direto de Mendoza: Bressia Vinos de Autor (a melhor descoberta da viagem)
Fomos recebidos pela simpática Marita Bressia, filha do proprietário e diretora administrativa, que nos mostrou o catálogo da bodega e nos contou um pouco da história da vinícola, dando ênfase à extrema seleção das uvas, todas sempre dos mesmos vinhedos (compram sempre de 6 produtores, de vinhedos específicos), que proporcionam vinhos de grande concentração. A seleção é tão grande que a produção fica bem reduzida, o Conjuro - top de linha - é limitado a 2.500 garrafas (a maior produção é do malbec que descrevo a seguir, com 13.000 garrafas por safra)
De cara já pedimos para embrulhar uma garrafa do 'Conjuro' para cada, assim como do 'Profundo', que é o segundo vinho deste produtor (ainda não provamos).
Como cortesia a Marita nos trouxe uma garrafa do seu vinhos mais 'simples', o Monteagrelo Malbec 2008. Ficamos admirados, este vinho - que lá custa 55 reais a garrafa - já é extremamente concentrado, mas tudo com muito equilíbrio e bom gosto, sem excesso de madeira ou doçura. Uma verdadeira delícia.
O vinho estava tão bom que não degustamos, acabamos com a garrafa. Mas antes houve tempo para encontrarmos o dono da bodega, Walter Bressia, que fez questão de pegar uma taça e brindar conosco. Muito simpático, ainda nos permitiu tirar a foto abaixo. Grande descoberta, vinhos realmente com personalidade e muita qualidade. Recomendo muitíssimo. No Brasil quem importa é a La Charbonnade, uma empresa de Canela-RS.
Zé Olinto, Walter Bressia, Rodrigo e Carlos
Direto de Mendoza: Zuccardi Zeta 2005

Direto de Mendoza: Achaval Ferrer
O lugar é muito lindo e a bodega muito acolhedora. Vale muito a visita. Vejam a paisagem local e as barricas pintadas na entrada da vinícola:
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Direto de Mendoza: Poesia 2005
Direto de Mendoza: Intervalo das bodegas, visita ao Aconcágua e à Ponte Inca
Ainda conhecemos a Ponte Inca, uma formação rochosa natural sobre um rio que tem a água bastante sulfurosa, cujos sedimentos minerais transformam em pedra qualquer objeto que fique submerso por mais de 15 dias.
Tem esse nome porque era usada pelos Incas como caminho/passagem.
Fica em cima das ruínas das banheiras de um antigo hotel, por onde ainda correm as águas termais. Este hotel foi um antigo hotel de luxo, destruído por uma avalanche.