quarta-feira, 31 de março de 2010
BIGODE 2006 - Vinho Regional de Lisboa
Tomado: Champagne Nicolas Feuillatte brut
terça-feira, 30 de março de 2010
Tomado: Angélica Zapata Chardonnay 2005
Tomado: Don Melchor 1999
Eis um chileno que realmente impressiona.
segunda-feira, 29 de março de 2010
Tomado: Graham´s Six Grapes


O Six Grapes é um porto curioso, diferente. Trata-se de um Ruby de lote, ou seja, produzido com uvas de diversas propridades e variadas vidimas. O objetivo declarado da Graham´s é a produção de um porto para o dia a dia que se assemelhe o máximo possível de um vintage jovem. Veja a ficha técnica do vinho: http://www.grahams-port.com/pdfs/Graham_Six_Grapes_PT1.pdf.
Realmente uma excelente pedida. Um ótimo ruby para se tomar sempre. É comercializado pela Mistral por apenas R$ 99,73.
Tomado: Comenge Crianza 2005

Tomado: Porcupine Ridge Sauvignon Blanc 2009
Tomado: Porto Tawny 10 anos Burmester
Em contrapartida, o Burmester é vendido na Adega Alentejana a um preço um pouco melhor (acho que é menos de 130 reais, enquanto que o Niepoort é uns 170 na Mistral).
domingo, 28 de março de 2010
Vinhos em conta para a Páscoa...
Há muitas opções de vinhos brancos e tintos até R$ 45,00.
sábado, 27 de março de 2010
Tomado: FLP 2008
Tomado: Colinas de São Lourenço 2006, D.O.C. Bairrada
No jantar de ontem, no Adega Santiago, com Taci, D. Carlão e Giovana. Acompanhou umas alheiras, uns camarões no alho e o início de umas costeletas de cordeiro.
Trata-se de um vinho da Bairrada (Denominação local - DOC), muito diferente do que costumamos tomar, como por exemplo dos vinhos do Luis Pato (que são classificados como Vinho Regional Beiras).
Esse vinho leva um pouco de merlot e syrah, além das tradicionais baga, touriga nacional e aragonez, o que lhe confere uma cor bem rubi, com aromas de frutas vermelhas.
Confesso que me pareceu muito um toscano, um Chianti. Se degustasse às cegas não teria dito que era português.
O vinho ainda tem um final de boca persistente com um toque de madeira abaunilhado.
Apesar da falta de personalidade portuguesa, é uma boa pedida, agradável, macio e bom custo/benefício (no Brasil, R$ 49,00 na Grand Cru).
PS: A foto que tirei da garrafa ficou muito ruim, por isso estou colando aqui uma foto do site da própria vinícola, de uma garrafa da safra 2005.
sexta-feira, 26 de março de 2010
Tomado: Porto Fonseca Vintage Guimaraens 2001
Curiosidade: Extrai do site da Vinci, que traz esse porto para o Brasil, o seguinte comentário sobre o porquê do nome "Vintage Guimaraens", quando a Fonseca tem seus tradicionais Vintage sem qualquer denominação específica. Trata-se de uma seleção especial em anos em que nem toda a produção pode ser declarada Vintage. Vejam:
"Nos anos em que a Fonseca não declara um Vintage clássico, seleciona as melhores uvas provenientes das vinhas da Quinta do Panascal para garantir uma pequena quantidade deste vinho soberbo, que é produzido exatamente da mesma maneira que o Vintage da Fonseca. Bem estruturados e perfeitamente equilibrados, os Vintages Guimaraens combinam perfeitamente potência e classe, com um estilo que oferece grande prazer desde cedo."

José e a arte de decantar !
Os casais depois da esbórnia enogastronômica...
quinta-feira, 25 de março de 2010
Tomado: Cartuxa Reserva 1994

Esse eu tomei!
Seguindo a linha inaugurada por D. Rodrigo, segue a página do vinhálbum digitalizada.
Foi lá no restaurante Sacramento, no bairro do Chiado, em Lisboa, no dia 20 de janeiro deste ano. Não canso de dizer: Excelente restaurante, o melhor que conhecemos em Lisboa.
Esse foi o segundo vinho do jantar em que tomamos o Herdade de Esporão recém postado (http://esseeutomei.blogspot.com/2010/03/tomado-herdade-do-esporao-1-premio.html).
Na ocasião em que tomamos esse vinho ficamos surpreendidos por sua leveza, chegamos a anotar que se assemelhava a um borgonha... Veja só: um Cartuxa Reserva, irmão mais próximo do Pêra-Manca, parecendo um borgonha... rs... Mas de fato parecia mesmo. O Excelenete serviço do restaurante nos permitiu tomar um vinho quase que translúcido, sem nenhuma borra, levinho, levinho.
O vinho estava excelente, mas confesso que nesta ocasião não conheciamos ainda o vinho do Alentejo, e acreditávamos na máxima divulgada no Brasil de que os vinhos do Alentejo devem ser tomados envelhecidos, quanto mais melhor.
Ora, embora o vinho estivesse excelente, nem se compara ao que ele já deve ter sido. Isso só entendemos quando experimentamos o Pêra-Manca 2005 e o Quinta do Mouro, também 2005, em Évora, no restaurante Luar de Janeiro (http://esseeutomei.blogspot.com/2010/02/tomados-pera-manca-branco-2007-pera.html).
Se essa leveza do Cartuxa 1994 nos impressionou, a potência da fruta do Perâ-Manca 2005 nos surpreendeu mais ainda, a porrada da vitalidade dos vinhos do Alentejo quando jovem são muito mais interessantes que a leveza deles quando idosos.
Ou seja, os vinhos do Alentejo são explêndidos em qualquer idade, mas quando jovens são ainda melhores. Ainda bem que trouxe um Cartuxa Reserva 2006 que vamos tomar em breve, então postarei as impressões.
Tomado: Porto White Extra Dry Burmester
quarta-feira, 24 de março de 2010
Tomado: Herdade do Esporão 1º Prêmio Confraria dos Enófilos do Alentejo 2007

Lembrei-me deste vinho ontem, ao ler a revista Adega, que comprei no aeroporto de Brasília para matar o tempo enquanto esperava meu vôo de volta para São Paulo.
A revista trazia as impressões de degustação deste belo vinho português, que eu e D. Carlão (vou adotar o 'Dom' a partir de agora, imitando meu compadre de blog) tomamos em Lisboa no dia 20/01/2010, quando jantamos no excelente restaurante Sacramento (ótima carta, ótimo cardápio e serviço impecável).
Não consegui recortar o rótulo para colocar uma foto aqui, porque ele é muito irregular. Por isso aproveitei a oportunidade de colar a página inteira do álbum de viagem que fizemos com todos os rótulos que tomamos, o chamado "Vinhálbum". Uma brincadeira divertida para se fazer em viagens, e que nos permitiu lembrar bem dos vinhos e de suas características. Aliás, foi esse álbum que nos fez pensar e executar a idéia deste blog.
No álbum descrevemos o vinho assim: "Grande vinho, encorpado, típico português. Com capacidade de envelhecer."
E realmente me lembro bem do vinho, que ainda estava muito fechado, mas já apresentava uma alta qualidade, com aroma e sabor complexos e final de boca cheio e persistente. Pena que no restaurante não deu tempo de decantar um pouco, mas na última taça já se notou melhor que o vinho é realmente bom e vai envelhecer esplendidamente.
Fiquei contente de ver que não estamos mal de avaliação, pois como meros enófilos tivemos impressão semelhante ao dos enólogos da Adega. Veja abaixo as notas da revista:
"HERDADE DO ESPORÃO 1º PRÉMIO – CONFRARIA DOS ENÓFILOS DO ALENTEJO 2007
Nota: 93
Produtor: Herdade do Esporão
Região: Alentejo
País: Portugal
Tipo: Tinto
Assemblage: Alicante Bouschet, Touriga Nacional, Touriga Franca, Syrah
Safra: --
Degustado em: 08/02/2010
Evolução: Guardar
Importador: Qualimpor,
Preço: R$ 215,00
O prêmio em questão é denominado Talha de Ouro da Confraria. Retinto na cor (muito escuro). Excelente volume de frutas com predominância de frutas negras, como amoras. A madeira é presente. Estagiou por seis meses em carvalho americano, que concedeu ao vinho boa carga de baunilha, chocolate e tostados. Na boca, é confi rmada a fruta detectada no nariz, boa carga de especarias, taninos estruturados e boa acidez. Ainda jovem. Precisa de um ano de garrafa para ter uma melhor integração entre a fruta, a madeira e o álcool (possui potentes 15%). Caso haja coragem, é imperativo decantá-lo no mínimo duas horas antes de apreciá-lo. Elaborado a partir de Alicante Bouschet, Touriga Nacional, Touriga Franca e Syrah da excelente safra de 2007. Um vinho para colecionadores, pois somente 6 mil garrafas foram produzidas. O lindo rótulo foi desenhado por Ana Jotta, uma das mais destacadas artistas contemporâneas de Portugal. Consumo 2011/2018. LGB "
Abaixo uma foto melhor do rótulo e da garrafa:

segunda-feira, 22 de março de 2010
Tomado: Porto Colheita 1980 Kopke

Esse eu tomei.
Foi o vinho que fechou o almoço em comemoração aos 30 anos da Giovana. Nada melhor do que um vinho vidimado no mesmo ano do seu nascimento.
Tratou-se de um "colheita" da Casa Kopke, uma das mais tradicionais adegas produtoras de vinho do Porto, especializada em vinhos feitos com uvas vidimadas em um único ano, "vintages" e "colheitas".
Os "vintages" estagiam apenas 2 anos em grandes tonéis e são logo encagarrafados, sem qualquer processo de filtragem. Assim, permanecem envelhecendo por longos anos nas próprias garrafas.
Já os "colheitas", após os dois primeiros anos em grandes tonéis, são transferidos para pequenas barricas de carvalho usado, passando por um longo envelhecimetno em madeira. Quando são trasferidos para as garrafas são filtrados e estão prontos para o consumo, sem grande evolução na garrafa.
Portanto, embora possam ser produzidos com as mesmas uvas (ressalte-se que só se produzem "vintages" e "colheitas" nas grandes safras) os "vintages" e os "colheitas" dão vinhos bastante distintos. Simplificando, podemos dizer que os "vintages" são os supra sumo dos vinhos do porto estilo "Ruby", que por receberem pouco tratamento em madeira, conservam um vermelho inteso e sabor mais próximo às frutas vermelhas.
Os "colheitas", por sua vez, representam o que há de melhor do mundo dos "tawnys", vinhos que por terem estagiado longos períodos em madeira, migram da intensidade de cor e sabor das frutas vermelhas, para uma cor ambar, acastanhada, que lembra baunilha. Por serem filtrados antes de passarem às garrafas, os "colheitas" , como a maioria dos "tawnys", são translúcidos.
A diferença fundamental entre um "colheita" e um "tawny" de "lote" (rotulados como 10, 20, 30 ou 40 anos), é que aqueles são feitos com uvas de uma única vidima, enquanto os últimos com um "blend" de vinhos cuja média aproxima-se da idade referida no rótulo.
Posso afirmar, com certeza, que este Kopke 1980 foi o melhor vinho do porto que eu já tomei. Considerando que os portos são os meus preferidos, posso dizer que trata-se de um dos melhor vinhos que já tomei. Acho que deve haver alguma coisa cósmica que me faz apreciar os frutos do ano de 1980 (rs...)
Apesar de doce é um vinho leve, com uma forte presença da madeira. Qualidade da fruta fez-se presente, não obstante os quase 28 anos de estágio em madeira (o vinho foi engarrafado em 2008). Um vinho doce nada enjoativo, tanto que a garrafa praticamente evaporou. Viva o aniversário da Giovana! Bunita, vc merece!
Quando estivemos no "wine bar" da Kopke em Vila Nova de Gaia, tomamos doses de dois outros "colheitas" um 1996 (salvo engano) e outro 1978 (ano do meu nascimento), sem menor dúvida o 1980 estava muito melhor que ambos, pareceu-me mais velho que 78, mais arredondado, mais "tawny". Talvez o 1978 chegue lá em mais alguns anos.
Aguardemos agora a degustação do Kopke Colheita 1975 que o D. Rodrigo promete para o seu aniversário no próximo mês.
Vejam "nóis" (eu e D. Rodrigo) no agradabilíssimo "wine bar" da Kopke em Vila Nova de Gaia.


Tomado: FP Ensaios Tinto, 2008
Tomado: FP Ensaios Branco, 2008
Tomado: Espumante 3b rosado, Filipa Pato
sexta-feira, 19 de março de 2010
Tomado: Salton Intenso Chardonnay
Tomado: .com Tinto 2008
quinta-feira, 18 de março de 2010
Tomado: Buçaco Tinto Reserva 1996

PS: Vestimos os ternos apenas para dar um tom aristocrático à visita, não sendo exigência do Hotel, nem hábito dos frequentadores do restaurante... Deu para dar risada.
Tomado: Buçaco Tinto Reserva 1982

quarta-feira, 17 de março de 2010
Tomado: Buçaco Branco Reserva 1999
Tomado: Buçaco Branco Reservado 2001
terça-feira, 16 de março de 2010
Tomado: Alion 2003
segunda-feira, 15 de março de 2010
Tomado: Chateau Tour de Mirambeau Réserve 2007
Tomado: Muscadet de Sèvre et Maine 2006, Guy Saget
Tomado: Max Reserva Cabernet Sauvignon 2006, Errazuriz
Tomado: Quinta da Lagoalva Reserva 2006
sexta-feira, 12 de março de 2010
Mistral - Abafado Molecular - Luis Pato
Tomado: Chianti dei Colli Senesi Caspagnolo, Villa Poggio Salvi, 2008
quinta-feira, 11 de março de 2010
Tomado: Muga Prado Enea Gran Reserva 2001
"O corte de Tempranillo, Garnacha, Mazuelo e Graciano, aliado à tradição e conhecimento deu origem a um vinho elegante, complexo, que transmite potência de um modo sutil e agradável. Estagiou por trinta e seis meses em barricas francesas e mais trinta e seis meses na garrafa antes de ir para o mercado. Um misto de tradição e qualidade."
quarta-feira, 10 de março de 2010
Tomado: Viña Tondonia Reserva 2000

terça-feira, 9 de março de 2010
Tomado: Catena Semillon Deux 2007 (sobremesa)

Acompanhou a sobremesa (tortas de limão e morango) do almoço de domingo na casa dos meus pais.
Surpresa agradabilíssima. Excelente vinho de sobremesa. Importado pela Mistral e tem ótimo custo benefício.
Segue o estilo dos Sauternes, mas é um pouco mais cítrico, combinou muito bem com a torta de limão.
Lá em casa todo mundo gostou. Até a vovó degustou uma taça.
Esse vai ter muito na minha adega.
Tomado: Palácio da Bacalhoa 2003

Domingão na casa dos meus pais. Eu e o meu pai matamos a garrafa.
Estava muito curioso para tomar este vinho, é da mesma adega que o famoso Quinta da Bacalhoa, um clássico português que já tomei muito. Este é o "top" da vinícula.
A vinícula que o produz chama-se "Bacalhoa" (ó pá!) e pertence ao grupo da Casa Aliança que visitamos na Bairrada, de lá trouxe outra garrafa deste mesmo vinho (acho que a safra e 2005).
Este bom português, como não poderia deixar de ser, é uma "porrada". De longe se percebe que é um português. Nem os 14 meses de carvalho francês, embora bastante presente, são capazes de esconder o vigor da fruta.
Acompanhou perfeitamente a panqueca de carne à parmegiana da D. Ednéia.
Sem dúvida um grande vinho. Ainda bem que ainda tenho mais uma garrafa.
segunda-feira, 8 de março de 2010
Tomado: Vértice Rosé (Espumante, Douro, Portugal)
domingo, 7 de março de 2010
Tomado: Porto Tawny Reserva Jockey Club, Burmester
Tomado: Nuit-Saint-Georges 1er. Cru aux Bousselots, 2005, Domaine Gille
Tomado: Terroso de Douro 2006
Tomado: Champagne Piper-Heidsieck brut
sábado, 6 de março de 2010
Tomado: SUD Primitivo di Manduria 2008

Aqui em casa, ontem (05.03.2010), com a Gi, Rodrigo e Taciana. Acompanhou frios e pão italiano.
Comprei no Empório Mercantil e é importado pela Casa Flora.
Sem dúvida nenhuma um italiano de muita personalidade. Um vinho estremamente robusto com sabor frutado e bastante adocicado. Potência típica de vinhos produzidos em regiões quentes, como é a Manduria no sul da Itália (a Manduria fica no salto da bota).
Pra quem gosta de vinhos robustos e frutados, como os argentinos feitos da uva Malbec, é uma excelente opção. A diferença é que este não apresenta aquele forte sabor de madeira, típico dos sulamericanos.
Empora seja um bom vinho, que representa bem o seu terroir, não coincide com o meu gosto.